IN Público
"O Metropolitano de Lisboa vai inaugurar nove novas estações até 2011, distribuídas pelas linhas azul e vermelha, de acordo com o plano de expansão da rede, que prevê um alargamento de 9,6 quilómetros.
Segundo o relatório de contas de 2006 do Metropolitano de Lisboa, divulgado hoje, na linha azul a concretização da ligação Amadora Este/Reboleira prevê a construção de um nova estação e o aumento de um quilómetro na extensão da linha, estando a abertura prevista para dentro de três anos.
Também na linha azul está prevista ainda para este ano a entrada em funcionamento da ligação Baixa-Chiado/Santa Apolónia, uma obra que implica a construção de duas novas estações, numa extensão de 2,2 quilómetros.
Na linha vermelha, a ligação Alameda/São Sebastião — que inclui a construção de duas novas estações, numa extensão de 1,8 quilómetros — tem abertura prevista para 2009, enquanto a ligação Oriente/Aeroporto, com três novas estações, estará concluída em 2010.
A ligação entre São Sebastião e Campolide deverá estar completa em 2011, uma obra que implicará a construção de uma nova estação.
O lançamento do concurso público para a execução da empreitada do prolongamento da linha azul da estação de São Sebastião a Campolide deverá ser lançado no decurso do segundo semestre deste ano.
Em complemento estão previstas a remodelação/ampliação das estações do Areeiro, Arroios, Anjos e Intendente, da linha verde, bem como a conclusão dos interfaces Cais do Sodré e Terreiro do Paço, "a executar pelo Metropolitano de Lisboa por conta da Transtejo e da Refer".
Boas notícias. Que não se repitam situações como os estaleiros da Praça de Alvalade nas estações a remodelar...
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
30/06/2007
CML: Maioria dos candidatos elege Belém para zona de lazer
In Diário Digital
Em resposta a um questionário da agência Lusa - a que só o candidato da CDU, Ruben de Carvalho, não respondeu - sete dos restantes 11 cabeças-de-lista disseram que Belém é «o sítio de Lisboa a que mais vão em lazer».
Apenas os candidatos do PS, António Costa, do PSD, Fernando Negrão, do BE, José Sá Fernandes, e o independente Carmona Rodrigues não indicaram essa zona como favorita para os seus momentos de descanso.
A independente Helena Roseta contou que anda de bicicleta em Belém e nas Docas de Alcântara, enquanto António Garcia Pereira afirmou que passeia no mesmo local, optando, se possível, por navegar no Rio Tejo.
«Muitas vezes, porém, vou ainda mais longe, por exemplo, ao Guincho, ao Cabo da Roca, à Arrábida ou ao Cabo Espichel, para ver o mar...», acrescentou o advogado e candidato do PCTP-MRPP.
Em lazer, o candidato do PSD, Fernando Negrão, costuma andar longe dessas paragens ocidentais de Lisboa, frequentando sobretudo «a zona das Avenidas Novas e a zona dos bairros históricos» com «a família e amigos».
Nos bairros históricos, Negrão talvez se cruze com o candidato do BE, José Sá Fernandes, e com o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues.
Sá Fernandes informou que os locais que visita com maior frequência são o Miradouro da Graça, a zona do Convento de São Vicente e ainda o Museu do Traje, na Ameixoeira, no extremo Norte de Lisboa.
Por sua vez, Carmona Rodrigues declarou que, para além dos bairros históricos, o seu lugar de lazer predilecto é o Estádio Universitário, um dos maiores complexos desportivos da capital.
Como os bairros históricos alfacinhas, as Docas de Alcântara foram uma localidade apontada por mais do que um candidato: Helena Roseta e José Pinto Coelho, do PNR, que mencionou ainda Belém e o Parque das Nações.
Nessa área nova anda regularmente o candidato do PS, António Costa, que foi o único a indicar «cinemas e teatros» como sítios preferidos para as horas livres, referindo que passeia em vários outros lugares, como a Baixa.
O candidato do PND, Manuel Monteiro, disse visitar assiduamente Belém, o Chiado e um miradouro, não o da Graça, como Sá Fernandes, mas o da Senhora do Monte, muito próximo desse.
O candidato do CDS-PP, Telmo Correia, apontou «Belém, perto do Tejo», como o candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, que afirmou passear em «Belém, junto ao Rio», e o candidato do MPT, Pedro Quartin Graça, declarou que onde vai mais vezes é a «Monsanto e Belém».
Em resposta a um questionário da agência Lusa - a que só o candidato da CDU, Ruben de Carvalho, não respondeu - sete dos restantes 11 cabeças-de-lista disseram que Belém é «o sítio de Lisboa a que mais vão em lazer».
Apenas os candidatos do PS, António Costa, do PSD, Fernando Negrão, do BE, José Sá Fernandes, e o independente Carmona Rodrigues não indicaram essa zona como favorita para os seus momentos de descanso.
A independente Helena Roseta contou que anda de bicicleta em Belém e nas Docas de Alcântara, enquanto António Garcia Pereira afirmou que passeia no mesmo local, optando, se possível, por navegar no Rio Tejo.
«Muitas vezes, porém, vou ainda mais longe, por exemplo, ao Guincho, ao Cabo da Roca, à Arrábida ou ao Cabo Espichel, para ver o mar...», acrescentou o advogado e candidato do PCTP-MRPP.
Em lazer, o candidato do PSD, Fernando Negrão, costuma andar longe dessas paragens ocidentais de Lisboa, frequentando sobretudo «a zona das Avenidas Novas e a zona dos bairros históricos» com «a família e amigos».
Nos bairros históricos, Negrão talvez se cruze com o candidato do BE, José Sá Fernandes, e com o ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues.
Sá Fernandes informou que os locais que visita com maior frequência são o Miradouro da Graça, a zona do Convento de São Vicente e ainda o Museu do Traje, na Ameixoeira, no extremo Norte de Lisboa.
Por sua vez, Carmona Rodrigues declarou que, para além dos bairros históricos, o seu lugar de lazer predilecto é o Estádio Universitário, um dos maiores complexos desportivos da capital.
Como os bairros históricos alfacinhas, as Docas de Alcântara foram uma localidade apontada por mais do que um candidato: Helena Roseta e José Pinto Coelho, do PNR, que mencionou ainda Belém e o Parque das Nações.
Nessa área nova anda regularmente o candidato do PS, António Costa, que foi o único a indicar «cinemas e teatros» como sítios preferidos para as horas livres, referindo que passeia em vários outros lugares, como a Baixa.
O candidato do PND, Manuel Monteiro, disse visitar assiduamente Belém, o Chiado e um miradouro, não o da Graça, como Sá Fernandes, mas o da Senhora do Monte, muito próximo desse.
O candidato do CDS-PP, Telmo Correia, apontou «Belém, perto do Tejo», como o candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, que afirmou passear em «Belém, junto ao Rio», e o candidato do MPT, Pedro Quartin Graça, declarou que onde vai mais vezes é a «Monsanto e Belém».
Obras em Alcântara prontas em Agosto
IN DN
As obras de reparação e consolidação numa extensão de 400 metros do caneiro de Alcântara, entre a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Alcântara e a Calçada do Baltasar junto ao bairro da Bela Flor em Campolide (Lisboa), que ontem o DN visitou, estarão concluídas em Agosto. "Ganha-se em segurança e eficácia de funcionamento", consideram os responsáveis da obra.
A empreitada que "deixará esta parte do caneiro, de boa saúde para aguentar mais 63 anos"(tantos quantos tem a estrutura original), é da responsabilidade da Simtejo, empresa de capitais públicos participada pelas Águas de Portugal e municípios da Amadora, Lisboa, Loures , Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira.
Em Agosto de 2005, começaram os trabalhos neste troço considerado como o mais crítico do gigantesco colector unitário de águas pluviais e residuais. Foi no final dos anos 90 que se registaram alguns episódios de assentamentos no pavimento rodoviário, nomeadamente no acesso da Avenida Gulbenkian à Praça de Espanha. Sinal de que algo estava mal.
Em 2002, já com Carmona Rodrigues como vice-presidente da Câmara de Lisboa e responsável pelo pelouro das Infra-estruturas e Saneamento no município da capital, é solicitada a intervenção da Simtejo.
Esta empresa, recorde-se, tem desde 2001, um contrato de concessão com o Estado cujas contrapartidas para a Câmara de Lisboa representam a execução de obras no caneiro, a montante da ETAR de Alcântara, até nove milhões de euros. Após os procedimentos legais, a intervenção nestes 400 metros mais críticos, orçamentada em 2,2 milhões de euros, começou finalmente em Agosto de 2005.
Buracos de dois metros de profundidade na soleira (chão) do caneiro e inúmeras fissuras na abóbada (tecto) desta estrutura foram algumas das patologias detectadas na infra-estrutura de provecta idade mas que em termos de estabilidade, "tem resistido e muito bem", conforme sublinha Adriano Tourais, da administração da Simtejo.
Electrodomésticos, jantes de automóveis, colchões e animais mortos, de tudo um pouco se encontrou durante os trabalhos. Objectos que provocam estrangulamentos e obstruções no colector . "O caneiro não é um mero esgoto, é uma ribeira canalizada para onde drena uma rede de 250 quilómetros de colectores que tem inúmeras caixas de visita."
A obra de conservação do caneiro implicou a construção de dois poços de acesso (um com 32 metros de profundidade e outro com 20) , a construção de uma ensecadeira a montante do troço a intervir para desvio do caudal, desassoreamento, reconstrução da soleira e reparação de fissuras na abóbada.
As obras de reparação e consolidação numa extensão de 400 metros do caneiro de Alcântara, entre a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Alcântara e a Calçada do Baltasar junto ao bairro da Bela Flor em Campolide (Lisboa), que ontem o DN visitou, estarão concluídas em Agosto. "Ganha-se em segurança e eficácia de funcionamento", consideram os responsáveis da obra.
A empreitada que "deixará esta parte do caneiro, de boa saúde para aguentar mais 63 anos"(tantos quantos tem a estrutura original), é da responsabilidade da Simtejo, empresa de capitais públicos participada pelas Águas de Portugal e municípios da Amadora, Lisboa, Loures , Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira.
Em Agosto de 2005, começaram os trabalhos neste troço considerado como o mais crítico do gigantesco colector unitário de águas pluviais e residuais. Foi no final dos anos 90 que se registaram alguns episódios de assentamentos no pavimento rodoviário, nomeadamente no acesso da Avenida Gulbenkian à Praça de Espanha. Sinal de que algo estava mal.
Em 2002, já com Carmona Rodrigues como vice-presidente da Câmara de Lisboa e responsável pelo pelouro das Infra-estruturas e Saneamento no município da capital, é solicitada a intervenção da Simtejo.
Esta empresa, recorde-se, tem desde 2001, um contrato de concessão com o Estado cujas contrapartidas para a Câmara de Lisboa representam a execução de obras no caneiro, a montante da ETAR de Alcântara, até nove milhões de euros. Após os procedimentos legais, a intervenção nestes 400 metros mais críticos, orçamentada em 2,2 milhões de euros, começou finalmente em Agosto de 2005.
Buracos de dois metros de profundidade na soleira (chão) do caneiro e inúmeras fissuras na abóbada (tecto) desta estrutura foram algumas das patologias detectadas na infra-estrutura de provecta idade mas que em termos de estabilidade, "tem resistido e muito bem", conforme sublinha Adriano Tourais, da administração da Simtejo.
Electrodomésticos, jantes de automóveis, colchões e animais mortos, de tudo um pouco se encontrou durante os trabalhos. Objectos que provocam estrangulamentos e obstruções no colector . "O caneiro não é um mero esgoto, é uma ribeira canalizada para onde drena uma rede de 250 quilómetros de colectores que tem inúmeras caixas de visita."
A obra de conservação do caneiro implicou a construção de dois poços de acesso (um com 32 metros de profundidade e outro com 20) , a construção de uma ensecadeira a montante do troço a intervir para desvio do caudal, desassoreamento, reconstrução da soleira e reparação de fissuras na abóbada.
CML: Costa e Negrão não podem votar nas intercalares
In Diário Digital
Os candidatos do PS, António Costa, e do PSD, Fernando Negrão, a presidente da Câmara de Lisboa são os únicos que não poderão votar nas eleições de 15 de Julho, por morarem fora do Concelho.
Em resposta a um questionário enviado pela agência Lusa aos 12 cabeças-de-lista às eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, nove informaram que moram e votam na cidade - nenhum deles no centro histórico.
Apenas António Costa, que trocou o bairro lisboeta do Príncipe Real por Sintra, e Fernando Negrão, morador de Setúbal, onde deixou de ser vereador para concorrer à Câmara de Lisboa, não fazem parte dos eleitores da capital.
O candidato da CDU, Ruben de Carvalho, não respondeu às questões enviadas pela agência Lusa.
Dos nove cabeças-de-lista com residência em Lisboa, três disseram estar recenseados noutra freguesia: a independente Helena Roseta e os candidatos do BE, José Sá Fernandes, e do PCTP/MRPP, António Garcia Pereira.
Helena Roseta contou que acabou de se mudar para os Prazeres mas ainda vota na Lapa. Também Sá Fernandes afirmou ter-se mudado recentemente para São João de Deus, sem tempo de alterar o local de recenseamento, Alvalade.
É em São João de Deus, zona que inclui a Praça de Londres, que vota Garcia Pereira. No entanto, o candidato do PCTP/MRPP indicou que mora «neste momento» na Freguesia de São João, mais a Sul, que se estende até ao Tejo.
O candidato do CDS-PP, Telmo Correia, declarou estar a mudar-se para a Freguesia de São Francisco Xavier, no limite Oeste do Concelho de Lisboa, mas que não deixou para já a Freguesia em que está recenseado: São Domingos de Benfica.
Telmo Correia continua, por isso, por enquanto, vizinho do ex-presidente do CDS-PP e agora líder e candidato do PND à Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Monteiro, que reside e vota em São Domingos de Benfica.
No Lumiar são vizinhos o ex-presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, que se recandidata como independente, e o candidato do MPT, Pedro Quartin Graça, e os dois estão recenseados nessa Freguesia do Norte de Lisboa.
O candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, mora e vota «desde o primeiro recenseamento, em 1975» noutra freguesia limítrofe da cidade, Santa Maria de Belém, enquanto o candidato do PND, José Pinto Coelho, reside e vota na Lapa, que Roseta deixou.
Os candidatos do PS, António Costa, e do PSD, Fernando Negrão, têm casa e estão recenseados, respectivamente, na Freguesia de Sintra de São João das Lampas, e na Freguesia de Setúbal de Nossa Senhora da Anunciada.
Diário Digital / Lusa
Os candidatos do PS, António Costa, e do PSD, Fernando Negrão, a presidente da Câmara de Lisboa são os únicos que não poderão votar nas eleições de 15 de Julho, por morarem fora do Concelho.
Em resposta a um questionário enviado pela agência Lusa aos 12 cabeças-de-lista às eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, nove informaram que moram e votam na cidade - nenhum deles no centro histórico.
Apenas António Costa, que trocou o bairro lisboeta do Príncipe Real por Sintra, e Fernando Negrão, morador de Setúbal, onde deixou de ser vereador para concorrer à Câmara de Lisboa, não fazem parte dos eleitores da capital.
O candidato da CDU, Ruben de Carvalho, não respondeu às questões enviadas pela agência Lusa.
Dos nove cabeças-de-lista com residência em Lisboa, três disseram estar recenseados noutra freguesia: a independente Helena Roseta e os candidatos do BE, José Sá Fernandes, e do PCTP/MRPP, António Garcia Pereira.
Helena Roseta contou que acabou de se mudar para os Prazeres mas ainda vota na Lapa. Também Sá Fernandes afirmou ter-se mudado recentemente para São João de Deus, sem tempo de alterar o local de recenseamento, Alvalade.
É em São João de Deus, zona que inclui a Praça de Londres, que vota Garcia Pereira. No entanto, o candidato do PCTP/MRPP indicou que mora «neste momento» na Freguesia de São João, mais a Sul, que se estende até ao Tejo.
O candidato do CDS-PP, Telmo Correia, declarou estar a mudar-se para a Freguesia de São Francisco Xavier, no limite Oeste do Concelho de Lisboa, mas que não deixou para já a Freguesia em que está recenseado: São Domingos de Benfica.
Telmo Correia continua, por isso, por enquanto, vizinho do ex-presidente do CDS-PP e agora líder e candidato do PND à Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Monteiro, que reside e vota em São Domingos de Benfica.
No Lumiar são vizinhos o ex-presidente da Câmara, Carmona Rodrigues, que se recandidata como independente, e o candidato do MPT, Pedro Quartin Graça, e os dois estão recenseados nessa Freguesia do Norte de Lisboa.
O candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, mora e vota «desde o primeiro recenseamento, em 1975» noutra freguesia limítrofe da cidade, Santa Maria de Belém, enquanto o candidato do PND, José Pinto Coelho, reside e vota na Lapa, que Roseta deixou.
Os candidatos do PS, António Costa, e do PSD, Fernando Negrão, têm casa e estão recenseados, respectivamente, na Freguesia de Sintra de São João das Lampas, e na Freguesia de Setúbal de Nossa Senhora da Anunciada.
Diário Digital / Lusa
Sondagem: Seis em dez lisboetas querem «Portela + 1»
"Seis em cada dez lisboetas defendem a solução «Portela + 1» como solução aeroportuária de futuro para a capital, revela uma sondagem da Eurosondagem realizada para a Rádio Renascença, SIC e Expresso.
Interrogados nos dias 25 a 27 de Junho através de 1530 entrevistas telefónicas validadas, 59% dos inquiridos defenderam que o aeroporto internacional deve permanecer em Lisboa, complementado com mais outro.
Apenas 31% dos inquiridos considera que o novo aeroporto deve sair de Lisboa, com forte preferência para o Montijo: dos que optaram por uma solução fora de Lisboa, 57% (18,3 por cento do total) defendem a localização no Montijo e 35 por cento (10,9 por cento do total) apoiam a solução Ota.
Foram inquiridos cidadãos com mais de 18 anos, residentes no concelho de Lisboa. O erro máximo da amostra é de 2,5% para um grau de probabilidade de 95 por cento.
Diário Digital / Lusa"
Interrogados nos dias 25 a 27 de Junho através de 1530 entrevistas telefónicas validadas, 59% dos inquiridos defenderam que o aeroporto internacional deve permanecer em Lisboa, complementado com mais outro.
Apenas 31% dos inquiridos considera que o novo aeroporto deve sair de Lisboa, com forte preferência para o Montijo: dos que optaram por uma solução fora de Lisboa, 57% (18,3 por cento do total) defendem a localização no Montijo e 35 por cento (10,9 por cento do total) apoiam a solução Ota.
