Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
01/12/2018
Este é o maior atentado paisagístico (e não só) em curso à cidade de Lisboa e ninguém disse ai nem ui. Lindo serviço!
Custa a perceber como foi possível permitir esta construção em Alcântara. Quando começou o encerramento dos serviços da CML então instalados naquele local, este passou a ser designado por triângulo dourado, certamente pelo valor do potencial negócio que se seguiria. Eis que surge o que um comentador anterior designa por mais um "mono". Aumentando 4 ou 5 andares poder-se-ia mesmo fazer “desaparecer” o tabuleiro da Ponte. Para completar este brilhante projecto, talvez se pudesse também construir 2 torres "tipo Trump", devidamente orientadas, e "desapareceriam" como por magia os 2 pilares. Eliminava-se assim do horizonte qualquer vista da primeira ponte do estuário do Tejo, uma referência da paisagem da capital há mais de 50 anos. Também será bom começar a pensar na harmonização do inevitável acréscimo de tráfego rodoviário numa encruzilhada já complexa naquela zona da cidade. Quando se prevê encerrar os hospitais antigos, como o de S. José, por se situarem em zonas antigas com dificuldades de acesso, eis que se constrói um outro ainda de maiores dimensões num local nada desafogado. Estão de parabéns os responsáveis da CML que certamente têm soluções para tudo isto… incluindo não eliminar as vistas panorâmicas dos miradouros da cidade. José Honorato Ferreira
O Plano não permitia mais de dois andares na linha marginal, tão próximo do rio, mesmo assim, o edifício da Fund. Champalimaud, o Museu dos Coches e o terminal de cruzeiros do Porto de Lisboa foram terminados. Já o SUD (privado) teve de pagar multa e mudar o projecto. Agora a CUF constrói este mega hospital junto ao rio. Só espero que a onda do tsunami do próximo terramoto (que pode acontecer já hoje!) não seja como a do de 1755, pois não haverá hospitais que nos valham. Ah! Não era essa umas das razões porque os Hospitais Civis de Lisboa de S. José, de Sto. António dos Capuchos, do Desterro e de Sta. Marta teriam de sair do centro para ser construído o Hospital de Todos os Santos, no Parque da Bela Vista (sim, onde fazem o Rock in Rio)?! Se calhar, estou confuso, ou esquecido, ou apenas não recebo comissões sobre as negociações dos bens imobiliários em causa...
Independentemente das questões arquitectónicas, uma unidade hospitalar daquela dimensão naquele local vai gerar o caos automobilístico num dos principais acessos à ponte, na avenida, nos acessos às docas....
Foto existente no Google Earth de 24/06/2013, tirada do jardim em frente ao Palácio das Necessidades. É só comparar. https://plus.google.com/photos/photo/116570445408916330169/6627219099911458770
Eu acho que podiamos juntar um grupo de cidadãos levantar a questão da violação do PDM e de outros instrumentos legais em tribunal através de uma ação popular.
É fake. Passei lá hoje e o edifício - independentemente do atentado paisagístico - tem "apenas" 6 andares e chega a metade dos guindastes, o que não corresponde à "fotografia".
'Rocky Boy' e 'Green Street Hooligan': recebem alguma avença para vir para aqui tentar semear dúvidas em relação a uma denúncia legítima (e justa) ou fazem isso mesmo só por diversão?!
Caro anónimo, por mais que eu deteste a política urbanista em curso e das permissões que dão a construir todos os mamarrachos que se constroem (este incluído), o seu a seu dono. Vá ver com os seus próprios olhos...
Posso acrescentar ao meu primeiro comentário que a fotografia aqui exposta apresenta um "caixote", uma espécie de bloco. Se passar por aquele local - onde eu passo todos os dias - poderá VER que o edifício tem recorte, formas, o que não corresponde a esta imagem.
Green Street Hooligan, infelizmente também tenho tido a oportunidade de me confrontar com este mamarracho quase diariamente e posso confirmar que a foto documenta a realidade no terreno, e não resulta de nenhum trabalho de fotoshop. A única modificação entretanto ocorrida resulta da retirada do pano e dos andaimes que então ainda envolviam a fachada. A altura e o volume ocupados pelo edifício - assim como a ocultação da vista de rio - mantêm-se sem alterações.
Inacreditavel !
ResponderEliminarDo que se trata este verdadeiro mono! Será o novo hospital? E o sistema de vistas?
ResponderEliminarSó mesmo neste país desleixado...
ResponderEliminarNão digam mal de uma obra privada, então?! Só se pode dizer mal de obras feitas pelo Estado, então?!
ResponderEliminarMas esta gente está doida....como é possível?
ResponderEliminarNão tenham dúvidas, trata-se de uma clara e evidente violação do PDM.
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ResponderEliminarA Ferro e Fogo !!
Como nos podemos defender ?
