In Público (9/9/2009)
«A candidatura "Lisboa com sentido", liderada por Pedro Santana Lopes, defendeu ontem, em comunicado, que, a um mês das autárquicas, a Câmara de Lisboa deve "assumir que se encontra em gestão corrente e abster-se de votar medidas estruturantes para a cidade".
"Não faz sentido que o actual executivo camarário tome, nesta altura, decisões de fundo e estruturais sobre questões como o Parque Mayer, como está previsto acontecer na reunião de quarta-feira do executivo camarário", sublinha Manuel Falcão, candidato à presidência da Assembleia Municipal pela coligação "Lisboa com sentido", em comunicado enviado à agência Lusa.
Na opinião do candidato, o actual presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, "deveria ter o bom senso de se remeter a uma gestão corrente dos assuntos da cidade e não querer fazer, no último mês antes das eleições, aquilo que não quis nem conseguiu fazer antes".
"A ética política das pessoas vê-se nestes momentos - os lisboetas, a um mês de serem chamados a decidir sobre o futuro da cidade, deviam ser respeitados. Para tal impõe-se que a Câmara Municipal não aprecie projectos com impacto no futuro próximo, seja em questões de urbanismo, seja em questões que envolvem reestruturações de empresas municipais, seja em questões tão delicadas como o Plano de Pormenor do Parque Mayer", argumenta Manuel Falcão, em nome da candidatura. A nota da candidatura "Lisboa com sentido" destaca que, para a reunião camarária de hoje, estão previstos cerca de três dezenas de assuntos, a maior parte respeitante à área do urbanismo e do planeamento.
Estes pontos, segundo o comunicado, incluem a apreciação de reparcelamento de ruas, novos modelos urbanos e planos de pormenor (Parque Mayer, Alto dos Moinhos e Pedreira do Alvito, entre outros) e planos de urbanização, como os do Vale de Santo António e de Alcântara, bem como "decisões de fundo sobre a EPUL e a celebração de diversos contratos-programa com incidência no próximo executivo camarário".
Confrontado pela Lusa com esta posição da candidatura "Lisboa com sentido", António Costa limitou-se a dizer que "nem merece resposta". »
A pergunta que se faz é: num mandato de 2 anos, quando é que acaba o período útil?
ResponderEliminarR: no último dia. Havia de ser quando? 2 anos antes??
"Nem merece resposta?"
ResponderEliminarMas o indivíduo pensa que é quem? Que democracia é esta?
Não se pode responder a todos os disparates que se ouve...
ResponderEliminarDe alguém que só planeia obras ocas como os túneis não podem de facto sair afirmações muito inteligentes.
O Presidente da CML e o seu executivo são pagos pelos contribuintes para não só gerir mas decidir e executar políticas, essa é a sua função até ao fim do mandato.
Haja vergonha de pedir que o executivo da CML deixe de trabalhar só porque vêm eleições...
Isto parece mas ainda não é a república das bananas.
Entendi.
ResponderEliminarO Costa é o dono omnipotente da verdade.
Até aos debates com o Santana se vai recusar.
É assim mesmo! Grande homem!