12/10/2007

In Diário de Notícias (12/10/2007)

Lisboetas estão a fugir menos aos parquímetros


LUÍSA BOTINAS
Novo sistema de fiscalização ajudou à recuperação da empresa
A EMEL (Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa) apresentou, pela primeira vez, resultados de exploração positivos, num total de 800 mil euros, referentes ao primeiro semestre de 2007.

Para Marina Ferreira, presidente da empresa (ex-vereadora da Mobilidade e ex-presidente do Comissão Administrativa da Câmara de Lisboa), a melhoria da sua performance deve-se em parte ao SIAF - Sistema Integrado de Apoio à Fiscalização, "que permite gerir o estacionamento à superfície em tempo real".

Além do contributo que deu para "levantar do chão a EMEL", pois a empresa " estava descapitalizada, endividada, o parque de parquímetros seriamente danificado e os funcionários desmotivados", o SIAF conseguiu num ano aumentar substancialmente a taxa de ocupação paga por lugar/dia, disse a presidente da EMEL. O novo sistema, que foi premiado internacionalmente na semana passada, permitiu aumentar de 0,8 para 6,7 horas a taxa de ocupação paga por lugar, por dia.

A EMEL considera o sistema "amigável" porque os automobilistas "não são automaticamente multados, mas convidados a regularizar a sua situação de não pagamento ou de tempo excedido, através do multibanco ou da Internet".

3 comentários:

  1. Multar carros mal estacionados (ou cujo tempo autorizado tenha sido excedido) é uma tarefa que está ao alcance de qualquer garoto - para não dizer mesmo de qualquer chimpanzé amestrado.

    Se a EMEL tem prejuízos por não o saber fazer... não sei o que diga.

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  2. É simples :

    A utilização do SIAF (sistema inteligênte de apoio à fiscalização) não é mais do que uma base de dados das infracções detectadas e que (ao fim de 10 anos) consegue contabilizar qual a receita de cada parquímetro.

    O problema é que esta "engenhoca" premiada (lol Lol LOl) custa 180.000 por mês.

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  3. Sempre estou para ver o dia que me bloqueiem o carro, a palhaçada que vai ser por depois exigirem o pagamento dos cerca de 140,00 € de "avisos" anteriores que vão acumulando, cada um de valores entre 3,50 € e 5,50 € por vezes por tempos excedidos inferiores a 10 minutos (pedem o pagamento de um dia por 10 minutos de atraso - parece-me ajustado), sem contar que a maioria já prescreveu o prazo da contra-ordenação mas que continuam a pedir/exigir o pagamento

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