Os que esperam respostas de acordo com o politica e interesseiramente correcto, ficaram esclarecidos nesta entrevista brilhante de Helena Roseta!
O seu pensamento lúcido, a livre expressão, os reais valores sociais e urbanísticos, a actualidade económica, o conhecimento dos objectivos e as medidas a implementar – nada escondeu.
Transmitindo de forma simples e perceptível ao comum dos Lisboetas, deu voz a todos aqueles que se opõem à forma antidemocrática como são conduzidas algumas intervenções urbanísticas e na arquitectura da cidade.
Fundamental, esclareceu preto no branco como deve ser entendida a PARTICIPAÇÃO PÚBLICA, retirando-lhe a conotação que algumas elites, ainda actualmente protegidas, lhe querem conotar, de inadequado “referendo”!
Isto assim já parece uma sociedade livre, democrática e que quer queiram quer não, é participativa.
Temos de entender como o "canto do cisne" algumas dilações que por aí ainda pululam, no sentido retrógrado do “conhecimento iluminado” de alguns, que apenas vivem a perspectiva da sua cadeira, que é a sua “visão”:
Esses não vivem o dia a dia do povo real, na nossa cidade.
Esses não vivem o dia a dia do povo real, na nossa cidade.
Helena Roseta é humanista. Percebeu a fase actual do povo, nesta nossa sociedade; entendeu a mais valia da participação que todos lhes podemos dar, seja na comunicação social, seja pessoalmente, seja pela forma mais actual de transmitir o sentimento que cada um de nós tem no viver da cidade:
Seja pela Internet, seja pelos blogs colectivos ou individuais - A participação sentida de cada um nunca pode ser entendida como “falta de educação do povo”.
Seja pela Internet, seja pelos blogs colectivos ou individuais - A participação sentida de cada um nunca pode ser entendida como “falta de educação do povo”.
Esta Helena Roseta é uma referência.
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F. Ferreira, arq
Luís Marques da Silva, arq
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ps: É uma pena não se encontrar acessível http://www.jornalarquitectos.pt/
No ano de 2005, a Unidade Projecto de Chelas, realizou em conjunto com o Dep de Arquitectura da Universidade Lusófona um projecto de recuperação do Bairro Prodac Norte e Sul (aproximadamente 700 famílias) com a interacção da população - foi segundo relataram os jornais a 1ª participação no processo de decisão por parte dos moradores.
ResponderEliminarNo final de 2005 foi aprovado o Prodac Norte, deveria seguir o Prodac Sul que infelizmente não foi terminado.
A primeira reunião no bairro em Setembro 2004 teve mais de 300 pessoas, 6 reuniões ao longo do ano na universidade e no bairro, fizeram-se 22 propostas, tendo sido escolhido pela população uma das propostas que sofreu algumas alterações e foi aprovada em reunião de Câmara por unanimidade teve elogios de vários Vereadores de todos os quadrantes políticos.
O projecto pretendia reabilitar todo o bairro e dotar de arruamentos passíveis de permitir o acesso a veículos de segurança, uma vez que o bairro foi construído em autoconstrução seriam construídas 9 novas casas de tipologia iguais de forma aos moradores entenderem como recuperar as suas casas, uma creche e um centro comunitário para os moradores. Ficou pronto, para ser lançada uma empreitada a custo Zero (a empreitada seria paga com a venda das 9 casas).
Posteriormente o bairro foi visitado por diversos professores (Univ.Texas, Intbau e PF-Londres)fui 4 vezes a Londres explicar a metodologia e como realizámos.
Peço desculpa, mas se a Sra. Arq. Helena Roseta "deu voz a todos aqueles que se opõem à forma antidemocrática como são conduzidas algumas intervenções urbanísticas e na arquitectura da cidade", por que raio mantém um acordo de colaboração com o sr. António Costa?
ResponderEliminar..."algumas intervenções"... por exemplo aquelas em que não é feita discussão pública... as que se encontram em obra e nem sequer se conhece a totalidade do projecto... aquelas que não consideraram premissas básicas que o autor devia conhecer...
ResponderEliminarClaro que há obras de referência a decorrer, correctas e que têm o consenso.
Nem tudo será mau, nem tudo é bom...
"Seja pela Internet, seja pelos blogs colectivos ou individuais - A participação sentida de cada um nunca pode ser entendida como “falta de educação do povo”."
ResponderEliminarPois é que estes foruns de liberdade de opinião aborrecem muito boa gente e tendem a denunciar situações que de outra maneira passariam desapercebidas. Muito bem.
