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08/11/2016

Colocação de estátua de D. Nuno Álvares Pereira/São Nuno de Santa Maria em ZEP da Capela de São Jerónimo (MN) - pedido de esclarecimento à DGPC


Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva


C.C. JF Belém, PCML e Media

Vimos pelo presente solicitar esclarecimento à Direcção-Geral do Património Cultural sobre se existe aprovação desses Serviços à colocação da estátua de D. Nuno Álvares Pereira/São Nuno de Santa Maria no enfiamento da Capela de São Jerónimo, Monumento Nacional, no Restelo.

Com efeito, a referida estátua será inaugurada no dia 6, conforme orgulhosamente descrito na página da Junta de Freguesia de Belém no Facebook (https://www.facebook.com/juntafreguesiabelem/?fref=nf) e a imagem que junto anexamos.

Lembramos que a Capela de São Jerónimo é Monumento Nacional, possui Zona Especial de Protecção (http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70633), e o seu actual enquadramento paisagístico é da autoria do Arq. Gonçalo Ribeiro Telles.

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Alexandra de Carvalho Antunes, Júlio Amorim, Fernando Jorge, Maria do Rosário Reiche, Luís Serpa


Foto de André Remígio

...

Resposta da DGPC ("nada a opor"):

14/01/2015

Belém - espaço degradado junto à Estação Fluvial


Chegado por e-mail:

«Boa tarde,

Envio duas fotos tiradas este fim-de-semana no chamado Campo das Missas, junto à Estação Fluvial de Belém. Há meses que este espaço está neste estado vergonhoso. Após utilização por privados, com colocação de pavilhões (por exemplo, para entrega de material aos participantes na maratona da Ponte 25 de Abril, ou uma feira de dinossauros), a falta de respeito pelo espaço público é evidente. Quem estraga não arranja, e as entidades públicas nada fazem.

Além de tornar a cidade feia, é um péssimo postal para os milhares de turistas que ali passam diariamente. Não há ninguém que possa resolver isto?

Lisboa é nossa. Temos de saber cuidar dela.

Obrigado,

Orlando Nascimento»

10/09/2014

Adiada votação de propostas sobre brasões da Praça do Império

A Câmara de Lisboa vai agora elaborar os termos de referência do concurso de ideias que pretende lançar.

Por Inês Boaventura, Público de 10 Setembro 2014

A proposta do vereador José Sá Fernandes que previa o lançamento de um concurso de ideias para a renovação do jardim da Praça do Império foi retirada durante a reunião da Câmara de Lisboa desta quarta-feira e só voltará a ser discutida depois de serem definidos, “em articulação com a Direcção-Geral do Património Cultural” (DGPC), os termos de referência desse concurso.
Retiradas foram também duas propostas da oposição sobre o mesmo assunto: uma do CDS, que defendia a “recuperação e preservação da totalidade dos brasões” existentes no jardim, e outra do PCP, que propunha que o município contratasse novos jardineiros e promovesse o ensino “da arte de modelação de espécies vegetais em canteiro, vulgo mosaicocultura”, cujo “conjunto mais significativo se encontra nos jardins da Praça do Império”.  
“Foram retiradas todas as propostas e eu e a vereadora Catarina Vaz Pinto [que tem o pelouro da Cultura] fomos mandatados para elaborar os termos de referência do concurso”, explicou Sá Fernandes, acrescentando ter a expectativa de que esse trabalho possa estar concluído “até ao fim do ano”. Quanto à possibilidade de a Junta de Freguesia de Belém assumir a manutenção da Praça do Império, o autarca defendeu, em declarações ao PÚBLICO, que “este jardim deve continuar na câmara”.
Já o vereador do CDS sublinha que apesar de não ter havido votação de propostas sobre este assunto ele foi debatido, tendo sido possível verificar que “existe uma tendência de consenso, entre CDS, PSD e PCP, para que se mantenha o essencial da traça e do espírito deste jardim”. João Gonçalves Pereira acrescenta que considera “fundamental” ver que posicionamento irá a DGPC assumir nesta matéria.
O autarca aproveita para deixar uma crítica ao vereador da Estrutura Verde, que disse recentemente “há cerca de 20 anos” que os brasões da Praça do Império “não eram intervencionados”. “Sá Fernandes fala em 20 anos de abandono, mas sete são da responsabilidade dele”, lembra João Gonçalves Pereira.   


Freguesia de Belém disponível para assumir manutenção do jardim da Praça do Império

O tesoureiro da junta explica que a intenção é travar “o atentado cultural” que seria a destruição dos brasões das ex-colónias. O assunto é discutido nesta quarta-feira na Câmara de Lisboa.

