26/04/2010
Monumentos vandalizados: Praça da Figueira
Etiquetas:
arte pública,
Baixa,
Grafitos,
monumentos,
Património vandalizado,
praça da figueira,
vandalismo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Um blogue do Movimento Fórum Cidadania Lisboa, que se destina a aplaudir, apupar, acusar, propor e dissertar sobre tudo quanto se passe de bom e de mau na nossa capital, tendo como única preocupação uma Lisboa pelos lisboetas e para os lisboetas. Prometemos não gastar um cêntimo do erário público em campanhas, nem dizer mal por dizer. Lisboa tem mais uma voz. Junte-se a nós!
9 comentários:
Lisboa tem os lisboetas que merece assim como os lisboetas têm a cidade que merecem. Estão todos bem uns para os outros.
Que vergonha
"Lisboa tem os lisboetas que merece..." e o resto do lixo humano, também?
Uma cidade doente. Muito doente.
É uma tristeza o que fazem a esta nossa cidade, e ao património de todos nós. Penas pesadas era o que deveriam levar estes pseudo-intervencionistas, que expressam desta forma o seu descontentamento!
Jorge
É tudo a ajudar à festa, que tristes!
P.S. - Não percebo tanta agressividade nos comentários de certas pessoas. Complexos certamente, enfim...os cães ladram mas a caravana passa.
Desmazelo chama desmazelo e lixo chama lixo. O obelisco da Place de le Concorde em Paris não aparece grafitado porque há um cuidado, asseio, respeito, e limpeza constante, que nem o mais atrevido dos "graffiters" teria coragem de tentar aproximar-se. O frequente vandalismo com spray que se vê em Lisboa começaria por ser combatido com limpeza diária e cuidada. Mas como é uma cidade mais próxima de Marraquexe do que de Paris, é o que se vê.
Eu confesso que este tipo de mensagem na parede é deprimente. Não é um graffitti de seu nome sequer. E entendo a recomendação de um outro comentário aqui feito, sobre a necessidade de limpeza diária com o qual concordo, mas num país/autarquia em que para além de tudo o mais tem um problema de contas públicas grave, até entendo que a verba disponível tenha que ser canalizada para outras coisas. E o mais frustrante é que isto podia ser um não-problema. Não depende do Estado depende de nós. Moro numa zona histórica, vejo quer promotores quer particulares a investir na recuperação do edificado, algo por tanto se clamou e que começa a tomar forma. A obra fica pronta e nem uma semana depois lá aparece a pegada intelecto-deficitária de um qualquer indivíduo que de certo tem tempo livre a mais nas suas mãos. Eu confesso e caso haja mais alguém que concorde ou discorde que o digam, que nesta matéria é impossível o Estado fazer o que seja, limpar eternamente/constantemente é impossível e financeiramente inviável. Em desvaneio mental em que por vezes incorro dá-me vontade de criar uma liga do caça-taggers esses conspurcadores da minha paisagem urbana por onde me desloco todos os dias, quer esteja empregado ou desempregado, rico ou pobre, é a paisagem urbana uma das últimas plataformas de igualdade que o nosso contexto sócio-económico contemporâneo tem. Acho que vem daí a agressividade que um outro comentário refere, é o facto de sentir que esse refúgio que é o andar na rua em paz é mais limitado pela dislexia gráfica que crescentemente as preenche. PS: em tom irónico, podemos argumentar que os animais urinam para marcar o território, logo nessa perspectiva até poderá existir uma explicação darwiniana para o que testemunhamos nas nossas cidades....
recebi informação da CML que os monumentos já foram limpos.
Enviar um comentário