Foram inquiridos cidadãos com mais de 18 anos, residentes no concelho de Lisboa. O erro máximo da amostra é de 2,5% para um grau de probabilidade de 95 por cento.
Diário Digital / Lusa"
29/06/2007
De volta aos w.c. do São Jorge
Por causa da polémica acerca do post que coloquei há dias, porque gosto de comprovar o que escrevo, e porque o Nuno Valença me quis ajudar nesse meu propósito tirando ele mesmo algumas fotos elucidativas sobre o «estado da arte» no w.c. do 1º andar (muito obrigado, Nuno!), aqui ficam as provas do atentado ao património que se verificou na dita cuja, com a substituição de sanitas, lavatórios e iluminação de origem por coisas muito bonitas em certas casas de banho, mas não nesta, que era assumidamente de época.
Agora está um mix, kitsch, de contraste evidente entre o urinol de época (veja-se o pormenor decorativo das vieiras junto ao cano de água), em baixo, e os restantes sanitários pseudo-contemporâneos recentemente colocados, em cima.
Fotos: Nuno Valença
28/06/2007
Eleições 2007: Propostas Fórum Cidadania Lx
Caro(a) Amigo(a)
Para seu conhecimento, e melhor divulgação, AQUI fica um conjunto de propostas que achámos por bem compilar e apresentar aos candidatos à CML, na certeza de que não sendo um programa eleitoral poderia muito bem sê-lo.
São ideias e propostas que não vendemos, damos!
São ideias e propostas que levadas à prática trarão melhor qualidade de vida a quem vive, visita e trabalha em Lisboa, disso não temos dúvidas.
Oxalá que o próximo executivo e os próximos vereadores da oposição as tenham em consideração. Lisboa merece!
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Carlos Leite de Sousa, Filipe Mónica, Hugo Oliveira, João Mineiro, Nuno Santos Silva e Nuno Valença
Sá Fernandes: é «inaceitável» não haver Carta Educativa Lisboa
In Diário Digital (28/6/2007)
«O candidato do Bloco de Esquerda às eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, considerou hoje «inaceitável» que a Carta Educativa de Lisboa continue por aprovar e o Conselho Municipal de Educação «sem funcionar».
José Sá Fernandes falava à Agência Lusa no final de uma reunião com o Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL), na sequência de uma carta que o sindicato enviou a todos os candidatos às intercalares com um diagnóstico da situação escolar do concelho e necessidades a suprir, convidando-os para reuniões bilaterais para análise das situações. (...)»
«O candidato do Bloco de Esquerda às eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, considerou hoje «inaceitável» que a Carta Educativa de Lisboa continue por aprovar e o Conselho Municipal de Educação «sem funcionar».
José Sá Fernandes falava à Agência Lusa no final de uma reunião com o Sindicato de Professores da Grande Lisboa (SPGL), na sequência de uma carta que o sindicato enviou a todos os candidatos às intercalares com um diagnóstico da situação escolar do concelho e necessidades a suprir, convidando-os para reuniões bilaterais para análise das situações. (...)»
Roseta: “As pessoas estão fartas de politiquices”
In Notícias da Manhã (28/6/2007)
«Se for eleita, qual a primeira medida que vai implementar?
Propor negociações com todas as forças políticas para aprovar um Programa de Emergência para Lisboa e pedir uma reunião da Assembleia Municipal para o apresentar.
Está, portanto, disponível para uma coligação?
A resposta anterior diz tudo.
Qual o maior problema de Lisboa e como solucioná-lo?
A perda demográfica. Não se resolve em dois anos, mas pode começar a inverter-se abrindo oportunidades imediatas de habitação e emprego na cidade.
Dois anos é pouco tempo para estabelecer um plano de governação para a capital. Esta é a preparação para uma nova candidatura em 2009?
Dois anos é o essencial para mudar de rumo. Lisboa precisa de um grande abanão. O nosso movimento vai continuar, com a força que os cidadãos nos derem (...)»
«Se for eleita, qual a primeira medida que vai implementar?
Propor negociações com todas as forças políticas para aprovar um Programa de Emergência para Lisboa e pedir uma reunião da Assembleia Municipal para o apresentar.
Está, portanto, disponível para uma coligação?
A resposta anterior diz tudo.
Qual o maior problema de Lisboa e como solucioná-lo?
A perda demográfica. Não se resolve em dois anos, mas pode começar a inverter-se abrindo oportunidades imediatas de habitação e emprego na cidade.
Dois anos é pouco tempo para estabelecer um plano de governação para a capital. Esta é a preparação para uma nova candidatura em 2009?
Dois anos é o essencial para mudar de rumo. Lisboa precisa de um grande abanão. O nosso movimento vai continuar, com a força que os cidadãos nos derem (...)»
Telmo: "Quando estou sozinho gosto de me perder na Baixa da cidade"
In Jornal de Notícias (28/6/2007)
Clara Vasconcelos
«Candidato gosta particularmente das zonas da cidade que estão em sintonia com o rio
Diz que dava um bom guia para Lisboa. Se vêm amigos de fora, leva-os à zona ribeirinha de Belém, onde melhor se revela a "cidade dos Descobrimentos". Convida-os para um pastel de nata, mostra-lhes os principais monumentos, os bairros típicos, como Alfama, Mouraria, Bairro Alto, Bica. Por fim, leva-os às compras, para verem a cidade comercial que Lisboa também é e termina no Parque das Nações. "Lisboa é este contraste entre o antigo e o moderno". Se houver tempo, ainda os leva a Sintra e a Cascais. Quando está sozinho, Telmo Correia, candidato do CDS à Câmara Municipal de Lisboa, gosta de se "perder na Baixa". Entrar nas lojas, sentar-se num café, a ler. (...)»
Clara Vasconcelos
«Candidato gosta particularmente das zonas da cidade que estão em sintonia com o rio
Diz que dava um bom guia para Lisboa. Se vêm amigos de fora, leva-os à zona ribeirinha de Belém, onde melhor se revela a "cidade dos Descobrimentos". Convida-os para um pastel de nata, mostra-lhes os principais monumentos, os bairros típicos, como Alfama, Mouraria, Bairro Alto, Bica. Por fim, leva-os às compras, para verem a cidade comercial que Lisboa também é e termina no Parque das Nações. "Lisboa é este contraste entre o antigo e o moderno". Se houver tempo, ainda os leva a Sintra e a Cascais. Quando está sozinho, Telmo Correia, candidato do CDS à Câmara Municipal de Lisboa, gosta de se "perder na Baixa". Entrar nas lojas, sentar-se num café, a ler. (...)»
Lisboa sem verbas para pagar 51% das dívidas
In Diário de Notícias (28/6/2007)
ANA MAFALDA INÁCIO
«165,7 milhões de euros não estão orçamentados
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) não tem dinheiro para pagar mais de metade da dívida a fornecedores de curto prazo: 51% desta dívida não foi sequer orçamentada este ano. De acordo com documentação a que o DN teve acesso sobre a situação financeira da CML até 30 de Abril, dos 324 milhões de euros incluídos nesta rubrica 165,7 milhões não podem ser pagos em 2007 por não estarem inscritos no orçamento municipal. A estes juntam-se mais 10,6 milhões de facturas ainda não liquidadas. "A situação é de grande fragilidade financeira", admitiu ao DN fonte camarária. (...)»
ANA MAFALDA INÁCIO
«165,7 milhões de euros não estão orçamentados
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) não tem dinheiro para pagar mais de metade da dívida a fornecedores de curto prazo: 51% desta dívida não foi sequer orçamentada este ano. De acordo com documentação a que o DN teve acesso sobre a situação financeira da CML até 30 de Abril, dos 324 milhões de euros incluídos nesta rubrica 165,7 milhões não podem ser pagos em 2007 por não estarem inscritos no orçamento municipal. A estes juntam-se mais 10,6 milhões de facturas ainda não liquidadas. "A situação é de grande fragilidade financeira", admitiu ao DN fonte camarária. (...)»
27/06/2007
Roseta elogia trabalho dos funcionários da limpeza
In Sol Online / Lusa (27&2/007)
«A candidata independente à câmara de Lisboa almoçou hoje com funcionários da limpeza do município, elogiou o seu trabalho «ingrato», por só ser reconhecido quando não é feito
Helena Roseta almoçou, com outros elementos do movimento «Cidadãos por Lisboa», no refeitório da zona de limpeza dos Olivais, Beato e Marvila, ao lado do chefe de serviço, António Ferreira, com quem conversou.
«Obrigado por aceitarem o nosso pedido para partilhar a refeição convosco, que pertencem a um departamento com quase três mil funcionários e fazem um trabalho que só é notado quando está por fazer», declarou Helena Roseta, no final.
A candidata independente acrescentou que o trabalho dos funcionários do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos (DHURS), que inclui a recolha do lixo, a limpeza e varredura de ruas, «é ingrato» e dificultado pelo «comportamento muito pouco cívico» de alguns habitantes.
«Uma obra, por exemplo, quando é acabada é valorizada. Esta é uma obra nunca pronta», observou.
Helena Roseta adiantou aos funcionários que não está «de acordo com a privatização da limpeza», proposta pelo candidato do CDS-PP, Telmo Correia, durante um debate na SIC-Notícias.
«Os serviços de limpeza da câmara têm uma personalidade e uma identidade próprias, há um brio nestas pessoas que fazem um trabalho pouco reconhecido. E não está provado que os privados o façam melhor, pelo contrário», justificou.
A candidata do movimento «Cidadãos por Lisboa» sublinhou ainda que os serviços de limpeza não dão lucro.
Como exemplo, Roseta contou que os funcionários daquela zona «tiveram de acudir à limpeza de jardins dos Olivais» porque a empresa privada responsável por essa tarefa os deixou abandonados.
A seguir ao almoço, foi agradecer às cozinheiras e fez uma visita guiada pelas instalações, que animou o balneário feminino.
«Estávamos a falar da Bárbara Guimarães», explicaram algumas funcionárias, apontando para uma revista onde aparecia a apresentadora e mulher do candidato derrotado do PS à câmara de Lisboa em 2005, Manuel Maria Carrilho.
«Eu gosto muito dela. Além de ser muito simpática é uma pessoa boa», respondeu Helena Roseta. (...) »
«A candidata independente à câmara de Lisboa almoçou hoje com funcionários da limpeza do município, elogiou o seu trabalho «ingrato», por só ser reconhecido quando não é feito
Helena Roseta almoçou, com outros elementos do movimento «Cidadãos por Lisboa», no refeitório da zona de limpeza dos Olivais, Beato e Marvila, ao lado do chefe de serviço, António Ferreira, com quem conversou.
«Obrigado por aceitarem o nosso pedido para partilhar a refeição convosco, que pertencem a um departamento com quase três mil funcionários e fazem um trabalho que só é notado quando está por fazer», declarou Helena Roseta, no final.
A candidata independente acrescentou que o trabalho dos funcionários do Departamento de Higiene Urbana e Resíduos Sólidos (DHURS), que inclui a recolha do lixo, a limpeza e varredura de ruas, «é ingrato» e dificultado pelo «comportamento muito pouco cívico» de alguns habitantes.
«Uma obra, por exemplo, quando é acabada é valorizada. Esta é uma obra nunca pronta», observou.
Helena Roseta adiantou aos funcionários que não está «de acordo com a privatização da limpeza», proposta pelo candidato do CDS-PP, Telmo Correia, durante um debate na SIC-Notícias.
«Os serviços de limpeza da câmara têm uma personalidade e uma identidade próprias, há um brio nestas pessoas que fazem um trabalho pouco reconhecido. E não está provado que os privados o façam melhor, pelo contrário», justificou.
A candidata do movimento «Cidadãos por Lisboa» sublinhou ainda que os serviços de limpeza não dão lucro.
Como exemplo, Roseta contou que os funcionários daquela zona «tiveram de acudir à limpeza de jardins dos Olivais» porque a empresa privada responsável por essa tarefa os deixou abandonados.
A seguir ao almoço, foi agradecer às cozinheiras e fez uma visita guiada pelas instalações, que animou o balneário feminino.
«Estávamos a falar da Bárbara Guimarães», explicaram algumas funcionárias, apontando para uma revista onde aparecia a apresentadora e mulher do candidato derrotado do PS à câmara de Lisboa em 2005, Manuel Maria Carrilho.
«Eu gosto muito dela. Além de ser muito simpática é uma pessoa boa», respondeu Helena Roseta. (...) »
Reabilitação de zonas historicas projecto realizado pela CML em conjunto com as Cooperativas de Habitação
Paineis da exposição Bologna 2000 Capital Europeia da Cultura
Arches & Columns, revista internacional de arquitectura
Bologna 2000Special Issue “City for the XXI Century”, Março de 2000
Ao abrigo da extensão do protocolo CML-Fenache (Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Economica) às áreas históricas foi realizado em 1997 um projecto de reabilitação, junto o Paço da Rainha, mais precisamente na Rua das Barracas. Este projecto realizado ao abrigo da figura do RPDM de Projecto Urbano tem cerca de 1,5 hectares, (praticamente a totalidade dos terrenos são propriedade da CML), para cerca de 180 fogos e estacionamento publico com cerca de 500 lugares no Largo de Santa Barbara.
Projecto foi apresentado publicamente, na Universidade de Coimbra em 1997, no Congresso Mundial da Habitação-FIHUAT em 1998, Bologna 2000, Capital Europeia da Cultura (unica presença de autores portugueses com projecto urbano) Trienale de bologna 2000, e ainda 2004.
Este projecto teve como grandes impulsionadores o ex-vereador Vasco Franco e o saudoso Dr. Barreiros Mateus na altura Vice Prresidente da Fenache.
Ver ainda Jornal semanário EXPRESSO, artigo sobre o Projecto Urbano da Rua das Barracas, 31 de Dezembro de 2000
Lisboa abençoada
o primeiro número da Time Out Lisboa sai em Setembro
e passadas algumas semanas
estreia-se também a Time Out Barcelona.
afinal mais alguém acredita no meu sonho edílico
de Lisboa se vir a tornar a nova pequena Barcelona da Europa.
Obras no Rossio e no Terreiro do Paço são feridas na Baixa da capital
«Fernando negrão caracteriza as obras no Túnel do Rossio e no Terreiro do Paço como «duas feridas» na Baixa da cidade.
O candidato do PSD, que visitou, quarta-feira, as obras do metropolitano de Lisboa no Terreiro do Paço, entende que estas são «obras condicionadoras no desenvolvimento desta zona e impedem qualquer desenvolvimento (...) ».
O candidato do PSD, que visitou, quarta-feira, as obras do metropolitano de Lisboa no Terreiro do Paço, entende que estas são «obras condicionadoras no desenvolvimento desta zona e impedem qualquer desenvolvimento (...) ».
Fonte: Site Candidatura
'Gaffe' de Negrão entra nos vídeos do You Tube
IN DN 27-06-2007
Alguns adversários de Negrão não perdoam e falam em má preparação
A gaffe de Fernando Negrão foi ontem colocada no YouTube e foi vista por centenas de utilizadores no portal de vídeos. Numa entrevista ao RCP, o candidato do PSD começa por confundir a EPUL (uma empresa municipal de urbanização) com o antigo IPPAR (o organismo que regulava a classificação do património histórico português e que deu origem ao IGPAA).Considerando que aquilo que pensava ser o IPPAR devia ser extinto, Fernando Negrão trocou a seguir as funções da EPUL com a EPAL, a empresa pertencente ao universo das Águas de Portugal. Uma troca que levou o candidato do PSD a assumir que tem "dificuldade em lidar com as siglas". E, para combater o problema, garantiu que vai começar a referir as empresas "por extenso".Uma gaffe que não passou despercebida aos seus adversários. António Carmona Rodrigues diz ao DN que "é óbvio que [Negrão] não está bem preparado, não conhece as realidades de Lisboa. Informam-no e, pelos vistos, mal". José Sá Fernandes (candidato do Bloco de Esquerda) acha que se trata "de uma gaffe, como foi a da Helena Roseta, que disse que há quatro mil fogos devolutos. Parece- -me que os lisboetas têm que saber quem é que conhece os dossiers".Telmo Correia (CDS) garante que é "quase impossível, em 15 dias, [Negrão] deixar de pensar em Setúbal e conhecer as questões de Lisboa". Já Ruben de Carvalho (CDU) assume que não lhe "passaria pela cabeça por todos os motivos e mesmo antes de ser vereador da CML, confundir a EPUL com o IPPAR e isto embora Portugal seja um país onde é muito frequente mudar o nome das instituições". Manuel Monteiro (PND) é directo: "Perante isto, os eleitores do PSD que votem em mim."
Alguns adversários de Negrão não perdoam e falam em má preparação
A gaffe de Fernando Negrão foi ontem colocada no YouTube e foi vista por centenas de utilizadores no portal de vídeos. Numa entrevista ao RCP, o candidato do PSD começa por confundir a EPUL (uma empresa municipal de urbanização) com o antigo IPPAR (o organismo que regulava a classificação do património histórico português e que deu origem ao IGPAA).Considerando que aquilo que pensava ser o IPPAR devia ser extinto, Fernando Negrão trocou a seguir as funções da EPUL com a EPAL, a empresa pertencente ao universo das Águas de Portugal. Uma troca que levou o candidato do PSD a assumir que tem "dificuldade em lidar com as siglas". E, para combater o problema, garantiu que vai começar a referir as empresas "por extenso".Uma gaffe que não passou despercebida aos seus adversários. António Carmona Rodrigues diz ao DN que "é óbvio que [Negrão] não está bem preparado, não conhece as realidades de Lisboa. Informam-no e, pelos vistos, mal". José Sá Fernandes (candidato do Bloco de Esquerda) acha que se trata "de uma gaffe, como foi a da Helena Roseta, que disse que há quatro mil fogos devolutos. Parece- -me que os lisboetas têm que saber quem é que conhece os dossiers".Telmo Correia (CDS) garante que é "quase impossível, em 15 dias, [Negrão] deixar de pensar em Setúbal e conhecer as questões de Lisboa". Já Ruben de Carvalho (CDU) assume que não lhe "passaria pela cabeça por todos os motivos e mesmo antes de ser vereador da CML, confundir a EPUL com o IPPAR e isto embora Portugal seja um país onde é muito frequente mudar o nome das instituições". Manuel Monteiro (PND) é directo: "Perante isto, os eleitores do PSD que votem em mim."
CML: Carmona Rodrigues defende «urgente revisão» do PDM
"O candidato independente à Câmara de Lisboa Carmona Rodrigues defendeu hoje uma «urgente revisão» do Plano Director Municipal (PDM) para ajudar a resolver o problema dos atrasos no licenciamento de projectos.
