Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
24/12/2021
"Fórum Cidadania Lx avança com providência contra o Estado pela degradação do Palácio Burnay"
22/12/2021
Abertura da Classificação do Bairro das Colónias
Foto de Fernando Jorge
15/12/2021
Adulteração fachada prédio Cassiano Branco - Bairro Azul (CIM) - chamada de atenção à Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
CC. PCML, AML, JFAN, Comissão Moradores Bairro Azul
Constatada a recente alteração grosseira do revestimento do piso térreo da fachada do prédio do nº 15 da Rua Fialho de Almeida, obra do Arq. Cassiano Branco datada de 1935 e parte integrante do Bairro Azul, Conjunto de Interesse Municipal desde 2016;
Alertamos os serviços que V. Exa. tutela para, uma vez que a alteração em causa incumpre a regulamentação da CML, actuarem junto do proprietário no sentido de este corrigir esta intervenção e devolver a dignidade ao edifício.
Alertamos ainda para a necessidade de, tão breve quanto possível, a CML proceder, finalmente, à elaboração de um Regulamento específico para o Bairro Azul, sem o qual o mesmo continuará a ser descaracterizado com obras de exteriores e interiores, o que, a médio prazo, se traduzirá na irrelevância da classificação camarária de 2016, que demorou 11 anos a ser finalizada!
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Júlio Amorim, Gustavo da Cunha, Martim Galamba, Ana Alves de Sousa, Ana Celeste Glória, Eurico de Barros, Virgílio Marques, João Oliveira Leonardo, Miguel Jorge, Helena Espvall, Jorge Pinto, Marta Saraiva, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Fátima Castanheira, Carlos Boavida
25/11/2021
Protesto veemente ao IST pela demolição da antiga gare do Arco do Cego
Prof. Doutor Rogério Colaço
CC. PCML, AML, DGPC, Carris e media
Serve o presente para manifestarmos junto de V. Exa. a nossa estupefacção e apresentarmos um veemente protesto pela demolição da antiga gare da Carris do Arco do Cego, que se consumou ontem, naquela que foi até há uma semana um dos últimos redutos do Património Industrial e da Arquitectura do Ferro existentes na cidade de Lisboa, datando a sua construção de 1882, na antiga Quinta do Poço Caído (https://www.carris.pt/a-carris/historia/).
A nossa estupefacção prende-se com o facto de esta demolição ser promovida pelo Instituto Superior Técnico, enquanto promotor de um tal Técnico Learning Center, projecto que quando foi aprovado publicamente na CML, foi-o como indo "marcar a Cidade"; vemos agora que não o será, certamente, pelas melhores razões.
Consideramos indecoroso que aquilo que foi apresentado como um projecto de "reabilitacão e consolidação da edificação existente”, "a antiga Gare do Arco do Cego - um dos últimos exemplos de arquitetura industrial do final do século XIX" (https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/um-projeto-que-vai-marcar-a-cidade), se resuma hoje a um monte de entulho resultante da demolição feroz daquela belíssima estrutura em ferro, marco histórico da cidade de Lisboa e que, recuperada, poderia envolver uma plêiade de actividades sem ter que passar por uma única demolição.
Consideramos caricato que, a serem verdade, as imagens virtuais do projecto que vai arrancar, (re)divulgadas no mês passado (http://innovationcenter.tecnico.ulisboa.pt/Apresentacao2020.pdf, https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/antiga-gare-do-arco-do-cego-vai-ganhar-nova-vida-797280#lg=1&slide=1 ), sejam as mesmas possíveis agora apenas com recurso a réplicas das construções que V.Exas. acabam de demolir.
Consideramos confrangedor que esta demolição seja promovida por uma instituição como o Técnico.
