15/12/2012

Um discurso já ouvido e uma troca de galhardetes.

Sobre Sá Fernandes disse que ele mostrou que "o protesto e o contrapoder são necessários", e garantiu que a cidade "vai ter muita obra" graças à sua "ansiedade". 
Sá Fernandes .... contrapoder ?!? ... "Ansiedade" ... só se for ... para mais poder Político ...


Um discurso já ouvido e uma troca de galhardetes
Na parte final do percurso ainda há muito a fazer, mas o corredor já é uma realidade aprazível. Sá Fernandes prometeu muitas mais inaugurações

Mais uma vez, José Sá Fernandes  e António Costa falaram da "utopia" tornada realidade entre o Parque Eduardo VII e Monsanto, e da "felicidade" que sentem com a obra feita. Na conclusão de cada um dos troços do corredor verde antes inaugurados, ou no lançamento de cada um dos que foram sendo feitos, já se ouvira o mesmo discurso, destes e de outros oradores. Ontem, a cerimónia foi mais completa e serviu para que Sá Fernandes falasse do que já fez e do que conta fazer. Serviu também para que ele e Costa trocassem galhardetes e celebrassem a aliança que os une desde 2007. O antigo eleito do BE prometeu que até Outubro inauguraria muita coisa mais, como a Quinta da Paz, o jardim do Campo Grande, ou a ligação pedonal do Parque Eduardo VII ao Parque da Bela Vista, em Chelas. E garantiu que "o aperto de mão " que deu a António Costa há cinco anos valeu a pena. "Valeu a pena acreditar. Conseguimos evitar urbanizações neste percurso", disse, referindo-se a projectos do banco Santander, do Sporting e da EPUL que barravam o caminho ao sonho de Ribeiro Telles. António Costa confirmou que a "grande dificuldade" foi "remover os obstáculos" representados por esses "compromissos" com muitos anos. Sobre Sá Fernandes disse que ele mostrou que "o protesto e o contrapoder são necessários", e garantiu que a cidade "vai ter muita obra" graças à sua "ansiedade". À margem do passeio efectuado pelo corredor verde pela comitiva inaugural ficou, porém, o muito que o frenesim camarário não conseguiu resolver a tempo da cerimónia agendada para ontem - sem razão conhecida, quando ainda muito faltava fazer. O miradouro fronteiro à Universidade Nova está longe de estar pronto e o jardim da Quinta do Zé Pinto, a cargo da EDP, ainda há-de ter semanas de obras antes de se poder plantar seja o que for. Mas Sá Fernandes garantiu que "só falta semear na altura certa". José António Cerejo in Público



"Ilustrações" .... inseridas ... por Jeeves

1 comentário:

Anónimo disse...

Olha o da esquerda, que deu cabo do Jardim do Príncipe Real e companhia se o Cedro Centenário morrer vou pedir explicações!!!