Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
31/01/2019
Praça das Flores - Comunicado do Fórum do Património
Comunicado de imprensa Edifício dissonante na Praça das Flores, Lisboa:
Tribunal nega provimento a recurso da câmara e do promotor
Lisboa, Segunda-feira, 29 de janeiro de 2019»:
29/01/2019
Cervejaria Solmar - Proc. 2267/EDI/2018 - Alerta à CML e DGPC
C.c. PCML, AML, DGPC, JF e media
No seguimento da apresentação aos serviços que V. Exa. tutela, do pedido de obras de alteração e conservação na antiga cervejaria Solmar, com o processo nº 2267/EDI/2018, o qual, caso seja aprovado sem mais pela CML, implicará alterações nas caixilharias, nos gradeamentos e na sua arcaria exterior, com o encerramento desta com vidro;
Somos a apelar a V. Exa. para a qualidade das caixilharias exteriores da Solmar, que são de origem e que se devem manter em bom estado dada a limitada exposição ao meio ambiente, e para a necessidade de não se permitir a adulteração da arcaria referida, pelo seu encerramento com vidro, o que desvirtuará o fabuloso projecto de arquitectura e decoração, exterior e interior, que fazem da Solmar um espaço único na cidade de Lisboa e por isso um local Em Vias de Classificação de Interesse Público (Anúncio n.º 83/2018, DR, 2.ª série, n.º 106, de 4-06-2018).
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, António Araújo, Paulo Lopes, Pedro Machado, Rui Pedro Martins, Ana Alves de Sousa, Rui Pedro Barbosa, Pedro Cassiano Neves, Virgílio Marques, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso
Fotos: Estúdio Horácio Novais (Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian)
Passadeiras da Freguesia de Santo António
Competência da Junta de Freguesia, é urgente a sua reparação/repintura!
Ana Alves de Sousa
Já nem o Bloco das Águas-Livres merece respeito ...
28/01/2019
Projecto de alterações no Palácio do Machadinho - Alerta e pedido de correcção à CML
Arq. Manuel Salgado
C.c. PCML, AML e media
Tomámos conhecimento do projecto de alterações e ampliação do Palácio do Machadinho, da autoria do atelier Saraiva & Associados, tendo por requerente "Maria Mendes Esteves", na qualidade de novel proprietária daquele palácio histórico de Lisboa, até há pouco tempo propriedade da CML. Independentemente das possíveis considerações acerca do processo de permuta e compra do mesmo, do qual, oportunamente, solicitámos esclarecimentos da CML, e independentemente da bondade do projecto em causa;
Somos desta feita a enviar o nosso alerta a V. Exa. para o facto de o referido projecto contemplar algo que consideramos grave, e que se traduz na reformulação/re-compartimentação de todo o andar nobre do palácio, passando todas as salas deste piso (todas elas decoradas com tectos e azulejaria relevante) a ser quartos, sendo entaipadas as portas entre as salas, ou seja, impossibilitar-se-á doravante a leitura da sequência de salas daquele piso, ou seja, desvirtuar-se-á o palácio enquanto tal, já que se é palácio deve-o em grande parte a essa sequência de salas em corredor continuado.
Apelamos, por isso, a V. Exa. e à CML para intervir junto do proprietário e do arquitecto no sentido de corrigirem a situação.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Rui Pedro Martins, Inês Beleza Barreiros, Jorge Pinto, Helena Espvall, Pedro de Souza, Helena Espvall, Fernando Silva Grade, Fátima Castanheira, Miguel de Sepúlveda Velloso
Isto é anti-arquitectura
24/01/2019
Algumas medidas simples para os transportes de Lisboa
São medidas simples, algumas relativamente económicas e que podem garantir não só importantes ganhos de eficiência como de conforto.
Pedro Machado
Matemático; membro do Fórum Cidadania Lx; autor do livro "A Lisboa que eu imaginei"»
O autor escreve segundo o novo Acordo Ortográfico
22/01/2019
“Direitos para as pessoas, regras para as multinacionais - Vamos pôr fim ao ISDS!”
https://www.dn.pt/dinheiro/interior/ado-exige-indemnizacao-do-estado-portugues-de-42-milhoes-de-euros-5401138.html
https://www.plataforma-troca.org/edp-versus-portugal/
https://zero.ong/coragem-belga-trava-acordo-de-comercio-livre-entre-a-ue-e-o-canada/
*Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=onrL6mG6Q3I&feature=youtu.be
Museu da Música em Lisboa - Apelo à Ministra da Cultura
Dra. Graça Fonseca
C.c. PCML, Museu da Música, AML, DGPC, Vereadora da Cultura da CML e Media
No seguimento das notícias vindas a público dando conta da vontade do Governo em avançar em breve com a instalação do Museu Nacional da Música, ou parte dele, no Palácio Nacional de Mafra, serve o presente para solicitarmos a Vossa Excelência, Senhora Ministra, a melhor das ponderações relativamente a este assunto, que cremos ser de suma-importância para o Património Nacional.
