25/05/2009

HELENA ROSETA RESPONDE ( E MUITO BEM ), NO JORNAL DOS ARQUITECTOS











Os que esperam respostas de acordo com o politica e interesseiramente correcto, ficaram esclarecidos nesta entrevista brilhante de Helena Roseta!
O seu pensamento lúcido, a livre expressão, os reais valores sociais e urbanísticos, a actualidade económica, o conhecimento dos objectivos e as medidas a implementar – nada escondeu.
Transmitindo de forma simples e perceptível ao comum dos Lisboetas, deu voz a todos aqueles que se opõem à forma antidemocrática como são conduzidas algumas intervenções urbanísticas e na arquitectura da cidade.
Fundamental, esclareceu preto no branco como deve ser entendida a PARTICIPAÇÃO PÚBLICA, retirando-lhe a conotação que algumas elites, ainda actualmente protegidas, lhe querem conotar, de inadequado “referendo”!
Isto assim já parece uma sociedade livre, democrática e que quer queiram quer não, é participativa.
Temos de entender como o "canto do cisne" algumas dilações que por aí ainda pululam, no sentido retrógrado do “conhecimento iluminado” de alguns, que apenas vivem a perspectiva da sua cadeira, que é a sua “visão”:
Esses não vivem o dia a dia do povo real, na nossa cidade.
Helena Roseta é humanista. Percebeu a fase actual do povo, nesta nossa sociedade; entendeu a mais valia da participação que todos lhes podemos dar, seja na comunicação social, seja pessoalmente, seja pela forma mais actual de transmitir o sentimento que cada um de nós tem no viver da cidade:
Seja pela Internet, seja pelos blogs colectivos ou individuais - A participação sentida de cada um nunca pode ser entendida como “falta de educação do povo”.
Esta Helena Roseta é uma referência.
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F. Ferreira, arq
Luís Marques da Silva, arq
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ps: É uma pena não se encontrar acessível http://www.jornalarquitectos.pt/

33 comentários:

Goncalo C. Silva disse...

No ano de 2005, a Unidade Projecto de Chelas, realizou em conjunto com o Dep de Arquitectura da Universidade Lusófona um projecto de recuperação do Bairro Prodac Norte e Sul (aproximadamente 700 famílias) com a interacção da população - foi segundo relataram os jornais a 1ª participação no processo de decisão por parte dos moradores.
No final de 2005 foi aprovado o Prodac Norte, deveria seguir o Prodac Sul que infelizmente não foi terminado.
A primeira reunião no bairro em Setembro 2004 teve mais de 300 pessoas, 6 reuniões ao longo do ano na universidade e no bairro, fizeram-se 22 propostas, tendo sido escolhido pela população uma das propostas que sofreu algumas alterações e foi aprovada em reunião de Câmara por unanimidade teve elogios de vários Vereadores de todos os quadrantes políticos.
O projecto pretendia reabilitar todo o bairro e dotar de arruamentos passíveis de permitir o acesso a veículos de segurança, uma vez que o bairro foi construído em autoconstrução seriam construídas 9 novas casas de tipologia iguais de forma aos moradores entenderem como recuperar as suas casas, uma creche e um centro comunitário para os moradores. Ficou pronto, para ser lançada uma empreitada a custo Zero (a empreitada seria paga com a venda das 9 casas).
Posteriormente o bairro foi visitado por diversos professores (Univ.Texas, Intbau e PF-Londres)fui 4 vezes a Londres explicar a metodologia e como realizámos.

Anónimo disse...

Peço desculpa, mas se a Sra. Arq. Helena Roseta "deu voz a todos aqueles que se opõem à forma antidemocrática como são conduzidas algumas intervenções urbanísticas e na arquitectura da cidade", por que raio mantém um acordo de colaboração com o sr. António Costa?

Anónimo disse...

..."algumas intervenções"... por exemplo aquelas em que não é feita discussão pública... as que se encontram em obra e nem sequer se conhece a totalidade do projecto... aquelas que não consideraram premissas básicas que o autor devia conhecer...
Claro que há obras de referência a decorrer, correctas e que têm o consenso.
Nem tudo será mau, nem tudo é bom...

Lesma Morta disse...

"Seja pela Internet, seja pelos blogs colectivos ou individuais - A participação sentida de cada um nunca pode ser entendida como “falta de educação do povo”."

Pois é que estes foruns de liberdade de opinião aborrecem muito boa gente e tendem a denunciar situações que de outra maneira passariam desapercebidas. Muito bem.
Jorge Santos Silva

Anónimo disse...

