31/03/2009

Ministro do Ambiente diz que portagens à "porta" das cidades não são para já

In Jornal de Notícias (31/3/2009)

«O ministro do Ambiente admitiu a introdução de portagens à entrada das grandes cidades portuguesas.

Francisco Nunes Correia falava em Lisboa à margem da cerimónia de assinatura de protocolos de duas medidas de desincentivo do uso do transporte individual, que envolvem a Galp Energia, a Carris e o Governo.

As medidas do 'Car Pooling' e do 'Car Sharing', considerou o ministro, são "uma porta de entrada que prepara a consciência das pessoas para isso (para as portagens à entrada das cidades)".

"Várias vezes me têm perguntado porque é que o Ministério do Ambiente não promove portagens na entrada das cidades. Em primeiro lugar, isso não se pode fazer sem a aquiescência dos municípios. Por outro lado, mais importante ainda que os poderes locais é a consciência das populações", considerou o ministro.

O programa de 'Car Sharing' lançado pela Galp Energia promove a utilização partilhada de automóveis individuais, enquanto o sistema de 'Car Pooling' da Carris permite aos utilizadores alugar carros adjudicados à empresa (e espalhados por sete parques em Lisboa) por períodos curtos através do cartão Lisboa Viva.

"É com medidas como estas que as pessoas vão compreedendo o problema, o absurdo, a deseconomia, o desperdício que é andar a gastar gasolina num carro de uma tonelada, que leva lá dentro uma pessoa com 50 quilos", frisou o ministro.

"À medida que os cidadãos se vão apercebendo disto vão recorrendo mais a estes sistemas e estão a um passo de aceitar alguma forma de penalização, ou à entrada das cidades ou nas portagens convencionais. Estas medidas preparam a consciência das pessoas para outras, porventura, mais enérgicas", afirmou o responsável.

Questionado sobre se considera "inevitável" a introdução de portagens à entrada das grandes cidades portuguesas, Nunes Correia respondeu: "Olhando para aquilo que é a trajectória das sociedades contemporâneas e olhando para aquilo que as cidades mais desenvolvidas hoje já fazem, porque é que Lisboa há-de ficar para trás? Porque há-de estar condenada ao subdesenvolvimento?".

Só o "timing" não parece ser o mais adequado, ainda que o ministro tenha recordado o êxito destas medidas em grandes capitais europeias como Londres.

"Este é o momento? Talvez não seja o momento. Neste momento estamos a lançar uma medida que eu acho que cria clima para isso", admitiu o ministro. "Em Londres está a ser um modelo de sucesso, porque é que aqui não iria ser?", questionou.»


Só uma coisa: em Londres, pese embora as portagens, há carros e mais carros por todo o lado, deixando o ar irrespirável. No essencial, muito pouco mudou. Essa é que é essa.

26 comentários:

  1. basta ver a baixa, com menos carros e ver que a mudança foi para melhor.

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  2. pedro santos1:01 da tarde

    O Paulo não deve ir a Londres à uma boa década... em Londres no GRANDE centro, os carros existem mas são em quantidades razoáveis e na maioria das ruas conseguem-se ouvir os pássaros, ao contrário do que sucede em lisboa...

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  3. A questão é onde vão colocar as portagens. Quanto à baixa estar "muito melhor", enfim, só para rir.

    O número de lojas fechadas ou transformadas em papelarias nunca esteve em número tão elevado.

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  4. Por acaso, Pedro Santos, estive lá ha 15 dias e a coisa é insuportável nas artérias equivalentes à Almirante Reis, à Av.República e similares.

