31/10/2013
POSTAL DE CAMPO DE OURIQUE: R. Ferreira Borges
Contributo para Plano de Acessibilidade Pedonal da CML (e-mail enviado ao Núcleo de Acessibilidade da CML):
No seguimento da publicitação pela CML do Plano de Acessibilidade Pedonal para a cidade de Lisboa (http://www.cm-lisboa.pt/viver/mobilidade/modos-suaves/mobilidade-pedonal/plano-de-acessibilidade-pedonal) e da recolha de contributos junto da população, somos a:
1. Elogiar a preocupação da CML em garantir, tanto quanto possível, uma mobilidade efectiva para todos os cidadãos que vivem, trabalham e visitam Lisboa; dando assim corpo na capital ao normativo comunitário em matéria de acessibilidade pedonal e que tarda em ser adoptado na sua totalidade, designadamente no que toca a deficientes físicos e motores.
2. Elogiar a profusa documentação que a CML dispôs em consulta pública, e a preocupação em assegurar que o Plano, a aprovar definitivamente pela CML, tenha, tanto quanto possível, a participação de todos quantos se interessam pela gestão e vivência desta cidade. Neste particular, estamos agradecidos.
3. Lamentar, no entanto, que a documentação posta em consulta se traduza apenas por uma série de elementos tentativos e preliminares, algo fastidiosos, sobre metodologias e mecanismos operativos intra-camarários, contendo apenas alguns, poucos, exemplos, de acções-piloto concretas junto do território, umas, aliás, mais oportunas e consequentes (ex. escolas primárias) do que outras (ex. cruzamentos na Av. Cinco de Outubro), em vez de apresentar já um calendário pormenorizado contendo orçamentos, descrições técnicas, objectivos concretos, etc. para um conjunto de acções a realizar daqui para frente e no período mínimo de 4 anos (mandato autárquico), que de forma sistematizada e em toda a cidade modifique realmente o estado de coisas no que toca à acessibilidade pedonal.
4. Deste modo, e partindo dos levantamentos, aliás, já produzidos pela CML na documentação em apreço, mormente no que toca à identificação dos pontos críticos nas 4 variantes objecto do Plano, sugerimos que a CML opte por ‘mapear’ um ‘plano de ataque’ às ruas A, avenidas B, praças C, parques D, jardins E desta cidade, comprometendo-se por escrito com aquilo que de facto quer implementar doravante em matéria de defesa da acessibilidade pedonal, quanto custará (sem derrapagens), quando será feito (idem), como (que materiais, que empresas adjudicadas, etc.) e, sobretudo, porquê.
Permitimo-nos sugerir ainda que discrimine, muito claramente, como pretende acabar a CML com 5 obstáculos reais, basicamente inexistentes em qualquer cidade desenvolvida, que obstam, aliás, a que os cidadãos entendam como credível qualquer Plano de Acessibilidade, sendo que uma vez esses obstáculos resolvidos, quiçá fosse desnecessário todo e qualquer Plano, poupando-se nos custos financeiros e libertando-se recursos humanos para outras tarefas. São esses problemas que a CML deve resolver a priori, os seguintes:
· Fazer cumprir a proibição do estacionamento automóvel em cima dos passeios (ex. escandalosos: Campo de Ourique e Belém, onde a CML marca ela própria lugares de estacionamento em cima dos passeios...);
· Impedir e corrigir a colocação indevida da calçada portuguesa;
· Proibir e corrigir a colocação de múpis, postes, placas, paragens de autocarros, esplanadas, etc. a distâncias indevidas e ilegais;
· Corrigir os passeios exíguos e perigosos que existem em muitas das artérias da cidade, quer no que toca à sua largura quer no toca ao ângulo de viragem;
· Implementar zonas 30 em todos os bairros considerados residenciais, de Alvalade aos Olivais, do Areeiro a Arroios, das Avenidas Novas ao Liceu Maria Amália, de Campo de Ourique à Lapa, do Restelo à Ajuda, com a respectiva colocação de lombas, aumento do ângulo de curva, etc.
5. Por último, somos a solicitar à CML que atente de forma apurada nos materiais e nas soluções estéticas e técnicas que vai adoptando pela cidade Histórica, para que não só não se repitam situações como a da ‘reconstrução’ da escada da Igreja de Nossa Senhora da Vitória (Rua da Vitória) como se evitem atentados à genuinidade dos locais históricos, como por exemplo a previsível substituição do piso dentro do recinto amuralhado do Castelo de São Jorge.
Pedimos escusa pelo carácter algo vago do nosso contributo mas é o que se nos oferece a comentar acerca da documentação em consulta pública.
Melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José Filipe Toga Soares, Beatriz Empis, Fernando Jorge, Luis Rêgo, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva e António Branco Almeida
Cc. PCML, AML e Media
Este espaço em Benfica está assim há cerca 40 anos...(?)
Ali ao fundo da Avenida da República da Bolívia. O (des)urbanismo de Benfica é um excelente exemplo de como não construir uma cidade....
30/10/2013
LAVRA e GLÓRIA: Monumentos Nacionais da Carris vandalizados
Exmo. Senhor Provedor do Cliente
No seguimento da resposta de V. Exa. ao nosso e-mail de 15 de Outubro, abaixo reproduzida, e reconhecendo que a instalação de um sistema de video-vigilância poderá ser um instrumento inestimável no combate ao vandalismo (e nesse sentido seria útil que a CARRIS pressionasse as autoridades que tardam em autorizar a colocação das câmaras, relatando os custos que decorrem para a CARRIS sempre que procede à limpeza e ao restauro dos elevadores...), somos a sugerir à CARRIS o seguinte:
- A colocação, a título provisório e experimental, de uma cobertura de lona em cada um dos ascensores referidos, durante a noite ou quando se encontrem parqueados, mesmo sabendo-se de antemão que as coberturas serão graffitadas (antes as lonas do que os elevadores...);
- O lançamento de um concurso de ideias (em cujo cadernos de encargos e júri - com a participação do RSB - estaremos, obviamente, interessados em ser parte activa) com vista a ser possível, a médio prazo, e de forma definitiva:
* Vedar-se completamente, e em segurança, o terminal Norte do Ascensor do Lavra (foto em anexo) e o Sul do Ascensor da Bica, garantindo desta maneira que as duas composições do Lavra e uma composição da Bica são impossíveis de vandalizar durante a noite, o que não se verifica neste momento;
* A construção de 'garagens', de concepção leve, funcional e de estética adequada ao local (ver foto em anexo da estação dos Restauradores, na primeira metade do Século XX), em ambos os terminais do Ascensor da Glória e no terminal Norte do da Bica.
Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, João Filipe Guerreiro, Jorge Miguel Batista, António Branco Almeida, Nuno Caiado, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Jorge Lima, André Santos e Miguel de Sepúlveda Velloso
...
Resposta do Provedor da CARRIS:
Exmos. Senhores
Bernardo Ferreira de Carvalho
Fernando Jorge
Paulo Ferrero
Nuno Caiado
Luís Marques da Silva
Virgílio Marques e
Júlio Amorim
Rececionamos o e-mail que nos endereçaram, cujo teor mereceu a melhor atenção.
De facto, a Carris é a primeira a lamentar que os seus Ascensores se encontrem constantemente grafitados. Os permanentes atos de vandalismo sobre os veículos da Empresa é um problema que afeta a imagem desta junto dos Clientes, e que muito nos preocupa.
A Carris promove a limpeza imediata dos graffiti sempre que possível. Quando não é possível a sua remoção por limpeza é acionada uma ação de pintura. Infelizmente, como se pode constatar, logo após a limpeza/pintura, os veículos são novamente grafitados.
Também já foi solicitada autorização às Autoridades Competentes para instalar sistemas de videovigilância nos locais de parqueamento dos veículos, com o objetivo de desincentivar o vandalismo. Aguardamos a devida autorização para instalação das câmaras de videovigilância.
Por último, e uma vez que o Fórum Cidadania Lx é frequentado por várias pessoas com interesse na qualidade de vida da Cidade de Lisboa, solicitamos também outras sugestões de minimização ou erradicação deste problema.
Sempre ao dispor, apresentamos os melhores cumprimentos.
Lígia Querido
Gabinete do Provedor do Cliente
...
À atenção de:
CARRIS
Câmara Municipal de Lisboa
Direcção-Geral do Património Cultural
Associação de Turismo de Lisboa
Junto enviamos mais um álbum de fotografias elucidativas sobre o estado deplorável em que se encontram os elevadores, e Monumentos Nacionais, do Lavra e da Glória; infelizmente, uma vergonha sem resolução, ano após ano.
A esta situação juntam-se as Calçadas do Lavra e da Glória, exemplos maiores de um espaço público igualmente deplorável, a que se junta ainda um edificado em ruína e puro abandono, atingindo um nível de degradação inaceitável para uma capital que se pretende afirmar como destino turístico de eleição.
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim e Beatriz Empis
C.c. Media
Santa Casa vai investir um milhão de euros para recuperar Igreja da Conceição Velha
In Público Online (29/10/2013)
Por CLÁUDIA CARVALHO
...
São boas, muito boas notícias, de facto, sobretudo porque as obras pagas pela CML há coisa de 10 anos de pouco ou nada serviram, e deram àquela capela-mor um aspecto de capelinha de subúrbio que importa reformular. Tudo o mais mete água e o portal está sempre imundo, e a igreja sempre fechada ao fim de semana, o que tem que ser corrigido, também. Mas são muito boas notícias, sim senhor. Já agora, e ainda em matéria de igrejas, para quando uma boa notícia sobre o Convento de São Pedro de Alcântara?
Campo de golfe do Estádio Universitário de Lisboa pronto até ao final do ano
In Público Online (29.10.2013)
Por MARISA SOARES
"Cristas não quer mais de dois cães por apartamento"
"O Ministério da Agricultura prepara-se para fazer aprovar um diploma legal sobre animais de companhia em que limita a dois o número de cães permitidos por apartamento.