Roseta é um poço de contradições! A cada novo tacho até a matava a mãe se necessário fosse.
Tenha dó minha senhora e lembre-se do que os seus amigos arquitectos fizeram, das experiências que andou a fazer quando ainda usava lápis, porque de arquitecto não tem nada.
Lembre-se também do que fez naquela agência de emprego que lhe chama Ordem dos Arquitectos, quem protegeu e quem protege.
Muitos de nós não esquecemos.

um parvo qualquer disse...

and now for something completely different:

http://www.ionline.pt/conteudo/5739-projecto-o-terreiro-do-paco-e-explicado-amanha

peço desculpa pelo spam, mas num post mais antigo acerca do terreiro do paço não teria visibilidade nenhuma. aqui não me pareceu mal.

Anónimo disse...

Ao anónimo das 3:07
A relação de Roseta com a mãe, não sei qual é, nem interessa; o que interessa, é a resposta que a entrevista dá a muitas questões e que cala muita gente.

Anónimo disse...

Desde que deixou de falar de acupunctura urbana (espero que não fale nesta entrevista, carago!) que a D. Helena Roseta deixou de me convencer.

Acho que isso e massagens urbanas com pedras quentes resolviam os problemas da capital.

Anónimo disse...

Falar claro, fazer acordos públicos, e não por baixo da mesa, produtivos e a envolver a participação de todos os cidadãos de Lisboa, como está a ser feito através do Programa Local de Habitação em consulta pública on -line, assusta muita gente, e exige uma coragem rara entre politicos.
Raro também, é fazer isto como Helena Roseta faz, sem remuneração. Ainda há esperança para esta Lisboa.

Anónimo disse...

"...Não defendo a ideia de que tenhamos que educar o povo. Sou completamente contra...", pois será mais fácil abusar da sua ignorância e utilizar a expressão "arquitectura de autor", deste modo o povo ignorante aceitará o projecto que o "autor" o arquitecto do alto do seu pedestal impôs a "marca".
Todos têm medo de criticar os ditos "autor", essas vacas sagradas promovidas por um corporativismo absurdo e retrogado, ou por outras pseudo elites incultas armadas em modernaçoes.
É mais fácil, são as novas ditaduras do politicamente correcto, das supostas minorias esclarecidas.

Anónimo disse...

Enquanto o país for dominado pelo lóbi do betão (i.e. construção nova), bem podem esperar sentados que nada vai mudar.
Começei a ler o PLH e o PEH 2008-2013(IHRU) e a palavra construção aparece vezes demais.
O país já tem um stock de fogos que certamente permitiria um abrandamento significativo dos novos licenciamentos e uma maior atenção à reabilitação do edificado antigo.
Vamos ver se a Arqtª. Helena Roseta consegue apresentar algo de novo ou se vamos ter mais do mesmo, que francamente é muito mau.
Luís Alexandre

Anónimo disse...

Luís Alexandre,

Leia o PLH todo, que ainda está em fase de incorporar a sua opinião, pedida em consulta pública Aqui http://habitacao.cm-lisboa.pt/consulta pela própria matriz do PLH. E participe em algo de novo.

Anónimo disse...

A Helena dá excelentes respostas a perguntas medíocres e abaixo de cão, de um arquitecto que acha que participação é referendo (só). Tanta ignorância do Graça Dias, e pensar que ele é um dos ilustres comissários escolhidos pela presidência da cml para pensar no plano estratégico para a cidade. ai ai...

Anónimo disse...

Mas o título da entrevista está muito bom:
"Do urbanismo totalitário ao crime urbanístico".

Sejam os políticos os arquitectos, antes de fazerem asneiras, atendam às achegas que todos têm a dar.

E não destruam o nosso património.

Está de parabéns a Arq. Helena Roseta.

Anónimo disse...

Ao Anónimo das 5:32, participarei concerteza e é por isso que tenho acompanhado com atenção as notícias e o próprio site do PHL.
Também pretendo ler o Plano Estratégico da Habitação (Nacional)2008 - 2013 do IHRU.
Já dei o meu contributo várias vezes (no âmbito das reuniões descentralizadas, no âmbito dos seminários da carta estratégica ou directamente por e-mail ou carta para a CML)e pretendo continuar a fazê-lo, mesmo quando acho que ninguém ouve.
Luís Alexandre

Anónimo disse...