Jorge Santos Silva
Roseta é um poço de contradições! A cada novo tacho até a matava a mãe se necessário fosse.
ResponderEliminarTenha dó minha senhora e lembre-se do que os seus amigos arquitectos fizeram, das experiências que andou a fazer quando ainda usava lápis, porque de arquitecto não tem nada.
Lembre-se também do que fez naquela agência de emprego que lhe chama Ordem dos Arquitectos, quem protegeu e quem protege.
Muitos de nós não esquecemos.
and now for something completely different:
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/5739-projecto-o-terreiro-do-paco-e-explicado-amanha
peço desculpa pelo spam, mas num post mais antigo acerca do terreiro do paço não teria visibilidade nenhuma. aqui não me pareceu mal.
Ao anónimo das 3:07
ResponderEliminarA relação de Roseta com a mãe, não sei qual é, nem interessa; o que interessa, é a resposta que a entrevista dá a muitas questões e que cala muita gente.
Desde que deixou de falar de acupunctura urbana (espero que não fale nesta entrevista, carago!) que a D. Helena Roseta deixou de me convencer.
ResponderEliminarAcho que isso e massagens urbanas com pedras quentes resolviam os problemas da capital.
Falar claro, fazer acordos públicos, e não por baixo da mesa, produtivos e a envolver a participação de todos os cidadãos de Lisboa, como está a ser feito através do Programa Local de Habitação em consulta pública on -line, assusta muita gente, e exige uma coragem rara entre politicos.
ResponderEliminarRaro também, é fazer isto como Helena Roseta faz, sem remuneração. Ainda há esperança para esta Lisboa.
"...Não defendo a ideia de que tenhamos que educar o povo. Sou completamente contra...", pois será mais fácil abusar da sua ignorância e utilizar a expressão "arquitectura de autor", deste modo o povo ignorante aceitará o projecto que o "autor" o arquitecto do alto do seu pedestal impôs a "marca".
ResponderEliminarTodos têm medo de criticar os ditos "autor", essas vacas sagradas promovidas por um corporativismo absurdo e retrogado, ou por outras pseudo elites incultas armadas em modernaçoes.
É mais fácil, são as novas ditaduras do politicamente correcto, das supostas minorias esclarecidas.
Enquanto o país for dominado pelo lóbi do betão (i.e. construção nova), bem podem esperar sentados que nada vai mudar.
ResponderEliminarComeçei a ler o PLH e o PEH 2008-2013(IHRU) e a palavra construção aparece vezes demais.
O país já tem um stock de fogos que certamente permitiria um abrandamento significativo dos novos licenciamentos e uma maior atenção à reabilitação do edificado antigo.
Vamos ver se a Arqtª. Helena Roseta consegue apresentar algo de novo ou se vamos ter mais do mesmo, que francamente é muito mau.
Luís Alexandre
Luís Alexandre,
ResponderEliminarLeia o PLH todo, que ainda está em fase de incorporar a sua opinião, pedida em consulta pública Aqui http://habitacao.cm-lisboa.pt/consulta pela própria matriz do PLH. E participe em algo de novo.
A Helena dá excelentes respostas a perguntas medíocres e abaixo de cão, de um arquitecto que acha que participação é referendo (só). Tanta ignorância do Graça Dias, e pensar que ele é um dos ilustres comissários escolhidos pela presidência da cml para pensar no plano estratégico para a cidade. ai ai...
ResponderEliminarMas o título da entrevista está muito bom:
ResponderEliminar"Do urbanismo totalitário ao crime urbanístico".
Sejam os políticos os arquitectos, antes de fazerem asneiras, atendam às achegas que todos têm a dar.
E não destruam o nosso património.
Está de parabéns a Arq. Helena Roseta.
Ao Anónimo das 5:32, participarei concerteza e é por isso que tenho acompanhado com atenção as notícias e o próprio site do PHL.
ResponderEliminarTambém pretendo ler o Plano Estratégico da Habitação (Nacional)2008 - 2013 do IHRU.
Já dei o meu contributo várias vezes (no âmbito das reuniões descentralizadas, no âmbito dos seminários da carta estratégica ou directamente por e-mail ou carta para a CML)e pretendo continuar a fazê-lo, mesmo quando acho que ninguém ouve.
