12/02/2020

Entretanto, no nº 23 da Av. António Augusto de Aguiar:


Entretanto, o nº 23 da Av. António Augusto de Aguiar [em foto do estúdio Horácio Novais (in Arquivo Municipal de Lisboa)], que é de 1945 e consta na Carta Municipal do Património (item 50.72), provavelmente da autoria de Reis Camelo ou de João Simões ou de outro nome da altura, quiçá de … Cassiano Branco, foi totalmente esventrado para dar origem a uma coisa modernaça (até piscina, mon Dieu ) com manutenção de fachada (julgo que esta coisa: https://www.youtube.com/watch?v=CMWhMDFaRZo), claro.

Ou seja, como o prédio não estava a cair nem precisava de ser esventrado até ao tutano para ser “reabilitado”, é mais um incumprimento que devia ir até às últimas consequências. Mas, lá está, who cares?

P.S. A seguir irá o nº 7, como já foi há tempos o nº 5.

2 comentários:

Anónimo disse...

Destruir um prédio edificado segundo os mais altos padrões de qualidade da época, pronto para durar mais um século, para fazer mais um aparthotel informal de pseudo-luxo: uma enormidade ambiental, uma estupidez, uma labreguice. Parafraseando o promotor: o que faz esta cidade cretina é a forma como integra o passado.

Julio Amorim disse...

Pois....se existem prédios de qualidade nesta cidade, são exactamente os desta rua, desta época. Anteriormente ainda se esquivavam com a má qualidade de construção, risco sísmico e blablabla por ai fora. Agora vai à descarada e nada importa. Esta cidade continua a ser gerida por brutinhos incompetentes ao solene serviço de interesses económicos. Mas isso é só a minha opinião claro....