Lamentamos que a CML tenha cedido o direito de superfície ao IST, e a AML aprovado o mesmo em 2018, neste terreno camarário, com este resultado para a Cidade (proposta 057/CM/2018, https://www.am-lisboa.pt/301000/1/009234,000482/index.htm)
E lamentamos profundamente que, conforme indicado na ficha técnica do projecto (em anexo), haja arquitectos e especialistas em "salvaguarda de património" que pactuem com a destruição deste Património e, pior, ao lecionarem no IST um curso de arquitectura e procederem deste modo é um desprestígio para o ambos, curso e IST.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Fernando Jorge, Miguel Atanásio Carvalho, Jorge Pinto, Luís Mascarenhas Gaivão, Inês Beleza Barreiros, Rosa Casimiro, Gustavo da Cunha, Eurico de Barros, André Santos, Mafalda Magalhães de Barros, Helena Espvall, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Jorge D. Lopes, Fátima Castanheira, António Araújo, Paulo Lopes, Rui Pedro Barbosa, Maria do Rosário Reiche, Irina Gomes, Pedro Cassiano Neves, Martim Galamba, Alexandra Maia Mendonça, Rui Pedro Martins, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, João Oliveira Leonardo, Irene Santos, Gonçalo Cornélio da Silva
Fotos da demolição, in Vizinhos das Avenidas Novas
24/11/2021
Quinta de Nossa Senhora da Conceição (Campo das Amoreiras) - Pedido de intervenção urgente à CML
Eng. Carlos Moedas
Exma. Sra. Vereadora do Urbanismo
Eng. Joana Almeida
CC. AML, JF e media
Vimos pelo presente reportar a V. Exas. a triste e lamentável situação em que se encontram o edifício principal da Quinta de Nossa Senhora da Conceição, localizada em frente ao Jardim Campo das Amoreiras, número 43, freguesia de Santa Clara de Lisboa (antiga Charneca), e a pequena e típica casa rural pré-1755, que lhe é contígua, ambos propriedade da CML e ambos inventariados pelo Plano de Urbanização do Alto do Lumiar (PUAL), em vigor.
Muito sucintamente, informamos que terão sido já roubadas todas as janelas do 1º andar do edifício principal da Quinta, e que este se encontra neste momento com as portadas abertas (ver fotos em anexo). Trata-se de uma situação recente, uma vez que nas imagens GoogleMaps de Agosto passado, as janelas ainda se encontravam no 1º andar. Quanto ao edifício contíguo, verifica-se que a porta de acesso ao seu 1º andar também se encontra desaparecida, supostamente roubada no início do presente ano.
Mesmo considerando que o estado de degradação do edifício principal da Quinta tem décadas, consideramos lamentável que, sendo o mesmo propriedade da CML, esta não intervenha de imediato fechado as suas portadas, de modo a que não se acelere a degradação do imóvel, tornando assim irreversível a sua recuperação, antes justificando a sua demolição, que pode bem ser a verdadeira razão para a indiferença de sucessivos executivos camarários. Acresce que, de acordo com testemunhos no local, o andar térreo do edifício principal ainda se encontra arrendado.
Não compreendemos como é possível que a CML se dê ao trabalho de inventariar, e bem, estes dois edifícios pré-Terramoto (vide pág. 76-80 e 104-108 da proposta de alteração ao PUAL, em anexo) para depois os deixar degradar rumo à ruína.
É, pois, com elevada expectativa que solicitamos a V. Exas. para, no âmbito dos “novos tempos” no Urbanismo, darem início aos procedimentos internos com vista a que a CML, tão breve quanto possível, dê o exemplo e proceda ao levantamento das necessidades de reabilitação de ambos os edifícios e ao agendamento das respectivas obras, colocando posteriormente os dois edifícios ao dispor da população.
A cidade precisa que a CML comece a dar o exemplo!