«É fundamental a revisão do PDM e uma maior responsabilização dos autores dos projectos de arquitectura. São dois aspectos essenciais para os tais atrasos», afirmou, após uma visita à III Trienal de Arquitectura de Lisboa, no Pavilhão de Portugal da Parque Expo.
Em resposta às críticas, durante a campanha, à demora da aprovação dos projectos, o antigo presidente culpou, em parte, o PDM pelos atrasos, garantindo que não são os técnicos que «demoram a apreciar».
«Quando se chega a um ponto em que a totalidade dos projectos estão em desconformidade com a lei, começamos a questionar-nos sobre o que está mal: os projectos ou a lei», disse.
Para o ex-autarca, acompanhado na visita à Trienal pela antiga vereadora do urbanismo Gabriela Seara, hoje número 3 da sua lista de candidatos às intercalares de 15 de Julho, é urgente alterar o PDM.
«O PDM está desactualizado. Basta dizer que data de 1994, década em que a cidade perdeu 25% da sua população», argumentou.
No Pavilhão de Portugal para a Expo 98, da autoria do arquitecto português Siza Vieira, Carmona lembrou a sua proposta, quando era presidente da câmara lisboeta, para criar naquele espaço um Fórum de Arquitectura e Urbanismo e uma extensão do Museu da Cidade.
«Infelizmente, até agora, não mereceu abertura suficiente da parte do Governo», explicou.
Carmona Rodrigues visitou demoradamente a Trienal, este ano dedicada aos vazios urbanos, em que também são mostrados projectos de arquitectos portugueses, como Souto de Moura ou Gonçalo Byrne.
Uma das salas tem projectos, mais ou menos radicais, de ocupação de espaços vazios em cidades, da autoria de arquitectos de vários países, do Japão ao México.
Radical é mesmo a proposta de um dos arquitectos mexicanos, que, depois de uma visita a Lisboa, propõe um referendo sobre os edifícios a demolir - Colombo, Complexo dos Olivais, Amoreiras, Hotel Mundial, Praça do Martim Moniz.
Carmona Rodrigues não votou, mas se votasse confessa que optaria por demolir o edifício da Caixa Geral de Depósitos, junto ao Campo Pequeno.
Diário Digital / Lusa "
«É fundamental a revisão do PDM e uma maior responsabilização dos autores dos projectos de arquitectura. São dois aspectos essenciais para os tais atrasos», afirmou, após uma visita à III Trienal de Arquitectura de Lisboa, no Pavilhão de Portugal da Parque Expo.
Em resposta às críticas, durante a campanha, à demora da aprovação dos projectos, o antigo presidente culpou, em parte, o PDM pelos atrasos, garantindo que não são os técnicos que «demoram a apreciar».
«Quando se chega a um ponto em que a totalidade dos projectos estão em desconformidade com a lei, começamos a questionar-nos sobre o que está mal: os projectos ou a lei», disse.
Para o ex-autarca, acompanhado na visita à Trienal pela antiga vereadora do urbanismo Gabriela Seara, hoje número 3 da sua lista de candidatos às intercalares de 15 de Julho, é urgente alterar o PDM.
«O PDM está desactualizado. Basta dizer que data de 1994, década em que a cidade perdeu 25% da sua população», argumentou.
No Pavilhão de Portugal para a Expo 98, da autoria do arquitecto português Siza Vieira, Carmona lembrou a sua proposta, quando era presidente da câmara lisboeta, para criar naquele espaço um Fórum de Arquitectura e Urbanismo e uma extensão do Museu da Cidade.
«Infelizmente, até agora, não mereceu abertura suficiente da parte do Governo», explicou.
Carmona Rodrigues visitou demoradamente a Trienal, este ano dedicada aos vazios urbanos, em que também são mostrados projectos de arquitectos portugueses, como Souto de Moura ou Gonçalo Byrne.
Uma das salas tem projectos, mais ou menos radicais, de ocupação de espaços vazios em cidades, da autoria de arquitectos de vários países, do Japão ao México.
Radical é mesmo a proposta de um dos arquitectos mexicanos, que, depois de uma visita a Lisboa, propõe um referendo sobre os edifícios a demolir - Colombo, Complexo dos Olivais, Amoreiras, Hotel Mundial, Praça do Martim Moniz.
Carmona Rodrigues não votou, mas se votasse confessa que optaria por demolir o edifício da Caixa Geral de Depósitos, junto ao Campo Pequeno.
Diário Digital / Lusa "
Costa: Porto de Lisboa tem que ser posto no seu devido lugar
In Diário Digital (27/6/2007)
«O candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa afirmou hoje que o Porto de Lisboa tem que ser posto «no seu devido lugar», de forma a permitir um melhor acesso dos lisboetas ao rio Tejo.
«Não é possível devolver o rio Tejo à cidade e garantir o acesso dos lisboetas ao rio mantendo o Porto de Lisboa como um contra-poder. O Porto de Lisboa tem que ser posto no seu devido lugar», declarou António Costa no final de uma acção de campanha junto ao Museu de Arte Antiga. (...) «O que é trabalho portuário cabe ao Porto de Lisboa. Fora das áreas estritamente portuárias, a tutela deve competir à Câmara», sustentou o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.
António Costa afirmou ainda que, com a discussão pública do plano estratégico do Porto de Lisboa, vai ser possível definir quais as áreas com vocação portuária e de expansão, e quais as áreas onde deve perder a tutela, devolvendo-as à Câmara de Lisboa.
«O Porto de Lisboa não pode substituir-se aos lisboetas no governo da sua cidade», advogou António Costa.»
Homessa! Duas perguntas:
- E o que é que AC tem feito ao longo destes últimos anos em que a APL, presidida por um socialista, tem andado a obstruir o acesso à frenter ribeirinha, promovendo a construção de mamarrachos como as agências europeias (Cais Sodré), o interface fluvial-comboio (Cais do Sodré), o hotel na Doca do Bom Sucesso (com muito maior volumetria em relação ao edifício da Marinha que lá estava...), o aumento do terminal de contentores (Alcântara), e, muito recentemente, o novo terminal de cruzeiros (Alfama) e o plano de urbanização da Docapesca (por sinal, que fazem aqueles administradores concretamente?)?
- E não é o nº 2 da lista de AC o arquitecto responsável por muitos desses projectos que têm afastado o Rio dos lisboetas, e que têm corporizado a actuação da APL nestes últimos anos?
«O candidato do PS a presidente da Câmara de Lisboa afirmou hoje que o Porto de Lisboa tem que ser posto «no seu devido lugar», de forma a permitir um melhor acesso dos lisboetas ao rio Tejo.
«Não é possível devolver o rio Tejo à cidade e garantir o acesso dos lisboetas ao rio mantendo o Porto de Lisboa como um contra-poder. O Porto de Lisboa tem que ser posto no seu devido lugar», declarou António Costa no final de uma acção de campanha junto ao Museu de Arte Antiga. (...) «O que é trabalho portuário cabe ao Porto de Lisboa. Fora das áreas estritamente portuárias, a tutela deve competir à Câmara», sustentou o ex-ministro de Estado e da Administração Interna.
António Costa afirmou ainda que, com a discussão pública do plano estratégico do Porto de Lisboa, vai ser possível definir quais as áreas com vocação portuária e de expansão, e quais as áreas onde deve perder a tutela, devolvendo-as à Câmara de Lisboa.
«O Porto de Lisboa não pode substituir-se aos lisboetas no governo da sua cidade», advogou António Costa.»
Homessa! Duas perguntas:
- E o que é que AC tem feito ao longo destes últimos anos em que a APL, presidida por um socialista, tem andado a obstruir o acesso à frenter ribeirinha, promovendo a construção de mamarrachos como as agências europeias (Cais Sodré), o interface fluvial-comboio (Cais do Sodré), o hotel na Doca do Bom Sucesso (com muito maior volumetria em relação ao edifício da Marinha que lá estava...), o aumento do terminal de contentores (Alcântara), e, muito recentemente, o novo terminal de cruzeiros (Alfama) e o plano de urbanização da Docapesca (por sinal, que fazem aqueles administradores concretamente?)?
- E não é o nº 2 da lista de AC o arquitecto responsável por muitos desses projectos que têm afastado o Rio dos lisboetas, e que têm corporizado a actuação da APL nestes últimos anos?
Telmo Correia recusa pelouros se António Costa vencer
In Sol Online (27/6/2007)
«O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa garantiu hoje que recusará quaisquer pelouros, caso António Costa ganhe as eleições intercalares de 15 de Julho
«O dr. António Costa é a favor da Ota, eu sou contra; é a favor das salas de chuto, eu sou contra; é a favor da entrega da Câmara ao Governo, eu sou contra; é a favor dos casamentos 'gay', eu sou contra. Isso tem uma consequência», justificou. (...)»
«O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa garantiu hoje que recusará quaisquer pelouros, caso António Costa ganhe as eleições intercalares de 15 de Julho
«O dr. António Costa é a favor da Ota, eu sou contra; é a favor das salas de chuto, eu sou contra; é a favor da entrega da Câmara ao Governo, eu sou contra; é a favor dos casamentos 'gay', eu sou contra. Isso tem uma consequência», justificou. (...)»
Garcia Pereira: O maior problema de Lisboa é a especulação imobiliária
In Notícias da Manhã (27/6/2007)
Sandra Cardoso
«Se for eleito, qual a primeira medida que vai implementar?
Será a colocação de todos os agentes da Polícia Municipal no pleno e rigoroso exercício das suas funções de fiscalização em matéria de qualidade de vida e de respeito pela idade e pelos cidadãos: cobrança das taxas devidas pela ocupação dos espaços públicos, autuação da ocupação ilegal ou indevida daqueles espaços ou da ultrapassagem dos prazos para conclusão de obras, reboque imediato de todos os carros estacionados em segunda fila ou ocupando o espaço dos peões, não permissão de cargas e descargas no interior da cidade a não ser nos períodos e locais permitidos. (...)»
Sandra Cardoso
«Se for eleito, qual a primeira medida que vai implementar?
Será a colocação de todos os agentes da Polícia Municipal no pleno e rigoroso exercício das suas funções de fiscalização em matéria de qualidade de vida e de respeito pela idade e pelos cidadãos: cobrança das taxas devidas pela ocupação dos espaços públicos, autuação da ocupação ilegal ou indevida daqueles espaços ou da ultrapassagem dos prazos para conclusão de obras, reboque imediato de todos os carros estacionados em segunda fila ou ocupando o espaço dos peões, não permissão de cargas e descargas no interior da cidade a não ser nos períodos e locais permitidos. (...)»
Eleições custam doze milhões
In Jornal de Notícias (27/6/2007)
«Os 12 candidatos à Câmara de Lisboa nas eleições intercalares de 15 de Julho prevêem gastar mais de dois milhões de euros na campanha, sendo o PSD o mais gastador, com 525 mil euros. De acordo com os orçamentos de campanha entregues à Entidade das Contas, que funciona junto do Tribunal Constitucional, as candidaturas mais poupadas são a do Movimento Partido da Terra (MPT), que candidata Pedro Quartin Graça, e o PPM, de Gonçalo da Câmara Pereira, que esperam gastar mil euros cada (...)»
«Os 12 candidatos à Câmara de Lisboa nas eleições intercalares de 15 de Julho prevêem gastar mais de dois milhões de euros na campanha, sendo o PSD o mais gastador, com 525 mil euros. De acordo com os orçamentos de campanha entregues à Entidade das Contas, que funciona junto do Tribunal Constitucional, as candidaturas mais poupadas são a do Movimento Partido da Terra (MPT), que candidata Pedro Quartin Graça, e o PPM, de Gonçalo da Câmara Pereira, que esperam gastar mil euros cada (...)»
Roseta quer cooperativas a trabalhar na reabilitação
In Jornal de Notícias (27/6/2007)
Gina Pereira
«A candidata independente à Câmara de Lisboa, Helena Roseta, defende que as cooperativas de habitação devem alargar a sua intervenção à reabilitação e não ficar apenas pela construção de empreendimentos. O desafio foi ontem lançado durante uma visita ao maior projecto de habitação cooperativa que está praticamente pronto no Vale Formoso, a que se seguiu uma passagem pelo bairro dos Lóios. (...)»
Gina Pereira
«A candidata independente à Câmara de Lisboa, Helena Roseta, defende que as cooperativas de habitação devem alargar a sua intervenção à reabilitação e não ficar apenas pela construção de empreendimentos. O desafio foi ontem lançado durante uma visita ao maior projecto de habitação cooperativa que está praticamente pronto no Vale Formoso, a que se seguiu uma passagem pelo bairro dos Lóios. (...)»
26/06/2007
Câmara de Lisboa admite ligar radares sem parecer da comissão de protecção de dados
In Público On LIne
"A comissão administrativa da câmara de Lisboa admite colocar em funcionamento os 21 radares que estão em fase experimental desde Janeiro, mesmo sem o parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados.
A presidente da comissão administrativa, Marina Ferreira, disse que há radares a funcionar no país sem o parecer da comissão e que "não faz sentido continuar a aguardar".Marina Ferreira adiantou que a autarquia está à espera do parecer da Comissão de Protecção de Dados desde Fevereiro."Houve um primeiro parecer negativo. A Comissão Nacional de Protecção de Dados pediu elementos adicionais, nós já os demos, mas continuamos a aguardar a sua decisão", sublinhou Marina Ferreira, ex-vereadora do pelouro da Mobilidade (PSD) e autora da proposta da colocação de radares em várias artérias da cidade.A responsável frisou que "está tudo legal, certificado, a Polícia Municipal preparada, o equipamento informático a funcionar, só falta começar a multar os automobilistas".Como jurista, Marina Ferreira disse entender a necessidade do parecer da comissão de protecção de dados, mas "como cidadã" incomoda-a "o excesso de atraso dos procedimentos administrativos face aos valores que estão em causa"."Entrámos no Verão, os jovens começam a andar com mais velocidade e é um crime não se poder evitar isso", afirmou a responsável, apelando a que os candidatos à câmara de Lisboa debatam os problemas da sinistralidade rodoviária na cidade.Marina Ferreira lembrou que os radares — que deveriam ter entrado em funcionamento em Abril — têm como objectivo "prevenir e diminuir a sinistralidade na cidade de Lisboa, agindo sobre o excesso de velocidade".
De acordo com a ex-vereadora da Mobilidade, os automobilistas diminuíram a velocidade nas estradas onde estão os radares."A olho nu constata-se que os automobilistas estão a andar mais devagar e os dados também o comprovam, mas é evidente que só será conclusivo quando os radares entrarem em funcionamento e houver cumprimento da lei", sustentou.Os 21 radares estão colocados na Segunda Circular (três), nas avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta (dois), Infante D. Henrique (dois), Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos túneis do Campo Grande (dois), do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI (dois) e na Radial de Benfica (dois).O sistema de detecção de excesso de velocidade está orçado em 2,5 milhões de euros e inclui também seis painéis de informação nas 13 vias da cidade com mais sinistralidade.(...)
Acho que estamos todos de acordo com o incómodo do excesso de atraso dos procedimentos administrativos...como diz o outro "a burocaria é a única doença mental contagiosa" ;)
"A comissão administrativa da câmara de Lisboa admite colocar em funcionamento os 21 radares que estão em fase experimental desde Janeiro, mesmo sem o parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados.
A presidente da comissão administrativa, Marina Ferreira, disse que há radares a funcionar no país sem o parecer da comissão e que "não faz sentido continuar a aguardar".Marina Ferreira adiantou que a autarquia está à espera do parecer da Comissão de Protecção de Dados desde Fevereiro."Houve um primeiro parecer negativo. A Comissão Nacional de Protecção de Dados pediu elementos adicionais, nós já os demos, mas continuamos a aguardar a sua decisão", sublinhou Marina Ferreira, ex-vereadora do pelouro da Mobilidade (PSD) e autora da proposta da colocação de radares em várias artérias da cidade.A responsável frisou que "está tudo legal, certificado, a Polícia Municipal preparada, o equipamento informático a funcionar, só falta começar a multar os automobilistas".Como jurista, Marina Ferreira disse entender a necessidade do parecer da comissão de protecção de dados, mas "como cidadã" incomoda-a "o excesso de atraso dos procedimentos administrativos face aos valores que estão em causa"."Entrámos no Verão, os jovens começam a andar com mais velocidade e é um crime não se poder evitar isso", afirmou a responsável, apelando a que os candidatos à câmara de Lisboa debatam os problemas da sinistralidade rodoviária na cidade.Marina Ferreira lembrou que os radares — que deveriam ter entrado em funcionamento em Abril — têm como objectivo "prevenir e diminuir a sinistralidade na cidade de Lisboa, agindo sobre o excesso de velocidade".
De acordo com a ex-vereadora da Mobilidade, os automobilistas diminuíram a velocidade nas estradas onde estão os radares."A olho nu constata-se que os automobilistas estão a andar mais devagar e os dados também o comprovam, mas é evidente que só será conclusivo quando os radares entrarem em funcionamento e houver cumprimento da lei", sustentou.Os 21 radares estão colocados na Segunda Circular (três), nas avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta (dois), Infante D. Henrique (dois), Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos túneis do Campo Grande (dois), do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI (dois) e na Radial de Benfica (dois).O sistema de detecção de excesso de velocidade está orçado em 2,5 milhões de euros e inclui também seis painéis de informação nas 13 vias da cidade com mais sinistralidade.(...)
Acho que estamos todos de acordo com o incómodo do excesso de atraso dos procedimentos administrativos...como diz o outro "a burocaria é a única doença mental contagiosa" ;)
«Lisboa não está em condições», diz Helena Roseta
In TSF Online (26/6/2007)
«Helena Roseta defendeu, esta segunda-feira, que está a candidatar-se à Câmara de Lisboa por ser lisboeta e porque se chegou «a uma situação de ruptura», não apenas a nível financeiro mas também na cidade. (...)
A candidata falou também do projecto Baixa-Chiado para lamentar o facto de o mesmo não ter sido discutido publicamente. «Não se conseguiu fazer o debate público que devia ter sido feito logo que o projecto foi apresentado», disse Helena Roseta, frisando que pretende mudar a Câmara neste ponto, caso seja eleita, «porque os grandes projectos têm de ser discutidos publicamente». (...)
A candidata independente lamentou a falta de concursos públicos de arquitectura em Lisboa, desde 1991. (... ) «a grande oportunidade de inovação da cidade, a grande oportunidade de trazer coisas novas para a cidade». (...)
As atenções de Helena Roseta estão, também, viradas para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, um objectivo que pode ser alcançado através de uma melhoria da rede de transportes e também tornando o preço dos passes mais acessíveis às famílias.
