07/11/2014

Quem escreve as memórias descritivas dos projetos de arquitetura devia ganhar um Nobel da Literatura


Chegado por e-mail:

«Linhas suaves, perfeitamente integrado na envolvente, respeitando o passado e olhando o futuro, etc etc etc.».
Pois esta coisa "suave" é a nova sede da EDP em pleno centro histórico da cidade. Daqui a Luanda é um pequeno passo...
Basta comparar com a imagem que nos foi vendida para ver que a realidade (pelo menos nas proporções) é bem diferente.
dcl»

6 comentários:

  1. Vá lá Paulo.. Temos que fazer de conta que não tapa nada; que respeita a envolvente e que é muito bonito..

    lol.

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  2. Isso ainda está cheio de andaimes. Penso que devemos esperar para ver o resultado final, e então dizer bem ou mal.

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  3. Sr. Paulo, a DESCOMUNAL VOLUMETRIA já lá está, haver ou não andaimes é irrelevante.

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  4. Irónicamente o menos grave neste caso é a sua imagem, pois a sua volumetria em cima dum terreno com estas características geológicas...e a sua localização, a sua proveniência CML e toda a sórdida combinação e plano que está por trás, isso sim um dia que seja realmente descoberto e explicado aos tótós deste país será interessante ver o que acontecerá. Até lá esperemos que a Natureza não dê uma liçãozinha aos oarolis dos arquitontos e executivo camarário, e seus acólitos. As 6 caves ali existentes e a energia necessária para as manter secas... A barragem que fará ao escoamento da encosta...o outro tipo de "barragem" neste caso aérea :) em termos de vistas e ventos será porventura mais sentida imediatamente, mas não será a mais "perigosa". Todos os intervenientes em especial os técnicos que se prestam a isto na CML como o Arq. campelo e Vereador Salgado, deverão um dia ser julgados...

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  5. A questão não são os andaimes, são as proporções. Basta ver no desenho o tamanho dos carros e das pessoas face ao edificio, e basta ver na realidade. O edifício é muuuuito maior do que o projeto que foi vendido, dando a ideia de que é apenas um pequeno volume naquela área. Não é, nem de perto.

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  6. A maquete é tão malandreca que colocaram 2 pessoas em primeiro plano, a percorrer um passeio onde ninguém circula por não oferecer condições para isso (é só verificar os obstáculos, sempre que há árvores) e assim fazer parecer que a altura do edifíco, comparada com a das pessoas, não é nada de mais.

    De malandros ando eu cheio.

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