Custa a perceber como foi possível permitir esta construção em Alcântara. Quando começou o encerramento dos serviços da CML então instalados naquele local, este passou a ser designado por triângulo dourado, certamente pelo valor do potencial negócio que se seguiria. Eis que surge o que um comentador anterior designa por mais um "mono". Aumentando 4 ou 5 andares poder-se-ia mesmo fazer “desaparecer” o tabuleiro da Ponte. Para completar este brilhante projecto, talvez se pudesse também construir 2 torres "tipo Trump", devidamente orientadas, e "desapareceriam" como por magia os 2 pilares. Eliminava-se assim do horizonte qualquer vista da primeira ponte do estuário do Tejo, uma referência da paisagem da capital há mais de 50 anos. Também será bom começar a pensar na harmonização do inevitável acréscimo de tráfego rodoviário numa encruzilhada já complexa naquela zona da cidade. Quando se prevê encerrar os hospitais antigos, como o de S. José, por se situarem em zonas antigas com dificuldades de acesso, eis que se constrói um outro ainda de maiores dimensões num local nada desafogado. Estão de parabéns os responsáveis da CML que certamente têm soluções para tudo isto… incluindo não eliminar as vistas panorâmicas dos miradouros da cidade.
ResponderEliminarJosé Honorato Ferreira
Muito bem dito!
EliminarEm Lisboa estamos em fase de vale tudo.Como pode ser aprovado um tal projecto e construída semelhante aberração?
ResponderEliminarIsto é de bradar aos céus! Inadmissível!
ResponderEliminarInfluência do Brasil ???
ResponderEliminarO Plano não permitia mais de dois andares na linha marginal, tão próximo do rio, mesmo assim, o edifício da Fund. Champalimaud, o Museu dos Coches e o terminal de cruzeiros do Porto de Lisboa foram terminados. Já o SUD (privado) teve de pagar multa e mudar o projecto. Agora a CUF constrói este mega hospital junto ao rio. Só espero que a onda do tsunami do próximo terramoto (que pode acontecer já hoje!) não seja como a do de 1755, pois não haverá hospitais que nos valham.
ResponderEliminarAh! Não era essa umas das razões porque os Hospitais Civis de Lisboa de S. José, de Sto. António dos Capuchos, do Desterro e de Sta. Marta teriam de sair do centro para ser construído o Hospital de Todos os Santos, no Parque da Bela Vista (sim, onde fazem o Rock in Rio)?!
Se calhar, estou confuso, ou esquecido, ou apenas não recebo comissões sobre as negociações dos bens imobiliários em causa...
Independentemente das questões arquitectónicas, uma unidade hospitalar daquela dimensão naquele local vai gerar o caos automobilístico num dos principais acessos à ponte, na avenida, nos acessos às docas....
ResponderEliminarFalso.
ResponderEliminarFoto existente no Google Earth de 24/06/2013, tirada do jardim em frente ao Palácio das Necessidades. É só comparar. https://plus.google.com/photos/photo/116570445408916330169/6627219099911458770
ResponderEliminarPor alguma razão foram aprovadas «suspensões» do PDM...
ResponderEliminarEu acho que podiamos juntar um grupo de cidadãos levantar a questão da violação do PDM e de outros instrumentos legais em tribunal através de uma ação popular.
ResponderEliminarÉ fake. Passei lá hoje e o edifício - independentemente do atentado paisagístico - tem "apenas" 6 andares e chega a metade dos guindastes, o que não corresponde à "fotografia".
ResponderEliminarAlém da suposta ilegalidade, construir um hospital num leito de cheias é algo ...inexplicável?...incoerente?...absurdo?...
ResponderEliminar'Rocky Boy' e 'Green Street Hooligan': recebem alguma avença para vir para aqui tentar semear dúvidas em relação a uma denúncia legítima (e justa) ou fazem isso mesmo só por diversão?!
ResponderEliminarCaro anónimo, por mais que eu deteste a política urbanista em curso e das permissões que dão a construir todos os mamarrachos que se constroem (este incluído), o seu a seu dono. Vá ver com os seus próprios olhos...
ResponderEliminarPosso acrescentar ao meu primeiro comentário que a fotografia aqui exposta apresenta um "caixote", uma espécie de bloco. Se passar por aquele local - onde eu passo todos os dias - poderá VER que o edifício tem recorte, formas, o que não corresponde a esta imagem.
Mas que construção assustadora!! Será que contrataram algum arquitecto da antiga RDA, que esteve envolvido nos projectos do muro de Berlim?
ResponderEliminarEsta nossa Câmara é realmente muito mazinha.
Green Street Hooligan, infelizmente também tenho tido a oportunidade de me confrontar com este mamarracho quase diariamente e posso confirmar que a foto documenta a realidade no terreno, e não resulta de nenhum trabalho de fotoshop. A única modificação entretanto ocorrida resulta da retirada do pano e dos andaimes que então ainda envolviam a fachada. A altura e o volume ocupados pelo edifício - assim como a ocultação da vista de rio - mantêm-se sem alterações.
ResponderEliminarÉ um tsunâmi arquitetónico na paisagem !
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