Lisboa. Câmara quer proibir álcool nas ruas a partir da uma da manhã


In I Online (31.10.2014)
Por Marta Cerqueira

«Proposta da câmara prevê que lojas de conveniência e mercearias passem a fechar às 22 horas

À notícia sobre o encurtamento dos horários dos bares lisboetas junta-se agora uma nova proposta da câmara municipal que prevê o controlo do consumo de álcool nas ruas. Autarquia quer que apenas seja permitida a venda de bebidas para consumo no exterior dos estabelecimentos até à 1 da manhã, todos os dias. No despacho camarário publicado ontem lê-se ainda que o não cumprimento desta norma leve a que o estabelecimento tenha uma restrição temporária de horário para as 23 horas.

A câmara tinha já avançado com a intenção de reduzir os horários dos espaços nocturnos, com um fecho máximo previsto para as 2 horas entre domingo e quinta-feira e as 3 horas às sextas, sábados e vésperas de feriado. A excepção é feita apenas para estabelecimentos com espaço de dança legalizado, como o Tokio, o Jamaica, o Viking ou o Musicbox, que podem manter-se em funcionamento até às 4 da manhã todos os dias.

O despacho, assinado pelo vereador com o pelouro da Higiene Urbana, Duarte Cordeiro, dedica uma alínea às lojas de conveniência e mercearias, cujo horário de funcionamento fica restrito entre as 8h e as 22h. Actualmente, estas lojas podem estar abertas até à meia-noite.

Gonçalo Riscado, da associação de comerciantes do Cais do Sodré, acredita que esta será a única forma de controlar o espaço público. “As queixas dos moradores referem-se não ao que se passa no interior dos bares, mas sim ao que acontece nas ruas”, explica ao i. O responsável acredita, no entanto, que a restrição de venda de álcool para o exterior dos estabelecimentos deveria ser aplicada a toda a cidade.

“Delimitando a medida a certas ruas, corremos o risco de os focos problemáticos passarem para outras zonas da cidade, até mesmo para as ruas ao lado das visadas no documento”, garante.

O despacho está disponível desde ontem para consulta pública durante os próximos 15 dias úteis.»

29/10/2014

Armadilha na Praça D. João da Câmara


Chegado por e-mail:

«Para que as entidades responsáveis esclareçam a função desta "caldeira", que há longos meses, senão há anos, se encontra neste local. Cumprimentos
Rogério Marques»

Novas restrições à circulação na Baixa avançam em 2015 mas táxis continuam a ser excepção


A Polícia Municipal de Lisboa instaurou 295 autos, entre Fevereiro de 2012 e Setembro de 2014, a quem circulava indevidamente na Zona de Emissões Reduzidas.

