Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
28/09/2018
Petição: Estacionamento Tarifado em Telheiras
27/09/2018
Petição Salvar a Casa da Pesca: património classificado em ruína iminente.
24/09/2018
Paulo Ferrero: "Arquivo Municipal de Lisboa, ainda sem eira nem beira" (Público)
"O Arquivo Municipal de Lisboa “tem como missão recolher, guardar, tratar e preservar a documentação relativa à memória da cidade; promover a gestão integrada dos documentos produzidos pela Câmara Municipal de Lisboa desenvolvendo produtos e serviços de informação com o objetivo de satisfazer as necessidades das partes interessadas” e “é um organismo de excelência na promoção e implementação de boas práticas de gestão documental integrada”, diz, e bem, a CML.
Diz ainda, mas aqui já não dá para acreditar, que o Arquivo “ambiciona ser uma referência para organismos da mesma natureza”. E a culpa de não se acreditar não reside na falta de competência(s) ou de entrega ao serviço público dos técnicos e chefias que compõem a Divisão de Arquivo Municipal, o Departamento de Património Cultural ou a Direcção Municipal de Cultura; as sucessivas tutelas imediatamente abaixo do vereador respectivo, no caso a vereadora da Cultura, e, em última instância, do próprio presidente da CML. Não será por eles – técnicos e chefias intermédias – que o Arquivo Municipal continua a ser o que é: um tesouro sem eira nem beira, esquartejado que está administrativa e burocraticamente (arquivos intermédio, histórico e fotográfico, hemeroteca), e apesar dos muitos procedimentos organizativos e ferramentas de trabalho empregues pela CML na sua modernização, e que ajudarão, não se duvida, a manter e a recuperar (espera-se) os milhões de documentos que aquele tem à sua guarda (e que constituem a prova real do que tem sido Lisboa a nível urbanístico, designadamente pelo valioso espólio a nível fotográfico e documental, em papel e digitalizado, de plantas, alçados e projectos os mais variados e referentes a edifícios, espaço público, mobiliário urbano, etc., etc.
Não se compreende, por isso, que o Arquivo Municipal de Lisboa continue por centralizar e dignificar em termos de espaço físico e local, ou seja, edifício e centralidade, ou seja, continue a ser um parente pobre, uma não prioridade em termos das grandes opções de quem dirige os destinos da cidade tendo por horizonte temporal o médio e longo prazo.
A situação é ainda mais revoltante quando se vai até ao lado de lá da estação de comboios de Campolide, nas caves de um edifício do Bairro da Liberdade, para se consultar determinado volume de obra do Arquivo Intermédio (arriscando levar com chuva na sala de leitura...), ou quando se ia ao arquivo liliputiano e sem condições no Bairro do Arco do Cego.
Ou quando se soube do despejo da Hemeroteca do Palácio dos Marqueses de Tomar, só porque sim (no caso para que o edifício ficasse livre para a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa), e vai daí a Hemeroteca foi de bolandas “provisoriamente” para umas instalações da CML nas Laranjeiras.
Pior se fica agora quando se ouve dizer que a CML pretende fazer regressar o Arquivo Municipal às torres do Alto da Eira, às célebres torres que há muito deviam ter sido implodidas e os seus moradores realojados em edifícios de que Lisboa se orgulhasse. Inacreditável.
É tempo de a CML no seu conjunto, mas acima dos demais o seu presidente, assumir como prioridade do seu mandato o Arquivo Municipal de Lisboa, tal como o fez no aumento de áreas pedonais e na criação de ciclovias no “eixo central” que vai da Avenida da República ao Marquês de Pombal, por exemplo, ou na aposta da retoma dos eléctricos como meio de transporte público de eleição e na efectivação do Lojas com História.
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De preferência, evitando-se a tentação de novas construções, como foi o caso da megalomania que em tempos se gizou para o Vale de Chelas, que iria dar mau resultado e de que se abdicou na hora certa.