O acervo deste museu e a sua história estão intrinsecamente ligados à cidade de Lisboa e ao coleccionismo privado do início do século XX. A sua instalação na estação do Metro de Alto dos Moinhos foi provisória e surgiu para solucionar o problema do acervo estar guardado em condições precárias e sem exposição pública. Esta colecção e o importante espólio documental provêm sobretudo do empenho de três figuras fundamentais: Alfredo Keil, Michel ‘Angelo Lambertini e António Lamas, a que se juntam instrumentos da colecção da Família Real e peças de várias doações. A colecção do Museu engloba instrumentos no período cronológico que vai do século XVII à actualidade, europeus, africanos e orientais.
Parece-nos que Lisboa não deve prescindir do património deste Museu Nacional, com vários instrumentos classificados de Tesouros Nacionais, devendo fazer todos os esforços para encontrar um local condigno e de futuro. Neste sentido sugerimos que possa ser recuperado e revitalizado um dos seus palácios:
* O Palácio das Laranjeiras com o Teatro Tália, ligado à história da música através do mecenas incontornável do panorama artístico do seu tempo, o Conde de Farrobo, com a consequente deslocalização do Ministério do Ensino Superior para outro local.
* O Palácio Foz, no centro de Lisboa, tão ligado à Cultura e actualmente subaproveitadíssimo, com uma localização privilegiada de todos os pontos de vista e que chegou a ser publicamente anunciado pelo então Ministro da Cultura como o local para instalar o Museu, ou parte dele.
* E o Palácio Pombal, na Rua do Século, abandonado e desocupado, que teria a mais-valia evidente da sua proximidade ao Conservatório Nacional;
Quanto à sua importância da educação patrimonial o museu actualmente desenvolve uma vasta actividade atraindo um vasto público que usufrui de concertos, conferências, visitas temáticas, cursos, participação de alunos em audições e trabalhos de investigação, etc.
Pelo exposto, apelamos a Vossa Excelência para ter a máxima das ponderações relativamente a este assunto, solicitando-lhe, ao mesmo tempo, para abrir um período de consulta a um conjunto amplo de especialistas e requisitando o necessário estudo independente acerca da viabilidade e do custo das três alternativas.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Barbosa, Pedro Janarra, Jorge Mangorrinha, Alexandre Marques da Cruz, Rita Nobre de Carvalho, Helena Espvall, Rui Martins, João Oliveira Leonardo, Ana Alves de Sousa, Eurico de Barros, Júlio Amorim, Pedro Cassiano Neves, Henrique Chaves, Rita Gomes Ferrão, Maria do Rosário Reiche, Bruno Palma, Luís Mascarenhas Gaivão, Fernando Silva Grade, Fernando Jorge e Pedro de Souza
Foto: CML
Lisboa antiga está a desaparecer - O fim das colectividades de cultura, recreio e desporto
A Colectividade "Vendedores de Jornais Futebol Clube" (VJFC), fundada a 15 de Fevereiro de 1921, por iniciativa de um grupo de ardinas para dar apoio aos vendedores de jornais, abrigando os ardinas que precisavam de pernoitar na cidade de Lisboa. Quando a profissão deixou de ser tão comum, o n.º 53 da Rua das Trinas, continuou a servir de albergue para os ardinas que ainda existiam, e era também um espaço onde se realizavam diversas actividades relacionadas principalmente com o futebol. Nos últimos anos, apesar da diminuição gradual do número de sócios, era um local onde estes se podiam juntar e conviver, e era conhecido principalmente pelo arraial dos santos populares e pelas festas de aniversário da gente do bairro.
Cessou a sua actividade, que vinha desempenhando em prol da população da Lapa, no início de Agosto de 2018, após 97 anos de existência, por não poder suportar o aumento da renda do espaço exigido pelo senhorio.