Por Inês Boaventura, Público de 29 Outubro 2014 | Imagem de Carla Rosado

A partir de Janeiro de 2015, os veículos anteriores a 2000 deixamd e poder circular na Baixa de Lisboa
Afinal só a partir de Janeiro de 2015, e não de Novembro deste ano como chegou a estar previsto, é que os veículos anteriores a 2000 vão deixar de poder circular na Avenida da Liberdade e na Baixa de Lisboa. Esta restrição só será aplicada aos táxis a partir de Julho de 2017.
Segundo a proposta que vai ser discutida esta quarta-feira em reunião da Câmara de Lisboa, e que está assinada pelo seu presidente, aquela que será a terceira fase da criação da Zona de Emissões Reduzidas (ZER) entra em vigor a 15 de Janeiro do próximo ano.
A partir dessa data, os pesados e ligeiros anteriores a 2000 não poderão transitar na zona delimitada pela Rua Alexandre Herculano e pela Praça do Comércio (a chamada Zona 1 da ZER), entre as 7h e as 21h dos dias úteis. O atravessamento dessa área através da Rua das Pretas e da Praça da Alegria e da Rua da Conceição continuará a ser possível, “como ligações entre colinas”.   
Também a 15 de Janeiro do próximo ano, os veículos construídos antes de 1996 deixarão de poder circular na zona delimitada pela Avenida de Ceuta, Avenida das Forças Armadas e Avenida dos Estados Unidos da América (a chamada Zona 2 da ZER), aos dias úteis, no período horário já referido.
A lista de excepções a estas novas restrições, que o director municipal de mobilidade e transportes daCâmara de Lisboa disse recentemente que esperava que pudessem entrar em vigorjá no próximo mês de Novembro, é longa, incluindo veículos de emergência e de pessoas com mobilidade condicionada, históricos, pertencentes a residentes em Lisboa, a gás natural, GPL e motociclos, de polícia, militares, de transporte de presos e blindados de transporte de valores.
Também os táxis continuarão a ter um tratamento diferenciado: a partir de Julho de 2015 os veículos de transporte de passageiros anteriores a 1992 não poderão circular tanto na Zona 1 como na Zona 2 e um ano depois os que tiverem sido construídos até 1996 deixarão de poder transitar na Avenida de Liberdade e na Baixa.
Só em Julho de 2017 é que os táxis passarão a estar sujeitos às mesmas restrições que vão ser impostas aos veículos ligeiros e pesados já no próximo ano. Porquê? “Devido às dificuldades que alguns profissionais do sector de transporte em táxi têm vindo a manifestar relativamente à aquisição de veículos de matrícula mais recente”, justifica o presidente da Câmara de Lisboa na proposta que vai ser discutida esta quarta-feira. Quando a primeira fase da ZER foi concretizada, em Julho de 2011, aquilo que estava previsto era que os transportes públicos beneficiassem de uma moratória de seis meses.
Na proposta que assina, António Costa sublinha que as duas primeiras fases da ZER permitiram atingir “resultados francamente positivos para o ambiente”, mas admite que os valores alcançados nalguns indicadores “ainda excedem os limites máximos estabelecidos pela União Europeia”.
Somando a essa realidade o facto de o tráfego automóvel ser “a principal causa de degradação da qualidade do ar na cidade”, o autarca entende que “continua a justificar-se a implementação de novas etapas, (...), designadamente a terceira fase da ZER”.  
Segundo Francisco Ferreira, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, as restrições que vão ser introduzidas em 2015 permitirão que na Avenida da Liberdade e na Baixa se evitem 30% das emissões anuais de partículas inaláveis (PM10) e 22% das de dióxido de azoto (NO2). Já na Zona 2, a previsão do investigador, que coordenou um estudo sobre o assunto para a Câmara de Lisboa, é que as primeiras caiam 74% e as segundas 19%.
Polícia Municipal instaurou 295 autos
A Polícia Municipal de Lisboa instaurou, entre Fevereiro de 2012 e Setembro de 2014, 295 autos a condutores que desrespeitaram as regras de circulação na Zona de Emissões Reduzidas (ZER).
Segundo dados transmitidos ao PÚBLICO pelo comandante desta força policial, foi em 2012 que foram levantados mais autos, num total de 202, com especial incidência nos meses de Julho (47), Agosto (38) e Maio (29). No ano seguinte esse número caiu para 50, sendo que Setembro (11) e Agosto (oito) foram os meses com mais casos registados. Entre Janeiro e Setembro de 2014 foram instaurados 43 autos, 17 dos quais em Julho.
Questionado sobre os locais em que foram detectadas as situações de infracção, o comandante da Polícia Municipal elencou 16 locais, entre os quais Praça D. Pedro IV, Avenida da Liberdade, Avenida Infante D. Henrique, Praça do Comércio e Cais do Sodré.
Em declarações anteriores, André Gomes disse que cada coima por violação das regras de circulação na ZER tem um valor de 24 euros e sublinhou que “é muito difícil fazer a detecção de matrículas uma a uma” e que esse processo será muito facilitado quando for introduzido um sistema electrónico de leitura de matrículas.


Reabilitação do antigo Hospital do Desterro está parada e sem data para avançar


In Público/LUSA (28.10.2014)
Por MARISA SOARES

«Empresa responsável pelas obras aguarda respostas "fundamentais" da Estamo, mas garante que o projecto "continua em desenvolvimento". Previsão inicial apontava para a inauguração no final do ano passado.

As obras de reabilitação do antigo Hospital do Desterro, em Lisboa, para o transformar num espaço cultural, estão paradas e não há prazo previsto para a sua conclusão, disse à Lusa fonte da Mainside, um dos promotores do projecto.

