João Pintassilgo afirmou que já foram realizados estudos para prever o impacto que a construção da TTT terá nos níveis de procura no eixo Lisboa/Barreiro. «Os estudos dizem que poderemos vir a perder entre 40 a 50 por cento de passageiros. Actualmente, esta linha representa cerca de 10 milhões de passageiros/ano, de um total de 50 milhões/ano transportados pela Transtejo».
Correia da Fonseca classificou ainda a Transtejo como «uma empresa complexa» devido aos baixos índices de procura e aos níveis de endividamento que apresenta. «Podemos questionar porque é que uma empresa que apresenta estes problemas continua a investir. Mas não é só a procura que conta, é também o papel que desenvolve na ligação entre as duas margens, podendo servir de “backup” caso os outros modos de transporte se tornem inviáveis» revelou Correia da Fonseca. O SET referiu ainda que «Lisboa não pode ficar sem os seus cacilheiros. São património histórico com efeitos na cidade».
In Transportes em Revista
Gostava de medir o QI de alguns ilustres da nação.
ResponderEliminarCom atitudes como estas (TTT) desbaratam-se milhões de euros, endivida-se mais o estado e continua-se a fomentar as deslocações rodoviárias.
Vamos longe assim ....
é pagar a ponte com rodovia, e pagar para continuarem com os barcos fantasma. idiotice ao quadrado.
ResponderEliminarIsto iria, caso o estudo esteja correcto, significar que aqueles que hoje viajam no cacilheiro, amanha irao todos de carro? Entao, nesse caso a Carris e outras, vao perder também 40 a 50% dos passageiros?
ResponderEliminarHá que fazer parques de estacionamento em Lisboa e arrabaldes, JÁ! É que isto vai ser uma "invasao" de carros...
Para mim, este tipo de "estudos", pagos por determinados interesses, só veem deitar poeira para os olhos das pessoas!
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/Governo/Ministerios/MOPTC/Intervencoes/Pages/20100524_MOPTC_Int_SET_TTT.aspx
ResponderEliminarAlguem esqueceu-se de referir que a ponte também será ferroviária não só para tgv como para sub-urbanos?
ResponderEliminarPara alem da ironia da Soflusa ser a herdeira dos barcos da CP...
Gosto particularmente dos preconceitos e ignorância de alguns comentários. A TTT terá ferroviária, que poderá ser utilizada para sub-urbanos.
ResponderEliminarA questão será mais o facto da Soflusa ter substituído em 2005 a totalidade dos barcos, ou melhor as antiguidades herdadas da CP, quando era espectável o decréscimo demográfico do concelho do Barreiro...
Uma vez que o tráfego da margem sul é uma minoria, não seria mais interessante comentar esta notícia?
Perto de 40,4 milhões de veículos particulares podiam deixar de entrar anualmente em Lisboa, caso fossem introduzidas portagens à entrada da cidade tal como sucede em Londres.