Como pode haver tanto imbecil menopáusico a acreditar naquela criatura? Porque ninguém lhe pergunta porque aprovou e a troco de quê a maior urbanização de Cascais, a da Guia, quando era presidente da câmara, contra todos os pareceres dos serviços? como é possível acreditar ou sequer dar sentido ao chorrilho de imbecilidades vácuas que a senhora debita permanentemente e ainda por cima aplaudir? vão dar sangue, cidadania... ou tenham vergonha na cara, ou um mínimo de QI!

Anónimo disse...

Eh pá anónimo das 9h00, a malta já está esangue com tanto fel!

Anónimo disse...

Deve ser um dos tais "iluminados", que sabem tudo e apenas querem houvir o eco das próprias palavras.
Daqueles a quem a palavra "democracia" provoca o pânico da perda de mordomias instauradas.
Não ter capacidade para assimilar umas verdades tão bem ditas pode significar duas coisas: é parte interessada de um feudo que se quer proteger a todo o custo e pinta de branco todas as asneiras que faz; ou de facto não tem um mínimo de QI e anda convencido que o povo é todo estúpido...
NÃO TEMOS DINHEIRO para andar aí a paparicar investimentos estúpidos, apenas para gáudio de meia dúzia que destroem o nosso património e se ficam a rir com o saco cheio.
Aprendam a poupar, a houvir as pessoas antes de fazer burrices, mesmo que isso mexa com os vossos interesses.

O tipo de mentalidade do comentarista das 9h00 é que nos tem arrastado para o terceiro mundo e, sem lhe chamar "imbecil" apenas refiro que precisa mesmo de uma injecção de cidadania... democracia... socialismo... enfim qualquer coisa erudita que possa dar educação e civismo.

Houvir o que têm a dizer as pessoas que vão também usufruir um espaço ou equipamento que vai ser sujeito a alterações já não é apenas uma questão de opinião: é uma obrigação legal que resulta em obras mais adequadas, em menos custos, em menos rectificações, em mais rentabilidade, em menos custos ambientais e desgaste humano; resulta num carácter mais perene das obras...

Assim tenham os promotores e autores a humildade de saber houvir e saber adequar projectos, em vez de impôr uma vontade ditadora e uma mentalidade feudal.

Vamos proteger o nosso património e o dinheiro que pagamos nos impostos.

Muitos parabéns à Arq.Helena Roseta pela atitude demonstrada.

Anónimo disse...

Há por aí meia dúzia que estavam habituados a que se lhes andasse a lamber os pés durante três anos para se dignarem atender quem tinha alguma coisa a participar.
E se saía asneira nem interessava, era a sua opinião, a sua obra.
Era assim na ditadura.
Acautelar despesas inúteis nas obras públicas é defender o interesse público de todos nós.
É um dever participar naquilo que a todos diz respeito.
E não é uma questão de votação, de quantidade, é uma questão de qualidade: os dados participados que são adequados devem ser atendidos e prevalecer, em detrimento da imperiosa vontade individualista do autor que quer apenas carimbar aí a sua chancela.
E os dados opinativos não adequados, não devem prevalecer, como é natural, mas talvez mesmo aí ainda se ganhe na possibilidade de com isso se esclarecer as pessoas da sua não adequada abordagem.
Chama-se a isto fazer aculturação - todos ganhamos.
De que têm medo? De que as pessoas tenham mais cultura?
Ou é de perder mordomias?
Aprendam a fazer as coisas direitas de uma vez.
Muito bem dito Helena Roseta.

Anónimo disse...

"ps: É uma pena não se encontrar acessível http://www.jornalarquitectos.pt/"

Mas afinal que se passa???
Não diz no fim da entrevista "ENTREVISTA COMPLETA DISPONÍVEL EM WWW.JORNALARQUITECTOS.PT"???
Será que alguém prefere ir mantendo o chavão de que "a arquitectura não se referenda"???

Anónimo disse...

Pois claro, é preciso houvir. Quem tiver cera nos houvidos é que vai ter mais dificuldade em houvir, mas quanto ao resto tudo bem.

Anónimo disse...

Esta entrevista é uma pedrada no charco; um autêntico "clister" que vai lavar muita m....
Que a "Coorporação" se acautele; qualquer dia sai-lhes um Marinho Pinho pela frente e depois é que são elas.

Anónimo disse...

Que eu me tenha apercebido, o senhor Marinho e Pinto causou a maior bagunça na Ordem dos Advogados e já ninguém lá se entende ou respeita.

Anónimo disse...

Ah grande Bastonário da OA !!!!!
Que ninguém o cale que o que deve ser dito .... deve ser dito.
Luís Alexandre

Anónimo disse...