A Câmara de Lisboa, a Estamo (empresa que gere património imobiliário do Estado) e a Mainside (empresa promotora da Lx Factory, em Alcântara) assinaram em Maio de 2013 um protocolo, "tendo em vista a reabilitação e reutilização do Hospital do Desterro", que passará a ser um "território experimental aberto ao mundo".

Em Novembro passado, fonte da Mainside disse à Lusa que as obras deveriam estar terminadas antes do Verão deste ano – em Maio tinha dito ao PÚBLICO que a inauguração do espaço poderia acontecer no final do ano. O edifício foi já alvo de limpezas e de algumas demolições, mas entretanto os trabalhos pararam. A empresa está agora a "aguardar respostas por parte da entidade proprietária do espaço, a Estamo, para dar continuidade aos trabalhos de obra". "Respostas [que são] fundamentais para o normal andamento do processo", acrescentou a empresa, em resposta escrita à Lusa.

"No que respeita a prazos, no momento não conseguimos dar uma indicação de datas concretas", informou. A empresa garantiu que o projecto "continua em desenvolvimento" e que, "apesar do compasso de espera dos trabalhos de obra, o conceito tem evoluído e está cada vez mais forte e coerente".

Em 2013, "foi realizado um conjunto de obras enquadradas numa primeira fase de trabalhos que visavam uma limpeza do espaço e algumas demolições de elementos que não faziam parte do edifício original do Mosteiro de Nossa Senhora do Desterro, nomeadamente acrescentos sem valor patrimonial resultantes das necessidades de uso hospitalar", acrescentou.

Em Maio do ano passado, o presidente da Mainside revelou que o investimento para a primeira fase era de um milhão de euros. "Depois avaliaremos a segunda fase", disse na altura José Carvalho, referindo, ainda, que a concessão daquele espaço é de dez anos e que poderá ser prolongada.

O Hospital do Desterro, antigo convento, foi uma unidade de referência nas áreas da urologia e dermatologia, até ser desactivado em 2006. O edifício foi vendido à Estamo por 9,24 milhões de euros. Através do protocolo assinado com aquela empresa e a Câmara de Lisboa, a Mainside propôs transformá-lo num “território experimental aberto ao mundo”, numa "grande escola, um campus de conhecimento", virado para os lisboetas e para quem visita a capital.

Tal como o PÚBLICO noticiou em Maio de 2013, será possível “habitar e trabalhar numa cela (no sentido figurado, já que as antigas celas do convento deram lugar a quartos de hospital)”. Os visitantes poderão também cultivar uma horta urbana, frequentar um clube de discussão, almoçar num refeitório comunitário ou assistir a aulas ou workshops, “entre muitas outras experiências desenvolvidas por várias empresas e organizações”, segundo uma nota da autarquia.»

28/10/2014

Mais um turista enganado


Idem:

"A taxi from Lisbon airport to the centre of town will take approximate 15 minutes and costs 20 – 30 euros", em http://wanderlustandbake.co.uk/2014/08/10/36-hours-lisbon/

Segurança do peão

Curiosa a forma criteriosa como se permitem situações desta...talvez tenha sido visto pelo olho mau do Camões

EXEMPLARES ENVENENADOS NO JARDIM 9 DE ABRIL


O BANDITISMO E O SENTIDO DE IMPUNIDADE JÁ CHEGARAM ÀS ÁRVORES NOS ESPAÇOS PÚBLICOS DA CIDADE DE LISBOA

2 ÁRVORES, NO JARDIM 9 DE ABRIL, FORAM COBARDEMENTE ENVENENADAS PORQUE TAPAVAM AS VISTAS DOS PRÉDIOS VIZINHOS. ESTA SITUAÇÃO DE ENVENENAMENTO FOI DEVIDAMENTE COMPROVADA PELOS RELATÓRIOS TÉCNICOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA E DO INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA ( LABORATÓRIOS DE PATOLOGIA VEGETAL DR. VERÍSSIMO DE ALMEIDA), ENTRETANTO ELABORADOS.

Exemplar de Grevillea robusta, totalmente seco, com fortes exsudações ao longo do tronco. O solo em redor e a sebe ao fundo apresentam-se secas devido à aplicação de produto nocivo. Esta árvore vai ser abatida.

