«Exmos. Senhores
Envio-vos fotos da Rua da Estrela.
Como vêem 4 andares e 1 no subsolo vêm criar um precedente para o futuro, se são essas as perspectivas que se encontram nas vontades dos urbanistas, paisagistas e planeadores do território de Lisboa. E se essas vontades estão plasmadas nos regulamentos e planos da Cidade.
Ao aumentar as cérceas naquela Rua da Estrela, visto que o projecto do quartel da G.N.R. ainda não estará licenciado, é mais uma descaracterização numa artéria que agora avança para este modelo e em frente ao Jardim da Estrela.
Quanto ao antigo Hospital Inglês decerto que o propósito será o mesmo.
Da parte de cima do Quartel, onde os logradouros são significativos, na Rua Saraiva de Carvalho, há mais prédios a crescer.
Aumento do tráfego, menos mobilidade e ao contrário da mistificação que se faz, por esta via do ordenamento do território, a Cidade torna-se menos humana e mais caótica, porque libertando-se espaços de um lado, em outros o conflito aumenta.
Mobilidade e Transportes Colectivos passam ao lado dos principais mentores. A política nacional e mundial vai no sentido de um crescimento de mais automóveis, por muito que Suécias e Dinamarcas remem contra.
Cumprimentos.
Jorge Marques»
O Jardim da Estrela fica mais pressionado.
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