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho, Virgílio Marques, Inês Beleza Barreiros, Pedro Fonseca, Helena Espvall, Rui Martins, Guilherme Pereira, Vítor Vieira, Mafalda Magalhães de Barros, Gustavo da Cunha, Ana Celeste Glória, Sofia Casimiro, Irene Santos, Carlos Boavida, Maria do Rosário Reiche
Fotos de 22 Nov. 2021 de Diogo Rodrigues
16/11/2021
Obras a decorrer no Palácio da Quinta da Ribafria (Sintra) - Protesto ao PCMS
Dr. Basílio Horta
C.C. DGPC, AM Sintra, ICOMOS Portugal e media
Constatada a existência de obras de reabilitação do Palácio da Quinta de Ribafria (Imóvel de Interesse Público desde 1943, DL nº 32973 de 18 de Agosto), congratulamo-nos com o facto de a Câmara Municipal de Sintra, finalmente, ter avançado com obras de recuperação daquela que é uma magnífica e importantíssima quinta histórica de Sintra: Ribafria.
Contudo, observada a obra no local, temos sérias dúvidas se a intervenção em curso respeitará as boas práticas em matéria de restauro e conservação de fachadas de edifícios históricos.
Assim, e no âmbito do artigo 2º da Fórum Cidadania Lx - Associação ("A Associação tem como objecto a promoção e a defesa da qualidade de vida, ambiente, urbanismo, cultura, tempos livres e património material e imaterial na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa, e em defesa do património edificado, espaço público e património arbóreo respectivos"), permita-nos apresentar o seguinte protesto:
A tinta já utilizada naquele monumento de verdadeira raridade e excepcionalidade no país, será plástica e não em cal com pigmentos naturais, como se impunha no caso.
As telhas novas colocadas em todas as coberturas do conjunto classificado, apesar de serem em canudo, não são as mais indicadas para um edifício como o presente, que exigia telhas artesanais (idealmente telhas de canal, à romana) e as que foram colocadas, mais apropriadas a edifícios corriqueiros contemporâneos.
Isto leva-nos a crer que a empresa encarregue das obras desconhece em absoluto estas práticas, ou seja, que será uma mera empresa de construção civil e não uma firma especializada em restauro e conservação, como, mais uma vez, se impunha aquando da adjudicação feita pela CM Sintra.
Por outro lado, também grave, não consta que tenha havido até ao momento, desde que a obra se iniciou, qualquer presença de técnicos da DGPC no local, contrariando assim o expectável dadas as atribuições legais que aquela instituição detém em matéria de acompanhamento de obras em edifícios classificados Imóvel de Interesse Público. Mais uma vez não podemos aceitar que a CM Sintra não tenha envolvido a DGPC.
Pelo exposto, não podemos deixar de lamentar termos de afirmar que estamos perante uma obra de reabilitação "faz-de-conta", o que é grave dada a valia do edificado em apreço. Julgávamos que semelhantes práticas estariam ultrapassadas pela CM Sintra.
Apresentamos, pois, o nosso protesto ao seu Presidente, dando conta do mesmo à DGPC, à AM Sintra e ao ICOMOS Portugal.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Maria Teresa Goulão, Maria do Rosário Reiche, António Araújo, Rui Martins, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Inês Beleza Barreiros, Carlos Boavida, Fátima Castanheira, Irene Santos
Fotos: MM
11/11/2021
Construção de edifício junto às chaminés do Palácio da Independência, MN com ZEP - Protesto ao DGPC
Arq. João Carlos Santos
CC. PCML eleito, AML eleita, Ministra da Cultura, Comissão AR e media
Foi com espanto que constatámos a existência de uma obra de edificação a decorrer nas Escadinhas da Barroca, nº 8, correspondente a uma construção nova com 4 pisos acima do solo (proc. nº 296/EDI/2017), num até agora pequeno logradouro e praticamente “em cima” das chaminés de cones facetados do Palácio dos Condes de Almada, vulgo Palácio da Independência, ex-libris deste Monumento Nacional classificado em 1910 e com ZEP desde 1996!