Exemplar de Jacaranda mimosifolia, sem sintomatologia de problemas fitossanitários; apresenta grande parte da copa em processo de dessecação, tem dois orifícios na zona da base do tronco com 2 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade em direção às raízes, por onde foi introduzido o produto venenoso que conduziu à lenta agonia da árvore e á sua morte. Esta árvore vai ser abatida.


. Atentado sobre um Choupo-Branco na Rua Andrade Corvo

Choupo-Branco descascado a fim de morrer na Rua Andrade Corvo, entre os Nos. 32 e 36.

NÃO PODE ALGUÉM EGOISTICAMENTE ATUAR SOBRE UM BEM QUE É PÚBLICO E FICAR IMPUNE, DEVE ANTES RESPONDER PERANTE A SOCIEDADE PELOS CRIMES COMETIDOS.

OS AUTORES DESTES CRIMES SÃO NORMALMENTE MORADORES DOS PRÉDIOS VIZINHOS QUE NÃO GOSTAM DA PRESENÇA DAS ÁRVORES E COBARDEMENTE, PORQUE SE SENTEM IMPUNES, ATENTAM CONTRA A SUA VIDA.

João Pinto Soares

26/10/2014

«Bye Bye Lisbon?»















Lisbon Tourist Invasion Seen Threatening Ancient City’s Identity


The MSC Opera cruise ship was among the first to arrive in Lisbon on Sept. 12. Other vessels, some the size of buildings, soon pulled into the River Tagus, lazily making their way to the heart of the Portuguese capital.
In all, a record seven vessels carrying 15,000 people arrived in the city that day, the Port of Lisbon estimates. As the ships docked alongside the river, tuk-tuk-style taxis lined up in a scene reminiscent of a town in Thailand -- rather than one of Europe’s oldest cities.
“It’s going to be a day to remember,” said Jose Amaral, a 33-year-old tuk-tuk driver who charges about 50 euros ($63) for a one-hour ride. “Forget the tram 28, this is the new way to see Lisbon,” he said, referring to the famous yellow tram that takes tourists to some of Lisbon’s historic hill-top sites.
The more than 1 million euros the tourists spent in less than 24 hours on that day helped Portugal’s economy, and the government heralded the flood of tourists as a sign that Lisbon is the place to be. For some residents, however, such flows risk ousting local inhabitants and traditional stores from the city’s ancient quarters as hostels and shops selling cheap trinkets and imitation handicrafts encroach -- threatening the very identity of a city that traces its history back to more than 2,000 years.
The changes are most evident in the downtown Baixa area, a grid of black and white cobblestone streets between two hills facing the River Tagus. An area once dominated by local boutiques has faced an influx of low-budget hotels, restaurants with menus in multiple languages and souvenir shops hawking cheap Portuguese-style products made in China.

‘Moving Out’

“While the new hotels have helped revamp some of the city’s decrepit buildings, an increasing number of residents in the Baixa are moving out because of the noise from the restaurants and the garbage,” said Antonio Rosado, head of the Association of Residents of the Baixa Pombalina area. “Some residents are unhappy because of the problems caused by the excess of businesses catering to tourists.”
Many of these tourists look to spend as little as possible, said Maria Goncalves, a shop clerk in Lisbon.
“What happens when everything around you turns into shops selling cheap souvenirs?” asked the 62-year-old who has worked at the Londres Salao fine fabrics shop in downtown Lisbon for more than four decades. “Tourists who come to Lisbon will no longer be able to see the best that we have to offer.”
A total of 1.51 million foreigners spent the night in Lisbon in the first six months of the year, up 14 percent from the same period a year earlier, according to the Lisbon Tourism Observatory. That’s almost three times the 547,733 residents in the Lisbon city center, according to data compiled by the National Statistics Institute.

‘Quick Profit’

“I have nothing against tourists,” said Luis Paisana, head of the Association of Residents of Bairro Alto, one of Lisbon’s oldest hill-top quarters. “The problem is that the flood of tourists is attracting several businesses that just want to make a quick profit by selling cheap beer or souvenirs that are made in China.”
The Artisans’ Association of the Lisbon Region is also concerned that the proliferation of souvenir shops in the city center selling cheap imitations of local handicrafts such as the Portuguese Rooster, an icon of the country, will hurt the business of its 150 members.
“There is a boom of souvenir shops in the center of Lisbon selling cheap imitations of handicraft products from Portugal,” said Jose Almendra, general secretary of the association. “Many tourists just pick the cheapest souvenirs.”
Visitors to Lisbon used to take a taxi, walk or hop on a tram to get to some of the capital’s monuments. Today, the city boasts a duck tour, go-cars, tuk-tuks and a bike-bar that lets them drink beer as they pedal their way along the River Tagus.