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  5. Se foi a Londres há 15 dias, é impossivel dizer que a "coisa é insuportável nas artérias equivalentes à Almirante Reis"...(?)
    Quais artérias?.... Insuportável...?
    A verdade, ao contrário do que diz, de forma aliás exagerada e demagógica, é que em Londres o trânsito é perfeitamente controlado, há inúmeras ciclovias, tem havido diversas medidas tendentes a tornar o espaço publico mais agradável e há indiscutivelmente muito mais respeito pelo peão. E os estudos demonstram que as medidas adoptadas, nomeadamente portagens, surtiram efeito. Se for preciso demonstra-se...
    Essa é que é essa....
    O curioso da notícia do JN é que é uma não noticia, ou seja, o Ministro diz sim... mas. Típico.
    Notícia era implementá-las ou discuti-las com a população.

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  6. Nada de demagogia, Carlos Moura Carvalho, isso é noutros lados. No "triângulo" de Oxford St.-Euston Square-Charing Cross, por exemplo. Pensei que fosse bem melhor o impacto das tais portagens. Não creio que seja por aí que se inverta a situação. Veremos.

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  7. Hi«omem do Buçaco4:37 da tarde

    acho muito bem as portagens pois vai diminuir a confusão de trânsito na baixa de lisboa...usem os transportes públicos...

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  8. Creio que as portagens, efeito ´positivo só mesmo o de aumentar o pecúlio de quem explora as portagens. Por mais que haja cobrança quase ninguém abdicará do carro, isto porque a alternativa de transporte colectivo é miserável, sem convexão a inter-faces capazes, sub-redes credíveis, etc.

    Por exemplo: Cascais.
    Quem viver no centro poderá facilmente apanhar o comboio e depois a rede de Metro, desde o Cais do Sodré. Mas quem viver na Guia, Torre, Bairro do Rosário, Pampilheira e Birre, por exemplo, só se for tonto é que está meia-hora à espera de um autocarro decrépito, que regra geral vem cheio, numa paragem sem resguardo, etc., arriscando-se a perder o comboio que pretende apanhar. E quanto a estes problemas tudo se mantém na mesma, como há 20-25 anos. Nada se investiu para lá das estações de comboio. E isso é o ponto principal de continuar esta catadupa de carros a entrar e sair de Lisboa, esteja a gasolina caríssima, haja ou não portagens ... aliás, portagens já as há, basta vermos as das pontes, as das auto-estradas. Só faltam mesmo para quem vem da coroa mais próxima ... é uma questão de uma legislatura até que o papa-moedas chegue atambém a esses. Cosmética, portanto. Mas estou receptivo a optimistas militantes.

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  9. Embora tenha havido um recuo das melhorias iniciais das portagens (ainda não é claro como é que a coisa vai estabilizar), há dados adquiridos: houve uma diminuição do congestionamento, logo aumento da velocidade e frequência dos transportes públicos.

    O facto de a situação estar aparentemente má (não lá vou há anos), não prova que não tenha melhorado.

    Há ainda outra questão fundamental: os transportes públicos estão agora a ser co-financiados por quem anda de automóvel (que é aliás dos primeiros beneficiários com a melhoria dos transportes públicos).

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  10. Paulo,
    houve uma diminuição do uso do automóvel no ano passado com o aumento da gasolina. Pode argumentar-se que as portagens são injustas para quem tem poucas alternativas (eu não concordo, mas enfim), mas quem tem boas alternativas precisa de ser pressionado.
    Ab

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  11. A serio que nunca repararam que a maioria dos automoveis que circulam de dia durante a semana são de pessoas que estão a trabalhar? Um vendedor ou um tecnico de reparações vai andar a deslocar-se dum lado para o outro na grande Lisboa de transportes publicos? LOL Além de gastar um dinheirão em transportes muito superior a gasóleo (não, não há um passe comum a todas as transportadoras, nem vai haver, alias a RL, TST e a LT estão quase a sair do passe social, acabou a paciência para ser chulado ao receber 1,50€ por mês por passageiro transportado) ia ter a produtividade laboral diminuida em 90% e já nem falo nos materiais que necessitam de transportar!

    Qualquer pessoa que vive no mundo real vê isto, mas como este blog é de intelectuais de esquerda que vivem num mundo utópico!!!!