Luís Alexandre
Como pode haver tanto imbecil menopáusico a acreditar naquela criatura? Porque ninguém lhe pergunta porque aprovou e a troco de quê a maior urbanização de Cascais, a da Guia, quando era presidente da câmara, contra todos os pareceres dos serviços? como é possível acreditar ou sequer dar sentido ao chorrilho de imbecilidades vácuas que a senhora debita permanentemente e ainda por cima aplaudir? vão dar sangue, cidadania... ou tenham vergonha na cara, ou um mínimo de QI!
ResponderEliminarEh pá anónimo das 9h00, a malta já está esangue com tanto fel!
ResponderEliminarDeve ser um dos tais "iluminados", que sabem tudo e apenas querem houvir o eco das próprias palavras.
ResponderEliminarDaqueles a quem a palavra "democracia" provoca o pânico da perda de mordomias instauradas.
Não ter capacidade para assimilar umas verdades tão bem ditas pode significar duas coisas: é parte interessada de um feudo que se quer proteger a todo o custo e pinta de branco todas as asneiras que faz; ou de facto não tem um mínimo de QI e anda convencido que o povo é todo estúpido...
NÃO TEMOS DINHEIRO para andar aí a paparicar investimentos estúpidos, apenas para gáudio de meia dúzia que destroem o nosso património e se ficam a rir com o saco cheio.
Aprendam a poupar, a houvir as pessoas antes de fazer burrices, mesmo que isso mexa com os vossos interesses.
O tipo de mentalidade do comentarista das 9h00 é que nos tem arrastado para o terceiro mundo e, sem lhe chamar "imbecil" apenas refiro que precisa mesmo de uma injecção de cidadania... democracia... socialismo... enfim qualquer coisa erudita que possa dar educação e civismo.
Houvir o que têm a dizer as pessoas que vão também usufruir um espaço ou equipamento que vai ser sujeito a alterações já não é apenas uma questão de opinião: é uma obrigação legal que resulta em obras mais adequadas, em menos custos, em menos rectificações, em mais rentabilidade, em menos custos ambientais e desgaste humano; resulta num carácter mais perene das obras...
Assim tenham os promotores e autores a humildade de saber houvir e saber adequar projectos, em vez de impôr uma vontade ditadora e uma mentalidade feudal.
Vamos proteger o nosso património e o dinheiro que pagamos nos impostos.
Muitos parabéns à Arq.Helena Roseta pela atitude demonstrada.
Há por aí meia dúzia que estavam habituados a que se lhes andasse a lamber os pés durante três anos para se dignarem atender quem tinha alguma coisa a participar.
ResponderEliminarE se saía asneira nem interessava, era a sua opinião, a sua obra.
Era assim na ditadura.
Acautelar despesas inúteis nas obras públicas é defender o interesse público de todos nós.
É um dever participar naquilo que a todos diz respeito.
E não é uma questão de votação, de quantidade, é uma questão de qualidade: os dados participados que são adequados devem ser atendidos e prevalecer, em detrimento da imperiosa vontade individualista do autor que quer apenas carimbar aí a sua chancela.
E os dados opinativos não adequados, não devem prevalecer, como é natural, mas talvez mesmo aí ainda se ganhe na possibilidade de com isso se esclarecer as pessoas da sua não adequada abordagem.
Chama-se a isto fazer aculturação - todos ganhamos.
De que têm medo? De que as pessoas tenham mais cultura?
Ou é de perder mordomias?
Aprendam a fazer as coisas direitas de uma vez.
Muito bem dito Helena Roseta.
"ps: É uma pena não se encontrar acessível http://www.jornalarquitectos.pt/"
ResponderEliminarMas afinal que se passa???
Não diz no fim da entrevista "ENTREVISTA COMPLETA DISPONÍVEL EM WWW.JORNALARQUITECTOS.PT"???
Será que alguém prefere ir mantendo o chavão de que "a arquitectura não se referenda"???
Pois claro, é preciso houvir. Quem tiver cera nos houvidos é que vai ter mais dificuldade em houvir, mas quanto ao resto tudo bem.
ResponderEliminarEsta entrevista é uma pedrada no charco; um autêntico "clister" que vai lavar muita m....
ResponderEliminarQue a "Coorporação" se acautele; qualquer dia sai-lhes um Marinho Pinho pela frente e depois é que são elas.
Que eu me tenha apercebido, o senhor Marinho e Pinto causou a maior bagunça na Ordem dos Advogados e já ninguém lá se entende ou respeita.
ResponderEliminarAh grande Bastonário da OA !!!!!
ResponderEliminarQue ninguém o cale que o que deve ser dito .... deve ser dito.