Para a história da Colectividade, fica o facto de ter tido como presidente, nos anos 40 do século passado, o Almirante Gago Coutinho, navegador que, em conjunto com Sacadura Cabral, realizou a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, mais precisamente entre Lisboa e o Rio de Janeiro, em 1922,
Para além de geógrafo, cartógrafo, oficial da Marinha Portuguesa e historiador. Dele ainda se preserva alguns objectos pessoais por ele doados à colectividade, como a bengala, o pente, as penas com que escrevia e o diário que manteve enquanto realizava a histórica travessia, bem como o bloco de notas, que se revestem de inestimável valor patrimonial.
É também de realçar as dezenas de taças que o VJFC foi ganhando ao longo dos anos, principalmente em torneios desportivos. Dessa colecção de troféus fazia também parte a Taça Rainha das marchas populares, atribuída ao clube por ter vencido de forma consecutiva as marchas de Santo António entre 1964 e 1966.
Foi também a Colectividade VJVC quem organizou a Marcha da Madragoa de 1932 a 1981, que venceu o Concurso das Marchas Populares de Lisboa em 1932, 1935, 1940, 1947, 1950, 1958 e, consecutivamente em 1964, 1965 e 1966 (tendo também obtido o 2.º lugar em 1934, 1967 e 1968).
Na posse da Junta de Freguesia da Estrela estão agora os objectos pessoais do Almirante Gago Coutinho e algumas taças e troféus que segundo a autarquia são “de enorme relevância histórica e cultural para a colectividade, o bairro da Madragoa, as suas gentes e a sua memória, nomeadamente os relacionados com as Marchas de Lisboa”. A autarquia garante que vai assegurar a exposição pública e permanente dos objectos nas instalações da freguesia, e acrescenta que “está já em preparação “a organização da sua exposição permanente aberta ao público, e eventual itinerância sempre que se justifique ou seja solicitada”.
Conclusão
A diminuição do número de associados e a falta de apoio por parte do Governo e das Autarquias têm vindo a criar grandes dificuldades à manutenção das colectividades de cultura e recreio. A recente aprovação da "Nova Lei das Rendas" tem-se mostrado como responsável pelo seu encerramento, por impossibilidade de pagamento dos novos valores das rendas apresentados pelos senhorios.
Será que vamos continuar a assistir ao fim das HISTÓRICAS colectividades de cultura e recreio ?
João Pinto Soares
18/01/2019
Promessas há muitas, mas a Casa da Pesca continua ao abandono
Sebastião Almeida (Texto) e Daniel Rocha (fotos), in Público 18.1.2018
17/01/2019
E já se prepara o ataque à fabulosa Rua Júlio de Andrade, no Torel:
O projecto defende duas aberrações: a demolição do anexo (que data do projecto original, apontado na 3ª imagem) cuja presença arquitectónica e urbanística é particularmente relevante na Calçada do Moinho de Vento; e instalação de diversas estruturas fixas na cobertura em terraço do palacete, característica que o distinguia na origem. E vai daí, ainda querem construir um auditório que vai ser enterrado, apenas o acesso é exterior.
Foi no que deu o IGESPAR/DGPC nunca querer classificar a Rua do Torel como um todo muito específico, ficando a sua "protecção" dependente da dita ao Campo Mártires da Pátria que, como já se viu, não serve rigorosamente para NADA.
Foto IHRU/SIPA.
Supremo Tribunal Administrativo dá razão ao movimento de moradores contra a construção do Museu Judaico
Fotos via Vítor Cóias
16/01/2019
Em defesa da Instituição de Utilidade Pública - Ateneu Comercial de Lisboa
É de facto vital que se assegure a salvaguarda do clube Atheneu, e ali, no seu edifício, e não noutro lugar.
15/01/2019
O Palacete Ribeiro da Cunha é Monumento de Interesse Público a partir de hoje
Classifica como monumento de interesse público o Palacete Ribeiro da Cunha, incluindo o jardim, sito na Praça do Príncipe Real, 26, e na Calçada da Patriarcal, 40, Lisboa, freguesia de Santo António, concelho e distrito de Lisboa
(foto: Público)
14/01/2019
Abuso ao Aqueduto, mais um:
«Olá bom dia , venho apresentar mais um caso de abuso contra o nosso património classificado.
Este bem à vista de todos nós. Situa-se em frente ao Parlamento em Lisboa, uma grande estrutura de cimento, cola literalmente com os arcos das condutas de água que abasteciam o convento de São Bento, que passava pelo arco de São Bento, hoje em dia na Praça de Espanha.
Ver imagens.
Fica aqui este triste exemplo.. espero que seja denunciada.
Sem outros assunto,
Paulo Moreira»