Por Inês Boaventura, Público de 10 Setembro 2014 | Foto de Rui Gaudêncio

Jardim da Praça do Império é “património de todo um povo”

A Junta de Freguesia de Belém diz-se disponível para assumir “desde já” a gestão do Jardim do Império, com o objectivo de travar “o atentado cultural” que constituiria o fim das composições florais que reproduzem brasões das ex-colónias. Para isso, o tesoureiro da junta sugere à Câmara de Lisboa que transfira para a freguesia a responsabilidade de manutenção deste espaço e lhe entregue a verba que tinha orçamentado para o efeito.
Numa intervenção na Assembleia Municipal de Lisboa, João Carvalhosa sublinhou que os jardins da Praça do Império “não são armas ideológicas ou revisionistas”, mas sim “património cultural de todo um povo”. “Querer alterar os símbolos ali existentes para colocar outros mais adaptados ideologicamente é uma agressão intolerável ao património cultural”, acrescentou o deputado municipal do PSD.
A proposta do vereador dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes, de lançar um concurso de ideias para a renovação do jardim, que deverá ser discutida esta quarta-feira numa reunião privada da Câmara de Lisboa, também não escapou à crítica de João Carvalhosa. “Lançamos-lhe aqui uma ideia que terá o apoio unânime dos lisboetas e dos portugueses: reabilite o jardim da Praça do Império com o desenho dos brasões que o ornamentavam, sem vergonha da nossa história”, disse o autarca social-democrata.
O tesoureiro da Junta de Freguesia de Belém aproveitou também para sublinhar “a vergonha que se passa nos Jardins da Praça Afonso de Albuquerque, que estão escalavrados há meses com obras que não terminam, e nos Jardins da Torre de Belém que, apesar de melhores, ainda estão num estado lastimável”. A solução, sustentou, é passar para a alçada da freguesia a gestão de todos esses espaços, que permaneceram nas mãos do município aquando da reorganização administrativa da cidade por terem sido considerados estruturantes.
Também António Arruda, do MPT, se pronunciou sobre o fim anunciado dos brasões coloniais, considerando que este caso demonstrou a existência de “falta de coordenação política” entre o presidente António Costa e os seus vereadores. Já o lançamento de um concurso de ideias, disse, mais não é do que “uma manobra de diversão”, que contribuirá para que o jardim fique “ao abandono mais uns anos”.
Já o CDS, pela voz do deputado Ferreira Lemos, afirmou que este episódio é prova de que “o presidente não se tem ocupado devidamente dos assuntos de Lisboa”. As críticas dos vários partidos não tiveram resposta do executivo camarário nesta reunião da assembleia municipal, que ficou marcada pela ausência de António Costa e na qual o vereador José Sá Fernandes só esteve presente durante algum tempo.
Outro dos pontos em debate nesta sessão foi o Relatório Anual de 2013 da Comissão para a Promoção de Boas Práticas. Luís Barbosa, que preside a esta entidade desde a sua criação, sublinhou na sua intervenção que “propor boas práticas é muito mais simples do que pô-las em prática”.
Luís Barbosa apontou as áreas da criação de emprego, do licenciamento urbanístico e dos sistemas informáticos como algumas daquelas em que a câmara tem ainda um trabalho de monta a fazer. Pela positiva, o presidente da comissão destacou o facto de os concursos públicos serem hoje “muitos mais” do que no passado (comparativamente com os ajustes directos) e o facto de o Plano Director Municipal em vigor ser “acessível”, permitindo às pessoas que o consultam “perceberem mais facilmente o que podem fazer e o que lhes está vedado”.

29/08/2014

Ainda sobre os brasões assinalados...


«O Jardim foi construído para a Exposição do Mundo Português em 1940, com projecto de Cottineli Telmo, tendo ficado os trabalhos de jardinagem a cargo de Gomes Amorim. O jardim tem sofrido várias alterações e benefícios ao longo dos anos, como é o caso dos 30 brasões das “cidades e províncias de Portugal Continental, Insular e Ultramarino”, da Cruz de Cristo e da Cruz de Avis, realizados em mosaico-cultura nos canteiros envolventes à fonte luminosa. Surgiram depois da exposição de 1940, sem projecto, dependendo apenas da imaginação e habilidade de alguns dos jardineiros da época. As diferentes cores são obtidas pelo talhe conjunto de várias plantas, actualmente buxo, iresine e santolina.»

05/06/2012

Teatro Luis de Camões (Cç. Ajuda)/ Ate​nção, é preciso, S.F.F.!