Luís Alexandre
Vamos estar atentos amanhã o Terreiro do Paço vai a votos vamos estar atentos com a resposta desta senhora vereadora.
ResponderEliminarPorque de intenções está o inferno cheio.
Lamentável entrevista.
ResponderEliminarConcretamente, Roseta fala de Lisboa?
Então a 3ª Ponte e mais 100000 carros e mais CO2, Gare Alfama, Contentores, Museu Coches, Nova Gare Oriente, Cordoaria, T. Paço, centenas de demolições em curso, ?
Então o repovoamento de Lisboa? Será com a destruição de interiores nos Bairros e a expulsão dos moradores para o Cacém, para virem os novos-ricos dos condomínios?
"houvir", "houvidos" ????????
ResponderEliminarOh meu Deus, qualquer dia já nem sei ler nem escrever. É cada calinada que aparece por aqui!
!!!Como vale a pena deixar uns anzóis pelo caminho!!!
ResponderEliminarParece que já alguém tenta ler o que se escreve. Mas será que percebeu o sentido e aprendeu alguma coisa?
Talvez... parece que doeu...
Dever de participação não é só dizer mal. É também deixar a sua opinião, dar a sua achega e tentar fundamentá-la. Mesmo sem escrever bem! Da próxima vez tente.
O Dr. Marinho Pinho já provou ser uma pessoa idónea, não sujeita nem dependente de grupos económicos instalados.
ResponderEliminarÉ um grande exemplo de salvaguarda social deste período da nossa história.
Agora vai preso por ter cão, ou vai preso por não ter cão?
Vão ter que o aturar, por mais manobras que criem os velhos do Restelo que dominavam o sistema que vigorava e que são poucos, se comparados com o grande nº de Advogados que agora há; é que as eleições são por votação democrática (pelo menos até concluirem o processo de instalação da ditadura que esses mesmos querem).
É o que tem que aparecer na Ordem dos Arquitectos: alguma ordem na velha guarda ditadora, dona de valores que não são os do património, mas sim dos seus interesses e que com isso delapidam a cultura e um passado que deviam respeitar.
Tenham vergonha.
Respeitem o património em vez de imporem de forma espampanante a sua marca nos lugares, só comparavel com aquilo que os cães fazem.
Ainda demorará a mudar a mentalidade de quem manda nesta meia dúzia de oportunistas?
O que a maioria dos tontos que aqui escreve ainda não percebeu é que a Roseta é uma das grandes artífices da Corporação dos Arquitectos! A criatura, que nunca fez um risco na vida nem sabe fazê-lo e se limita a debitar inanidaes vácuas - a acupunctura é apenas uma de dezenas ao longo de uma já grande e longa carreira de impostora da "arquitectura" e da política" - foi uma das "fundadoras" da OA e é a mãe que põe os ovos de onde nascem coisas como o Rodeia e afins. Daquelas cabeças só sairá betão armado e protecção dos interesses corporativos, senão vejam só como a mulher defendeu o mostrengo do Rato para depois recuar com medo e duas desculpas tolas.
ResponderEliminarÉ falta de boa intenção, a que podemos mesmo chamar má fé, o referido no comentário anónimo anterior (3:30), que só pode ter sido proferido por alguém que andar por aí a "safar o seu"!
ResponderEliminarO texto da entrevista está publicado para que todos possam ler carregando em cada uma das imagens. Tem propostas concretas e constitui uma das análises mais realistas daquilo que se passa à nossa volta.
Ou se está dentro destes assuntos e se dá os parabéns, que são bem merecidos, ou têm que se entender os comentários com um nível próprio, talvez político, mas nunca de seriedade...
Portugal precisa de pessoas com a atitude e o conhecimento de Helena Roseta.
É uma pena o site do jornal arquitectos andar "perdido"...
Ó ANÓNIMO DAS 5:59 VOCÊ É MAIS UM TONTO. NÃO CONTRAPOÔS NADA DE CONCRETO A NADA DO QUE EU DISSE, E LIMITOU-SE A INCENSAR A CRIATURA,O QUE ME PARECE SER A VERADEDIRA RAZÃO DA EXISTÊNCIA DESTA XAFARICA PATÉTICA DO CIDADADNIA
ResponderEliminarOs mal educados gritam e insultam tudo e todos, não aprendem nada e andam cheios com a razão.
ResponderEliminarContinue assim e não tome a pastilha...
Esta entrevista da Helena Roseta é mesmo uma pedrada no charco: deixou "muito boa gente" desorientada.