29/06/2013

PASSEIOS DE LISBOA: Calçada da Estrela


Calçada da Estrela: peões na faixa de rodagem, carros nos passeios. Em Lisboa é assim que se faz a mobilidade urbana.

Chegado por e-mail:


«Bom dia! Para fingir k estava a tratar do assunto a Junta mando 1 funcionário com uma enxada um maço e um carrinho de mão. Quanto a proibir o estacionamento dos 4 carros durante a obra...é impossível!
M. Pereira de Carvalho»

Olha, afinal foi dar no mesmo:

Há 6 anos o prédio foi alvo de campanha dos 'Cidadãos por Lisboa', sob o lema 'queremos saber', e muito se falou sobre a necessidade da CML recuperar este imóvel emblemático, por ser a casa de Júlio de Castilho e estar defronte ao Museu do Traje. Dia 4 será objecto de hasta pública, ao abrigo do programa 'Reabilita Primeiro, Paga Depois'.


Foto: Ruin'Arte

Ribeira das Naus


Chegado por e-mail:

«Junto esta pagina da Revista da CMLX - é impressionante como o Presidente da CML se Gaba da destruição cometida na zona ribeirinha-Ribeira das Naus, que era um passeio encantador à beira rio e ficou agora neste estado desertico sem acolhimento
Victor Ribeiro»

PSD TORNA MAIS DIFÍCEIS DEMOLIÇÕES EM ZONAS HISTÓRICAS


In O Corvo (27/6/2013)

A Câmara Municipal de Lisboa eliminou, quarta-feira, da versão final das alterações aos planos de urbanização dos bairros históricos da cidade, uma cláusula que permitia a demolição de um edifício desde que este fosse considerado “de manutenção inconveniente por motivo de ruina parcial”.

A alteração foi defendida pela vereadora do PSD, Mafalda Magalhães de Barros, que se declarou “muito contente por ter sido eliminada uma alínea que permitia demolições em série”.

A composição da estrutura consultiva anexa ao PDM – a ser ouvida em casos envolvendo demolições, entre outros –, até agora formada exclusivamente por funcionários camarários, poderá mudar, passando a integrar personalidades autónomas de reconhecido mérito.

Esta mudança, também proposta pelo PSD, foi aceite pelo executivo camarário na reunião de dia 27, onde foram aprovadas – com votos contra do PCP e abstenção do CDS/PP – as alterações dos planos de urbanização dos núcleos históricos do Alto do Lumiar, Alfama e Colina do Castelo, Bairro Alto e Bica, Madragoa e Mouraria.

Aprovados também foram os anexos com que o PSD – através do vereador Vitor Gonçalves – pretendeu “beneficiar” a proposta de criação do Centro de Artes da Fundação EDP na zona ribeirinha, junto ao Museu da Electricidade: a recuperação de um pontão de atracagem para embarcações de pequeno e médio porte, permitindo realizar percursos no rio a partir do terminal de Santa Apolónia ou do Terreiro do Paço, a criação de um novo espaço de apoio à prática de actividades náuticas no Tejo, a realização de iniciativas em escolas do concelho de Lisboa para atrair jovens para a prática da vela e a realização de um evento anual de vela no rio Tejo.

A proposta de criação do Centro de Artes da Fundação EDP, perto do Centro Cultural de Belém, foi, tal como O Corvo noticiou, alvo de alguma contestação na Assembleia Municipal de Lisboa (AML), acentuada pelo facto de o presidente da EDP, António Mexia, ter enviado àquele organismo uma carta que foi considerada uma forma de pressão para fazer avançar o projecto.

A proposta de criação do Centro de Artes da Fundação EDP, subscrita pelo vereador Manuel Salgado, deverá agora ser reenviada para ratificação à AML.

Texto:Isabel Braga Foto: Francisco Neves»

Os passeios esburacados da Lapa:

Chegado por e-mail:

«Recorro ao FCLx em desespero de causa, já que para a Junta de Freguesia da Lapa o problema, apesar da gravidade que já atingiu e do desleixo urbano que revela, parece não merecer a menor atenção. Trata-se do estado incrível a que chegou o passeio do lado direito da rua dos Navegantes - entre os nºs 38 e 40 - na subida para Buenos Aires.