(...) Na sexta-feira a candidata independente apresenta o programa eleitoral. »
«Helena Roseta defendeu, esta segunda-feira, que está a candidatar-se à Câmara de Lisboa por ser lisboeta e porque se chegou «a uma situação de ruptura», não apenas a nível financeiro mas também na cidade. (...)
A candidata falou também do projecto Baixa-Chiado para lamentar o facto de o mesmo não ter sido discutido publicamente. «Não se conseguiu fazer o debate público que devia ter sido feito logo que o projecto foi apresentado», disse Helena Roseta, frisando que pretende mudar a Câmara neste ponto, caso seja eleita, «porque os grandes projectos têm de ser discutidos publicamente». (...)
A candidata independente lamentou a falta de concursos públicos de arquitectura em Lisboa, desde 1991. (... ) «a grande oportunidade de inovação da cidade, a grande oportunidade de trazer coisas novas para a cidade». (...)
As atenções de Helena Roseta estão, também, viradas para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, um objectivo que pode ser alcançado através de uma melhoria da rede de transportes e também tornando o preço dos passes mais acessíveis às famílias.
(...) Na sexta-feira a candidata independente apresenta o programa eleitoral. »
Joe Berardo vai sugerir a Mega Ferreira que se demita da Fundação Berardo
In Público Online (26/6/2007)
Sérgio B. Gomes
«Joe Berardo disse esta manhã no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que vai enviar uma carta a António Mega Ferreira, um dos presidentes fundadores da Fundação Berardo, para que se demita do conselho de fundadores, invocando a inoperância deste na instituição.
Berardo afirma que uma das funções dos membros do conselho é angariar novos fundadores com dinheiro para adquirir mais obras. Ele próprio afirma já ter conseguido mais de 20. Mas que Mega Ferreira não conseguiu um único. Diz mesmo duvidar que tenha feito algum contacto nesse sentido. "Se ele não está satisfeito que arranje outro lugar para trabalhar". (...)»
O homem não pára. Acho que sim, isto promete. Joe à Presidência, daqui a 4 anos?
Sérgio B. Gomes
«Joe Berardo disse esta manhã no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, que vai enviar uma carta a António Mega Ferreira, um dos presidentes fundadores da Fundação Berardo, para que se demita do conselho de fundadores, invocando a inoperância deste na instituição.
Berardo afirma que uma das funções dos membros do conselho é angariar novos fundadores com dinheiro para adquirir mais obras. Ele próprio afirma já ter conseguido mais de 20. Mas que Mega Ferreira não conseguiu um único. Diz mesmo duvidar que tenha feito algum contacto nesse sentido. "Se ele não está satisfeito que arranje outro lugar para trabalhar". (...)»
O homem não pára. Acho que sim, isto promete. Joe à Presidência, daqui a 4 anos?
Há um branqueamento da acção do PS em Lisboa
In Correio da Manhã (26/6/2007)
Sérgio Lemos
«Fernando Negrão, candidato do PSD à Câmara de Lisboa, defende a inclusão de ex-vereadores na sua lista, diz que não teve pressões da distrital de Lisboa do PSD e afirma que se assiste a uma espécie de branqueamento da acção do PS nos últimos dois anos na Câmara Municipal de Lisboa. Como não é militante do PSD só está interessado em ganhar as eleições e não se mostra preocupado com o facto de uma derrota em 15 de Julho abrir uma crise política nas hostes laranjas. (...)»
Sérgio Lemos
«Fernando Negrão, candidato do PSD à Câmara de Lisboa, defende a inclusão de ex-vereadores na sua lista, diz que não teve pressões da distrital de Lisboa do PSD e afirma que se assiste a uma espécie de branqueamento da acção do PS nos últimos dois anos na Câmara Municipal de Lisboa. Como não é militante do PSD só está interessado em ganhar as eleições e não se mostra preocupado com o facto de uma derrota em 15 de Julho abrir uma crise política nas hostes laranjas. (...)»
Lista do PPM tem mais mulheres do que homens
In Sol Online (26/6/2007)
«Gonçalo da Câmara Pereira, eleito pelo Partido Popular Monárquico (PPM) para concorrer às intecalares de Lisboa, lidera uma lista de 24 elementos com três independentes e um 'histórico' dos monárquicos (...)»
«Gonçalo da Câmara Pereira, eleito pelo Partido Popular Monárquico (PPM) para concorrer às intecalares de Lisboa, lidera uma lista de 24 elementos com três independentes e um 'histórico' dos monárquicos (...)»
Negrão rejeita ex-vereadora do CDS-PP
In Jornal de Notícias (26/6/2007)
«Fernando Negrão, cabeça-de-lista do PSD à autarquia da capital, afastou ontem a hipótese de convidar Maria José Nogueira Pinto para trabalhar consigo na autarquia, lembrando as críticas que a ex-vereadora já lhe dirigiu. Questionado pelos jornalistas durante uma acção de pré-campanha sobre se, tal como o candidato do PS, António Costa, poderá vir a convidar a ex-militante do CDS-PP para trabalhar no projecto da Baixa-Chiado se vencer as eleições intercalares, Fernando Negrão rejeitou essa possibilidade. "Não faria esse convite", admitiu o candidato do PSD, recordando que Maria José Nogueira Pinto "já fez as criticas que tinha a fazer". (...)»
«Fernando Negrão, cabeça-de-lista do PSD à autarquia da capital, afastou ontem a hipótese de convidar Maria José Nogueira Pinto para trabalhar consigo na autarquia, lembrando as críticas que a ex-vereadora já lhe dirigiu. Questionado pelos jornalistas durante uma acção de pré-campanha sobre se, tal como o candidato do PS, António Costa, poderá vir a convidar a ex-militante do CDS-PP para trabalhar no projecto da Baixa-Chiado se vencer as eleições intercalares, Fernando Negrão rejeitou essa possibilidade. "Não faria esse convite", admitiu o candidato do PSD, recordando que Maria José Nogueira Pinto "já fez as criticas que tinha a fazer". (...)»
Serviços da CML vão receber mais 3,5 milhões
In Diário de Notícias (26/6/2007)
ANA MAFALDA INÁCIO
«Recursos humanos são área mais reforçada
Mais de três de milhões e meio de euros. Esta foi a quantia que a comissão administrativa, a gerir a Câmara Municipal de Lisboa até às eleições intercalares, teve de aprovar ontem para fazer face às despesas de alguns serviços que tinham entrado em ruptura ou que estavam prestes a deixar de funcionar. Foi a primeira alteração orçamental aprovada pela comissão administrativa, mas a sétima deste ano - o que quer dizer que até à tomada de posse daquele órgão, em Maio, foi aprovada mais do que uma por mês. Para a presidente da Comissão, Marina Ferreira, a alteração "é normal. Não é sequer das mais elevadas. O montante é perfeitamente adequado ao orçamento camarário e resulta da deslocação de verbas que não estavam a ser usadas em certos departamentos para outros". (...)»
ANA MAFALDA INÁCIO
«Recursos humanos são área mais reforçada
Mais de três de milhões e meio de euros. Esta foi a quantia que a comissão administrativa, a gerir a Câmara Municipal de Lisboa até às eleições intercalares, teve de aprovar ontem para fazer face às despesas de alguns serviços que tinham entrado em ruptura ou que estavam prestes a deixar de funcionar. Foi a primeira alteração orçamental aprovada pela comissão administrativa, mas a sétima deste ano - o que quer dizer que até à tomada de posse daquele órgão, em Maio, foi aprovada mais do que uma por mês. Para a presidente da Comissão, Marina Ferreira, a alteração "é normal. Não é sequer das mais elevadas. O montante é perfeitamente adequado ao orçamento camarário e resulta da deslocação de verbas que não estavam a ser usadas em certos departamentos para outros". (...)»
Negrão quer pôr câmara a responder aos lisboetas
In Diário de Notícias (26/6/2007)
EVA CABRAL
«Fernando Negrão defende que apenas com uma maior aproximação entre os eleitos e os eleitores é possível gerir uma cidade, e é isso que tenciona fazer em Lisboa.
O candidato do PSD às intercalares de 15 de Julho participou ontem numa acção simbólica de lançamento de um dos dez quiosques "Diga de Sua Justiça", um espaço onde os lisboetas vão poder dar o seu testemunho e sugestões de acções a serem adoptadas em Lisboa. (...)»
Esta é uma boa ideia. Prometo, no caso de Negrão ganhar, todos os dias passarei por um desses quiosques para dizer de minha justiça.
EVA CABRAL
«Fernando Negrão defende que apenas com uma maior aproximação entre os eleitos e os eleitores é possível gerir uma cidade, e é isso que tenciona fazer em Lisboa.
O candidato do PSD às intercalares de 15 de Julho participou ontem numa acção simbólica de lançamento de um dos dez quiosques "Diga de Sua Justiça", um espaço onde os lisboetas vão poder dar o seu testemunho e sugestões de acções a serem adoptadas em Lisboa. (...)»
Esta é uma boa ideia. Prometo, no caso de Negrão ganhar, todos os dias passarei por um desses quiosques para dizer de minha justiça.
Fernando Negrão mete os pés pelas mãos em entrevista e confunde EPUL com Ippar e com EPAL
In Público Online (26/6/2007)
Ana Henriques
«O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.
Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”.
Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos.
Fernando Negrão mete os pés pelas mãos em entrevista e confunde EPUL com Ippar e com EPAL
25.06.2007 - 20h04 Ana Henriques
O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.
Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”.
Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos. (...)»
Ana Henriques
«O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.
Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”.
Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos.
Fernando Negrão mete os pés pelas mãos em entrevista e confunde EPUL com Ippar e com EPAL
25.06.2007 - 20h04 Ana Henriques
O candidato do PSD à Câmara de Lisboa, Fernando Negrão, enredou-se hoje numa série de equívocos pouco abonatórios do seu conhecimento da autarquia.
Numa entrevista ao Rádio Clube Português, Negrão começou por defender a extinção do Instituto do Património Arquitectónico(ex-Ippar, actual Igespar) por este organismo ter deixado de construir habitação para os segmentos mais carenciados da população para acabar por declarar que a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa) “é, como todos sabemos, a empresa de abastecimento de água de Lisboa”.
Contactado pelo PÚBLICO, o candidato explicou que tem “dificuldade em lidar com as siglas”, problema que “se acentuou” com “a pesada estrutura da Câmara de Lisboa”. De agora em diante, tenciona recorrer a um truque: “Vou começar a dizer o nome das instituições por extenso”, para evitar enganos. (...)»
25/06/2007
Comunicado dos Pais da D.Pedro IV, sobre o debate na Assembleia da República:
Ontem, 21 de Junho de 2007, decorreu na AR o debate da Proposta de Resolução 210-X do PCP que propunha a extinção da Fundação D. Pedro IV.
Perante o que aconteceu, a Comissão Instaladora (CI) da Associação de Pais D. Pedro IV:
Congratula-se com a aprovação do ponto 2 que retira à Fundação D. Pedro IV os bairros de Lóios e Amendoeiras;
Manifesta a sua perplexidade e profunda incomodidade pelo facto de não ter sido aprovado o ponto que propunha uma inspecção actual à Fundação D. Pedro IV;
Manifesta ainda o seu espanto perante o facto de na esmagadora maioria das intervenções e no sentido de voto maioritário nunca se ter alguma vez referido o que está realmente no cerne do problema. A dissonância entre as acções e o modelo de gestão da Administração da Fundação D. Pedro IV e o que deverá ser a natureza de uma IPSS com estatuto de utilidade pública, pelo qual recebe dinheiros públicos.
Manifesta também espanto pelo facto de só dois partidos (PCP e Verdes) terem referido os problemas dos sete Estabelecimentos de Infância e do Lar de Idosos, apesar de todos os grupos parlamentares terem sido relembrados atempadamente pela CI, via email, de que o "Assunto Fundação D. Pedro IV" não se esgota na questão da doação do património do IGAPHE à Fundação .
Será que os poderes públicos estão a dizer aos pais e encarregados de educação de crianças que frequentam uma IPSS com estatuto de utilidade pública que estão sozinhos na luta pelo cumprimento de tal serviço social financiado pelos contribuintes, por todos nós? Ou estão a dizer-nos que, se estamos descontentes, procuremos outro infantário ou outra creche?
A CI pode dar mais três exemplos, recentíssimos, da total ausência de sentido de utilidade pública e de serviço à comunidade por parte da Fundação D. Pedro IV.
Uma proposta de contrato de prestação de serviços entre a Fundação e encarregados de educação que iguala a prestação de um serviço social, afectivo e educativo a crianças, à compra e venda de qualquer bem material ou qualquer outro serviço. Refira-se que, perante a pronta intervenção da CI está a aplicação desse contrato por agora suspensa;
Na senda do sucedido o ano passado, para o próximo ano lectivo as mensalidades (nomeadamente as máximas) voltam a subir em percentagens muito superiores à inflação e aos salários nominais dos portugueses ou seja, para valores na ordem dos 10%;
Depois, o custo criança apresentado para, nomeadamente o berçário, e o valor máximo a cobrar de mensalidade (este, em 400 euros) é bem superior ao praticado em muitos berçários, creches e infantários privados com fins lucrativos e de dimensão bem menor, sem a possibilidade de realizar economias de escala como sucederá certamente com a Fundação D. Pedro IV.
Apetece-nos perguntar: porquê?
Perante o que aconteceu, a Comissão Instaladora (CI) da Associação de Pais D. Pedro IV:
Congratula-se com a aprovação do ponto 2 que retira à Fundação D. Pedro IV os bairros de Lóios e Amendoeiras;
Manifesta a sua perplexidade e profunda incomodidade pelo facto de não ter sido aprovado o ponto que propunha uma inspecção actual à Fundação D. Pedro IV;
Manifesta ainda o seu espanto perante o facto de na esmagadora maioria das intervenções e no sentido de voto maioritário nunca se ter alguma vez referido o que está realmente no cerne do problema. A dissonância entre as acções e o modelo de gestão da Administração da Fundação D. Pedro IV e o que deverá ser a natureza de uma IPSS com estatuto de utilidade pública, pelo qual recebe dinheiros públicos.
Manifesta também espanto pelo facto de só dois partidos (PCP e Verdes) terem referido os problemas dos sete Estabelecimentos de Infância e do Lar de Idosos, apesar de todos os grupos parlamentares terem sido relembrados atempadamente pela CI, via email, de que o "Assunto Fundação D. Pedro IV" não se esgota na questão da doação do património do IGAPHE à Fundação .
Será que os poderes públicos estão a dizer aos pais e encarregados de educação de crianças que frequentam uma IPSS com estatuto de utilidade pública que estão sozinhos na luta pelo cumprimento de tal serviço social financiado pelos contribuintes, por todos nós? Ou estão a dizer-nos que, se estamos descontentes, procuremos outro infantário ou outra creche?
A CI pode dar mais três exemplos, recentíssimos, da total ausência de sentido de utilidade pública e de serviço à comunidade por parte da Fundação D. Pedro IV.
Uma proposta de contrato de prestação de serviços entre a Fundação e encarregados de educação que iguala a prestação de um serviço social, afectivo e educativo a crianças, à compra e venda de qualquer bem material ou qualquer outro serviço. Refira-se que, perante a pronta intervenção da CI está a aplicação desse contrato por agora suspensa;
Na senda do sucedido o ano passado, para o próximo ano lectivo as mensalidades (nomeadamente as máximas) voltam a subir em percentagens muito superiores à inflação e aos salários nominais dos portugueses ou seja, para valores na ordem dos 10%;
Depois, o custo criança apresentado para, nomeadamente o berçário, e o valor máximo a cobrar de mensalidade (este, em 400 euros) é bem superior ao praticado em muitos berçários, creches e infantários privados com fins lucrativos e de dimensão bem menor, sem a possibilidade de realizar economias de escala como sucederá certamente com a Fundação D. Pedro IV.
Apetece-nos perguntar: porquê?
Sá Fernandes disponível para coligações
In Portugal Diário (25/6/2007)
«O candidato à Câmara Municipal de Lisboa apoiado pelo Bloco de Esquerda garantiu este domingo que está disponível para uma coligação pós-eleitoral, adiantando que Lisboa precisa de estabilidade, escreve a Lusa.
«Tem que haver uma convergência programática na CML porque os lisboetas precisam de estabilidade», assegurou José Sá Fernandes, em declarações à margem das comemorações do Dia Mundial do Ioga.
O candidato afirmou, porém, que não irá contra os seus princípios e não vai «fechar os olhos» à forma como a câmara vai ser governada. (...)»
Ou seja, está em marcha o grande projecto de Noé, a Arca.
«O candidato à Câmara Municipal de Lisboa apoiado pelo Bloco de Esquerda garantiu este domingo que está disponível para uma coligação pós-eleitoral, adiantando que Lisboa precisa de estabilidade, escreve a Lusa.
«Tem que haver uma convergência programática na CML porque os lisboetas precisam de estabilidade», assegurou José Sá Fernandes, em declarações à margem das comemorações do Dia Mundial do Ioga.
O candidato afirmou, porém, que não irá contra os seus princípios e não vai «fechar os olhos» à forma como a câmara vai ser governada. (...)»
Ou seja, está em marcha o grande projecto de Noé, a Arca.
Cidade quer acolher espólio de Alfredo Keil
In Jornal de Notícias (25/6/2007)
«O espólio do músico, pintor e poeta Alfredo Keil e o acervo pessoal do escritor António Lobo Antunes poderão ir para Torres Novas no âmbito de uma intervenção no centro histórico orçada em 12,5 milhões de euros. António Rodrigues, presidente da Câmara Municipal disse, anteontem, na assinatura do contrato de comodato que vai permitir à autarquia gerir parte significativa do espólio de Alfredo Keil, que este foi o "primeiro passo" para a concretização de um projecto ambicioso para o centro histórico da cidade (...)»
Enquanto isso, esta cidade de Lisboa nada faz pela preservação da memória de Alfredo Keil ... ali tão perto, na Avenida da Liberdade, o andar que poderia ser casa-museu-atelier do artista. Não, aqui os artistas são sempre os outros.
«O espólio do músico, pintor e poeta Alfredo Keil e o acervo pessoal do escritor António Lobo Antunes poderão ir para Torres Novas no âmbito de uma intervenção no centro histórico orçada em 12,5 milhões de euros. António Rodrigues, presidente da Câmara Municipal disse, anteontem, na assinatura do contrato de comodato que vai permitir à autarquia gerir parte significativa do espólio de Alfredo Keil, que este foi o "primeiro passo" para a concretização de um projecto ambicioso para o centro histórico da cidade (...)»
Enquanto isso, esta cidade de Lisboa nada faz pela preservação da memória de Alfredo Keil ... ali tão perto, na Avenida da Liberdade, o andar que poderia ser casa-museu-atelier do artista. Não, aqui os artistas são sempre os outros.