No Vasco

Oleg Pugachev, a member of the Russian Academy of Sciences who arrived in Lisbon on the MSC Opera cruise ship on Sept. 12, said he was surprised to find tuk-tuk taxis in a city more often associated with trams, the melancholic sound of fado -- the heartrending style of the country’s singers -- or centuries-old monuments related to Portugal’s glorious seafaring history.
“I expected to see a statue of Vasco da Gama,” said Pugachev, referring to the Portuguese explorer who became the first European to reach India by sea in the 15th century. “This is weird.”
Low-cost travellers are finding it increasingly easier to get to Lisbon, Continental Europe’s western-most capital city. Ryanair Holdings Plc (RYA), Europe’s largest discount airline, andEasyJet Plc (EZJ) both have hubs in Lisbon. Lonely Planet travel guides rated the southern European city as one of its most reasonably priced destinations last year.
The tourism sector accounts for almost 10 percent of Portugal’s gross domestic product, according to Adolfo Mesquita Nunes, the secretary of state for tourism.
Bye Bye Lisbon?
“Tourism has contributed to urban revitalization, the recovery of old buildings and to bolstering the country’s economy,” Mesquita Nunes said in an interview on Sept. 12. “Tourists aren’t forced to go around on tuk-tuks. If they ride them it’s because they like it.”
Some of Lisbon’s residents, including Rosado from the Association of Residents of the Baixa Pombalina area, say the authorities should do more to control businesses that cater to tourists so that they don’t interfere with the life of the city’s residents.
Such calls aren’t unique to Lisbon.
In Barcelona, one of the world’s biggest cruise ship ports, residents of the seaside neighborhood of La Barceloneta took to the streets in August to protest against the negative impact mass tourism is having on their town after pictures of naked tourists appeared in local newspapers.
“Some parts of the city are losing their identity after being converted into places just for tourists to enjoy,” Eduardo Chibas, a filmmaker who captured this phenomena in a documentary published on Youtube earlier this year entitled Bye Bye Barcelona, said in an interview on Sept. 9. “This is a problem that can happen in any city that gets invaded by low-cost tourists, including Lisbon.” in http://mobile.bloomberg.com/news/2014-10-01/lisbon-tourist-invasion-seen-threatening-ancient-city-s-identity.html

FOTO: autocarros de turismo estacionados nas paragens de autocarros do Rossio!

«Asian invasion driving Lisbon locals to despair»

Residents in and around Lisbon’s main tourist spots have complained about the increasing number of Asian-inspired Tuk Tuk taxis that currently zip around the capital in a seemingly unregulated fashion. Adding to the residents’ voice of discontent are local councillors and taxi-drivers.

Locals who live in and around some of the capital’s most popular tourist areas, such as Alfama, the Castle, the Baixa Pombalina and Portas do Sol, have complained about the apparently growing number of Tuk Tuk taxis that ferry tourists around the city’s cobblestone streets. 
A report by newspaper Público this week shed light on how unregulated the activity seems, claiming neither Lisbon Council nor the Portuguese Tourist Board know exactly how many of the vehicles are operating in the city.
A number of locals, councillors and taxi drivers have voiced complaints in recent times about the three-wheel motorised tricycles, bemoaning the noise they make as well as the smoke and smell they leave behind, but also about how they haphazardly park on pavements and bends as well as in front of parking bays, lingering long enough for their tourist passengers to take pictures of the city’s monuments.
Speaking to Público, the Mayor of the Parish of Santa Maria Maior said that while the activity is an “interesting” one for tourists and for the economy, “it is completely unregulated.”
“They take up public space in a very disorganised way, they park on pavements, they push in everywhere, they limit traffic circulation on narrow roads and they make noise” Mayor Miguel Coelho complained, adding: “There is the perception that there are too many Tuk Tuks”.
In the Mayor’s opinion a cap should be placed on how many can operate in the city “to safeguard residents’ quality of life.”
According to Publico Lisbon Council is drawing up a set of rules with which it wants to define circuits and stops for the vehicles. in Portugal News online, IN REGIONAL · 21-08-2014

25/10/2014

"O arquiteto que ia mudar o Parque Mayer...."

