Este não é um claustro qualquer, é o claustro de dois andares coberto maior da Península.
Este não é um convento qualquer, é o Convento de Santos-o-Novo das comendadeiras de Santiago, um dos mais importantes de Lisboa e, por certo, o mais emblemático da zona oriental da cidade, já de si carregada de história.
Oferece, esta casa, um exemplo extraordinário da construção filipina em Lisboa.
O claustro está neste estado, as infiltrações são uma constante, o reboco das abóbadas a precisar de uma intervenção urgente.
Talvez fosse melhor, se em vez do bizarro periscópio que a SCML encomendou, julgo que a peso de ouro, ao arquitecto Souto Moura, para ser instalado na colina do Bairro Alto, em São Roque, Santana Lopes e as suas tropas, retirassem este magnífico convento do esquecimento e do abandono.
E assim, em vez de olharmos por uma experiência arquitectónico de sofrível gosto e de menor oportunidade, veríamos e usufruiríamos de um dos grandes monumentos de Lisboa.
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Sem dúvidas... Muito bem dito. Uma tristeza
ResponderEliminarA obra anunciada é indigna de um Prémio Pritzker e não julgava o Arq. Souto Moura capaz de tamanha aberração pós-modernista que dá cabo de uma das colinas mais bonitas de Lx. Ainda por cima ninguém pode desviar o olhar de tal coisa. É a vingança de PSL por não ter tido o titânio de Gehry no Parque Mayer. Santa pachorra.
ResponderEliminarOs russos reconstruíram a Catedral do Cristo Salvador...
ResponderEliminarOs alemães estão a reconstruir o Palácio Real de Berlim...
Os franceses falam em reconstruir o Palácio das Tulherias...
Aqui é o que se vê!
Somos os maiores campeões da auto-flagelação. "Aqui é o que se vê", diz o portuguesinho. De facto, na Rússia, na França ou na Alemanha não deve haver um único edifício devoluto. Chalé da Condessa d'Edla, já ouviu falar?!
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarJá ouvi falar desse chalet e foi um excelente trabalho de recuperação!
E é um exemplo que devia ser seguido!
Quanto aos edifícios que falei, todos eles foram ou vão ser totalmente reconstruídos de raiz.
Basta só consultar qualquer livro de história para saber o que lhes aconteceu.
Cumprimentos!
Porque motivo se usa aqui teimosamente a palavra "investimento" para designar custas? É porque de muito repetir a mentira torna-se verdade?
ResponderEliminarE quem paga?
O Filipe e outros beneméritos deste blogue. é sempre um prazer desconversar consigo.
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