Maria José Nogueira Pinto ao lado de António Costa
In Diário de Notícias (25/6/2007)
«Hoje, Maria José Nogueira Pinto vai aparecer numa sessão de campanha do PS, ao lado do cabeça-de-lista António Costa. No sábado, a ex-vereadora do CDS tinha confirmado ao DN a participação numa iniciativa de Manuel Salgado, número dois de Costa, sobre a Baixa-Chiado, mas tinha feito questão de sublinhar que iria estar presente "numa iniciativa onde não participava o candidato António Costa (...)»
Assumidamente, portanto. LOL.
«Hoje, Maria José Nogueira Pinto vai aparecer numa sessão de campanha do PS, ao lado do cabeça-de-lista António Costa. No sábado, a ex-vereadora do CDS tinha confirmado ao DN a participação numa iniciativa de Manuel Salgado, número dois de Costa, sobre a Baixa-Chiado, mas tinha feito questão de sublinhar que iria estar presente "numa iniciativa onde não participava o candidato António Costa (...)»
Assumidamente, portanto. LOL.
Telmo Correia: autarquia deve apoiar instituições para mães solteiras e grávidas
In Público / Lusa (25/6/2007)
«O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia, visitou hoje uma instituição que apoia mães solteiras e mulheres grávidas, considerando na altura que os municípios devem ajudar este tipo de iniciativas, para promover a vida. (...)»
«O candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa, Telmo Correia, visitou hoje uma instituição que apoia mães solteiras e mulheres grávidas, considerando na altura que os municípios devem ajudar este tipo de iniciativas, para promover a vida. (...)»
Jerónimo de Sousa descarta coligação de esquerda em Lisboa
In Público / Lusa (25/6/2007)
«O secretário-geral do PCP afastou hoje a hipótese de uma coligação de esquerda na Câmara Municipal de Lisboa, apesar de garantir que a CDU vai votar todas as propostas que sejam boas para a cidade (...)»
«O secretário-geral do PCP afastou hoje a hipótese de uma coligação de esquerda na Câmara Municipal de Lisboa, apesar de garantir que a CDU vai votar todas as propostas que sejam boas para a cidade (...)»
António Costa defende encerramento ao trânsito de algumas vias para desporto
In Público (25/6/2007)
«O candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, defendeu hoje o encerramento ao trânsito rodoviário de algumas vias da cidade, durante os fins-de-semana e as férias escolares, para serem usadas em actividades desportivas e de lazer. (...)»
«O candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, defendeu hoje o encerramento ao trânsito rodoviário de algumas vias da cidade, durante os fins-de-semana e as férias escolares, para serem usadas em actividades desportivas e de lazer. (...)»
Helena Roseta quer criar provedor contra a discriminação
In Público / Lusa (25/6/207)
«Helena Roseta, candidata independente à câmara de Lisboa, prometeu-se hoje criar um provedor ou um gabinete contra a discriminação, após um encontro com associações de estrangeiros, minorias étnicas e direitos humanos. (...)»
«Helena Roseta, candidata independente à câmara de Lisboa, prometeu-se hoje criar um provedor ou um gabinete contra a discriminação, após um encontro com associações de estrangeiros, minorias étnicas e direitos humanos. (...)»
Fernando Negrão pede demolição rápida de prédios onde foi filmado "Zona J"
In Público / Lusa (25/6/2007)
«O candidato do PSD à Câmara Muncipal de Lisboa, Fernando Negrão, pediu hoje a demolição rápida dos prédios que serviram de cenário ao filme "Zona J", que apontou como uma ilha de insegurança no Bairro do Condado. (...)»
«O candidato do PSD à Câmara Muncipal de Lisboa, Fernando Negrão, pediu hoje a demolição rápida dos prédios que serviram de cenário ao filme "Zona J", que apontou como uma ilha de insegurança no Bairro do Condado. (...)»
Ainda e sempre... a Fundação D. Pedro IV em Lisboa
Exmo. Sr. Deputado Miguel Coelho,
Na passada quinta-feira (21 de Junho), estive presente nas galerias da Assembleia da República para assistir ao debate e votação do Projecto de Resolução n.º 210/X proposto pelo PCP, e no qual se proponha a extinção da Fundação D. Pedro IV. O discurso de V. Exa. e demais intervenções do Grupo Parlamentar do PS, pareceram ignorar factos do domínio público, relativos às outras duas áreas de intervenção social da Fundação D. Pedro IV, designadamente, estabelecimentos de infância e lares de idosos.
Passo, resumidamente, a recordá-lo do seguinte:
- No último ano, a Comissão Instaladora da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Fundação D. Pedro IV, tem vindo a denunciar factos graves que põe em causa o bom funcionamento dos sete estabelecimentos de infância (850 crianças), sob a tutela da Fundação D. Pedro IV. Aqui ficam alguns exemplos: despedimentos sucessivos de funcionários educativos colocando a situação abaixo dos limites mínimos exigidos por lei e pondo em causa a segurança e higiene das crianças, circular interna dando orientações para a diminuição da qualidade da comida, inúmeras pressões junto da Associação de Pais no sentido influenciar tomadas de posição ou incapacidade técnica e pedagógica de quem determina as orientações pedagógicas da Fundação D. Pedro IV. O Grupo Parlamentar do Partido Socialista foi informado destas e outras situações em reunião com a Associação de Pais, na qual foi representado pela deputada Rita Neves e pelo deputado Ricardo Freitas e, que lamentavelmente não participaram no debate.
- Da Mansão de Marvila, lar ao qual estranhamente são permitidas duas valências (lar de idosos e de jovens em risco), chega-nos as denúncias de diversos maus-tratos, proferidas pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Marvila, seu camarada de Partido, e que enquanto presidente da Concelhia do PS Lisboa e deputado eleito pelo círculo de Lisboa, deverá conhecer.
- Existe um famoso relatório Inspecção Geral da Segurança Social (Processo 75/96, concluído em 2000), promovido pelo então Ministro Ferro Rodrigues, que aponta várias irregularidades e constata a ausência de pendor social da Fundação e, que propõe nas suas conclusões a destituição da Administração ou a extinção da Fundação por via judicial, considerando que há época já existiriam os argumentos para tal - actualmente reforçados pelas denúncias de moradores e pais.
- Ao anterior relatório a tutela tem contraposto um outro, Processo 269/01, que embora muito menos profundo e sem rebater as denuncias feitas em 2000, revela o pagamento indevido de senhas de presença a membros da Administração, a secundarização de princípios sociais na selecção das candidaturas aos estabelecimentos de infância e denuncia a enorme margem de lucro no saldo entre a despesa por criança e a soma da mensalidade paga pelo encarregado de educação e a comparticipação da tutela. Este relatório, embora mais curto, insiste na denúncia das ilegalidades, sendo apenas mais meigo nas suas conclusões.
Sr. Deputado Miguel Coelho,
É um facto que do debate, resultou uma vitória histórica para os moradores dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras que assim lhes vêm feita justiça de muitos anos de luta e denúncia da actuação da Fundação D. Pedro IV, e que ao contrário do que referiu no seu discurso, nunca lhes havia sido formalmente reconhecida pelo Governo.
Contudo, não posso deixar de constatar dois factos:
- Por via judicial, através do acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, a Fundação D. Pedro IV já foi informada da ilegalidade do aumento das rendas, transformando-se assim, para a sua “visão social”, um património pouco rentável.
- Apenas em tempo de campanha eleitoral para a Câmara Municipal de Lisboa, é que o PS passa a defender e aprova a reversão do património dos Bairros das Amendoeiras e Lóios para o Estado. Aliás, na minha modesta opinião, um voto contrário a esta decisão traria, a qualquer partido que o defendesse, um sério revés pelo menos na freguesia de Marvila, ao qual os bairros pertencem.
Sr. Deputado,
se a celeridade da reversão para o Estado dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras é o objectivo prioritário do grupo parlamentar do PS, porque a Fundação não tem nem capacidade nem credibilidade para gerir a habitação social, explique-me em que medida é que considera que a mesma instituição continua com capacidade para lidar com crianças, jovens em risco e idosos. Explique-me ainda, Sr. Deputado, porque é que o Partido Socialista, rejeitou o ponto 4 do Projecto de Resolução do PCP no qual se pedia a abertura de um processo de averiguações à Fundação. O que se poderia encontrar ou temer?
Por último, deixe-me dizê-lo,
Sr. Deputado,
que o argumento utilizado por V. Exa. para a inviabilização da proposta de extinção da Fundação D. Pedro IV (porque, nas suas palavras, tornaria o processo de reversão do património mais moroso), é no mínimo surreal, para um deputado eleito num estado democrático. Para além de, conforme já o referi, esquecer as crianças e os idosos que sofrem com as decisões do Conselho de Administração da Fundação D. Pedro IV, é lamentável que se ignore que a Fundação D. Pedro IV continua a ser financiada pelo Governo, que tem mais património cedido pelo Estado (um dos melhores exemplos é a sua sede, também sede de outras empresas administradas pelo Eng. Canto Moniz) e que continua a deter o estatuto de utilidade pública.
Sem mais de momento, subscrevo-me
Tiago M. S. (nome completo)
nº BI: (nº fornecido)
Pai de uma criança inscrita num estabelecimento de infância na dependência da Fundação D. Pedro IV
Na passada quinta-feira (21 de Junho), estive presente nas galerias da Assembleia da República para assistir ao debate e votação do Projecto de Resolução n.º 210/X proposto pelo PCP, e no qual se proponha a extinção da Fundação D. Pedro IV. O discurso de V. Exa. e demais intervenções do Grupo Parlamentar do PS, pareceram ignorar factos do domínio público, relativos às outras duas áreas de intervenção social da Fundação D. Pedro IV, designadamente, estabelecimentos de infância e lares de idosos.
Passo, resumidamente, a recordá-lo do seguinte:
- No último ano, a Comissão Instaladora da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Fundação D. Pedro IV, tem vindo a denunciar factos graves que põe em causa o bom funcionamento dos sete estabelecimentos de infância (850 crianças), sob a tutela da Fundação D. Pedro IV. Aqui ficam alguns exemplos: despedimentos sucessivos de funcionários educativos colocando a situação abaixo dos limites mínimos exigidos por lei e pondo em causa a segurança e higiene das crianças, circular interna dando orientações para a diminuição da qualidade da comida, inúmeras pressões junto da Associação de Pais no sentido influenciar tomadas de posição ou incapacidade técnica e pedagógica de quem determina as orientações pedagógicas da Fundação D. Pedro IV. O Grupo Parlamentar do Partido Socialista foi informado destas e outras situações em reunião com a Associação de Pais, na qual foi representado pela deputada Rita Neves e pelo deputado Ricardo Freitas e, que lamentavelmente não participaram no debate.
- Da Mansão de Marvila, lar ao qual estranhamente são permitidas duas valências (lar de idosos e de jovens em risco), chega-nos as denúncias de diversos maus-tratos, proferidas pelo Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Marvila, seu camarada de Partido, e que enquanto presidente da Concelhia do PS Lisboa e deputado eleito pelo círculo de Lisboa, deverá conhecer.
- Existe um famoso relatório Inspecção Geral da Segurança Social (Processo 75/96, concluído em 2000), promovido pelo então Ministro Ferro Rodrigues, que aponta várias irregularidades e constata a ausência de pendor social da Fundação e, que propõe nas suas conclusões a destituição da Administração ou a extinção da Fundação por via judicial, considerando que há época já existiriam os argumentos para tal - actualmente reforçados pelas denúncias de moradores e pais.
- Ao anterior relatório a tutela tem contraposto um outro, Processo 269/01, que embora muito menos profundo e sem rebater as denuncias feitas em 2000, revela o pagamento indevido de senhas de presença a membros da Administração, a secundarização de princípios sociais na selecção das candidaturas aos estabelecimentos de infância e denuncia a enorme margem de lucro no saldo entre a despesa por criança e a soma da mensalidade paga pelo encarregado de educação e a comparticipação da tutela. Este relatório, embora mais curto, insiste na denúncia das ilegalidades, sendo apenas mais meigo nas suas conclusões.
Sr. Deputado Miguel Coelho,
É um facto que do debate, resultou uma vitória histórica para os moradores dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras que assim lhes vêm feita justiça de muitos anos de luta e denúncia da actuação da Fundação D. Pedro IV, e que ao contrário do que referiu no seu discurso, nunca lhes havia sido formalmente reconhecida pelo Governo.
Contudo, não posso deixar de constatar dois factos:
- Por via judicial, através do acórdão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa, a Fundação D. Pedro IV já foi informada da ilegalidade do aumento das rendas, transformando-se assim, para a sua “visão social”, um património pouco rentável.
- Apenas em tempo de campanha eleitoral para a Câmara Municipal de Lisboa, é que o PS passa a defender e aprova a reversão do património dos Bairros das Amendoeiras e Lóios para o Estado. Aliás, na minha modesta opinião, um voto contrário a esta decisão traria, a qualquer partido que o defendesse, um sério revés pelo menos na freguesia de Marvila, ao qual os bairros pertencem.
Sr. Deputado,
se a celeridade da reversão para o Estado dos Bairros dos Lóios e Amendoeiras é o objectivo prioritário do grupo parlamentar do PS, porque a Fundação não tem nem capacidade nem credibilidade para gerir a habitação social, explique-me em que medida é que considera que a mesma instituição continua com capacidade para lidar com crianças, jovens em risco e idosos. Explique-me ainda, Sr. Deputado, porque é que o Partido Socialista, rejeitou o ponto 4 do Projecto de Resolução do PCP no qual se pedia a abertura de um processo de averiguações à Fundação. O que se poderia encontrar ou temer?
Por último, deixe-me dizê-lo,
Sr. Deputado,
que o argumento utilizado por V. Exa. para a inviabilização da proposta de extinção da Fundação D. Pedro IV (porque, nas suas palavras, tornaria o processo de reversão do património mais moroso), é no mínimo surreal, para um deputado eleito num estado democrático. Para além de, conforme já o referi, esquecer as crianças e os idosos que sofrem com as decisões do Conselho de Administração da Fundação D. Pedro IV, é lamentável que se ignore que a Fundação D. Pedro IV continua a ser financiada pelo Governo, que tem mais património cedido pelo Estado (um dos melhores exemplos é a sua sede, também sede de outras empresas administradas pelo Eng. Canto Moniz) e que continua a deter o estatuto de utilidade pública.
Sem mais de momento, subscrevo-me
Tiago M. S. (nome completo)
nº BI: (nº fornecido)
Pai de uma criança inscrita num estabelecimento de infância na dependência da Fundação D. Pedro IV
Recebi esta exposição agora mesmo no meu mail. Julgo que não tenho o direito de guardar para mim...
24/06/2007
Um teatro em Lisboa
Sob o signo de Tália. «Uma escola de bom gosto» desde 1836/46
Uma ideia de Passos Manuel, o setembrista, que pôs Almeida Garrett à frente do programa global de construção e concretização da ideia. Lodi projectou-o. Ali tinha havido um palácio que fora sede da Inquisição mas ardera durante um incêndio nesse mesmo ano de 36. Mas da construção à inauguração foram 10 anos, durante os quais o teatro nacional funcionou na Rua dos Condes, no edifício que depois viria a ser o Cinema Condes.
É um imóvel de interesse público. Começou por ter na designação o nome da Rainha que hoje tem outra vez. Mas os republicanos rebaptizaram-no: por uns tempos ostentou o nome de Almeida Garrett.
É o Teatro Nacional D. Maria II.
Uma ideia de Passos Manuel, o setembrista, que pôs Almeida Garrett à frente do programa global de construção e concretização da ideia. Lodi projectou-o. Ali tinha havido um palácio que fora sede da Inquisição mas ardera durante um incêndio nesse mesmo ano de 36. Mas da construção à inauguração foram 10 anos, durante os quais o teatro nacional funcionou na Rua dos Condes, no edifício que depois viria a ser o Cinema Condes.
É um imóvel de interesse público. Começou por ter na designação o nome da Rainha que hoje tem outra vez. Mas os republicanos rebaptizaram-no: por uns tempos ostentou o nome de Almeida Garrett.
É o Teatro Nacional D. Maria II.
«Localização: Praça D. Pedro IV (Rossio). Autoria do projecto: Fortunato Lodi. Data: 1846. Edificio neoclássico destacando-se, na fachada principal, o pórtico com seis colunas jónicas. O frontão com tímpano é encimado por 3 figuras: Gil Vicente, Tália (deusa da comédia) e Melpomene (deusa da tragédia).
Integrado nas festividades do aniversário da Rainha Dona Maria II, o teatro inaugura em Abril de 1846 com a peça Álvaro Gonçalves, «O magriço e os Doze de Inglaterra», um original de Jacinto Heliodoro de Faria Aguiar de Loureiro.
Após a implantação do regime republicano, o teatro verá o seu nome, temporariamente alterado para Teatro Nacional Almeida Garrett.
Em 1964 o interior é completamente destruído por um incêndio. Reabre ao publico em 1978 com a apresentação do «Auto da Geração Humana» (atribuído a Gil Vicente) e, «O Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett».
-
«Na fachada principal salienta-se um pórtico com seis colunas jónicas, oriundas do convento de São Francisco da Cidade, um friso decorativo e um frontão com tímpano esculpido. A fachada apresenta nas extremidades grupos de quatro pilastras e no topo do edifício está a estátua de Gil Vicente, o pai do teatro português.
O edifício é considerado um exemplar da arquitectura civil cultural, de estilo neoclássico e foi construído no século XIX. Sofreu ao longo dos tempos diversas intervenções, uma delas foi feita no século XX, para recuperar o interior do teatro que tinha ardido com um grave incêndio em 1964. (Imóvel de Interesse Público)».
-
«O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27º aniversário de Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional de Dona Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde transformado em cinema Condes).
O local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
A escolha de um arquitecto italiano, Fortunato Lodi, para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.
Durante um largo período de tempo o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro que permaneceu no teatro de 1929 a 1964.
Em 1964 o Teatro Nacional foi “palco” de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.
Em Março de 2004, o TNDM II foi transformado em sociedade anónima de capitais públicos, passando a denominar-se TNDM II, S.A. – gerido por administração própria e sujeito à superintendência e tutela dos Ministros das Finanças e da Cultura».
Fontes: Revelar LX, site do TNDM II, Lifecooler
Integrado nas festividades do aniversário da Rainha Dona Maria II, o teatro inaugura em Abril de 1846 com a peça Álvaro Gonçalves, «O magriço e os Doze de Inglaterra», um original de Jacinto Heliodoro de Faria Aguiar de Loureiro.
Após a implantação do regime republicano, o teatro verá o seu nome, temporariamente alterado para Teatro Nacional Almeida Garrett.
