In Público (24/11/2008)
«Sociedade Frente Tejo apenas se ocupa da gestão do projecto de reabilitação das frentes ribeirinhas, serviço que é fornecido pela Parque Expo
Com grande parte dos serviços fornecidos pela Parque Expo, ao pé da qual não está sequer instalado, o presidente da Sociedade Frente Tejo diz não estar ainda definido ao certo quanto vai ganhar - apesar de ter sido nomeado há dois meses.
Por que razão está a trabalhar tão longe do rio?
Não foram encontradas instalações disponíveis próximas do rio. Pode ser que ainda venham a aparecer.
Não considera isso desprestigiante?
Não. O que é preciso é que o trabalho seja feito.
Com quantos funcionários conta a sociedade?
Temos um e estamos à espera de mais dois ou três.
Não é pouco?
Não sei, a ver vamos. Se conseguirmos funcionar assim, é bom para todos, poupa-se dinheiro ao Estado. Grande parte dos nossos serviços é fornecida pela Parque Expo, que nos dá suporte técnico. Somos uma entidade gestora de projecto coadjuvada pela Parque Expo.
Quanto vai ter a sociedade de pagar à Parque Expo?
Estamos a discutir o contrato.
José Miguel Júdice ia exercer esta função a título gracioso, o que não é o seu caso. Quanto ganha mensalmente?
Não está ainda completamente definido. Vou receber pouco mais do que um director-geral, com as regalias inerentes - de que abdico, porque não quero carro nem motorista.
O Presidente da República manifestou há meses alguns receios sobre a especulação nas frentes ribeirinhas das cidades, por via da construção. Considera esse risco real?
Na zona de intervenção da Sociedade Frente Tejo não, porque não há propriedade privada. No restante território pode sempre acontecer. Mas é errado o dogma de que não se deve fazer nada nas frentes ribeirinhas. Tal como o de que se deve banir a construção em altura.
E a rota dos jardins históricos em Belém?
Vão ser recuperados os jardins, o Jardim Tropical e também o Jardim da Presidência da República.
Esse não é público.
Não é, mas fica na continuidade do Tropical.
Os quartéis irão sair da Calçada da Ajuda?
Isso não estava previsto. O que estava eram obras no Palácio da Ajuda, projecto que não caiu. Não estão é definidas as fontes de financiamento para esta intervenção. Mas, como ainda falta algum tempo, pode ser que se consiga.
Acabou de me dizer que os projectos irão todos por diante...
Também não posso dizer que não vão.
Há mais intervenções em risco de não irem por diante?
Não. »
Seria bom que explicasse às pessoas o que têm coches a ver com República. Ou qual o fundamento para se querer construir um novo museu para o museu que tem vais visitantes e cuja colecção tem a ver com o edifício. Por fim, gostava de ter dados sobre quantos dos que diziam mal da lei à medida do casino se refugiam nela como panaceia para tudo quanto seja investimento cultural de fundo em Lisboa. O orçamento do MC serve para quê? E o da CML?
Sem comentários:
Enviar um comentário