Venice, déc. 80. foto: J. Mclean

A última polémica de Frank Gehry, que hoje recebe o Prémio Príncipe das Astúrias, é a casa da Fundação Louis Vuitton
Pedro Santana Lopes recorda que sempre que Frank Gehry chegava ao Parque Mayer, em Lisboa, era como entrar no País das Maravilhas de Alice. "Nunca me hei de esquecer. Sempre que ele andava por lá, era como estar no Wonderland", lembra ao DN o atual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Em 2003, o então presidente da Câmara Municipal de Lisboa escolheu o arquiteto norte-americano para o projeto de requalificação do Parque Mayer, que acabou por não se concretizar.
Hoje, Frank Gehry, atualmente com 85 anos, recebe o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes, na mesma semana em que foi inaugurado o polémico edifício da Fundação Louis Vuitton, da sua autoria, além de ter aberto ao público a primeira retrospetiva da sua obra na Europa, no Centro Pompidou, em Paris.
Frank Gehry junta-se a uma lista de premiados como Norman Foster, Michael Haneke, Bob Dylan, Pedro Almodóvar, Woody Allen ou Oscar Niemeyer. Os portugueses Joaquim Veríssimo Serrão (ciências sociais), António Damásio ( investigação científica e técnica) Mário Soares e a Universidade de Coimbra (ambos no âmbito da cooperação internacional) também já foram distinguidos pela Fundação Príncipe das Astúrias.
Ontem, numa conferência de imprensa em Oviedo, voltou a ser polémico por outras razões: mostrou o dedo do meio aos jornalistas depois de lhe perguntarem como respondia aos que o acusam de praticar arquitetura-espetáculo. Sempre de dedo levantando, Frank Gehry foi respondendo a outras perguntas até que acabou por pedir desculpa.

in DN, 2014-10-25 por por João Moço
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Lisboa ficou agradecida por Frank Gehry ter voado para outras paragens....e Frank Gehry ficou eternamente agradecido pelos 2,5 milhões de euros que os contribuintes de Lisboa pagaram por uma maquete para o caixote do lixo.
Uma pequena questão: Os responsáveis por este esbanjamento de dinheiro não foram responsabilisados porquê ? "Wonderland"....ou falta de vergonha ?

23/10/2014

Porque não foi já classificado o Palacete Praça Dq. Saldanha, 28-30/Av. República,1?


Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Dr. Nuno Vassalo e Silva,
Exma. Senhora Vereadora
Catarina Vaz Pinto,


Cc. SEC, PCML, AML, Media

Confrange-nos constatar que continue sem protecção alguma o palacete da Praça Duque de Saldanha, n.os 28-30, construído no ano de 1906 como habitação unifamiliar e, como se comprova no local e pelas fotos em anexo (Fonte: Urbanismo Lisboa, in Facebook), um preciosíssimo e raro exemplo da arquitetura eclética de transição ainda existente em Lisboa.

Com efeito, está por fundamentar pelos serviços da Direcção-Geral do Património Cultural (ex-DRCLVT), desde 30.5.2011, a proposta de reabertura do processo de classificação do imóvel, processo (http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/71684) que havia caducado em 23.10.2009 e que tinha sido aberto em 26. 11. 1990 (!).

Não entendemos como se mantém esta situação, sem qualquer evolução positiva ou perspectiva disso, encontrando-me o imóvel ao abandono, ao sabor das intempéries e do vandalismo, ainda que estando à venda.

Nem entendemos como não é a CML a tomar em mãos este assunto, procedendo à sua classificação como Imóvel de Interesse Municipal, uma vez que a DGPC não parece querer reabrir o processo de classificação de Interesse Público, que tinha aberto em 1990.

Solicitamos, portanto, a V. Exas, Sr. Director-Geral e Sra. Vereadora da Cultura, para que dêem um sinal claro de que o assunto não está esquecido e que, tão breve quanto possível, se reaprecie, fundamente e finalize a classificação deste Palacete.