Por motivo que desconheço, nenhum carro estaciona em cima do passeio do lado esquerdo da rua e todos (neste caso trata-se apenas de 4 lugares entre as duas garagens dos respetivos prédios ) e todos estacionam insistentemente sobre as devastadoras ruínas deste passeio, ruinas resultantes não apenas do estacionamento no passeio mas essencialmente de a Junta de Freguesia ter vindo a fingir ignorar - visto que já foram enviados mails e feitas pariticipações pessoais - a degradação a que o passeio chegou, a ponto de as grandes pedras das beiras do passeio estarem partidas ou carcomidas e a maioria das pedras do próprio passeio estarem espalhadas pelo passeio ou piedosamente amontoadas junto às paredes para evitar que alguém ponha um pé em cima de uma delas e deslize pela descida.... o que já aconteceu, inclusivamente ao carteiro. Acresce que, estando grande parte das pedras espalhadas por cima do material poeirento que lhes servia de cama, de cada vez que um carro estaciona ou arranca - e isso está sempre a acontecer porque as pessoas "estão-se nas tintas" para o passeio e para os cidadãos que por lá passam - as pedras fragmentam-se e saltam a consideráveis distâncias podendo atingir qualquer passante , especialmente as crianças que por aqui passam a caminho das escolas. Acontece que isto se passa entre as garagens dos respetivos prédios, numa zona onde existem várias garagens privadas que alugam espaços, uma delas dois prédios abaixo com capacidade para 27 carros.

Contactada insistentemente a Junta de Freguesia diz não ser possível consertar o passeio porque não consegue tirar de lá os carros (são apenas 4 lugares...). Sugerido que seja lá posta uma fita indicativa de proibição a Junta diz que não vale a pena porque "eles" a cortam. Quanto a placas nem disso querem ouvir falar!

O que se passa na Lapa com o estacionamento equivale ao modo como esta população está na cidade, sem perceber que hoje existem muito mais carros, que as pessoas não são as mesmas, que a "Lapa" já não é a quinta de família que já foi, apesar de com issso ainda conseguir manter em respeito a Junta e a própria Polícia.

Muita grata ficaria se viessem ver o estado a que isto chegou - contado não se acredita...- e que da vossa intervenção resultasse a necessária obra, antes que se dê algum acidente grave, desde quedas à possibilidade de alguém ser atingido pelas pedras arremessadas, algumas delas já com arestas cortantes.

Agradecendo desde já a vossa atenção,

M. Pereira de Carvalho»

Abate de árvore espectacular da Av. Elias Garcia, como assim?!


Chegado por e-mail:

«Exmo. Dr. José Sá Fernandes, está previsto o abate de, pelo menos, uma arvore na Av. Elias Garcia em Lisboa pela simples razão de que poderão "por em causa pessoas ou bens".

penso que esta razão é, no mínimo, absurda e serviria de motivo para abatermos todas as arvores na cidade. Esta existe há mais de quarenta anos e, se é verdade, que caíram alguns ramos este ano, isso deveu-se ao grande temporal que caiu durante uma noite e, mesmo assim, não existiram nem danos nem prejuízos materiais ou pessoais.

Parece-me a mim que, ao colocarem os possíveis prejuízos a automóveis estacionados, à frente da sobrevivência de uma arvore deste porte e nesta cidade tão carente de natureza e de menos poluição, se está nitidamente a posicionar politicamente, ecologicamente e socialmente num campo diametralmente oposto ao de inúmeros cidadãos preocupados com o meio ambiente e com a qualidade de vida em Lisboa.

Junto fotografia da arvore em causa, para poder avaliar o disparate desta decisão e informo que farei correr este assunto nos devidos meios de comunicação virtuais ou outros, para que o munícipe esteja devidamente informado das opções tomadas por esta câmara municipal.

com os melhores cumprimentos

Daniel Blaufuks»

26/06/2013

PRAÇA DA ESTRELA: espaços verdes...


Imagens chegadas por email. canteiro na Praça da Estrela...

PUBLI-Cidade: Jardim do Príncipe Real

Chegado por email. Que estruturas são estas, publicitando uma marca de bebidas, num jardim classificado no PDM e por baixo de uma árvore classificada IIP?! Como no local não há, obviamnete, necessidade de criar sombra, só podemos concluir que é mais um caso de publi-cidade!

25/06/2013

Dois detidos e três feridos em desocupação de horta comunitária em Lisboa

In Público Online (25/6/2013)
Por Inês Boaventura

«Os apoiantes da Horta do Monte queixam-se de agressão policial. Polícia Municipal de Lisboa diz que desconhece a existência de feridos.