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  12. Caro Xico205,

    só assim por curiosidade, quem foi o intelectual de esquerda que defendeu isso aqui? Li tudo com atenção, e não encontro. Agora, como o xico205 vive neste mundo real, tenho a certeza que alguém escreveu realmente isso. O xico205 nunca o inventaria

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  13. Hi«omem do Buçaco disse...
    acho muito bem as portagens pois vai diminuir a confusão de trânsito na baixa de lisboa...usem os transportes públicos...


    Tudo bem este senhor não é administrador, mas noutros posts do blog já se defendeu esta medida! E se esta notícia foi publicada é porque os administradores do blog acham que a discussão do assunto é importante.

    Eu apenas demonstrei que não passa de demagogia. Não é possivel por em pratica. Quem necessita do carro para trabalhar não vai de o deixar usar, quem o usa de vez enquando não se importa de pagar para entrar, assim como os que moram na margem sul já o fazem com as portagens da lusoponte.

    Ia ficar tudo na mesma e estamos fartos de impostos. Usam estas medidas para trazer as pessoas de novo para Lisboa, mas se não reabilitarem as casas velhas ninguem volta. As pessoas mudaram-se para a periferia porque lá têm casas melhores a mais baixo preço.

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  14. Factos são factos e impor portagens ou impostos nunca diminuiu o tráfego fosse onde fosse, Londres é um caso paradigmático disso mesmo e por muito boas que fossem as intenções, não passaram disso mesmo.

    Hoje em Lisboa o estacionamento é em grande parte pago, resolveu-se o problema do estacionamento? Não, na verdade o estacionamento continua caótico, quem é de fora continua a estacionar o carro, quem é de Lisboa continuar a não ter onde estacionar, o trafego continua altíssimo, tudo como antes, talvez o mais caricato seja a própria empresa conseguir dar prejuízo…

    O ano passado a gasolina chegou a €1.50, querem uma portagem maior que esta? Alguém mudou os hábitos? Muito poucos.

    E como alguém já referiu aqui, portagens…? Essas já as há, para quem usa boa parte da A5 ou vem da margem sul, a vinda a Lisboa não sai propriamente de borla.

    Já agora onde seriam as portagens? Nos limites administrativos da cidade? Num limite imaginário da “Lisboa Central”? Iríamos ter Lisboa dividida em duas? Iria ser necessário pagar portagem para entrar em freguesias como Ameixoeira ou Charneca? Eu morador de Lisboa se tiver que ir ao hospital tenho que pagar portagem? Fica a duvida…

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  15. O mais curioso das notícias e dos comentários é, quanto a mim, isto: fica evidente que não existe uma visão para a mudança do sistema de transportes em Lisboa.

    Visões haverá, certamente.

    Mas o que é preciso é uma visão integrada, concebida pelos concelhos da AML e pelos diversos operadores.

    Uma visão partilhada, relativamente à qual cada entidade diga "esta também é minha".

    Uma visão discutida publicamente, de forma clara, transparente.

    Uma visão feita pela administração central e pela local, e pela sociedade civil (existe hoje um número inédito de associações ambientais, de utentes, de defensores da cidade, de pessoas interessadas em meios alternativos... porque é que eles são sempre postos à margem, a uma distância segura?).

    Uma visão feita de pequenos gestos, e de grandes gestos. Mas que não se limita aos grandes gestos, às obras esmagadoras, às decisões que ultrapassam tudo e todos, que esmagam o diálogo com decisões irreversíveis.

    Uma visão que nos guia para a cidade que queremos, e não que nos prende aos problemas e preconceitos que temos.

    Uma visão que percebe a importância de ter uma boa carreira de autocarros em Birre, e de ter um passe social intermodal, e de ter interfaces confortáveis.

    E a importância de ouvir os utentes e os potenciais utentes. De ouvir, não de opinar sobre aquilo que "sabemos" serem "de certeza" as suas necessidades e preferências.

    Anda muita gente a dar palpites sobre a mobilidade na AML. Uns escrevem nestas caixas de comentário. Outros armam-se em cientistas dos transportes e tomam decisões irreversíveis de milhões, que só nos fazem perder mais oportunidades.