Em 1964 o interior é completamente destruído por um incêndio. Reabre ao publico em 1978 com a apresentação do «Auto da Geração Humana» (atribuído a Gil Vicente) e, «O Alfageme de Santarém, de Almeida Garrett».
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«Na fachada principal salienta-se um pórtico com seis colunas jónicas, oriundas do convento de São Francisco da Cidade, um friso decorativo e um frontão com tímpano esculpido. A fachada apresenta nas extremidades grupos de quatro pilastras e no topo do edifício está a estátua de Gil Vicente, o pai do teatro português.
O edifício é considerado um exemplar da arquitectura civil cultural, de estilo neoclássico e foi construído no século XIX. Sofreu ao longo dos tempos diversas intervenções, uma delas foi feita no século XX, para recuperar o interior do teatro que tinha ardido com um grave incêndio em 1964. (Imóvel de Interesse Público)».
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«O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27º aniversário de Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional de Dona Maria II, começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto estreitamente ligado à própria independência da nação.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde transformado em cinema Condes).
O local escolhido para instalar o definitivo Teatro Nacional foram os escombros do palácio dos Estaús, antiga sede da Inquisição e que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
A escolha de um arquitecto italiano, Fortunato Lodi, para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em 1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.
Durante um largo período de tempo o Teatro Nacional foi gerido por sociedades de artistas que, por concurso, se habilitavam à sua gestão. A gestão mais duradoura foi a de Amélia Rey Colaço / Robles Monteiro que permaneceu no teatro de 1929 a 1964.
Em 1964 o Teatro Nacional foi “palco” de um brutal incêndio que apenas poupou as paredes exteriores. O edifício que hoje conhecemos, e que respeita o original estilo neoclássico, foi totalmente reconstruído e só em 1978 reabriu as suas portas.
Em Março de 2004, o TNDM II foi transformado em sociedade anónima de capitais públicos, passando a denominar-se TNDM II, S.A. – gerido por administração própria e sujeito à superintendência e tutela dos Ministros das Finanças e da Cultura».
Fontes: Revelar LX, site do TNDM II, Lifecooler
Lisboa: CDS-PP em polémica com PNR e PND em debate a doze
"A número dois da lista do CDS-PP às eleições em Lisboa, Teresa Cairo, envolveu-se hoje numa polémica com o PNR e o PND sobre democracia e «negociatas» durante um debate entre as doze candidaturas à câmara.
Durante o debate promovido pela Associação Sol e Anoitecer, marcado para as 15:00 e que se prolongou para lá das 18:00, o último suplente da lista do Partido da Nova Democracia (PND) propôs-se acabar com as «negociatas» na Câmara Municipal de Lisboa.
«Esta corrupção já chega. Desmintam-me se o que eu digo é mentira», declarou Paulo Marques, afirmando-se contra o sistema.
Como exemplos, referiu «contratos de prestação de serviço» celebrados com os dirigentes do CDS-PP João Almeida, «no valor de mil contos por mês», e a quinta da lista do partido às eleições de 15 de Julho, Maria Orísia Roque, «de 500 contos por mês».
Pouco depois, o cabeça-de-lista do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, apresentou-se como o verdadeiro e único candidato «independente deste sistema» e defendeu «uma cidade cada vez mais segura», alegando que «a segurança é a preocupação número um dos lisboetas».
Pinto Coelho aproveitou o debate sobre questões autárquicas para contestar «políticas irresponsáveis de porta aberta» à imigração e pedir um «agravamento das penas» de prisão, entre outras medidas.
A propósito da «marcha do orgulho gay» que se realizou hoje em Lisboa, disse que a cidade «não precisa de arraiais gays, precisa de polícia equipada na rua».
Logo a seguir, Teresa Caeiro teve a palavra e criticou os «epifenómenos extremamente populistas, demagógicos que levaram os dois oradores antecedentes a uma situação de extremismo».
A candidata do CDS-PP alertou para o «florescimento de movimentos muitíssimo perigosos».
«Tive a sorte de crescer em democracia mas não a tomo nunca como um dado adquirido», sublinhou, protestando contra «as afirmações e o grande gesticular com que foram lançados anátemas sobre tudo e todos, sem provas».
Ouviram-se então apartes na assistência, de um homem que na fase das questões aos candidatos se identificou como António Carlos mas não disse se era membro do PNR, embora tenha apoiado os nacionalistas.
Levantando-se para dirigir uma pergunta a Teresa Caeiro, António Carlos perguntou-lhe se «a responsabilidade pela situação da câmara é dos nacionalistas» e acusou-a de «tentar manipular assembleias».
«Identificou-se com a democracia. A concepção de democracia é tal que legitima que se dirija ao povo aqui reunido apelando a que esteja atento ao que considera discursos demagógicos e populistas. Não será isso uma manipulação subtil recorrendo a extremismo verbal?», questionou.
«Não actuou aqui recorrendo a um medo que eventualmente levaria uma parte das pessoas a colocar-se do seu lado? Saio com um protesto», rematou, sem querer ouvir a resposta da candidata do CDS-PP."
Durante o debate promovido pela Associação Sol e Anoitecer, marcado para as 15:00 e que se prolongou para lá das 18:00, o último suplente da lista do Partido da Nova Democracia (PND) propôs-se acabar com as «negociatas» na Câmara Municipal de Lisboa.
«Esta corrupção já chega. Desmintam-me se o que eu digo é mentira», declarou Paulo Marques, afirmando-se contra o sistema.
Como exemplos, referiu «contratos de prestação de serviço» celebrados com os dirigentes do CDS-PP João Almeida, «no valor de mil contos por mês», e a quinta da lista do partido às eleições de 15 de Julho, Maria Orísia Roque, «de 500 contos por mês».
Pouco depois, o cabeça-de-lista do Partido Nacional Renovador (PNR), José Pinto Coelho, apresentou-se como o verdadeiro e único candidato «independente deste sistema» e defendeu «uma cidade cada vez mais segura», alegando que «a segurança é a preocupação número um dos lisboetas».
Pinto Coelho aproveitou o debate sobre questões autárquicas para contestar «políticas irresponsáveis de porta aberta» à imigração e pedir um «agravamento das penas» de prisão, entre outras medidas.
A propósito da «marcha do orgulho gay» que se realizou hoje em Lisboa, disse que a cidade «não precisa de arraiais gays, precisa de polícia equipada na rua».
Logo a seguir, Teresa Caeiro teve a palavra e criticou os «epifenómenos extremamente populistas, demagógicos que levaram os dois oradores antecedentes a uma situação de extremismo».
A candidata do CDS-PP alertou para o «florescimento de movimentos muitíssimo perigosos».
«Tive a sorte de crescer em democracia mas não a tomo nunca como um dado adquirido», sublinhou, protestando contra «as afirmações e o grande gesticular com que foram lançados anátemas sobre tudo e todos, sem provas».
Ouviram-se então apartes na assistência, de um homem que na fase das questões aos candidatos se identificou como António Carlos mas não disse se era membro do PNR, embora tenha apoiado os nacionalistas.
Levantando-se para dirigir uma pergunta a Teresa Caeiro, António Carlos perguntou-lhe se «a responsabilidade pela situação da câmara é dos nacionalistas» e acusou-a de «tentar manipular assembleias».
«Identificou-se com a democracia. A concepção de democracia é tal que legitima que se dirija ao povo aqui reunido apelando a que esteja atento ao que considera discursos demagógicos e populistas. Não será isso uma manipulação subtil recorrendo a extremismo verbal?», questionou.
«Não actuou aqui recorrendo a um medo que eventualmente levaria uma parte das pessoas a colocar-se do seu lado? Saio com um protesto», rematou, sem querer ouvir a resposta da candidata do CDS-PP."
CML: PS, CDU, BE, MPT e Roseta juntos por mais espaços verdes
InDiário Digital 24-06-2007
"PS, CDU, BE, MPT e a candidata independente Helena Roseta estiveram hoje juntos na defesa de mais espaços verdes na capital, durante um debate entre as doze candidaturas à Câmara Municipal de Lisboa.
O debate, promovido pela Associação Sol e Anoitecer, estava marcado para as 15:00, começou atrasado e prolongou-se para lá das 18:00 horas.
O cabeça-de-lista do Partido da Terra (MPT), Pedro Quartim Graça, congratulou-se por «ver outras candidaturas a seguir as propostas» que o MPT «defende há anos» no sentido de haver mais espaços verdes na cidade.
Além disso, a cabeça-de-lista do movimento «Cidadãos por Lisboa», Helena Roseta, defendeu que os passes incluam o preço do estacionamento à entrada da cidade, no âmbito da passagem do domínio do automóvel para o domínio do peão e do transporte público.
«Situados à porta da cidade, os parques de estacionamento dos estádios do Sporting e do Benfica, em dias em que não há jogo, podiam ser usados», sugeriu.
Bernardino Aranda, o sétimo da lista do Bloco de Esquerda (BE) encabeçada por José Sá Fernandes, falou a seguir e encontrou «pontos de contacto e convergência» entre as duas candidaturas.
«Daí a nossa tentativa, antes das eleições, para concretizar mais essa convergência, o que não foi possível», acrescentou, referindo-se à proposta de apresentarem uma lista conjunta, recusada por Roseta.
Bernardino Aranda declarou que a candidatura do BE quer «ser parte da solução de governo da cidade e levar ideias para dentro do executivo».
Por sua vez, o 14º da lista do PS, Paulo Pais, apresentou a candidatura de António Costa como a que «propõe uma liderança forte, uma boa equipa e um programa realista» e, em nome do ambiente, propôs a plantação de mil árvores por ano.
Depois de Roseta ter recordado a sua bandeira por «um governo mais participado» em Lisboa, Paulo Pais referiu quatro vezes a palavra participação, dizendo ser igualmente um objectivo da candidatura do PS.
O terceiro da lista da CDU, Manuel Figueiredo, sustentou que «a câmara municipal não está hoje numa situação assim tão desastrosa como se quer fazer crer» e lembrou que a coligação entre PCP e «Os Verdes» foi «a única a votar contra» a permuta de terrenos entre o Parque Mayer e a Feira Popular.
Margarida Sá Vedra, a terceira da lista do PSD encabeçada por Fernando Negrão, saudou o anúncio do governo de que «no prazo de dois anos vai repor as peças do Cais das Colunas que estão em paradeiro desconhecido» e elogiou os seus colegas funcionários municipais.
O cabeça-de-lista do Partido Popular Monárquico (PPM), Gonçalo da Câmara Pereira, criticou Carmona Rodrigues por «incompetentemente ter deixado cair a câmara» e acusou o governo de enviar António Costa como «emissário para controlar o município».
O candidato reclamou ainda que «o Parque Mayer tem de ser um lugar da cultura popular, com as marchas, a revista, o carrocelzinho, a menina dos tirinhos, isso tudo».
Carlos Paisana, do MRPP, que chegou com duas horas de atraso, responsabilizou os partidos que governaram Lisboa pelo estado da cidade, observando que «muitos deles parece que não têm nada a ver com o assunto e vêm defender medidas que no passado atacaram"
"PS, CDU, BE, MPT e a candidata independente Helena Roseta estiveram hoje juntos na defesa de mais espaços verdes na capital, durante um debate entre as doze candidaturas à Câmara Municipal de Lisboa.
O debate, promovido pela Associação Sol e Anoitecer, estava marcado para as 15:00, começou atrasado e prolongou-se para lá das 18:00 horas.
O cabeça-de-lista do Partido da Terra (MPT), Pedro Quartim Graça, congratulou-se por «ver outras candidaturas a seguir as propostas» que o MPT «defende há anos» no sentido de haver mais espaços verdes na cidade.
Além disso, a cabeça-de-lista do movimento «Cidadãos por Lisboa», Helena Roseta, defendeu que os passes incluam o preço do estacionamento à entrada da cidade, no âmbito da passagem do domínio do automóvel para o domínio do peão e do transporte público.
«Situados à porta da cidade, os parques de estacionamento dos estádios do Sporting e do Benfica, em dias em que não há jogo, podiam ser usados», sugeriu.
Bernardino Aranda, o sétimo da lista do Bloco de Esquerda (BE) encabeçada por José Sá Fernandes, falou a seguir e encontrou «pontos de contacto e convergência» entre as duas candidaturas.
«Daí a nossa tentativa, antes das eleições, para concretizar mais essa convergência, o que não foi possível», acrescentou, referindo-se à proposta de apresentarem uma lista conjunta, recusada por Roseta.
Bernardino Aranda declarou que a candidatura do BE quer «ser parte da solução de governo da cidade e levar ideias para dentro do executivo».
Por sua vez, o 14º da lista do PS, Paulo Pais, apresentou a candidatura de António Costa como a que «propõe uma liderança forte, uma boa equipa e um programa realista» e, em nome do ambiente, propôs a plantação de mil árvores por ano.
Depois de Roseta ter recordado a sua bandeira por «um governo mais participado» em Lisboa, Paulo Pais referiu quatro vezes a palavra participação, dizendo ser igualmente um objectivo da candidatura do PS.
O terceiro da lista da CDU, Manuel Figueiredo, sustentou que «a câmara municipal não está hoje numa situação assim tão desastrosa como se quer fazer crer» e lembrou que a coligação entre PCP e «Os Verdes» foi «a única a votar contra» a permuta de terrenos entre o Parque Mayer e a Feira Popular.
Margarida Sá Vedra, a terceira da lista do PSD encabeçada por Fernando Negrão, saudou o anúncio do governo de que «no prazo de dois anos vai repor as peças do Cais das Colunas que estão em paradeiro desconhecido» e elogiou os seus colegas funcionários municipais.
O cabeça-de-lista do Partido Popular Monárquico (PPM), Gonçalo da Câmara Pereira, criticou Carmona Rodrigues por «incompetentemente ter deixado cair a câmara» e acusou o governo de enviar António Costa como «emissário para controlar o município».
O candidato reclamou ainda que «o Parque Mayer tem de ser um lugar da cultura popular, com as marchas, a revista, o carrocelzinho, a menina dos tirinhos, isso tudo».
Carlos Paisana, do MRPP, que chegou com duas horas de atraso, responsabilizou os partidos que governaram Lisboa pelo estado da cidade, observando que «muitos deles parece que não têm nada a ver com o assunto e vêm defender medidas que no passado atacaram"
Encerramentos na Baixa...
In Dn 24-06-2007
Grandes lojas históricas saem da Baixa - LUÍSA BOTINAS
"No final de Agosto, a Loja das Meias encerra definitivamente as portas da sua sede no Rossio, 112 anos depois de o avô de Pedro António Costa, o actual proprietário, as ter aberto para vender meias, espartilhos e camisas. O futuro do emblemático edifício de três andares na esquina da Praça D. Pedro IV permanece uma incógnita, apesar da irreversibilidade da decisão . É mais uma que fecha. Depois da Camisaria Adão, da Rosado & Pires ou da Jivago...
Correm rumores de que o prédio será vendido à multinacional italiana Benetton, mas a possibilidade de o imóvel albergar uma instituição bancária espanhola também é admitida junto de fontes ouvidas pelo DN.
(...) Pedro António Costa justifica o encerramento: "A Baixa está desertificada e o segmento de público ao qual se direcciona a Loja das Meias, não é o que frequenta actualmente esta zona. Hoje, quem passa por aqui são os turistas estrangeiros e, em termos nacionais, uma classe média/média baixa", sublinha, lembrando que entre a sua lista de clientes a Loja das Meias sempre se orgulhou de ter " a nata da sociedade portuguesa e clientes das classes altas". A imagem da Loja das Meias sempre esteve ligada a luxo, prestígio e qualidade.
Mário Soares, Maria Barroso e um conjunto infindável de nomes de toureiros, desportistas, políticos, artistas de teatro, escritores e pintores são exemplos de clientela notável que Pedro Costa evoca.
(...) O encerramento da loja do Rossio é mais um sinal dos tempos difíceis que vive o centro histórico da cidade. "A proposta de revitalização da Baixa-Chiado ainda me deixou alguma réstia de esperança, mas acabei por tomar esta decisão. E com muito desgosto. Para o comércio há um factor importantíssimo: a localização. Há uns anos, esta era óptima para o negócio. Agora já não é", (...)
O Plano de Revitalização da Baixa-Chiado, em compasso de espera, preconiza o rejuvenescimento do comércio que passa pelo incremento da procura, fruto de um maior número de pessoas a viver e a trabalhar na Baixa; na valorização das lojas de marca e comércio tradicional; na institucionalização de uma entidade que promova a marca Baixa-Chiado, melhor espaço público, logística (segurança, limpeza) e no aumento da capacidade de estacionamento periférico de curta duração. "
Grandes lojas históricas saem da Baixa - LUÍSA BOTINAS
"No final de Agosto, a Loja das Meias encerra definitivamente as portas da sua sede no Rossio, 112 anos depois de o avô de Pedro António Costa, o actual proprietário, as ter aberto para vender meias, espartilhos e camisas. O futuro do emblemático edifício de três andares na esquina da Praça D. Pedro IV permanece uma incógnita, apesar da irreversibilidade da decisão . É mais uma que fecha. Depois da Camisaria Adão, da Rosado & Pires ou da Jivago...
Correm rumores de que o prédio será vendido à multinacional italiana Benetton, mas a possibilidade de o imóvel albergar uma instituição bancária espanhola também é admitida junto de fontes ouvidas pelo DN.
(...) Pedro António Costa justifica o encerramento: "A Baixa está desertificada e o segmento de público ao qual se direcciona a Loja das Meias, não é o que frequenta actualmente esta zona. Hoje, quem passa por aqui são os turistas estrangeiros e, em termos nacionais, uma classe média/média baixa", sublinha, lembrando que entre a sua lista de clientes a Loja das Meias sempre se orgulhou de ter " a nata da sociedade portuguesa e clientes das classes altas". A imagem da Loja das Meias sempre esteve ligada a luxo, prestígio e qualidade.
Mário Soares, Maria Barroso e um conjunto infindável de nomes de toureiros, desportistas, políticos, artistas de teatro, escritores e pintores são exemplos de clientela notável que Pedro Costa evoca.
(...) O encerramento da loja do Rossio é mais um sinal dos tempos difíceis que vive o centro histórico da cidade. "A proposta de revitalização da Baixa-Chiado ainda me deixou alguma réstia de esperança, mas acabei por tomar esta decisão. E com muito desgosto. Para o comércio há um factor importantíssimo: a localização. Há uns anos, esta era óptima para o negócio. Agora já não é", (...)
O Plano de Revitalização da Baixa-Chiado, em compasso de espera, preconiza o rejuvenescimento do comércio que passa pelo incremento da procura, fruto de um maior número de pessoas a viver e a trabalhar na Baixa; na valorização das lojas de marca e comércio tradicional; na institucionalização de uma entidade que promova a marca Baixa-Chiado, melhor espaço público, logística (segurança, limpeza) e no aumento da capacidade de estacionamento periférico de curta duração. "
Colinas....tramadas
Segunda-feira, Junho 11, 2007
Carta enviada ao professor Marcelo Rebelo de Sousa após declarações no programa "As Escolhas de Marcelo"
Carta enviada ao professor Marcelo Rebelo de Sousa após declarações no programa "As Escolhas de Marcelo"
O professor Marcelo Rebelo de Sousa, no seu programa de ontem, comentou a participação do candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, no passeio "Lisboa antiga de Bicicleta", organizado pela Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta - FPCUB - no dia 3 de Junho. Perante as declarações, decidi escrever-lhe a carta que aqui transcrevo na íntegra.Caro professor Marcelo Rebelo de Sousa,não pude deixar de me indignar com um dos comentários que proferiu nas notas curtas do seu último programa, no dia 10 de Junho. Citando-o: "Se há cidade onde não faz sentido defender a bicicleta com as sete colinas é Lisboa. (...) Andar de bicicleta em Lisboa, teoricamente é impossível (...)".Admito que a maioria dos lisboetas, e até dos portugueses, reconhecem-se nas palavras do professor. Porém, como utilizador diário da bicicleta que sou na cidade das "sete colinas", gostaria de lhe deixar algumas notas.1) Existe uma "comunidade" de ciclistas em Lisboa que, hoje mesmo, circula diariamente por várias zonas da cidade. Digo comunidade porque tem consciência de si própria (pela sua diferença e "exotismo" face aos demais meios de transporte habituais na cidade) e porque participa em campanhas, passeios e outras acções em defesa de uma Lisboa mais amiga da bicicleta.2) O número de utilizadores de bicicleta em Lisboa tem aumentado de ano para ano. Não havendo dados estatísticos que dêem conta dessa realidade, esta afirmação baseia-se na mera observação da realidade envolvente. Reconheço as limitações deste método mas, à falta de melhor, também não se podem negar as evidências. Perante este crescendo, a questão da possibilidade ou não do uso da bicicleta em Lisboa fica, parece-me, sem efeito.3) As campanhas, passeios e acções que têm lugar em Lisboa em defesa da utilização da bicicleta não se opõem, regra geral, a nenhum outro meio de transporte, pelo contrário, defendem a inter-modalidade. Haverá quem não tenha dificuldades em subir as (míticas) "colinas" de Lisboa e circule para todo o lado de bicicleta. Porém, o sistema de transportes de Lisboa deverá igualmente contemplar aqueles que optem por outro meio de transporte em determinados trajectos.O que podemos apreender é o seguinte: a escolha do meio de transporte e do trajecto são decisões exclusivamente pessoais e variam consoante as pessoas (idade, sexo, preparação física, etc.) e as zonas da cidade (uma vez que nem toda a cidade são colinas; por exemplo, do Saldanha até Telheiras, Pontinha, Lumiar ou Campolide a cidade é sobretudo plana).4) Perante o acima exposto, parece-me incorrecto pôr em causa o esforço de uma comunidade, que luta por melhor mobilidade e ambiente na cidade ou que simplesmente circula de bicicleta, ao desvalorizar a campanha de um candidato às eleições para a Câmara Municipal de Lisboa. É importante ter em conta que nem todos os ciclistas em Lisboa são socialistas nem votarão no candidato António Costa, mas ao referir-se à opção deste candidato de incentivar o uso de bicicletas em Lisboa, usando expressões como "não faz sentido" ou "teoricamente impossível", o professor, como "opinion-maker", retirou força não só ao candidato mas, sobretudo, a um grupo de pessoas já de si marginalizadas.5) Ainda que lhe pareça "teoricamente impossível" andar de bicicleta em Lisboa, existem pessoas que diariamente põem essa ideia em prática. Como tal, sugiro que procure informar-se melhor sobre o assunto, deixando-lhe algumas sugestões de pesquisa: http://www.fpcub.pt ; http://www.massacriticapt.net/ ; http://bicicletanacidade.blogspot.com/ 6) Caso mantenha a sua opinião após consultar estes sites, gostaria que no seu próximo programa fizesse uma ressalva: andar de bicicleta em Lisboa é uma realidade que, apesar de frágil e em processo de afirmação, não deve ser posta em causa nem confundida com qualquer campanha ou programa político que decida apoiá-la. São realidades diferentes, tal como o tráfego de aviões e a defesa da manutenção do aeroporto da Portela o são.
Agradeço antecipadamente a sua atenção.
Melhores cumprimentos,
Ricardo Sobral
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Sim....Lisboa é uma cidade tramada. Não é fácil subir as suas colinas de bicicleta. Que o digam aqueles rapazes da Marconi, que durante algumas décadas distribuíram telegramas por esta cidade. Que o digam os que durante séculos usaram a carroça, ou o coche, o cavalo, o burro ou a mula...e ainda hoje, aqueles que as tenham que subir a pé. Que raio de sítio que escolheram para instalar uma cidade......
23/06/2007
Costa: Lisboa não abre um concurso de arquitectura desde 1991
In Diário Digital / Lusa (23/6/2007)
«O candidato do PS à Câmara de Lisboa, António Costa, lembrou hoje que o município não abre um concurso de arquitectura desde 1991, situação reveladora da falta de incentivo aos criadores nacionais para fazerem intervenções urbanas de qualidade.
«Desde 1991, repito, desde 1991 que a Câmara Municipal de Lisboa não abre um concurso de arquitectura, o que é bem revelador da realidade e da total falta de incentivo aos nossos criadores para poderem fazer intervenções urbanas de grande qualidade», disse o candidato socialista às eleições intercalares do próximo dia 15, durante uma visita ao pólo 1 da Trienal de Arquitectura, no Pavilhão de Portugal, Parque das Nações. (...)»
«O candidato do PS à Câmara de Lisboa, António Costa, lembrou hoje que o município não abre um concurso de arquitectura desde 1991, situação reveladora da falta de incentivo aos criadores nacionais para fazerem intervenções urbanas de qualidade.
«Desde 1991, repito, desde 1991 que a Câmara Municipal de Lisboa não abre um concurso de arquitectura, o que é bem revelador da realidade e da total falta de incentivo aos nossos criadores para poderem fazer intervenções urbanas de grande qualidade», disse o candidato socialista às eleições intercalares do próximo dia 15, durante uma visita ao pólo 1 da Trienal de Arquitectura, no Pavilhão de Portugal, Parque das Nações. (...)»
Lisboa
Ao contrário do que diz Telmo Correia, a situação actual da cidade de Lisboa é resultante das práticas urbanísticas avulsas ao longo de mais de 30 anos. Foi a ausência de um urbanismo coordenado e de um planeamento humanista, andaram todos convencidos que eram modernos aplicando as teorias e ideologias dógmaticas, vêm agora reciclados e embuidos de outras, mas desta vez ideologias e teorias nihilistas numa alienação dos valores humanos fundamentais.
O mau planeamento e os erros urbanos realizados em Lisboa têm nome!
PDM, Plano de Urbanização de Chelas, Plano de Urbanização do vale de Chelas, Parque Expo, Alto do Lumiar, urbanização em volta do estádio da Luz, do Sporting, Corte Inlgês, arranjo da Avenida 24 de Julho, interface do Cais do Sodré, recuperação do Chiado, Lardo do Chiado, quem foram os técnicos e derigentes que realizaram e permitiram esta situação.
Porque razão hoje os antigos Liceus estão vazios, Passos Manuel, Camões, como é possível pedir a reabilitação e deixa-se uma arbitrariedade assustadora em que o nome do arquitecto se torna importante.
Há Meu Deus quanto odeio Salazar e o seu legado paternalista! Habituou e transformou este povo a ser "órfão" e cada vez que há eleições existe sempre alguém que pretende salvar-nos a todos.
Mas há não ninguém que responsabilize este povo?
Não há ninguém que diga: "Não! Não tens direitos!
Não tens o direito de estudar?
Tens o dever de estudar!
Não tens direito a trabalhar?
Tens o dever de trabalhar!
E assim por diante...
Primeiro temos deveres para com a sociedade só então temos direitos! Obviamente que o Homem só com deveres sem direitos seria um escravo.
Mas atenção para responsabilizar o povo, os dirigentes devem-se obrigar a tomar decisões com honestidade e seriedade, serem responsáveis pelas decisões que tomarem. Pois o essencial da democracia é que reduz os conflitos humanos a uma gestão de diferenças, e dentro de uma determinada bitola em que todos os indivíduos são idênticos em direitos, decidir, na hora de decidir sobre uma opção vale o mesmo que a opinião de outro sem quaisquer condições. Mas no final essa tomada de decisão deve ser responsabilizada.
O mau planeamento e os erros urbanos realizados em Lisboa têm nome!
PDM, Plano de Urbanização de Chelas, Plano de Urbanização do vale de Chelas, Parque Expo, Alto do Lumiar, urbanização em volta do estádio da Luz, do Sporting, Corte Inlgês, arranjo da Avenida 24 de Julho, interface do Cais do Sodré, recuperação do Chiado, Lardo do Chiado, quem foram os técnicos e derigentes que realizaram e permitiram esta situação.
Porque razão hoje os antigos Liceus estão vazios, Passos Manuel, Camões, como é possível pedir a reabilitação e deixa-se uma arbitrariedade assustadora em que o nome do arquitecto se torna importante.
Há Meu Deus quanto odeio Salazar e o seu legado paternalista! Habituou e transformou este povo a ser "órfão" e cada vez que há eleições existe sempre alguém que pretende salvar-nos a todos.
Mas há não ninguém que responsabilize este povo?
Não há ninguém que diga: "Não! Não tens direitos!
Não tens o direito de estudar?
Tens o dever de estudar!
Não tens direito a trabalhar?
Tens o dever de trabalhar!
E assim por diante...
Primeiro temos deveres para com a sociedade só então temos direitos! Obviamente que o Homem só com deveres sem direitos seria um escravo.
Mas atenção para responsabilizar o povo, os dirigentes devem-se obrigar a tomar decisões com honestidade e seriedade, serem responsáveis pelas decisões que tomarem. Pois o essencial da democracia é que reduz os conflitos humanos a uma gestão de diferenças, e dentro de uma determinada bitola em que todos os indivíduos são idênticos em direitos, decidir, na hora de decidir sobre uma opção vale o mesmo que a opinião de outro sem quaisquer condições. Mas no final essa tomada de decisão deve ser responsabilizada.
22/06/2007
Plátanos do Campo Pequeno: ponto de situação
Numa altura em que os 154 plátanos já foram abatidos, sem apelo nem agravo, e em que os canteiros estão a ser reperfilados (refira-se que os muretes de betão que foram enterrados ao longo dos novos canteiros devem ter danificado mais árvores...), o jardim infantil está a ser totalmente refeito (e bem), o campo de jogos continua ali (mal) e os canteiros já reperfilados, e as caldeiras dos plátanos que hão-de vir, estão já repletos de terra (poeira?), há que fazer o ponto de situação do que se vai fazendo do «lado de cá». Assim:
1. Depois de, há 3 semanas, consultado o processo na Divisão de Matas da CML, e uma vez que o mesmo se apresentou como padecendo de várias incongruências a vários níveis, foram solicitadas aos serviços da CML fotocópias do mesmo; presencialmente e, posteriormente (5 Junho), em carta registada. Aguarda-se resposta!
2. Logo que estejamos na posse das mesmas, enviá-las-emos à Provedoria de Justiça, para maior sustentação à queixa apresentada oportunamente (cujos trâmites decorrem), e à PGR, para apresentação de queixa semelhante.
1. Depois de, há 3 semanas, consultado o processo na Divisão de Matas da CML, e uma vez que o mesmo se apresentou como padecendo de várias incongruências a vários níveis, foram solicitadas aos serviços da CML fotocópias do mesmo; presencialmente e, posteriormente (5 Junho), em carta registada. Aguarda-se resposta!
2. Logo que estejamos na posse das mesmas, enviá-las-emos à Provedoria de Justiça, para maior sustentação à queixa apresentada oportunamente (cujos trâmites decorrem), e à PGR, para apresentação de queixa semelhante.
“Há cinco candidatos do sistema e dois falsos independentes”
In Semanário (22/6/2007)
«Manuel Monteiro pretende assumir o papel de José Sá Fernandes da direita na Câmara Municipal de Lisboa. Em entrevista ao SEMANÁRIO, o candidato refere que será "a voz dissidente, a voz anti-sistema, a voz de ruptura com o ‘status quo' que permitiu que a CML tenha cavalgado para o pântano onde efectivamente se encontra". Monteiro alertou, ainda, que "controlar os bairros sociais é controlar um sindicato de votos".
O que é que a sua presença teria acrescentado ao debate de Terça-feira entre sete dos doze candidatos à Câmara Municipal de Lisboa?
É sempre difícil falar em causa própria. O debate demonstrou que há cinco candidatos do sistema e dois falsos independentes, é bom realçarmos isto. Helena Roseta só é candidata independente porque o PS não a quis como candidata, é um facto; Carmona Rodrigues é candidato independente porque o PSD lhe tirou o tapete, se o PSD o quisesse manter ele continuaria a ser o candidato do partido.
Na minha perspectiva, as questões de fundo que dizem respeito a Lisboa não são tratadas e não foram abordadas no debate de terça-feira. Houve uma tentativa de consensos, de coligações... penso que está tudo a tentar dizer: "votem em mim para eu ser vereadorzinho". A minha lógica, ao contrário, é de ruptura. A CML e a cidade têm problemas que nenhum dos senhores que estiveram no debate tem coragem para abordar. (...)»
«Manuel Monteiro pretende assumir o papel de José Sá Fernandes da direita na Câmara Municipal de Lisboa. Em entrevista ao SEMANÁRIO, o candidato refere que será "a voz dissidente, a voz anti-sistema, a voz de ruptura com o ‘status quo' que permitiu que a CML tenha cavalgado para o pântano onde efectivamente se encontra". Monteiro alertou, ainda, que "controlar os bairros sociais é controlar um sindicato de votos".
O que é que a sua presença teria acrescentado ao debate de Terça-feira entre sete dos doze candidatos à Câmara Municipal de Lisboa?
É sempre difícil falar em causa própria. O debate demonstrou que há cinco candidatos do sistema e dois falsos independentes, é bom realçarmos isto. Helena Roseta só é candidata independente porque o PS não a quis como candidata, é um facto; Carmona Rodrigues é candidato independente porque o PSD lhe tirou o tapete, se o PSD o quisesse manter ele continuaria a ser o candidato do partido.
Na minha perspectiva, as questões de fundo que dizem respeito a Lisboa não são tratadas e não foram abordadas no debate de terça-feira. Houve uma tentativa de consensos, de coligações... penso que está tudo a tentar dizer: "votem em mim para eu ser vereadorzinho". A minha lógica, ao contrário, é de ruptura. A CML e a cidade têm problemas que nenhum dos senhores que estiveram no debate tem coragem para abordar. (...)»
“As pessoas estão cansadas dos jogos político-partidários”
In Semanário (22/6/2007)
«Helena Roseta, candidata independente à Câmara Municipal de Lisboa, defende, em entrevista ao SEMANÁRIO, uma maior participação dos cidadãos à frente dos destinos da autarquia, bem como uma efectiva reabilitação da cidade, mostrando-se também contra um eventual fecho do aeroporto da Portela.
Em que medida é que a sua candidatura à CML poderá ser uma alternativa e trazer algo de novo à cidade?
É uma alternativa porque acho que as pessoas chegaram a um ponto, em que estão um pouco cansadas dos jogos político-partidários, tal como tem acontecido. A câmara cai porque os partidos não se entenderam, por haver um clima de suspeição e porque se chegou a uma situação de colapso financeiro. Portanto, acho que é preciso mudar de atitude, mudar de equipa, mudar de gente e sobretudo mudar de maneira de trabalhar e é isso que a minha candidatura propõe. Ela foi viabilizada por 5550 assinaturas, por isso estou aqui com essa legitimidade e aquilo que tenho estado a propor é a necessidade de encontramos um núcleo de medidas de emergência, para aplicar na câmara e na cidade, que permitam inverter o rumo. (...)»
«Helena Roseta, candidata independente à Câmara Municipal de Lisboa, defende, em entrevista ao SEMANÁRIO, uma maior participação dos cidadãos à frente dos destinos da autarquia, bem como uma efectiva reabilitação da cidade, mostrando-se também contra um eventual fecho do aeroporto da Portela.
Em que medida é que a sua candidatura à CML poderá ser uma alternativa e trazer algo de novo à cidade?
É uma alternativa porque acho que as pessoas chegaram a um ponto, em que estão um pouco cansadas dos jogos político-partidários, tal como tem acontecido. A câmara cai porque os partidos não se entenderam, por haver um clima de suspeição e porque se chegou a uma situação de colapso financeiro. Portanto, acho que é preciso mudar de atitude, mudar de equipa, mudar de gente e sobretudo mudar de maneira de trabalhar e é isso que a minha candidatura propõe. Ela foi viabilizada por 5550 assinaturas, por isso estou aqui com essa legitimidade e aquilo que tenho estado a propor é a necessidade de encontramos um núcleo de medidas de emergência, para aplicar na câmara e na cidade, que permitam inverter o rumo. (...)»
Ainda o «Presente Grego»
Crónica de Susana Neves, publicada na revista Tempo Livre (Junho de 2007), aqui estão 2 fotografias cedidas pela autora (a mais antiga, imagem reproduzida no livro de Costa Sacadura, que permitiu reencontrar o plátano ...), que ilustram a crónica em questão.
(crónica completa AQUI)
EPUL nega acusações de PND sobre venda de terrenos
IN Diário DIgital 22-06-2007
"O presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) esclareceu hoje que a empresa participa em salões imobiliários internacionais a nível institucional e não para vender terrenos, contrariando declarações do candidato do PND à autarquia.
O esclarecimento do responsável da EPUL, João Teixeira, surge na sequência de uma entrevista quarta-feira à TSF do candidato do Partido Nova Democracia (PND) à Câmara de Lisboa, Manuel Monteiro, em que afirmava que a empresa participou há dois anos numa feira internacional em Espanha para tentar vender terrenos em Lisboa destinados à habitação social.
Manuel Monteiro adiantou que a denúncia foi feita durante uma reunião que teve com a Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE).
Contactado pela agência Lusa, o presidente da EPUL adiantou hoje que a empresa participa em feiras internacionais sempre que é convidado pela Câmara Municipal de Lisboa, a única accionista da empresa, para promover a cidade.
«A participação da empresa é de natureza institucional, não para vender terrenos, mas sim para mostrar o trabalho passado, presente e futuro da empresa», sublinhou João Teixeira (...)
«Todas as pessoas que vão a salões internacionais sabem que há stands institucionais que não se destinam à venda de terreno, mas para promover Lisboa no âmbito da competitividade internacional entre cidades», acrescentou.
(...)Confrontado pela Lusa sobre o esclarecimento de João Teixeira, Manuel Monteiro disse que mantinha tudo o que disse à TSF, nomeadamente que a “EPUL está a fazer concorrência desleal” com os industriais da construção portugueses.
«Não tenho motivos para duvidar da informação que tive da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE)», sublinhou o candidato do PND.
Em declarações à TSF, a presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios, Maria Teresa Ramos Pinto, contou que a EPUL esteve num salão imobiliário há dois anos e concluiu que pretendesse vender terrenos em Espanha.
«Há dois anos tivemos oportunidade de ver que estava lá a Câmara Municipal de Lisboa com uma maquete lindíssima e um stand da EPUL com várias maquetes dos terrenos do Vale de Santo António e foi isso que eu disse ao Dr. Manuel Monteiro», adiantou.
Questionada por Manuel Monteiro se os terrenos eram para vender em Espanha, Maria Teresa Ramos explicou-lhe que «se uma entidade leva um produto a uma feira para o mostrar com certeza era na tentativa de o vender».
«Se uma empresa de urbanização vai promover empreendimentos no estrangeiro é para chamar investidores estrangeiros», sublinhou Manuel Monteiro à Lusa.
O candidato pergunta ainda à EPUL «se é verdade ou mentira que os antigos terrenos do Benfica foram promovidos pela EPUL primeiro em Barcelona, depois em Cannes e só por último em Portugal».
«É concorrência desleal com os construtores portugueses promover primeiro no exterior, pondo em causa a sua capacidade de resposta», frisou.
"O presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL) esclareceu hoje que a empresa participa em salões imobiliários internacionais a nível institucional e não para vender terrenos, contrariando declarações do candidato do PND à autarquia.
O esclarecimento do responsável da EPUL, João Teixeira, surge na sequência de uma entrevista quarta-feira à TSF do candidato do Partido Nova Democracia (PND) à Câmara de Lisboa, Manuel Monteiro, em que afirmava que a empresa participou há dois anos numa feira internacional em Espanha para tentar vender terrenos em Lisboa destinados à habitação social.
Manuel Monteiro adiantou que a denúncia foi feita durante uma reunião que teve com a Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE).
Contactado pela agência Lusa, o presidente da EPUL adiantou hoje que a empresa participa em feiras internacionais sempre que é convidado pela Câmara Municipal de Lisboa, a única accionista da empresa, para promover a cidade.
«A participação da empresa é de natureza institucional, não para vender terrenos, mas sim para mostrar o trabalho passado, presente e futuro da empresa», sublinhou João Teixeira (...)
«Todas as pessoas que vão a salões internacionais sabem que há stands institucionais que não se destinam à venda de terreno, mas para promover Lisboa no âmbito da competitividade internacional entre cidades», acrescentou.
(...)Confrontado pela Lusa sobre o esclarecimento de João Teixeira, Manuel Monteiro disse que mantinha tudo o que disse à TSF, nomeadamente que a “EPUL está a fazer concorrência desleal” com os industriais da construção portugueses.
«Não tenho motivos para duvidar da informação que tive da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE)», sublinhou o candidato do PND.
Em declarações à TSF, a presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios, Maria Teresa Ramos Pinto, contou que a EPUL esteve num salão imobiliário há dois anos e concluiu que pretendesse vender terrenos em Espanha.
«Há dois anos tivemos oportunidade de ver que estava lá a Câmara Municipal de Lisboa com uma maquete lindíssima e um stand da EPUL com várias maquetes dos terrenos do Vale de Santo António e foi isso que eu disse ao Dr. Manuel Monteiro», adiantou.
Questionada por Manuel Monteiro se os terrenos eram para vender em Espanha, Maria Teresa Ramos explicou-lhe que «se uma entidade leva um produto a uma feira para o mostrar com certeza era na tentativa de o vender».
«Se uma empresa de urbanização vai promover empreendimentos no estrangeiro é para chamar investidores estrangeiros», sublinhou Manuel Monteiro à Lusa.
O candidato pergunta ainda à EPUL «se é verdade ou mentira que os antigos terrenos do Benfica foram promovidos pela EPUL primeiro em Barcelona, depois em Cannes e só por último em Portugal».
«É concorrência desleal com os construtores portugueses promover primeiro no exterior, pondo em causa a sua capacidade de resposta», frisou.
Lisboa: «Ginjas» também está na corrida
IN Diário Digital 22-06-2007
"Ginjas», figura do imaginário popular alfacinha, será o 13º protagonista entre 12 candidatos às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, defendendo o Partido Nova Democracia (PND), escreve a Lusa.
Com o cabelo carregado de brilhantina, palito ao canto da boca, peito e respectivo cordão de ouro à vista, o actor Gonçalo Lello estreia-se nas ruas da capital portuguesa quinta-feira à tarde, entre a Baixa e o Chiado, para conseguir o almejado posto de assessor, «com menos responsabilidades e mais vantagens».
«A filosofia é trazer humor para a campanha, divulgando a nossa mensagem política e apoiar jovens actores que estão a começar ou em situação difícil no mercado. O "Ginjas" vai criticar o "regabofe" verificado na Câmara e nas empresas municipais», disse Manuel Monteiro, presidente e cabeça-de-lista do PND, à Agência Lusa.
A polémica em torno do número de assessores dos gabinetes camarários tem sido um dos temas da pré-campanha e ainda terça-feira o candidato do CDS-PP, Telmo Correia, afirmou que a autarquia teria mais de 200 assessores, enquanto o ex-presidente e candidato independente, Carmona Rodrigues, garantiu que o anterior executivo municipal contratou apenas 97.
A iniciativa da Nova Democracia foi testada com sucesso na Madeira, nas recentes eleições regionais, tendo Baltazar Aguiar conseguido ser eleito para a Assembleia Regional. «Manuel do Bexiga», interpretado pelo actor Márcio Costa, foi a figura encontrada, com «uma foice para cortar o Jardim».
Além das várias acções de rua, «Manuel do Bexiga» interpelou outros candidatos e fez aparições em acções das outras campanhas, mas o mesmo tipo de «boicotes» não está ainda definido para a campanha lisboeta.
«Não está previsto. Mas o "Ginjas" poderá confrontar os outros candidatos com as contradições, aquilo que prometem e não fazem. Eles também são actores porque dizem agora coisas às pessoas que não foram capazes de fazer ao longo dos anos», continuou Monteiro, referindo-se aos adversários políticos.
Segundo Monteiro, «Ginjas» vai receber a visita de «Manuel do Bexiga» segunda-feira e será o cicerone do madeirense em Lisboa, tentando convencê-lo que ser «assessor é mais simpático do que candidato a presidente ou a vereador», pois «permite manter sempre avenças», independentemente do partido no poder.
Em vez da poncha madeirense, «Bexiga» irá provar a típica ginjinha das tascas da capital, devendo visitar locais problemáticos que simbolizam as principais "bandeiras" do PND: «combate ao despesismo e falta de transparência no urbanismo e maior segurança"
"Ginjas», figura do imaginário popular alfacinha, será o 13º protagonista entre 12 candidatos às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, defendendo o Partido Nova Democracia (PND), escreve a Lusa.
Com o cabelo carregado de brilhantina, palito ao canto da boca, peito e respectivo cordão de ouro à vista, o actor Gonçalo Lello estreia-se nas ruas da capital portuguesa quinta-feira à tarde, entre a Baixa e o Chiado, para conseguir o almejado posto de assessor, «com menos responsabilidades e mais vantagens».
«A filosofia é trazer humor para a campanha, divulgando a nossa mensagem política e apoiar jovens actores que estão a começar ou em situação difícil no mercado. O "Ginjas" vai criticar o "regabofe" verificado na Câmara e nas empresas municipais», disse Manuel Monteiro, presidente e cabeça-de-lista do PND, à Agência Lusa.
A polémica em torno do número de assessores dos gabinetes camarários tem sido um dos temas da pré-campanha e ainda terça-feira o candidato do CDS-PP, Telmo Correia, afirmou que a autarquia teria mais de 200 assessores, enquanto o ex-presidente e candidato independente, Carmona Rodrigues, garantiu que o anterior executivo municipal contratou apenas 97.
A iniciativa da Nova Democracia foi testada com sucesso na Madeira, nas recentes eleições regionais, tendo Baltazar Aguiar conseguido ser eleito para a Assembleia Regional. «Manuel do Bexiga», interpretado pelo actor Márcio Costa, foi a figura encontrada, com «uma foice para cortar o Jardim».
Além das várias acções de rua, «Manuel do Bexiga» interpelou outros candidatos e fez aparições em acções das outras campanhas, mas o mesmo tipo de «boicotes» não está ainda definido para a campanha lisboeta.
«Não está previsto. Mas o "Ginjas" poderá confrontar os outros candidatos com as contradições, aquilo que prometem e não fazem. Eles também são actores porque dizem agora coisas às pessoas que não foram capazes de fazer ao longo dos anos», continuou Monteiro, referindo-se aos adversários políticos.
Segundo Monteiro, «Ginjas» vai receber a visita de «Manuel do Bexiga» segunda-feira e será o cicerone do madeirense em Lisboa, tentando convencê-lo que ser «assessor é mais simpático do que candidato a presidente ou a vereador», pois «permite manter sempre avenças», independentemente do partido no poder.
Em vez da poncha madeirense, «Bexiga» irá provar a típica ginjinha das tascas da capital, devendo visitar locais problemáticos que simbolizam as principais "bandeiras" do PND: «combate ao despesismo e falta de transparência no urbanismo e maior segurança"
António Costa reitera vontade de trabalhar com Nogueira Pinto
In Diário Digital (22/6/2007)
«O candidato socialista à Câmara de Lisboa, António Costa, reiterou hoje a vontade de que a ex-vereadora do CDS-PP Maria José Nogueira Pinto venha a colaborar na execução do plano de revitalização da Baixa-Chiado.
«Se para esse trabalho a doutora Maria José Nogueira Pinto estiver profissionalmente disponível para colaborar, tenho o maior prazer em que ela possa colaborar na execução de um plano a que está tão ligada do ponto de vista da sua criatividade e afectividade», afirmou António Costa, após um almoço com as câmaras de comércio luso-europeias.
O cabeça-de-lista do PS classificou o projecto, elaborado por um comissariado liderado por Maria José Nogueira Pinto, como de «grande qualidade», que servirá de «base de trabalho de discussão sobre o que fazer com a Baixa-Chiado».
«Infelizmente, por pura partidarite foi congelado o projecto desenvolvido pela doutora Maria José Nogueira Pinto. É preciso descongelá-lo, discuti-lo publicamente, extrair conclusões, tomar decisões e avançar para a frente», declarou.
António Costa definiu a zona da Baixa-Chiado como a primeira prioridade ao nível da reabilitação urbana na cidade.
O projecto elaborado por um comissariado liderado por Maria José Nogueira Pinto pretende recuperar e reabilitar a zona da Baixa/Chiado entre 2007 e 2020 com um investimento de 1.145 milhões de euros.
O plano apresentado, em 2 de Outubro, pela então vereadora democrata-cristã, prevê uma operação de reabilitação urbana, criando pólos culturais, hotéis e habitação, de maneira a aumentar o número de residentes, dos actuais 5.000 para 17.000.
Maria José Nogueira Pinto admitiu segunda-feira que poderá votar em António Costa, considerando que o candidato socialista é quem tem «melhores condições para governar Lisboa».
Em entrevista ao Rádio Clube Português, Nogueira Pinto garantiu que ainda não decidiu o seu voto nas eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa mas, questionada se poderá escolher o candidato do PS, a antiga vereadora respondeu afirmativamente.»
Este namoro, por via de padrinho, é outra novela pitoresca dos tempos que correm, ainda mais se pensarmos que muitos dos socialistas da vereação ora extinta estiveram, e bem, contra o ilusionismo do plano da Baixa-Chiado; sendo que agora o seu candidato vira de agulha sem sequer saber no que se mete. É bom recordar que a AML aprovou por unanimidade um sinal de "stop" a essa plano de construção de uma circular rodoviária, a partir de modelo financeiro duvidoso e conceitos altamente polémicos.
Mais pitoresco ainda, é ver-se pessoas que disseram cobras e lagartos do plano, da senhora e do senhor arquitecto, aquando do seu lançamento, e bem; andarem agora de braço dado ao senhor candidato, à laia de tacho. PATÉTICO!
«O candidato socialista à Câmara de Lisboa, António Costa, reiterou hoje a vontade de que a ex-vereadora do CDS-PP Maria José Nogueira Pinto venha a colaborar na execução do plano de revitalização da Baixa-Chiado.
«Se para esse trabalho a doutora Maria José Nogueira Pinto estiver profissionalmente disponível para colaborar, tenho o maior prazer em que ela possa colaborar na execução de um plano a que está tão ligada do ponto de vista da sua criatividade e afectividade», afirmou António Costa, após um almoço com as câmaras de comércio luso-europeias.
O cabeça-de-lista do PS classificou o projecto, elaborado por um comissariado liderado por Maria José Nogueira Pinto, como de «grande qualidade», que servirá de «base de trabalho de discussão sobre o que fazer com a Baixa-Chiado».
«Infelizmente, por pura partidarite foi congelado o projecto desenvolvido pela doutora Maria José Nogueira Pinto. É preciso descongelá-lo, discuti-lo publicamente, extrair conclusões, tomar decisões e avançar para a frente», declarou.
António Costa definiu a zona da Baixa-Chiado como a primeira prioridade ao nível da reabilitação urbana na cidade.
O projecto elaborado por um comissariado liderado por Maria José Nogueira Pinto pretende recuperar e reabilitar a zona da Baixa/Chiado entre 2007 e 2020 com um investimento de 1.145 milhões de euros.
O plano apresentado, em 2 de Outubro, pela então vereadora democrata-cristã, prevê uma operação de reabilitação urbana, criando pólos culturais, hotéis e habitação, de maneira a aumentar o número de residentes, dos actuais 5.000 para 17.000.
Maria José Nogueira Pinto admitiu segunda-feira que poderá votar em António Costa, considerando que o candidato socialista é quem tem «melhores condições para governar Lisboa».
Em entrevista ao Rádio Clube Português, Nogueira Pinto garantiu que ainda não decidiu o seu voto nas eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa mas, questionada se poderá escolher o candidato do PS, a antiga vereadora respondeu afirmativamente.»
Este namoro, por via de padrinho, é outra novela pitoresca dos tempos que correm, ainda mais se pensarmos que muitos dos socialistas da vereação ora extinta estiveram, e bem, contra o ilusionismo do plano da Baixa-Chiado; sendo que agora o seu candidato vira de agulha sem sequer saber no que se mete. É bom recordar que a AML aprovou por unanimidade um sinal de "stop" a essa plano de construção de uma circular rodoviária, a partir de modelo financeiro duvidoso e conceitos altamente polémicos.
Mais pitoresco ainda, é ver-se pessoas que disseram cobras e lagartos do plano, da senhora e do senhor arquitecto, aquando do seu lançamento, e bem; andarem agora de braço dado ao senhor candidato, à laia de tacho. PATÉTICO!
António Costa quer que áreas geridas pela Administração do Porto de Lisboa passem para a tutela da autarquia
In Sol Online / Lusa (21/6/2007)
«O candidato do PS à Câmara de Lisboa, defendeu que as áreas sob jurisdição da Administração do Porto de Lisboa, onde não se realize actividade portuária devem passar para a tutela da autarquia
«Aquilo que não são áreas estritamente para actividades portuárias não devem competir ao Porto de Lisboa. O Porto de Lisboa não tem competência para gerir cidade», afirmou António Costa, depois de um almoço com as câmaras de comércio luso-europeias.
As restantes áreas, sublinhou António Costa, «devem ser libertadas da tutela do Porto de Lisboa e devem ir definitivamente para a tutela da Câmara de Lisboa».
«O Porto de Lisboa deve confinar-se ao que lhe compete: a actividade portuária, que é uma actividade muito importante, que Lisboa deve acarinhar», afirmou.
O cabeça-de-lista socialista às eleições intercalares referiu que «não é por acaso» que a zona ribeirinha do Parque das Nações «é a única que foi subtraída à gestão do Porto de Lisboa».
«A relação com a Administração do Porto de Lisboa tem de sofrer uma alteração absolutamente radical», resumiu.
António Costa considera que «o Porto de Lisboa tem de relacionar-se com a Câmara de Lisboa como todos os outros proprietários, cabendo à Câmara o licenciamento e planeamento». (...)»
Grande demagogia e grande hipocrisia: a APL tem-se portado de forma inenarrável, especialmente nestes últimos anos (sem que nada se ouvisse de António Costa), e em curso estão vários projectos gravosos para o acesso e fruição da frente ribeirinha, saídos exactamente da prancha do seu candidato a vereador do urbanismo, de Santa Apolónia a Belém. Puxa vida!
«O candidato do PS à Câmara de Lisboa, defendeu que as áreas sob jurisdição da Administração do Porto de Lisboa, onde não se realize actividade portuária devem passar para a tutela da autarquia
«Aquilo que não são áreas estritamente para actividades portuárias não devem competir ao Porto de Lisboa. O Porto de Lisboa não tem competência para gerir cidade», afirmou António Costa, depois de um almoço com as câmaras de comércio luso-europeias.
As restantes áreas, sublinhou António Costa, «devem ser libertadas da tutela do Porto de Lisboa e devem ir definitivamente para a tutela da Câmara de Lisboa».
«O Porto de Lisboa deve confinar-se ao que lhe compete: a actividade portuária, que é uma actividade muito importante, que Lisboa deve acarinhar», afirmou.
O cabeça-de-lista socialista às eleições intercalares referiu que «não é por acaso» que a zona ribeirinha do Parque das Nações «é a única que foi subtraída à gestão do Porto de Lisboa».
«A relação com a Administração do Porto de Lisboa tem de sofrer uma alteração absolutamente radical», resumiu.
António Costa considera que «o Porto de Lisboa tem de relacionar-se com a Câmara de Lisboa como todos os outros proprietários, cabendo à Câmara o licenciamento e planeamento». (...)»
Grande demagogia e grande hipocrisia: a APL tem-se portado de forma inenarrável, especialmente nestes últimos anos (sem que nada se ouvisse de António Costa), e em curso estão vários projectos gravosos para o acesso e fruição da frente ribeirinha, saídos exactamente da prancha do seu candidato a vereador do urbanismo, de Santa Apolónia a Belém. Puxa vida!