De preferência, aproveitando-se edifícios, ou complexos de edifícios, que sejam propriedade da CML ou do Estado (Parpública e Estamo incluídos).
E que sejam edifícios notáveis e por todos conhecidos, com corpo e alma suficientes para a dignidade que a missão, o serviço e a funcionalidade exigem. Edifícios com dimensão mais do que suficiente para os quilómetros de prateleiras necessários, que se localizem na Lisboa central e sejam de fácil acesso.
E, tão importante quanto o que já foi dito, edifícios que pelo seu novo uso signifiquem boas práticas da reabilitação urbana que se deseja em Lisboa, e que permitam externalidades positivas em toda a vizinhança, recuperando habitantes, resgatando comerciantes, atraindo serviços e, porque não, turistas.
Não se precisa de inventar nada, apenas copiar o que de bom já outros fizeram com os seus arquivos municipais: recorde-se o que fizeram em Valladolid, instalando o arquivo num antigo mosteiro; em Madrid, aquando da reconversão de uma fábrica de cerveja; ou em Amesterdão com a antiga sede de um banco.
Dito isto, pergunta-se: em termos de edifícios públicos, haverá melhor solução do que o antigo Hospital Miguel Bombarda?
Trata-se de um complexo de edifícios que pertencem ao Estado, designadamente à Estamo, estão devolutos e a degradar-se ano após ano, sobre os quais paira a especulação imobiliária pura e dura, estando esta à espera da concretização de uma operação de loteamento anunciada há tempos aos quatro ventos, mas que convém anular, sob pena de vermos aquela colina ser coroada de torres imensas a imitar San Gimignano (!), com arruamentos interiores, automóveis em barda, etc.
Trata-se de um conjunto de edifícios notáveis na sua esmagadora maioria, mas em risco de sofrerem alterações profundas, pese embora a protecção administrativa de que alguns deles usufruem por força da classificação de interesse público em boa hora assegurada pela Direcção-Geral do Património Cultural (edifício do antigo convento, pavilhão de segurança e balneário D. Maria II).
São edifícios que toda a gente conhece. Estão bem localizados. Na cidade histórica. Numa zona (a chamada Colina de Santana) muito degradada, crescentemente despovoada e com cada vez menos comércio. Uma zona que importa reabilitar!
E só os edifícios das antigas enfermarias em “poste telefónico” e em “U” chegam e sobram para albergar toda a documentação do Arquivo Municipal de Lisboa, além de que este poderia ainda utilizar parte do edifício do convento.
Acresce que o Arquivo, ao instalar-se ali, juntamente com o Museu de Arte Outsider (actualmente circunscrito ao Pavilhão de Segurança, mas que pode e deve ser futuramente alargado a algumas zonas do antigo convento), o fabuloso Balneário D. Maria II), será um polo cultural e cívico de interesse mais que municipal, nacional.
Espaço livre não falta, ar puro e árvores também não. Há ainda outros edifícios de interesse patrimonial à espera de reabilitação e fruição, como o telheiro da autoria de José Nepomuceno (autor do celebérrimo Pavilhão de Segurança), o pequeno e curioso edifício da antiga morgue e imponente e invulgar cozinha, que dará um espaço de cafetaria de fazer inveja aos museus da Rede Nacional de Museus.
E que bom seria que a par disto se apostasse na reabertura da linha de eléctrico entre o Martim Moniz e Campo dos Mártires da Pátria...
Dito isto, fica um último apelo à Câmara Municipal de Lisboa e ao seu presidente: é tempo de tomar a peito a questão do Arquivo Municipal de Lisboa e fazer dele uma causa de um ou dois mandatos!"
https://www.publico.pt/2018/09/23/local/opiniao/arquivo-municipal-de-lisboa-ainda-sem-eira-nem-beira-1844921
22/09/2018
Mais um campo de Rugby no Parque Florestal de Monsanto
Entretanto, uma vasta área do Parque Florestal de Monsanto, estima-se que 20 % , já se encontra alienada e construída, muitas vezes feita sob o pretexto de utilidade pública, através de meros despachos, ou mesmo suspensão do próprio Plano Director Municipal.
No dia 11 de Julho de 2012, foi aprovada pela CML, a proposta 406/2012, que substitui a 258/2011, de 9 de Junho de 2011, referente à concessão para a construção de mais um campo de Rugby e um circuito de manutenção, dentro dos limites do Parque Florestal de Monsanto, que vem acrescer aos cinco já aí existentes. No dia 31 de Julho de 2012, a Assembleia Municipal de Lisboa, votou favoravelmente aquela proposta da Câmara Municipal de Lisboa.
O terreno para a construção situado na Avenida dos Bombeiros, freguesia da Ajuda, com uma área de 18.378,20 m2, apesar de estar integrado no Parque Florestal de Monsanto, foi desafectado do regime florestal total pelo Governo através do artigo 4.º do Decreto-Lei nº 278/95 de 25 de Novembro, ficando destinado à construção de um estabelecimento de ensino que nunca foi construído, pelo que o terreno, uma vez que os pressupostos que levaram à sua desanexação não se verificaram e ultrapassados os prazos, deveria ter voltado à posse do Parque Florestal de Monsanto, o que nunca aconteceu.
Também a riqueza da flora que tal espaço albergava, deveria ter exigido um processo de salvaguarda, tanto mais que parte importante desse coberto florestal era constituído por sobreiros, espécie autóctone protegida pelos artigos 43 a 51 da Secção I do Capítulo II, do Decreto-Lei nº. 254/2009 . Parece que mais uma vez as leis existentes não são para serem cumpridas, e tal desrespeito, neste caso levou a que impunemente e uma vez mais, tivesse sido abatido um número indiscriminado de árvores na área do Parque Florestal de Monsanto.
A reanexação deste terreno ao PFM significaria, pela primeira vez nos últimos 30 anos, um processo de inversão da constante diminuição da área do Parque Florestal de Monsanto, um recurso cuja importância é fundamental para toda a Área Metropolitana de Lisboa. Não o entendeu assim a Câmara Municipal de Lisboa quando no dia 10 de Abril de 2013, colocando interesses privados acima do interesse público, celebrou com a Federação Portuguesa de Rugby a escritura do direito de superfície de uma parcela de terreno no Bairro do Caramão da Ajuda. Este espaço é destinado à construção e exploração de um campo de Rugby e respectivos equipamentos de apoio, bem como de um circuito de manutenção de utilização pública gratuita.Foi ainda assinada a cedência de utilização e exploração do mesmo espaço à Associação XV - Associação Amigos do Rugby de Belém.
Assistimos presentemente à tendência por parte do poder político da Câmara Municipal de Lisboa de transformar o Parque Florestal de Monsanto num Parque Urbano, entregando a privados a exploração para fins recreativos de diversas fracções do Parque Florestal de Monsanto desvirtuando a razão pela qual foi criado e negando ao colectivo dos cidadãos os benefícios de uma ampla área que representa uma riqueza inestimável para a cidade , constituindo o seu pulmão verde. onde a biodiversidade deveria ser incrementada, aumentando a sua área de dispersão, introduzindo e monitorizando espécies outrora abundantes no nosso país, seguindo o exemplo do que foi feito com a introdução e posterior expansão do Esquilo vermelho, e aproveitando áreas que vão perdendo o seu uso inicial para nelas instalar parques temáticos onde espécies autóctones possam ser observadas, estudadas e se possam reproduzir , contribuindo para repovoar espaços naturais onde muitas delas já existiram. Lembramos as instalações do Clube Português de tiro a Chumbo, no Monte as Perdizes, com uma área de 134.000 metros quadrados e presentemente desactivadas.
João Pinto Soares
Is overtourism turning Lisbon into the next Venice?
...
É caso para dizer: finally the international media is reporting how bad the situation is in Lisbon...