Resposta da SRU Ocidental:

«Exmos. Senhores,


Em resposta ao e-mail de 18 de maio, que agradecemos, vimos informar o seguinte:

1. A responsabilidade da operação de reabilitação do Antigo Teatro Luis de Camões pertence à Sociedade de Reabilitação Urbana Lisboa Ocidental, nos termos definidos na Proposta Nº 652/2011, aprovada pela Câmara, em 23.11.2011;

2. Quanto ao tipo de intervenção, transcrevemos o descrito no Programa Preliminar, elaborado pelos Serviços Municipais de Cultura e que faz parte do Caderno de Encargo, a cumprir pelos projetistas:

“No que diz respeito à sala de espetáculos a sua capacidade de espetadores deverá ser a permitida de acordo com a legislação em vigor, considerando que o espaço deverá manter as suas características funcionais, espaciais e decorativas, conservando na medida do possível a sua constituição original, nomeadamente, plateia e geral no piso térreo e uma ordem com camarotes e tribuna no primeiro piso”.

3. Acresce que tratando-se do projeto de uma intervenção num delicado edifício municipal, cujo acompanhamento e aprovação envolverão, nas suas principais fases, para além desta SRU, a CML e o IGESPAR, estas entidades não deixarão de ponderar devidamente preocupações como as que constam do vosso e-mail, entre as outras que lhes compete ter em conta no prosseguimento do nosso importante objetivo: Reabilitar o Teatro Luís de Camões.

Ficando ao dispor para qualquer esclarecimento adicional, com os melhores cumprimentos,


Teresa do Passo
Presidente Conselho de Administração»

...




Exmos. Senhores Deputados Municipais


Serve o presente para alertar V. Exas. da eventualidade do Teatro Luís de Camões, sito na Calçada da Ajuda, poder vir a ser alvo de projecto intrusivo, na sequência da atribuição do respectivo projecto de reabilitação ao Arq. Manuel Graças Dias, pela empresa municipal SRU-Ocidental.

Trata-se, como é do conhecimento de V. Exas.,de um teatro que é propriedade da CML, e que será intervencionado no âmbito dos projectos a desenvolver pela CML ao abrigo do protocolo de transferência das competências da extinta Sociedade Frente Tejo.

Fazemos notar que nada, absolutamente nada, nos move contra aquele conceituado arquitecto; apenas temos sérias dúvidas sobre se aquele belo e único "teatrino" de Lisboa, que não tem nenhum tipo de protecção legal, necessitará de outra intervenção que não seja, tão só, o restauro cuidado da sua sala e a modernização das suas infraestruturas de apoio técnico (cénico, camarins, cafetaria).

Toda e qualquer obra para além disso implicará, a nosso ver, sérias alterações numa sala de época (1880), valiosa por isso mesmo, que assim deixaria de o ser, perdendo Lisboa o seu único "teatrino", como já referimos. Desconhecemos o teor do caderno de encargos associado à Proposta nº652/2011 (em anexo) que dará corpo à intervenção agora adjudicada.

Junto enviamos fotos do site do IHRU (http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4732), e do blogue S.O.S. Lisboa (http://lisboasos.blogspot.pt/2009/03/teatro-luis-de-camoes.html), onde V.Exas. poderão encontrar mais informação acerca deste teatro, que julgamos ser de recuperar, preservar e modernizar; e não de alterar ao gosto, ou à criatividade, seja de quem for.

Solicitamos, por isso, à CML para que especifique pública e claramente que tipo de intervenção será feita, uma vez que é do desconhecimento público qual será de facto a intervenção. Restauro? Modernização? Demolição de estruturas originais de valor patrimonial?

E apelamos à Assembleia Municipal de Lisboa para que acompanhe este processo! ... até porque, fazendo o Teatro Camões parte do Inventário do Plano Director Municipal ainda em vigor (1994) com o nº 32.17; e constando igualmente da Carta Municipal do PDM em revisão, que aguarda aprovação por essa Assembleia, tendo nele mantido o mesmo nº de código: 32.17; cremos que nunca será demais evocarmos nesta oportunidade essa distinção tão repetidamente atribuída pela própria CML!

Por último, consideramos confrangedora a situação a que assistimos, um pouco por todo o país, de completa ausência de protecção legal desta tipologia de património - cinemas, teatros, etc. E é lamentável que assim continue a ser.

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Luís Marques da Silva, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Nuno Caiado, João Leitão, Carlos Matos, António Sérgio Rosa de Carvalho, Jorge Pinto e Fernando Jorge


C.c. CML, Igespar/DRC-LVT, SRU-Ocidental, JF Belém e Ajuda, e Media

10/03/2009

Demolição do «barracão-restaurante» na Praça Afonso de Albuquerque!


Finalmente, e após décadas, a CML demoliu aquele barracão vergonhoso, mal disfarçado de restaurante, na Praça Afonso de Albuquerque (mesmo em frente da entrada do Museu dos Coches e do Palácio Nacional de Belém). Aplausos para o pelouro do Espaço Público e Espaços Verdes da CML! No passado dia 24 de Agosto de 2007 o FCLX divulgou aqui uma denúncia do vergonhoso "equipamento" que ocupava parte desta alameda de árvores: