Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
30/04/2018
O fulano que fez isto, esteve mal. Deveria ter deitado tudo abaixo e não se falava mais na coisa.
29/04/2018
De "monos" já Lisboa tem que chegue. Este, por exemplo, é inesquecível e pelas piores razões.
Quem foi o arquitecto deste extraordinário embuste? |
Nostalgia de uma cidade perdida? Dizia o senhor Delfim Sardo. Talvez, mas esta que as fotografias mostram não será decerto uma bela cidade.
Uma beleza. Alguém lá para os lados da CML pode explicar o que se tem abatido sobre Lisboa nos últimos anos? |
Sugiro que esta seja enviada para os Travel Awards. O palácio é só um pormenor no meio do caos do Rato. |
28/04/2018
Proposta de permuta para os promotores (agora Licor Beirão+Grupo Melià+Lúcios) do "mono do Rato" #2
(foto: Misérias de Lx)
27/04/2018
Proposta de permuta para os promotores (agora Licor Beirão+Grupo Melià+Lúcios) do "mono do Rato" #1
(foto do Público)
26/04/2018
S.O.S. moradia modernista da Rua Castilho, 217
Arq. Manuel Salgado
CC PCML, AML, JF Avenidas Novas e media
No seguimento da mudança de proprietário na moradia do nº 217 da Rua Castilho, e da previsível submissão de um pedido de informação prévia aos serviços que V. Exa. tutela, uma vez formalizado o natural processo de apreciação genérica quanto às condições para futura operação de urbanização;
Somos a solicitar a melhor atenção de V. Exa. para este caso, e para a necessidade de garantir a manutenção desta moradia de 1935, considerando o seguinte:
1. Trata-se da última moradia do Alto do Parque (bairro do Liceu Maria Amália).
2. Trata-se de um dos últimos logradouros existentes no bairro.
3. Trata-se de uma moradia da autoria do conhecido engenheiro Jacinto Robalo.
4. Trata-se de uma das últimas moradias modernistas da cidade de Lisboa.
5. Trata-se de um edifício classificado na Carta do Património, item 50.55, “conjunto arquitectónico/limites: Rua Marquês de Fronteira, Rua Castilho, Rua da Artilharia Um, Rua Joaquim António de Aguiar”, pelo que a sua demolição só pode ser aprovada em caso de ruína evidente, o que não é manifestamente o caso.
Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Alexandre Marques da Cruz, Paulo Lopes, Rui Martins, Virgílio Marques, Miguel Lopes Oliveira, Maria Maia, Fátima Castanheira, Fernando Silva Grade, Jorge Lima e Luiza Cadaval de Sousa
Fotos de Luiza Cadaval de Sousa
24/04/2018
Vistas do Miradouro das Portas do Sol, hoje:
23/04/2018
Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade: o regresso do E-24
"Temos, pois, uma Lisboa mais europeia. Paradoxalmente, Lisboa volta, neste campo, ao que tinha há 100 anos: uma linha de eléctricos impressionante.
Parece que é já no próximo dia 24, em vésperas da alvorada, que o bom do eléctrico n.º 24 vai voltar a circular oficialmente entre a Praça Luís de Camões e Campolide, tal e qual como desde 1905 até 1995, altura em que foi suspenso por causa da construção do estacionamento subterrâneo naquele largo, primeiro, e por causa das obras do Metropolitano no Rato, depois.
Agora, a partir de 25 de Abril (dia em que será gratuito para todos) voltará a ser serviço público, contrariando assim os doutos senhores que até há poucos anos juravam a pés juntos, do alto dos seus “galões”, que o mesmo só poderia voltar para fins turísticos, por isto ou por aquilo.
O certo é que ele está de volta. Ainda que parcialmente (falta reabrir a circulação no troço Camões-Sodré, com extensão ao Carmo), está de volta. Isso é motivo para todos comemorarem. Todos os que pugnam por uma cidade moderna, amiga do ambiente, em que possam conviver passado e presente, sem poluições ou cortinas de fumo.
É por isso tempo para, salvaguardadas as devidas distâncias, parafrasear Neil Armstrong aquando da sua chegada à lua: trata-se de um pequeno passo para um homem, e um salto gigantesco para a humanidade.
Há ainda algumas arestas, afiadas, por limar: o risco de engarrafamentos por causa do estacionamento automóvel indecoroso, que importa reprimir; a espera durante 20’ pela chegada do eléctrico, a falta de composições (pretende-se colocar ao serviço todos os eléctricos remodelados e também reduzir o número de eléctricos imobilizados em Santo Amaro durante os horários de serviço, encurtando os ciclos), e, claro está, falta reactivar o troço indispensável de todo aquele eixo central-histórico-turístico do Cais do Sodré-Rua do Alecrim-Carmo-Largo Trindade Coelho-São Pedro de Alcântara-Príncipe Real-Rato-Amoreiras, pecha que estará resolvida a muito breve trecho.
Temos, pois, uma Lisboa mais europeia. Paradoxalmente, Lisboa volta, neste campo, ao que tinha há 100 anos: uma linha de eléctricos impressionante.