20/09/2018
Antigo Convento do Sagrado Coração de Jesus (Basílica da Estrela) - Pedido de informação à DGTF
Dra. Maria João Araújo
Considerando o estado de abandono generalizado do antigo Convento do Sagrado Coração de Jesus, complexo da Basílica da Estrela e antiga sede do Instituto Geográfico e Cadastral, conforme é documentado nas fotos que anexamos (autor: Carlos Barahona Possollo);
Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que nos informe quanto à entidade proprietária do imóvel, por forma a reclamarmos quanto ao mesmo.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Helena Espvall, Eurico de Barros, Maria do Rosário Reiche, Alexandra de Carvalho Antunes, Pedro Henrique Aparício, Nuno Caiado, Miguel Jorge, Luís Mascarenhas Gaivão, Beatriz Empis, Paulo Lopes, Fernando Jorge, Fátima Castanheira
14/09/2018
Ah, é verdade, tb há os "Terraços do Monte" ...
N.B: Este é o proj na Damasceno Monteiro, ao que dizem em antigo terreno da EPUL, não é o do Calçada do Monte ... i.e., com 2 projectos arrasa-se com o miradouro, muito mau. É isto a Trienal.
Enquanto isso, a fúria do Arquitecto continua em roda livre...
13/09/2018
Em defesa da integridade do Largo do Chafariz de Dentro - apelo à CML, JF, EGEAC e ATL
Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Dr. Miguel Coelho
Exma. Senhora Presidente da EGEAC, Dra. Joana Gomes Cardoso
Exmo. Senhor Director-Executivo do Turismo de Lisboa, Dr. Vítor Costa
C.c. AML e media
Foi noticiado no princípio do ano (vide https://ocorvo.pt/criacao-de-posto-de-turismo-do-largo-do-chafariz-de-dentro-esta-a-dividir-alfama) que a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior estaria a preparar a instalação de um quiosque de turismo no centro do Largo do Chafariz de Dentro, largo histórico cuja denominação tem por base o chafariz homónimo, classificado de Interesse Público.
Como o próprio jornalista constatou, os residentes e os comerciantes são unânimes na necessidade de se melhorar a informação turística aos visitantes (nacionais e estrangeiros) mas a opção “ocupação do centro do Largo Chafariz de Dentro”, não faz sentido nem colhe apoios.
Assim, é com enorme espanto que constatamos que, existindo um equipamento cultural, propriedade da CML e pólo turístico naquele largo - o Museu do Fado -, com bastante espaço livre para o efeito, a Junta de Freguesia pretenda estragar a unidade e beleza daquele Largo único na cidade, destruindo as perspectivas que dele têm quem lá está e quem a ele chega!
Acrescente-se ainda que:
1 - O Museu do Fado só ganharia com uma maior afluência de turistas e visitantes.
2 – O Museu do Fado tem espaço disponível, nomeadamente a área lateral do Museu (fronteira ao Largo) que é usada como bilheteira para alguns eventos, que pode ser posto turístico, sem colidir com a logística do Museu.
3 – O Largo já é diminuto para o tráfego diário de locais e visitantes, pelo que a colocação de um quiosque implicaria a redução dos espaços de esplanada prejudicando os comerciantes locais e a fruição do espaço para além de colocar novos desafios às equipas de emergência (já bastam os carros estacionados nos becos no eixo da Rua Terreiro do trigo – Rua Jardim do Tabaco para os quais a Junta a CML e a EMEL não implementaram ainda as restrições que os residentes reclamam há vários anos).
4 – Os 50.000€ estimados para o quiosque poderão ser utilizados para fins mais importantes como, por exemplo, a sinalização dos percursos de interesse cultural no Bairro (vestígios da Muralha Fernandina, antiga Judiaria, etc.).