Independentemente da queixa a quem de direito, que se impõe, questionamo-nos como é possível que os Serviços que V. Exa. tutela tenham emitido, em 2017, parecer favorável a semelhante construção, que, uma vez finalizada, inviabilizará em definitivo a leitura que se tem daquelas magníficas chaminés, MN, até agora admiradas e fotografadas por quem as avistava desde as escadinhas - as fotografias do antes e do depois são a prova do que afirmamos -, e inclusivamente do Rossio e do Convento do Carmo.
Dada a praxis da CML de aprovação de projectos lesa-património, reiterada ad nauseam durante os últimos 14 anos, não foi com surpresa que soubemos da aprovação desta construção por parte da Câmara, ignorando o parecer dos serviços que impunham como condicionante a existência de estudo sobre impacto no sistema de vistas; mas sim com o parecer da DGPC, que em vez de reprovar liminarmente um projecto que atenta contra a integridade de um MN, com ZEP em vigor, em última instância por si própria tutelado pela própria DGPC, o tenha aprovado.
A continuação da Direcção-Geral do Património Cultural enquanto garante do escrupuloso cumprimento da Lei de Bases do Património Cultural e, por conseguinte, a razão de ser da sua própria existência, não se compadece com o abdicar das suas próprias competências e obrigações pelo continuado “assinar de cruz” desses serviços em matéria de licenciamento dos processos urbanísticos em meio urbano que lhe são submetidos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Pinto, Carlos Boavida, Gustavo da Cunha, Ana Celestes Glória, Rui Martins, Mara Saraiva, José Maria Amador, António Araújo, Pedro Cassiano Neves, Helena Espvall, Henrique Chaves, Jorge Santos Silva, Fátima Castanheira, Irene Santos
Fotos de Carlos Boavida
14/10/2021
21/09/2021
Desapareceu Monumento a Gomes Freire de Andrade /São Julião da Barra - Pedido de esclarecimentos ao MDN
Doutor João Gomes Cravinho
Como é do conhecimento de V. Exa., o monumento erigido a Gomes Freire de Andrade no local onde este foi executado, em São Julião da Barra, estava num terreno (o Recinto Gomes Freire) à guarda da Marinha, sendo a responsabilidade pela sua conservação da esfera do Exército.
Constatado no local o desaparecimento do referido monumento e a existência apenas do plinto do cruzeiro, sobre a Praia da Torre, sem que haja até ao momento qualquer esclarecimento sobre o seu paradeiro, solicitamos a V. Exa., Senhor Ministro da Defesa Nacional, que nos esclareça sobre o paradeiro deste monumento, quais as razões que levaram ao seu desaparecimento, quem tal autorizou, e se está prevista e quando a sua recolocação.
Muito obrigado.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Eurico de Barros, Luis Mascarenhas Gaivão, Maria Teresa Goulão, Beatriz Empis, Carlos Moura, Jorge Pinto, Gustavo da Cunha, Carlos Boavida
CC. PM, CEMMarinha, CEMExército, Media
17/09/2021
Abertura de novo procedimento de classificação do «Conjunto urbano da Avenida Duque d'Ávila, 18 a 32 F, e Avenida da República, 10 a 10 F»
«Abertura de novo procedimento de classificação do «Conjunto urbano da Avenida Duque d'Ávila, 18 a 32 F, e Avenida da República, 10 a 10 F», em Lisboa, freguesia das Avenidas Novas, concelho e distrito de Lisboa»: https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/171441573/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=171441553&fbclid=IwAR3g5gVcloSIE0CV_FAfRu9MpIYTKZFhQx-bZezzgT77u1lnJ3TYFT7UgOM
Foto de 1927, in arquivo d'O Século, via blog Lisboa de Antigamente.