Melhores cumprimentos


Bernardo Ferreira de Carvalho, José Filipe Soares, Cristiana Rodrigues, Rui Martins, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, Miguel de Sepúlveda Velloso, Irene Santos, Nuno Castro Paiva, Jorge Santos Silva, Beatriz Empis e Alexandre Marques da Cruz

21/10/2014

Aqueduto das Águas Livres - fotografias

Algumas fotografias que ilustram o estado do Aqueduto, no Bairro da Calçada dos Mestres.



Relativamente ao percurso de acesso até à entrada do Aqueduto, este é o aspecto no cruzamento entre a Calçada dos Mestres e a Calçada da Quintinha, em campolide:


Aqueduto das Águas Livres


Gostaria de levantar um tema que me é bastante querido: o aqueduto das águas livres e a sua envolvente urbana e paisagística.

Os arcos principais do aqueduto localizam-se em Campolide, iniciando-se o processo de visita na calçada da quintinha. Campolide é um bairro tradicional da cidade de Lisboa, não tendo a envolvente hype que campo de ourique ou o príncipe real têm, o que leva a uma certa ostracização por parte das entidades que gerem e administram a nossa cidade.

Assim, refiro que:

1)      os arcos do aqueduto, localizados no bairro da calçada dos mestres, estão quase todos grafitados

2)      a envolvente urbana perto do aqueduto é caótica, com carros estacionados em cima de passeios, passadeiras, curvas, etc

3)      as indicações de acesso à entrada são escassas

sugiro que, tendo em conta a importância do monumento e a sua eventual candidatura a património da UNESCO, seja solicitado à CML a elaboração de um plano integrado de recuperação do aqueduto, da área envolvente e do desenvolvimento de soluções paisagísticas (como por exemplo percursos) que  permitam ao visitante (não confundir com turista) fruir plenamente do acto de visitar o aqueduto.

Na verdade, não é nenhuma megalomania o que referia, já que a recuperação não me parece ser muito difícil, o enquadramento poderia ser exponencialmente melhorado através de pilaretes nos passeios que evitem o estacionamento abusivo e pela criação de zonas de estacionamento pago e de circulação especial (caso do bairro da calçada dos mestres). O plano paisagístico requer mais tempo, atenção e investimento, sendo um projecto que pode envolver alterações estruturais à freguesia, pelo que poderia ser adiado para uma fase posterior.

 

«Há ouro na Baixa», sim:


Veja esta excelente reportagem de Sandra Vindeirinho para a RTP: Linha da Frente (VI)

Será que é desta que os seus tiros estão contados?

Ou é mais fogo-de-vista?

Vai esta 4ª Feira a reunião de CML:

«Proposta n.º 601/2014 (Subscrita pelo Sr. Vereador José Sá Fernandes e Manuel Salgado)
Aprovar denunciar o contrato de concessão, a título precário, sobre a parcela de terreno sita no Parque Florestal de Monsanto, celebrado com o Clube Português de Tiro a Chumbo, com a consequente declaração de caducidade da concessão, nos termos da proposta»

Rua da Ribeira Nova: uma montra do que é Lisboa à noite em grande parte do centro histórico

Fachada tardoz do prédio pombalino do largo de São paulo. Na fachada que dá para a praça, a CML e o fundo imobiliário proprietário do imóvel, empenham-se em atrair galerias-bar, lojas alternativas , casas de petiscos várias e todas muito cool. Pretendem dar um ar de glamour, que mais não é do que a estafada receita de pseudo-modernidade em que afundaram a qualidade de vida dos residentes desta zona. Neste lado do mesmo prédio, a realidade é outra com menos brilho e muito mais acção. Aliás a imagem está aí para que se veja. Um prédio em pré-ruína numa zona que está a soldo de todos os bares, discotecas e demais empresas da noite.

Com o devido patrocínio das centrais de cerveja, da conivência da CML, da mais completa e abjecta falta de civismo.

Em cima de caixas de elctricidade, em cima dos carros, nos parapeitos de todas as montras moribundas de um espaço da cidade que é invadido por uma multidão ávida de uma noite sem regras, sem limites onde tudo vale num mar de indiferença pelos moradores e pela cidade que é de todos.

