«A Câmara de Lisboa aprovou nesta quarta-feira a cedência do terreno onde funcionava o Mercado do Rato para construção de um parque de estacionamento pela Empresa de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), um projecto contestado pela junta de freguesia.
A proposta, levada à reunião da câmara pelo vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, implica a cedência gratuita de um direito de superfície municipal, avaliado em 1.083.600 euros, e foi aprovada com votos contra do PSD e do CDS-PP e votos favoráveis do PCP, do PS e do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas socialistas).
A decisão é contestada pelo presidente da Junta de Freguesia de Santo António, Vasco Morgado: "Assumiríamos a requalificação total do Mercado do Rato, que seria mais virado para a família". O autarca explicou que seria criada, por exemplo, "uma zona infantil onde as pessoas poderiam colocar os miúdos, enquanto assistiriam a espetáculos e a exposições".
Segundo o autarca, o mercado, desactivado no início de 2013, iria funcionar também para "lançar novos artistas e microempresas", estas últimas através da criação de lojas pop-up (temporárias). Além disso, existiria uma zona de restauração e o principal foco seria a venda de legumes e fruta fresca, assinalou.
De acordo com a proposta, a que a Lusa teve acesso, o parque terá "310 lugares de estacionamento - antevendo 100 lugares destinados a assinaturas de 24 horas e nocturnas, essencialmente para residentes, comerciantes locais e público".[...].
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Nada a opor, pelos simples factos:
1. PUALZE aprovado implicava isto, portanto, votar a favor do PUALZE e agora contra é engraçado.
2. O Mercado do Rato era uma miséria desde há pelo menos 20 anos e resumia-se, grosso modo, já nesse tempo, a 2-3 estaminés de peixe grelhado e febras na brasa, sendo as bancas da praça impróprias para o século XX, quanto mais para o XXI, e com o Pingo Doce aberto ali perto duvido que alguém de bom senso ali fosse de novo.
3. O terreno baldio junto ao mercado, do lado Norte, alcatroado vai para 25 anos, é um "filet mignon" (como agora se diz) óbvio.
3. A nível patrimonial, espero que seja mantido e recuperado o edifício camarário rosado, ao longo da entrada do lado direito, que é das primeiras décadas do século XX e que merece respeito.
Quanto ao mais, que venha o estacionamento, feito com imaginação e bom senso, de modo a impermeabilizar o mínimo e ter o menor impacte visual possível!
Acho bem. Como nem Metro nem Carris têm carreiras para o Rato, o que ali falta é um estacionamento bem bonito.
ResponderEliminarJá agora, a ver se acabam com o estacionamento abusivo junto a certa sede partidária.
Cidade, carros, estacionamento, pessoas, comércio, mercados (...)????????
ResponderEliminarOrçamento, receita, gestão, pragmatismo, realidade (...) !!!!!!!