Vamos estar atentos amanhã o Terreiro do Paço vai a votos vamos estar atentos com a resposta desta senhora vereadora.
Porque de intenções está o inferno cheio.

Anónimo disse...

Lamentável entrevista.
Concretamente, Roseta fala de Lisboa?
Então a 3ª Ponte e mais 100000 carros e mais CO2, Gare Alfama, Contentores, Museu Coches, Nova Gare Oriente, Cordoaria, T. Paço, centenas de demolições em curso, ?
Então o repovoamento de Lisboa? Será com a destruição de interiores nos Bairros e a expulsão dos moradores para o Cacém, para virem os novos-ricos dos condomínios?

Anónimo disse...

"houvir", "houvidos" ????????

Oh meu Deus, qualquer dia já nem sei ler nem escrever. É cada calinada que aparece por aqui!

Anónimo disse...

!!!Como vale a pena deixar uns anzóis pelo caminho!!!

Parece que já alguém tenta ler o que se escreve. Mas será que percebeu o sentido e aprendeu alguma coisa?

Talvez... parece que doeu...

Dever de participação não é só dizer mal. É também deixar a sua opinião, dar a sua achega e tentar fundamentá-la. Mesmo sem escrever bem! Da próxima vez tente.

Anónimo disse...

O Dr. Marinho Pinho já provou ser uma pessoa idónea, não sujeita nem dependente de grupos económicos instalados.
É um grande exemplo de salvaguarda social deste período da nossa história.
Agora vai preso por ter cão, ou vai preso por não ter cão?
Vão ter que o aturar, por mais manobras que criem os velhos do Restelo que dominavam o sistema que vigorava e que são poucos, se comparados com o grande nº de Advogados que agora há; é que as eleições são por votação democrática (pelo menos até concluirem o processo de instalação da ditadura que esses mesmos querem).

É o que tem que aparecer na Ordem dos Arquitectos: alguma ordem na velha guarda ditadora, dona de valores que não são os do património, mas sim dos seus interesses e que com isso delapidam a cultura e um passado que deviam respeitar.

Tenham vergonha.

Respeitem o património em vez de imporem de forma espampanante a sua marca nos lugares, só comparavel com aquilo que os cães fazem.

Ainda demorará a mudar a mentalidade de quem manda nesta meia dúzia de oportunistas?

Anónimo disse...

O que a maioria dos tontos que aqui escreve ainda não percebeu é que a Roseta é uma das grandes artífices da Corporação dos Arquitectos! A criatura, que nunca fez um risco na vida nem sabe fazê-lo e se limita a debitar inanidaes vácuas - a acupunctura é apenas uma de dezenas ao longo de uma já grande e longa carreira de impostora da "arquitectura" e da política" - foi uma das "fundadoras" da OA e é a mãe que põe os ovos de onde nascem coisas como o Rodeia e afins. Daquelas cabeças só sairá betão armado e protecção dos interesses corporativos, senão vejam só como a mulher defendeu o mostrengo do Rato para depois recuar com medo e duas desculpas tolas.

Anónimo disse...

É falta de boa intenção, a que podemos mesmo chamar má fé, o referido no comentário anónimo anterior (3:30), que só pode ter sido proferido por alguém que andar por aí a "safar o seu"!
O texto da entrevista está publicado para que todos possam ler carregando em cada uma das imagens. Tem propostas concretas e constitui uma das análises mais realistas daquilo que se passa à nossa volta.
Ou se está dentro destes assuntos e se dá os parabéns, que são bem merecidos, ou têm que se entender os comentários com um nível próprio, talvez político, mas nunca de seriedade...
Portugal precisa de pessoas com a atitude e o conhecimento de Helena Roseta.
É uma pena o site do jornal arquitectos andar "perdido"...

Anónimo disse...

Ó ANÓNIMO DAS 5:59 VOCÊ É MAIS UM TONTO. NÃO CONTRAPOÔS NADA DE CONCRETO A NADA DO QUE EU DISSE, E LIMITOU-SE A INCENSAR A CRIATURA,O QUE ME PARECE SER A VERADEDIRA RAZÃO DA EXISTÊNCIA DESTA XAFARICA PATÉTICA DO CIDADADNIA

Anónimo disse...

Os mal educados gritam e insultam tudo e todos, não aprendem nada e andam cheios com a razão.
Continue assim e não tome a pastilha...
Esta entrevista da Helena Roseta é mesmo uma pedrada no charco: deixou "muito boa gente" desorientada.