É com igual espanto que constatamos a total e evidente falta de articulação entre Junta de Freguesia, Associação de Turismo de Lisboa, EGEAC(nomeadamente com a Direcção do Museu do Fado) e CML, que, a não ser assegurada, inviabiliza assim a que se opte pelo local natural para a existência de um posto de turismo: o Museu do Fado.
Face ao exposto, serve o presente para apelar à CML, à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, à Associação de Turismo de Lisboa e à EGEAC (e ao Museu do Fado) para que se articulem e abram aquele que será o posto de turismo de Alfama, certamente necessário, no local certo, sem ferirem a integridade a um dos largos mais belos de Lisboa, cujo chafariz, aliás, foi recente e extraordinariamente restaurado, para gáudio de todos os que estimam esta cidade, ou seja, a abertura do posto de turismo no Museu do Fado e não no meio do Largo.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bruno Palma, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Mariana Carvalho, Miguel Atanásio Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Helena Espvall, Virgílio Marques, Luís Mascarenhas Gaivão, João Oliveira Leonardo, Bárbara e Filipe Lopes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Eurico de Barros, Jorge Santos Silva, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Rui Martins e Odete Pinto
Foto de minube
...
Resposta do Director Executivo da ATL:
Exmos Senhores
Acuso a receção da vossa comunicação, que agradeço.
Informo que desconhecemos o assunto nela referido.
Estamos disponíveis para equacionar a instalação de um Posto de Turismo na zona, no local que indicam ou noutro que seja considerado adequado, suportando os respetivos custos.
Nesta hipótese, o Posto de Turismo seria integrado na rede de informação turística de Lisboa, beneficiando das sinergias dessa integração, para além de fornecer informação de interesse local.
A nossa rede integra atualmente 15 unidades: Aeroporto, Palácio Foz, Jardim do Regedor, Belém (Torre), Belém (Jerónimos), Terreiro do Paço (ala nascente), Terreiro do Paço (ala poente), Parque das Nações, Rossio, Pilar 7, Lisboa Shop, Ericeira, Arrábida, Sintra (estação) e Sintra (Vila).
Além destes, a rede de informação turística de Lisboa irá contar com mais cinco unidades, que estamos a instalar:
Alcântara, Campo Pequeno, Estação do Rossio, Estação do Cais do Sodré e Estação de Santa Apolónia.
Com os melhores cumprimentos
Vitor Costa
11/09/2018
Telha "lusa" nos Palácios das Necessidades e Galveias - Pedido de esclarecimento à DGPC
Arq. Paula Silva
C.C. PCML, MNE 12ª Comissão AR, AML e media
Considerando as classificações de Interesse Público do Palácio Nacional das Necessidades (propriedade do Estado) e do Palácio Galveias (propriedade da CML) e que daí decorre uma responsabilidade acrescida de V. Exa. e da Direcção-Geral que tutela em sede de licenciamento;
Considerando que decorrem neste preciso momentos obras de substituição do telhado do Palácio das Necessidades e que idêntica substituição foi recentemente concluída no Galveias;
Considerando que nas mesmas se substituiu e substitui a tradicional telha de "canudo" por uma telha moderna apelidada de "lusa";
E considerando que a referida telha "lusa" é uma das maiores pragas da reabilitação urbana na cidade de Lisboa e no nosso país, a par dos caixilhos de janelas e das portas em alumínio e das marquises;
Solicitamos o melhor esclarecimento quanto ao licenciamento das referidas obras por parte dessa Direcção-Geral. Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Fernando Silva Grade, Bernardo Ferreira de Carvalho, Jorge Santos Silva, Ana Celeste Glória, Luís Mascarenhas Gaivão, José Filipe Soares, Rui Pedro Barbosa, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Rui Martins, Paulo Lopes, Helena Espvall, Guilherme Pereira, António Araújo, Alexandre Marques da Cruz, Gonçalo Cornélio da Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jozhe Fonseca, José Amador, Maria do Rosário Reiche, Bárbara e Filipe Lopes, Pedro Cassiano Neves, Fátima Castanheira e Miguel Jorge