06/09/2021
Nota de imprensa: Fórum Cidadania Lx - Associação
A "Fórum Cidadania Lx - Associação" tem, assim, como objecto "a promoção e a defesa da qualidade de vida, ambiente, urbanismo, cultura, tempos livres e património material e imaterial na área geográfica correspondente ao Distrito de Lisboa, e em defesa do património edificado, espaço público e património arbóreo respectivos" (artigo 2º dos estatutos), propondo-se "desenvolver todas as actividades necessárias e convenientes à prossecução do seu objecto e com ele conexas, nomeadamente, se necessárias, quaisquer diligências em direito permitidas que se afigurem adequadas a esse propósito, de natureza preventiva ou outra" (artigo 3º).
Em sede da 1ª Assembleia Geral, de 3 de Setembro de 2021, foram eleitos os membros da Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal da "Fórum Cidadania Lx - Associação", bem como definidos os montantes de quota anual e jóia para os novos associados.
Lisboa, 6 de Setembro de 2021.
A Direcção
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Maria Ramalho e Nuno Caiado
26/08/2021
Palacete Mendonça - Construção de Muro
Em 2016 o Palacete e o Parque Mendonça foram adquiridos pela Fundação Aga Khan. Era enorme a expectativa em relação ao restauro deste Património Classificado.
http://cidadanialx.blogspot.com/2018/02/ainda-sobre-desilusao-geral-em-volta-do.html
No entanto, desde que se iniciaram as obras, em 2018, foram sucessivos e insistentes os alertas dados relativamente ao projecto e à forma como os trabalhos estavam a ser realizados: Cidadania Lx., Plataforma em Defesa das Árvores, Associação Vizinhos das Avenidas Novas, Comissão de Moradores do Bairro Azul e muitas outras organizações, paisagistas e moradores, eram unânimes na condenação do que estava a acontecer.
O que se passa dentro do Palacete Mendonça? (dn.pt)
Serão abatidas árvores centenárias na nova sede da Fundação Aga Khan, em Lisboa – O Corvo
Ao longo destes anos foram publicadas centenas de fotografias e inúmeras notícias em jornais e facebooks, enviados dezenas de e-mails para a Câmara Municipal de Lisboa, para a Direcção Geral do Património Cultural, para a Junta de Freguesia de Avenidas Novas e mesmo para sua Alteza o Príncipe Aga Khan.
https://somosarvores.blogspot.com/2018/01/carta-aberta-sua-alteza-o-principe-aga.html?m=1
Comissão Moradores Bairro Azul | Facebook
Apesar de tudo isso - e ainda de intervenções feitas em reuniões de Assembleia de Freguesia de Avenidas Novas e na Assembleia Municipal de Lisboa -, nada foi explicado ou feito e os trabalhos prosseguiram.
https://www.facebook.com/groups/vizinhos.das.avenidas.novas/permalink/862378790632762/
O Parque do Palacete Mendonça, até então um espaço acessível a todos, frequentado por nacionais e estrangeiros, deixou de o ser, continuando até hoje por cumprir as promessas da Câmara Municipal de Lisboa de que o Parque - parte da Estrutura Verde da Cidade – seria visitável.
O Parque e o Palacete, ambos classificados, têm vindo a sofrer sucessivas obras e alterações num constante e inexplicável faz e desfaz visível por quem percorre o Corredor Verde junto ao Palácio da Justiça.
Agora, o muro antigo em pedra, que desde há muito protege o Parque, está a ser alteado com materiais absolutamente inadequados a um jardim classificado, separando definitiva e irremediavelmente o Parque Mendonça do Corredor Verde do qual faz parte.
O alteamento do muro compromete a continuidade visual e ecológica entre este Parque e o Corredor Verde como sempre o entendeu Gonçalo Ribeiro Telles. Por outro lado, os materiais usados não dignificam um bem classificado como este conjunto é.
Estamos perante um acto de desrespeito quer no que se refere à materialidade quer à espacialidade deste valor classificado. Uma vez mais pergunta-se: como é isto possível?
Ana Alves de Sousa
Comissão de Moradores do Bairro Azul
“O muro que agora se constrói é, todo ele, uma afronta ao jardim, à cidade e aos lisboetas!”
Rosa Casimiro
Plataforma em Defesa das Árvores