Alerta para roubo de azulejos no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo (Monumento Nacional por Dec. de 16/06/1910).
Via Prof. Raquel Henriques da Silva:
«Na manhã de 19 de Dezembro a Divisão de Cultura do Município de Odivelas foi informada pelo empreiteiro da obra que está a decorrer na Igreja do Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, de Odivelas, do desaparecimento, por furto, de 101 valiosos azulejos do séc. XVII do mesmo mosteiro.
Depois da infeliz ocorrência, foi apresentada queixa na PSP local por funcionários camarários, e apesar de acionados mecanismos pela mesma PSP, deram-se mais dois furtos noturnos, sendo neste momento quase 170 o número de azulejos furtados. Fui informada que o caso terá sido passado para a Polícia Judiciária Militar (PJM), dado o edifício do mosteiro ter tutela militar, não se conhecendo desenvolvimentos por parte desta última força policial.
Perante esta situação paralizadora, dado que a Polícia Judiciária (PJ) tem a competência exclusiva dos crimes ligados aos Bens Culturais e dispõe em Lisboa de uma ‘Brigada de Obras de Arte’ especializada e com muita experiência na investigação de furtos e roubos de azulejos históricos e artísticos, e dado que cabe ao Ministério Público (MP) atribuir a investigação a uma das forças policiais, tomo a liberdade de vir solicitar ao mesmo MP que atribua à PJ esta investigação, pelas razões invocadas.
Certa da rápida actuação de quem de direito, recordo o direito à memória e à sua valorização que não pode ser comprometido por razões processuais.
3 de Janeiro de 2019
Raquel Henriques da Silva
Professora de História da Arte»
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Obras a decorrer em Monumento Nacional (!)
ResponderEliminarPrimeiro um furto e....depois mais dois?
A segurança do local estava entregue a lesmas surdas?
Retirar azulejos colocados com argamassa requer um certo ruído (e tempo)
POR AZULEJO. Portanto, retirar 170 azulejos sem ser apanhado, só com segurança zero.
Já por aqui afirmei muitas vezes que este negócio dos azulejos roubados deve ser punido severamente; tanto para vendedores, como para compradores.
Como de costume os problemas neste país nao se resolvem....arrastam-se.