No caso dos gatos, o número sobe para quatro por habitação, a não ser que haja um quintal ou que os bichos morem numa quinta. A proposta atualiza o Código dos Animais de Companhia em vigor, que prevê que não possam estar mais de três cães num apartamento, mas faz outras alterações, segundo o "Público". Bastará apresentar queixa para a respetiva câmara ter o dever de retirar do apartamentos animais em excesso."
in DN 2013-10-29
......................................................
Em Benfica tenho uma vizinha que se crê muito amiguinha dos animais. Tem três cães em casa que NUNCA saem à rua. Quando a sra. dona resolve sair de casa, ficam os três a ladrar as horas que forem necessárias e, um dos cães no seu desespero, dando saltos contra porta da rua. Imaginem quem tem (no seu prédio) de aturar loucuras destas anos a fio. Estes animais passam uma vida de sofrimento graças à total ignorância dos seus donos.
Já agora Sra. Ministra não podia mencionar algo sobre a nojeira que os animais e os seus donos fazem por toda Lisboa e resto ?
Portugal e Lisboa têm gente ignorante em demasia que nem um animal devia ter....
29/10/2013
Pedido de Divulgação de Proposta MaisLisboa.org: Cabos Selvagens em Lisboa
«Lisboa está contaminada por centenas de metros de cabos expostos de operadores de comunicações. As zonas históricas, e até as Avenidas Novas, têm os seus edifícios de Arte Nova, Modernistas ou dos séculos XVII e XVIII impiedosamente cobertos de cabos negros, em imensa desordem, na maior impunidade e sem qualquer respeito para com o património histórico ou para com a cidade. Portugal Telecom, Vodafone, Optimus e outros exibem lucros à custa desta impunidade e selvajaria no que toca a conservação das fachadas tornado-as visualmente desordenadas. A autarquia lisboeta, que devia ser vigilante e actuante em defesa da cidade, nada faz e mantém um silêncio e uma passividade incompreensíveis.
A cidade precisa de uma abordagem para enfrentar esta "selva dos cabos". Propomos assim uma estratégia que se desenvolva em torno de cinco eixos:
1. Todos os operadores de comunicações que instalem cablagens no exterior dos edifícios devem pagar uma taxa por metro de cabo à CML.
2. Cablagens sem utilização (por exemplo, por descontinuação de serviço) devem ser removidas pela mesma equipa que realiza o cancelamento do serviço ao cliente. Esta remoção será estimulada pela taxa sugerida em 1.
3. Os operadores - para receberem licença de operação em Lisboa - não poderão transferir para os seus clientes qualquer custo decorrente deste grupo de medidas.
4. Todos os cabos colocados no exterior das fachadas deverão ser enterrados e só na entrada dos edifícios é que poderão usar calhas técnicas da mesma cor da pintura do edifício.
5. Criar mecanismos que convidem os operadores à partilha de cablagens e calhas comuns (por exemplo, pela partilha de taxas municipais).
Estas medidas, juntamente com outras que proporemos brevemente, poderão contribuir para resolver este problema que desfeia a cidade de Lisboa e perante o qual nada tem sido feito por parte da autarquia.
www.MaisLisboa.org»
Tecnologia cívica em LX?
«Ora viva,
Como ávidos defensores da cidadania que mostram ser no vosso blog, gostava de vos perguntar: têm conhecimento de projectos Lisboetas que procurem catalisar a participação do cidadão na melhoria da sua cidade através da tecnologia?
Falo de projectos como o "Na Minha Rua" http://www.cm-lisboa.pt/servicos/servicos-online/na-minha-rua que me parece exemplar, mas não necessariamente geridos pela administração pública.
Muito obrigado,
Filipe Saraiva»
28/10/2013
OBRAS NA ALAMEDA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA COMPLICAM TRÂNSITO
In O Corvo (28.10.2013)
Texto: Fernanda Ribeiro Fotografia: David Clifford
27/10/2013
PLANETA EMEL: Rua da Saudade
DEMOLIÇÃO!
Mais uma vez o que se oferece dizer sobre esta decisão sórdida é: lamentável!
Esta vivenda foi doada à CML, muito provavelmente com intenção que fosse recuperada e se lhe desse uma função digna. Mas outros valores pesaram mais: o enorme valor imobiliário destes terrenos e nesses casos, diz-nos a prática e o costume, não há grande hesitação na assinatura que passa à força de execução a demolição.
Alerto para o facto de existirem, na fachada, painéis de azulejos de extrema qualidade pictórica representando a Sagrada Família e, segundo me relataram, no interior existem outros de igual importância.
A primeira fase dos trabalhos vai trazer para baixo toda a estrutura e, depois de nivelada, informam-nos os trabalhadores que vai ser um local de estacionamento. E depois... ninguém sabe. Ninguém?
Quando perguntados, informam-nos os trabalhadores que, por enquanto, estão a escavacar os móveis e outras estruturas (sei que havia móveis encastrados) e depois vem o resto.
Lamentável! Imperdoável!
Durante anos esta vivenda foi abandonada pelo seu proprietário: a CML |
25/10/2013
Pssst....Sr. Embaixador, no seu país os passeios são para quê ??
Na Lapa ou no Príncipe Real, os representantes de outras paragens assimilam rapidamente os costumes locais....