Duas pessoas foram detidas nesta terça-feira de manhã pela Polícia Municipal de Lisboa na Graça, quando tentavam impedir que a autarquia limpasse o terreno ocupado há vários anos por uma horta comunitária.

A coordenadora da Horta do Monte afirma que houve três feridos na sequência de agressões de agentes da autoridade, mas o comandante daquela força policial desmente essa versão dos factos.

Inês Clematis conta que pouco depois das 7h00, quando os primeiros apoiantes do projecto chegaram ao terreno, entre a Rua Damasceno Monteiro e a Calçada do Monte, “já estavam com as máquinas a destruir tudo”. “Os polícias não nos deixaram entrar, foram violentos”, descreve a coordenadora da horta, lamentando que a autarquia tenha optado por uma “desocupação forçada, em total desrespeito pelas pessoas envolvidas e pela comunidade”...»

...

NOTA DA CML:


«CONSTRUÇÃO DO PARQUE HORTÍCOLA DA GRAÇA Junho 25, 2013 A Câmara Municipal de Lisboa iniciou, dia 25 de junho, a obra de requalificação no morro da rua Damasceno Monteiro, onde será criado um novo espaço verde, com hortas urbanas e um miradouro.

No local, onde foram encontradas grandes quantidades de lixo, a prática hortícola era inexistente, sendo todos os pertences dos hortelãos preservados.

Esta intervenção estava prevista há vários anos e era do conhecimento dos cinco hortelãos que ocupavam o espaço. À semelhança de outros processos de requalificação de parque hortícolas existentes em Lisboa, como na Quinta da Granja ou no Vale de Chelas, a CML reuniu por mais do que uma vez com os hortelãos e posteriormente notificou-os para limpeza e desocupação do local (até 14 de Junho) de modo a proceder à requalificação.

Dos cinco hortelãos, quatro vão voltar a ocupar talhões no futuro parque hortícola e apenas o Grupo Comunitário da Horta do Monte não aceitou o desafio da autarquia.

A construção deste espaço verde tem o apoio da população da Graça e da Mouraria, pois vai permitir abrir este espaço a todos através da construção de caminhos, vedações, colocação de abrigos e água para rega, além de um miradouro e uma área verde que no futuro será dinamizada.»

...

TEXTO EDITADO

Mais uma inspiração para o Cinema Odéon

Este exemplo vem de Londres, o cinema Electric.
Decadente e fechado por vários anos, foi remodelado em 2001, quando reabriu com um novo conceito de poltronas, divas e um serviço de cafetaria com um menu muito mais abrangente que as simples pipocas/refrigerantes. É por isso uma das salas de referência em Londres.
Ardeu parte em 2012, voltou a fechar e reabriu há poucos meses atrás. (As fotos foram retiradas de outros sítios da internet.)

Concerto no âmbito dos 500 Anos do Bairro Alto



Concerto dedicado à célebre violoncelista Guilhermina Suggia, por ocasião de mais um aniversário do seu nascimento a 27 de Junho de 1885, e a que se associa o Fórum Cidadania Lx no âmbito das comemorações dos 500 Anos do Bairro Alto.

ATENÇÃO:

Por motivos da greve geral de dia 27, este concerto foi adiado para Sexta-feira, dia 28, às 22h (duração 1h)


Compareça e divulgue, S.F.F.

24/06/2013

Pós -Graduação em JARDINS E PAISAGEM na FCSH


O curso, com início em Outubro de 2013, compreende um estágio incluído na unidade curricular de Projecto, no qual o aluno desenvolverá um projeto individual em consonância com o local onde está a realizar o estágio. Para mais informações consulte: http://fcsh.unl.pt/ensino/pos-graduacoes-pt/documentos/pos-graduacao-jardins-e-paisagens

No Jardim das Damas, na Ajuda, nada de novo!?


Em Setembro de 2011 anunciava-se a sua abertura para o Verão de 2012, e no Verão de 2012 verificava-se que tudo estava enguiçado (foto: Público). Nesta altura, acho apenas que se trata de uma enorme lentidão de processos e do lado da CML. Estão a ver se a abertura coincide com a campanha eleitoral para a Junta da Ajuda, é? Ou, simplesmente, é pura incompetência? Ah, pobres Damas, Espanholas.

Lisboa pode melhorar em Belém


Chegado por e-mail:

«Boa noite,

Em Belém, junto à estação de barcos, está uma das vergonhas de Lisboa.

Sendo um espaço utilizado para diversos fins, nomeadamente as tendas da maratona e mini-maratona de Lisboa, está no estado que as fotos (tiradas hoje) documentam.

É aceitável que o espaço seja utilizado provisoriamente para vários fins. Não é aceitável ficar naquele estado. E manter-se assim passadas vários meses.

Que cidade é esta?

Junto de pontos obrigatórios para os turistas, junto a um rio muitas vezes mal aproveitado, não é necessária a contribuição do desleixo e da falta de respeito de privados pelo espaço público.

Envio para divulgação e intervenção junto das entidades competentes.

Bem hajam.

Cumprimentos

Orlando Nascimento»

Aval de Costa para torre da PT


in VISÃO (22/6/2013)
Por J. Plácido Júnior

«Num apertado perímetro das Picoas, o edifício, de 27 pisos, ergue-se entre a atual sede da empresa e o mercado lisboeta

O processo faz o seu caminho há dois anos. Tudo começou quando a PT indagou o Executivo camarário de Lisboa acerca das possibilidades de construir uma nova sede, onde concentrasse os serviços espalhados por prédios arrendados na capital. Ouro sobre azul: António Costa e o seu vereador do Urbanismo, arquiteto Manuel Salgado, apostam em fixar na cidade as grandes empresas e, também, em chamar de volta as que saíram para municípios vizinhos, sobretudo Oeiras.

Conta Manuel Salgado que, das três hipóteses consideradas, venceu a última, a das Picoas (as outras eram os terrenos da Feira Popular e os da Marconi). A razão principal reside no Data Center instalado no telhado do conhecido edifício laranja do Fórum Picoas, a atual sede da PT, que a empresa preferia não desativar.

Do projeto de edificabilidade apresentado pela autarquia à PT, consta uma torre de 27 pisos, a construir mesmo ao lado do Fórum Picoas, de maneira a que a empresa ali se mantenha e facilmente estenda as suas operações entre os dois edifícios.

A altura da nova sede da PT terá, no entanto, de ficar um pouco abaixo dos 100 metros do vizinho Hotel Sheraton (de 1972), por forma a respeitar a chamada "cota máxima definida pela aproximação ao aeroporto" da Portela, hoje em vigor.Manuel Salgado assegura que o Plano Diretor Municipal, publicado em agosto de 2012, "permite o projeto" da torre. Mas o dossiê implica a sentença de morte para o mercado 31 de Janeiro, situado demasiado perto (e inaugurado, há cerca de 17 anos, por um presidente socialista da CML, João Soares), que deverá ser alienado pela autarquia à empresa de telecomunicações por €12 milhões, e alvo de demolição, dando lugar a um outro edifício de dois pisos, para "lojas PT".

Ler mais:http://visao.sapo.pt/aval-de-costa-para-torre-da-pt=f736790#ixzz2X7Qyviba»

21/06/2013

Lisboa quer ser a capital do mar mas também uma cidade de investigação e cultura


In Público (21/6/2013)
Por Inês Boaventura

«São dez as áreas prioritárias e outros tantos os projectos estruturantes a elas associados que a Câmara de Lisboa e um conjunto de parceiros chamados a participar no processo elegeram como os "mais relevantes para promover um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo na cidade".

A intenção é que esses projectos possam ser concretizados com recurso a fundos europeus, no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020.

O documento LX Europa 2020 - Áreas de Intervenção na Cidade de Lisboa, que hoje será apresentado na Reitoria da Universidade de Lisboa, na presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, elenca as intervenções previstas. As entidades a quem caberá promover cada uma delas e "as questões de governança" consideradas necessárias para garantir o seu sucesso são também apontadas.

"Lisboa cidade da aprendizagem e da investigação; Empreendedorismo e empregabilidade; Lisboa cidade da cultura e da interculturalidade; Afirmação do turismo na base económica de Lisboa; Lisboa capital do mar; Reabilitação do parque edificado/Prevenção de riscos; Acessibilidade para todos/Mobilidade inteligente e inclusiva; Qualidade de vida e ambiente urbano; Regeneração urbana; e Inclusão e coesão social" são as áreas de intervenção prioritária. Para cada uma delas é apresentado "um projecto que, pelo seu carácter estruturante e poder de arrastamento, se assume como preponderante para alcançar os objectivos de desenvolvimento da cidade".

O presidente da câmara considera que, com o LX Europa 2020, "o município fica em boas condições para se candidatar ao próximo ciclo de programação comunitária, a partir de Janeiro".»

...

Pergunta imediata: se Lisboa esteve fora da generalidade do QCA que ainda decorre por o seu rendimento médio per capita ser superior ao da média comunitária, como é que poderá vir a ser tudo isto no QCA que vigorará a partir de 2014? Pois.

HISTÓRIA DOS PEÕES EM LISBOA: RUA DA EMENDA




Assim vão os passeios de Lisboa. Servem para quase tudo excepto para circulação em segurança dos peões: contentores do lixo, estacionamento... Rua da Emenda no Chiado, um paradigma?

20/06/2013

Mais de 60 bandas dão música em 12 jardins de Lisboa


In Sol Online /LUSA (19/6/2013)

«Mais de 60 bandas profissionais e amadoras de diferentes estilos musicais vão tocar ao vivo em 12 jardins da cidade de Lisboa, no sábado, no âmbito da iniciativa “Faz Música Lisboa”, que cumpre a sua terceira edição.

“A ideia é trazer bandas, profissionais e amadoras, de todos os estilos para tocar ao vivo ao ar livre: museus, praças, jardins”, disse à agência Lusa Diogo Santos, da organização. O “Faz Música Lisboa” iniciou-se em 2011 com cinco palcos, no ano passado aumentou para oito e este ano conta com 12.

...Para isso, admite alargar o evento a outras zonas da cidade “onde normalmente não há concertos, como as Avenidas Novas ou Alfama”, porque actualmente centram-se muito na Estrela, no Rato, no Chiado, na Avenida da Liberdade e no Rossio... Blues, jazz, rock, fado, folk, fusão ou música clássica são alguns dos estilos musicais que podem ser ouvidos em locais como o Largo Camões, o Jardim da Estrela, o Jardim das Amoreiras, a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva ou o Jardim Botânico. O Jardim do Príncipe Real, o Chafariz da Mãe d’Água, a Avenida da Liberdade, o Jardim do Torel ou o Rossio são os outros pontos da cidade onde vão estar montados os palcos... O “Faz Música Lisboa” é uma festa anual inserida na “Fête de la Musique”, que teve início em França nos anos 80 e se espalhou pelo mundo.»

Visita guiada ao Liceu Passos Manuel, dia 20, 18:30



O Fórum Cidadania Lx associa-se às Comemorações dos 500 Anos do Bairro Alto organizando uma visita guiada (gratuita) ao Liceu Passos Manuel no dia 20 de Junho, às 18:30.

Local: Largo do Convento de Jesus.

Participe e divulgue!

Muito obrigado!


Fotocomposição a partir de original em blog 'heróis à moda de lisboa'

19/06/2013

POSTAL DO CHIADO: Largo Trindade Coelho


Largo Trindade Coelho. Largo pedonal? Não, é um parque de estacionamento de motos. Imagens enviadas por cidadãos identificados.

CARTA DE MEXIA INCOMODA ASSEMBLEIA MUNICIPAL


In O Corvo (19/6/2013)

««Foi um tiro pela culatra. O presidente da EDP, tentando apressar a aprovação do Centro de Artes que a empresa quer construir em Belém, escreveu à Assembleia Municipal de Lisboa (AML), que terça-feira ia votar, e aprovar, o projecto. Mas a carta de António Mexia foi vista como uma pressão sobre os autarcas. E a decisão foi adiada.

Os deputados municipais iam votar uma proposta contendo os dois passos principais desta operação imobiliária: a aquisição à Fundação EDP pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) de dois lotes de terreno, com 4.690 m2, a integrar no domínio público municipal e a imediata concessão por 99 anos à EDP do seu uso privativo, bem como o de mais outras parcelas já do município, perfazendo uma área total de quase 13 mil metros quadrados. PS e PSD já haviam mostrado intenção de votar favoravelmente a proposta do vice-presidente Manuel Salgado, o que garantia uma tramitação sem história, mesmo se duas comissões da AML haviam acabado de expressar reservas ao negócio.

O parecer da Comissão Permanente do Urbanismo da Assembleia Municipal de Lisboa alertou os votantes para o “prejuízo patrimonial não despiciendo para o município”, enquanto o da Comissão Permanente para Acompanhamento do Plano Director Municipal considerou mal fundamentada a avaliação de terrenos envolvidos. A contrapartida financeira a pagar pela Fundação EDP à CML pela concessão do uso privativo dos terrenos será de 4,5 milhões de euros.

Câmara e EDP têm-se empenhado neste projecto de mais um centro cultural para a zona de Belém, uma construção de linhas curvas e fluídas e de 19 milhões de euros, a erguer-se frente ao Tejo, ao lado do Museu da Electricidade. O projecto é assinado pelo atelier da arquitecta britânica Amanda Levete e inclui uma ponte pedonal sobre a linha férrea, com acesso para o Largo Marquês de Angeja. Há meses, a CML atribuiu ao projecto “excepcional interesse municipal”. O projecto inicial já teve que ser reformulado por não respeitar o PDM.

Manuel Salgado argumentou que a construção na frente ribeirinha irá reforçar o potencial turístico e cultural da zona, que os prédios a demolir são “da segunda metade do século XX”, exceptuada uma moradia “sem valor arquitectónico e urbanístico relevante”. Propôs que os deputados votassem a proposta, mas condicionada às alterações finais a estabelecer pelo executivo camarário, tanto mais que – e aqui começou o imbróglio – o patrão da EDP acabava de se comprometer, por carta, a novas contrapartidas para o seu acarinhado centro cultural. Irá agora apoiar também as actividades náuticas junto de escolas lisboetas e reactivar o pontão fronteiro ao Museu da Electricidade. A proposta à votação iria ser melhorada com estas novidades, uma “solução feliz” do ponto de vista da relação com o rio, nas palavras do social-democrata António Proa. Desenhava-se ainda, acrescentou, o apoio da empresa a “um grande evento náutico em Lisboa”.

António Arruda, do Movimento Partido da Terra, denunciou a gestação de “um mamarracho à beira rio plantado”, quando no eixo Alcântara-Belém já existem “22 equipamentos de oferta cultural”. E atacou Manuel Salgado, pela sua “reiterada tentação de betonização da cidade”.

Modesto Navarro (PCP) já o dissera antes: estavam a ser feitos contactos de última hora para os deputados atenderem às boas razões do centro cultural da Fundação EDP, o mais inesperado dos quais era a carta que Mexia enviara, dia 17, à Assembleia Municipal, com “promessas de que nunca tinha ouvido falar”. Tais pressões podiam configurar um insulto aos deputados, tanto mais que a proposta que Salgado queria ver votada não estava “em condições de ser analisada na sua forma completa”. Era uma tentativa de “forçar a aprovação”, corroborou Arruda.

Foi decisiva a postura da presidente da AML, Simonetta Luz Afonso (PS). “Sinto-me um bocadinho pressionada”, explicou. Uma votação condicionada poderia ser um mau precedente. O melhor, disse, era a proposta voltar à Câmara, para aí receber redacção final que inclua os compromissos agora sugeridos por António Mexia e voltar depois à ratificação na assembleia da Avenida de Roma. E assim, resumiu, “mantemos a nossa dignidade”.

A proposta de construção deste novo centro cultural para Belém já anteriormente fora chumbada pela Assembleia Municipal.»

Texto: Francisco Neves Fotografia: site afaconsult

...

Retirada estratégica? O faz-de-conta continua, em bom ritmo e previsivelmente nos próximos 4 anos. Haja barcos e água! E 'dêsaine', já agora!


Exmos. Senhores
Engª Leonor Pinto,
Eng. Rui Simão,


Sendo V. Exas responsáveis, respectivamente, pela UIT Centro e pela zona dos Anjos, somos a solicitar o V/esclarecimento para o seguinte:

Como é possível que a Câmara Municipal de Lisboa inscreva, e bem, no Inventário Municipal anexo ao PDM o Bairro das Colónias, reconhecendo-o como conjunto urbano de valor patrimonial e cultural para a cidade, e depois dispense o licenciamento de dispositivos de publicidade como o que polui a fachada Art Déco do edifício sito na Rua Forno do Tijolo, nº 46, conforme documentamos em foto em anexo?

Com efeito, é essa a resposta enviada pelo site Na Minha Rua à queixa apresentada oportunamente, e referenciada com o nº OCO/82617/2013!

Maior a nossa estupefacção quando é público que os dispositivos publicitários não podem ocultar elementos decorativos dos edifícios, conforme consta no Artigo 13º da Deliberação nº 146/AM/95.

Certos da V/melhor atenção, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Luís Marques da Silva