Por que razão temos nós que ver este descalabro da cidade onde vivemos?

As marcas da noite são muitas e variadas. Há umas que não se vêem, os gritos, as rixas, as danças na rua como se todo o espaço fosse uma discoteca ao ar livre. Há outras marcas que outros limparão. haverá sempre outros para corrigir o que os bandos deixam atrás de si. Haverá sempre outros que verão as portas das suas casas vandalizadas e aviltadas. Haverá sempre outros de todas as idades que não descansarão. que não poderão abrir as janelas, que verão a qualidade das suas vidas desaparecer na íntegra. Mas esses outros escolheram viver numa zona que é da noite, dizem alguns. Agora acarretem com as consequências, como se cumprir a lei fosse a obrigação de uns poucos, enquanto a maioria desfila  numa impunidade desafiadora.

Pegada ecológica? Desenvolvimento sustentável?  Respeito pela cidade onde afirmam que é tão bom sair à noite?  Tudo noções estranhas à maioria dos festivaleiros que rebentam com a cidade antiga todas as noites. Este tipo de imagens repete-se em todo o centro histórico. Chegam-nos queixas de Campo de Ourique, do Arco do Cego, da Mouraria, de Alfama, da Graça, de Santa Catarina, de Santos, do Bairro Alto, do Cais do Sodré. Saitrá uma reportagem na SIC sobre o Cais do Sodré. O caos tem tomado conta da noite em Lisboa.  E tem acontecido com o firme beneplácito da CML.

Os habitantes estão a mais na estratégias de terra queimada que as instâncias que gerem a cidade promovem. Já em 2012 numa reportagem do "Público" o executivo prometia medidas para controlar os excessos na noite. Até hoje dia 20/10/2014, nenhuma  medida foi aplicada. os erros multiplicaram-se. Lisboa é hoje uma cidade inimiga dos habitantes do centro histórico. Há quem aplauda esta "alegria".  Os eternos de vistas curtas, para quem o direito à sua "diversão" é maior do que zelar pelo bem comum e respeitar a vida dos outros. Conceitos antiquados, bem sei, mas não menos importantes por isso.


19/10/2014

Hoje às 20:30: Orquestra Barroca do Amazonas em Lisboa na Igreja do Menino Deus






















"De Manaus chega a notável Orquestra Barroca do Amazonas para nos mostrar a música de um mulato, descendente de escravos, que se tornou num dos mais notáveis compositores brasileiros do Século XVIII: José Maurício Nunes Garcia. De permeio soam obras de outros dois autores do período barroco em trânsito pela corte de Lisboa: o italiano David Perez e o espanhol José Palomino. A Igreja do Menino Deus, perto do Castelo de São Jorge, serve que nem uma luva como cenário deste concerto. Este Domingo, dia 19, às 20h30." in Antena 2

Foto: detalhe da tela "Trânsito de S. Francisco" do pintor Francesco Pavona, ca. 1736-1740. Igreja do Menino Deus, capela-mor.

17/10/2014

Casa da Sorte na Rua Garrett fechou


A/C. Exma. Sra. Vereadora Catarina Vaz Pinto, PISAL
Cc: AML, Sr. Vereador Manuel Salgado e Junta de Freguesia de Santa Maria Maior

Exmos. Senhores


Serve o presente para alertar V. Exas. para o encerramento da Casa da Sorte, na Rua Garrett, e da enorme perda patrimonial para a cidade de Lisboa que representará um eventual roubo/mutilação/remoção dos azulejos de Mestre Querubim Lapa.

Trata-se, inclusive, de um espaço integrado na Carta Municipal do Património, pelo que eventuais impactos negativos em resultado de alterações nos interiores terão que ser acautelados pela CML. Chamamos a atenção de V. Exas. para o facto das letras em latão terem sido já arrancadas, no interior e exterior do espaço.

Melhores cumprimentos


Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge e Júlio Amorim

16/10/2014

Passeios de Lisboa: Praça Manuel Cerveira Pereira




Freguesia do Beato, a poucos metros da rua onde vive o Presidente da Junta de Freguesia. O autarca sabe deste problema mas nada fez até hoje. No entanto, colocou pilaretes nos passeios em frente do prédio onde vive! Agradecemos as fotos e a denúncia enviadas por uma munícipe.