"Foi com incredulidade que li o artigo no jornal PÚBLICO, de 14 de Agosto, sob o título "Câmara de Lisboa começou a demolir esplanadas da Avenida da Liberdade". Incredulidade pelo fácil aproveitamento político do vereador José Sá Fernandes, quanto às esplanadas da Av. da Liberdade. O vereador António Proa, durante o seu mandato, recorreu aos tribunais para reaver para a CML a posse do Café Lisboa e pensou numa solução para a reabilitação do espaço nesta zona nobre.
A decisão judicial saiu agora, dando razão à CML. Isto ficou a dever-se à intervenção e acção de António Proa e não à do vereador Sá Fernandes, que nada fez. Limitou--se a tirar proveito do trabalho de outro, fazendo passar a imagem de que ele é que foi o promotor da acção. Mais, deu ordem de demolição do espaço e fez disso uma festa (...). Tomou uma decisão, justiça lhe seja feita. Decidiu não fazer cidade!
Sá Fernandes não percebe que fazer cidade não é apenas demolir ou terminar com os elementos ou usos com os quais não concordamos. Fazer cidade é percebê-la e estudar a médio e longo prazo o que queremos para ela. Caso contrário, estamos a construir lugares sem expressão nem significado, estamos a descaracterizar espaços (...).
Quando eleito para a Junta de Freguesia de S. José, uma das primeiras questões que coloquei ao então vereador António Proa foi: "Que futuro queremos para as esplanadas da avenida?". Com um estudo já elaborado, propus a reutilização da estrutura do Café Avenida. Do levantamento feito à época concluímos que bastaria uma limpeza no interior, novo equipamento, decoração e uma pintura exterior. Falámos com os comerciantes, com os hoteleiros e com a população residente e que trabalha no local (...). Trabalhou--se na proposta e encontrou-se um modelo: uma sala de chá com serviço de refeições ligeiras, adequado a um estilo de vida urbano, com uma zona para serviço de almoços e jantar gourmet. Este espaço iria permitir um protocolo com escolas de hotelaria e turismo (...). Tínhamos ainda equacionada a possibilidade de parte dos proveitos serem aplicados em acções e actividades de cariz social, envolvendo as juntas de freguesia e instituições de solidariedade social da avenida.
Sá Fernandes deitou o Café Lisboa abaixo, deixou o entulho nos passeios da Avenida da Liberdade e fez uma festa. Mas já alguém ouviu falar de um projecto para o local? "
A decisão judicial saiu agora, dando razão à CML. Isto ficou a dever-se à intervenção e acção de António Proa e não à do vereador Sá Fernandes, que nada fez. Limitou--se a tirar proveito do trabalho de outro, fazendo passar a imagem de que ele é que foi o promotor da acção. Mais, deu ordem de demolição do espaço e fez disso uma festa (...). Tomou uma decisão, justiça lhe seja feita. Decidiu não fazer cidade!
Sá Fernandes não percebe que fazer cidade não é apenas demolir ou terminar com os elementos ou usos com os quais não concordamos. Fazer cidade é percebê-la e estudar a médio e longo prazo o que queremos para ela. Caso contrário, estamos a construir lugares sem expressão nem significado, estamos a descaracterizar espaços (...).
Quando eleito para a Junta de Freguesia de S. José, uma das primeiras questões que coloquei ao então vereador António Proa foi: "Que futuro queremos para as esplanadas da avenida?". Com um estudo já elaborado, propus a reutilização da estrutura do Café Avenida. Do levantamento feito à época concluímos que bastaria uma limpeza no interior, novo equipamento, decoração e uma pintura exterior. Falámos com os comerciantes, com os hoteleiros e com a população residente e que trabalha no local (...). Trabalhou--se na proposta e encontrou-se um modelo: uma sala de chá com serviço de refeições ligeiras, adequado a um estilo de vida urbano, com uma zona para serviço de almoços e jantar gourmet. Este espaço iria permitir um protocolo com escolas de hotelaria e turismo (...). Tínhamos ainda equacionada a possibilidade de parte dos proveitos serem aplicados em acções e actividades de cariz social, envolvendo as juntas de freguesia e instituições de solidariedade social da avenida.
Sá Fernandes deitou o Café Lisboa abaixo, deixou o entulho nos passeios da Avenida da Liberdade e fez uma festa. Mas já alguém ouviu falar de um projecto para o local? "
João Miguel Mesquita, presidente da Junta de Freguesia de São José
OPINIÃO -PUBLICO-24-08-08
LOBO VILLA 24-8-08
ResponderEliminarOs políticos portugueses,autarcas,gente do poder em geral ,tornam-se corruptos e ígnaros.Quando chegam ao poder sobe-lhes "um ódio que arde sem se ver",em relação ao passado e aos anteriores políticos,um novo-riquismo inexplicável.Explicável só pela corrupcão vigente "que arde sem ninguém ver"(tirando Cravinho...).Sá Fernandes e as esplanadas da Avenida,é mais do mesmo.Já não há pachorra.
e era preferível deixá-las lá?! abandonadas?!
ResponderEliminarmesmo sem plano, prefiro o espaço limpo do que com aqueles monos abandonados!
o Presidente da Freguesia de S. José do PSD eleito no tempo do Carmona Rodrigues, esquece que Antonio Proa do PSD só deixou calotes, a começsr pelo miradouro de S. Pedro de Alcantara, parado enquanto o sr Proa foi vereador.
ResponderEliminarO Presidente da Freguesia de S. José esquece que essas e outras esplanadas, não pagavam há anos um tostão á Camara, e a maioria estavam em franco estado de degradação ou mesmo fechadas
E Sr Presidente da Freguesia de S. José do PSD possivelmente nem se preocupou, ou preocupa, em saber quais as ideias para novas esplanadas, certamente gostava de ver as duas actualmente demolidas, fechadas e com ar decadente, ( há o entulho já lá não está).
Não esquecer que uma era do Sousa Sintra, e que possivelmente o cartãozinho do PSD vale mais que os interesses da cidade.
Pois mas o sr Presidente da Junta de S. José está a prazo, ou antes o seu prazo de validade já acabou.....
O mesmo se passa com a esplanada do lago do Campo Grande. "rendas" mínimas de há dezenas anos, e condições descuidadas e dignas de terceiro-mundo...ninguém os tira de lá?
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