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  16. Pedro Homem Gouveia, entre 1975 e 1991 altura em que não houve empresas de transportes privadas fruto das nacionalizações, os transportes rodoviarios na AML ficaram entregues apenas a dois operadores. Carris e RN, as restantes empresas tambem era do Estado; CP, Soflusa, e TransTejo. Nessa altura havia os seguintes passes sociais: O L, L1 L12, L123 1, 2, 3, 12, 23. Todas estas empresas de transportes davam prejuízo e as que são publicas ainda hoje dão à excepção da carris no ano de 2008 (estão a trabalhar bem para o objectivo da privatização).
    Em 1991 o Governo achou que a melhor maneira de resolver o mau srviço e prejuizos da Rodoviaria Nacional foi dividi-la em muitas micro-empresas e privatizá-las. A partir daqui o Estado livrou-se da responsabilidade de as sustentar. Na AML as filhas da RN agora privadas são a Lisboa Transportes, Rodoviária de Lisboa e Transportes Sul do Tejo. Herdaram os Cat 5000, 6000 e 8000 da RN. Fazia parte do acordo de privatização continuarem a aceitar passes sociais e estas empresas assim o fizeram! Claro que se deste modo perdem muito dinheiro têm que ganhar doutro! O lucro é obrigatório para uma empresa privada. Todos os trabalhadopres perderam regalias, e a escravatura impera nessas empresas! A frota herdada da RN estava obsoleta, teve que ser substituida na maioria das vezes por autocarros importados em segunda mão a maioria veio da Alemanha e Espanha. Entretanto novos operadores privados apareceram como a Barraqueiro, Vimeca ou a Fertagus, estas como não são filhas da Rodoviaria Nacional não têm que usar passe social. Logo usam os seus próprios passes caríssimos. Como toda a gente sabe muitos dos autocarros destas empresas são velhissimos e circulam num estado deplorável e só não há mais acidentes devido à perícia e grande profissionalismo dos seus motoristas, que são dos melhores da Europa. Queria ver um inglês ou um alemão a ter que trabalhar com autocarros nestas condições! As empresas de camionagem têm o seu próprio centro de inspecções, logo os autocarros não chumbam! LOOL

    Os passes sociais têm um preço ridiculamente baixo que não cobre os custos de exploração da rede, e dão para a Carris, metro, cp, transtejo, soflusa, transportes colectivos do barreiro (empresa muncipal), TST, RL, e LT. Cada uma destas empresas recebe apenas 1,50€ por passe vendido e tem que garantir o transporte a esses passageiros todos os dias de dia e de noite! Quanto ás empresas publicas o Estado dá-lhes subsidios para cobrir os prejuízos e para substituição de frota. Os privados dependem de si próprios e não podem dar prejuízo, por isso não têm que ter a função social de aceitar passes sociais!

    Os motoristas da TST, Vimeca, LT, Scotturb, Barraqueiro e RL têm jornadas de trabalho diárias de 14 e 15 horas, obvio que não são todas a conduzir e alkguns não ganham mais que 600 e poucos euros mensais. Mais, quando o autocarro é assaltado e roubam dinheiro da caixa e bilhetes, algumas empresas como as 3 do grupo Vimeca obrigam os motoristas a repor o prejuízo!

    Agora que fiz uma descrição de como funcionam os transportes na AML não culpme os desgraçados dos funcionários do mau serviço porque muito já eles fazem, e não os critiquem quando fazem greves!

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  17. Esqueci-me de referir o passe social SX válido na região do Seixal, que a Transportes Sul do Tejo também é obrigada a aceitar! Depois queixem-se que os autocarros são velhos, porcos, mal-cheirosos, e têm pragas de pulgas e baratas! Têm maus horários, etc...

