Com esta fotografia do malogrado palácio Almada-Carvalhais termina a série dedicada aos palácios de Lisboa. Sobre este, foram já inúmeras as vezes que me dirigi à DGPC em busca de acção e de respostas. Nunca recebi nada de concreto, nenhum plano de acção, nenhuma proposta para que o palácio fosse salvo. Da Fundger/Fundima, a mesma atitude.
Aqui foram retratados vários palácios lisboetas, muitos autênticos ex-libris da cidade, uns com valores arquitectónicos e históricos que justificariam por si só uma intervenção pronta, uma alienação responsável que preservasse a memória do lugar. Muitos deles são hoje tristes e sombrias silhuetas, vazias de futuro. Moles abandonadas numa cidade que se vai vendendo, aparentemente, sem alma nem critério. Aqui ficam os seus nomes: Palácio Nacional da Ajuda, Palácio Ribeira Grande, Palácio da Quinta das Águias, Palácio do Patriarcado, Palácio Pina Manique, Palácio da Rosa/Marqueses de Ponte de Lima, Palácio Marim-Olhão, Palácio Almada/da Independência, Palácio dos Condes de Alva/do Bichinho-de-Conta, Palácio Alvito, Palácio Almada-Carvalhais. |
Autêntico serviço público, esta série.
ResponderEliminarPasso quase diariamente no Conde Barão e defronto-me também quase diariamente com este palácio e outro da mesma série, o Palácio Alvito e só posso afirmar que é deprimente.
No Palácio Alvito ainda apareceu faz tempo uma tela a anunciar o que se verificou ser mais uma aldrabice...
Obrigado pelos seu comentário sobre a série palácios de Lisboa
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