Pelo meio ficam 23 (vinte e três) anos de promessas vãs, um protocolo para inglês ver (assinado em 1997 entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Carris); justificativas injustificadas, composições vendidas ao desbarato e que agora fazem falta, o lobby do gasóleo, as manipulações estatísticas à vontade do freguês, estudos pró e contra, duas petições públicas (uma delas com mais 3300 assinaturas, da “Plataforma pela reactivação do eléctrico 24, em Lisboa”), e uma evidência: o E-24 é de facto necessário para muita coisa, desde logo “descongestionar” a concentração de turistas que rumam a São Paulo, ao Bairro, ao Príncipe Real, às Amoreiras, e promover um percurso assistido em termos de mobilidade naquela encosta, Sétima Colina acima, que apenas funciona de formar intermitentemente por via dos elevadores de Santa Justa e da Glória junto ao metropolitano, e de uma carreira de autocarro.
Finalmente, fez-luz.
O boom turístico terá ajudado. As taxas também. Mas sem vontade política de quem de direito é que não seria possível o regresso do E-24, facto a que não será estranha a passagem de tutela da Carris para a Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Chegados aqui há que elogiar o actual presidente da CML, e faço-o sem rodeios ou hesitações. Tal como à nova vereação da mobilidade. E à presidente da Junta de Freguesia da Misericórdia, apoiante desta verdadeira causa desde a primeira hora, ao contrário de outros agora oportunistas.
Elogio também e muito à já citada plataforma online, que nunca desistiu e que funcionou (e funciona) como ponto de encontro entre conhecidos e desconhecidos, verdadeiro hub dos mais variados entusiasmos e valências, de todas as idades e de todo o país, e que começou por levar três pessoas a bordo e já leva três mil.
Estão todos de parabéns!
Esta vitória da urbanidade (do urbanismo, leia-se) possibilita agora outros voos e novas paragens, quiçá, poderá justificar o repensar dos antigos ramais do E-24, que dantes chegava ao Alto de São João e ao Tejo, vindo da Morais Soares e da Av. Duque d’Ávila. Poder-se-ia ligar de novo a cidade à Av. Infante D. Henrique e ir daqui à zona da Expo, talvez daqui por uma década.
Já agora, é favor não esquecer o imenso potencial que advirá para a cidade se se aproveitar a requalificação urbanística da chamada “Colina de Santana” e se reintroduzir o eléctrico entre o Martim Moniz e o Campo Mártires da Pátria. Tal permitirá algo semelhante ao que se conseguiu com o E-24 do outro lado da Avenida, mas também outras coisas, como, por exemplo, permitirá ao vereador Manuel Salgado deixar de recusar a instalação do Arquivo Municipal de Lisboa (e a sua dignificação é uma chaga cultural que importa resolver) no complexo do antigo Hospital Miguel Bombarda pelo facto de haver “más acessibilidades”.
Hip, hip, hurra ao Eléctrico n.º 24.
Fundador do Fórum Cidadania Lx"
20/04/2018
A Natureza na Cidade
Pinto Soares
18/04/2018
16/04/2018
Projecto de musealização do claustro da Sé - Pedido de reunião com cabido
Considerando os dados vindos a público relativamente ao projecto de musealização dos achados arqueológicos do claustro da Sé de Lisboa, designadamente quanto às implicações de ordem estética e patrimonial no conjunto uno da Sé Patriarcal de Lisboa;
Serve o presente para solicitarmos uma reunião a V. Exa., Senhor Padre Tito, a fim de apresentarmos as nossas preocupações relativamente ao assunto exposto, bem como a outros assuntos referentes a nossa Se Patriarcal.
Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Miguel de Sepúlveda Velloso, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Luís Serpa, Jorge Pinto, Gonçalo Cornélio da Silva, Eurico de Barros, Pedro Formozinho Sanchez
«Boa noite,
Antes de mais, muito obrigado pela sua pronta mensagem!
Apesar de a distância física entre os Estúdios da Tóbis e os Estúdios do Lumiar ser relativamente pequena, distinguir ambos os espaços deveria ser claro. Uma vez que esta incerteza é extremamente comum, aproveito para esclarecer que os Estúdios da Tóbis se situam muito próximo de uma das mais notáveis áreas verdes da nossa cidade: a Quinta das Conchas e dos Liláses. Há cerca de meia década, o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) ocupou pelo menos uma parte dos Estúdios da Tóbis. Aliás, o átrio norte da estação da Quinta das Conchas garante um acesso quase directo à porta principal do ICA.
Por seu turno, os Estúdios do Lumiar localizam-se algumas centenas de metros mais para sul. O recinto outrora ocupado pela RTP confronta com vários bairros habitacionais (amplamente conhecidos e frequentemente confundidos), tais como o Parque Europa, a Quinta do Lambert e a Quinta das Pedreiras. Na fotografia que lhe remeto em anexo, captada no final de 2010, os Estúdios do Lumiar apenas se mostram timidamente no canto superior direito, tal é o elevado número de edifícios de habitação e de escritórios que os rodeiam.
Não tendo coragem para “visitar” o espaço que sempre admirei, não possuo quaisquer fotografias que permitam atestar o seu avançado estado de deterioração. No entanto, o “antes e o depois” pode ser dolorosamente comparado, com um intervalo de uma década, em https://www.youtube.com/watch?v=hpn1vRQfY0U e em https://www.rtp.pt/play/p3436/e285446/quando-a-tropa-mandou-na-rtp. Sugiro que faça algumas capturas de ecrã de ambos os vídeos. O abandono dos locais que ajudaram a escrever a história do nosso país deveria, no mínimo, fazer-nos corar de vergonha…
Apesar desta longa mensagem, espero ter esclarecido as suas dúvidas! Um abraço,
Pedro Pinto»
Adeus a este pombalino da Lapa
E pronto, vai mesmo abaixo este pombalino da Rua do Meio à Lapa, fica a fachadita para fazer de conta :-)