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  18. Pedro Homem de Gouveia, eu durante a minha licenciatura em Geografia-Ordenamento do Território e Planeamento Regional além de inumeras cadeiras de planeamento tive uma, chamada Geografia dos Transportes, dada por um professor catedrático que pertencente a um instituto que se farta de fazer estudos de projecto para o Estado. Maneira que tenho alguma teoria na matéria. Mas antes de entrar para a universidade, já trazia imensos conhecimentos práticos por conhecer imensa gente no ramo e ter eu próprio trabalhado no ramo dos transportes! Sinto-me à vontade para elaborar comentários acerca desta temática.

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  19. xico205

    há uma diferença gigantesca entre defender portagens e obrigar todas as pessoas a usarem os transportes públicos. se não percebe isso...


    anónimo das 9:18 que fala em "factos, factos, factos, factos".
    vá lá verificar os valores de Londres, de Milão, Estocolmo, Singapura, etc.
    Vá lá. Vá ver os factos.
    dou-lhe um "facto": -0,5
    é a estimativa geralmente consensual em economia dos transportes para a elasticidade de procura de combustível no longo prazo. Por cada 10% de aumento, o consumo baixa 5%.

    e basta ir ao google para ver como houve redução da circulação o ano passado.

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  20. Caro Xico205,

    agradeço as informações que partilhou, que são de facto importantes, e quiçá tão ou mais importantes (digo eu) do que os números que todos arrastamos de um lado para o outro.

    porque as condições que descreve são cruciais para a tomada de decisão do utente.

    não é por acaso que uma pessoa hoje, quando vai sentada no seu carrinho (falo de mim, por exemplo) olha para as paragens e percebe que só anda de autocarro quem não consegue mesmo andar de carro...!

    o que me faz espécie é que, sendo as coisas assim, o debate que conitnuamente ouvimos os peritos fazer anda sempre à roda do mesmo: números de carros, preços da gasolina, etc. etc.

    tudo factores relevantes... mas que não esgotam os problemas que merecem atenção!

    espero que não tenha levado a mal a minha referência a "quem anda a dar palpites nas caixas de comentários"... como imagina, referia-me tanto a si como a mim, e não era com sentido depreciativo.

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  21. Tudo bem, mas não só as pessoas que não têm alternativa que andam de transportes publicos. Eu tenho vários carros cá em casa, mota e bicicletas e também ando de transportes publicos, e por vezes nas empresas privadas aqui descritas. Eu gosto de transportes publicos apesar de todos os seus defeitos. Que apesar de tudo também têm qualidades.

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  22. A propósito de Lisboa ... a carnificina Costa-Salgado-Zé acelera ...
    dois imóveis de grande impacto da cidade vão ser "ampliados", leia-se transformados em ABERRAÇÕES:
    - o vasto, belo e marcante conjunto dos nº 86, 90 e 94 da Av. Duque de Loulé, com mais de 60m de frente (Aprovado, na fachada)
    - o nº 25 da Av. da República, um art deco de singulares platibandas
    (destruição aprovada em 30/7/2008)e na zona de protecção do nº23, um arte nova classificado.

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  23. Quanto ao nº 90 da Av. Duque de Loulé eu posso responder pois frequentei-o muito por dentro e ainda hoje tenho a chave duma fracção. Trata-se duma casa com umas 14 assoalhadas com um corredor com mais de 20 metros. Já não se usa disto nos dias de hoje. O prédio por dentro está em avançado estado de degradação e não é viável a recuperação. Destas casas enormes hão de ser feitos vários apartamentos de habitação e escritórios, parece-me a melhor solução.

    Mas esta discussão está no tópico errado!

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  24. Em Londres ha carros e mais carros? Nao sera certamente 'a vista porque apesar de tudo e' possivel desfrutar da cidade sem andar a tropecar em carros que ocupam tanto as estradas como as areas reservadas para a circulacao pedonal...

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  25. Em Londres tropeça-se na chuva que ainda é pior!

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  26. Por acaso em Londres chove tanto quanto em Lisboa, o que diferencia as cidades e' a concentracao da pluviosidade e a insolacao...

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