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25/05/2017

Ocupação abusiva da via publica em Lisboa, o poder das Grandes construtoras


Chegado por e-mail: «Boa tarde,

sou residente na Junta de Freguesia da Estrela, onde recentemente a EMEL marcou novos lugares de estacionamento na Calçada Marquês de Abrantes e Rua da Esperança. como consequência os residentes tiveram de pagar a taxa anual para poder estacionar.

Até aqui e sendo esta uma discussão antiga, parece que o objectivo é regular o estacionamento. Outra das benfeitorias da CML é melhorar a circulação pedonal na cidade, tendo nalguns casos, feito os passeios novos com 5 ou 10 metros de largura, aqui nesta mesma zona de Santos.

A questão que aqui venho apresentar tem a ver com uma obra privada, num terreno com duas frentes, para a Calçada Marques de Abrantes e o Largo Vitorino Damásio.

Como é visivel nas fotos, foi totalmente eliminado o passeio para servir de estaleiro a Construtora, num terreno que é imenso e lhe sobra espaço. Para resolver o problema dos peões, foram eliminados 12 lugares de estacionamento aos residentes que para lhe terem acesso, tiveram de pagar.

Não há qualquer movimentação de obra no terreno, ou seja as obras ainda nem começaram. PIOR: Não há qualquer Licença de utilização da via pública, que nem se justifica, como é visível na foto, para o interior do terreno.

Passarão, estes lugares bloqueados a ser estacionamento privativo dos empreiteiros e arquitectos?

Quem autoriza uma situação destas?

É este um bom exemplo da regulação do estacionamento e da cidade amiga dos peões?

Todo este absurdo, está bem documentado nas fotos em anexo. Quem pode corrigir esta situação?

Obrigado,

Carlos Cravo»

16/05/2014

Isto não é um tapete, é uma alcatifa!


Em plena Avenida de Roma, junto ao Frutalmeidas.*

Foto: Rui Martins

Texto editado, obrigado, Carlos Medina Ribeiro, pela correcção :-)

11/08/2013

Câmara de Lisboa está a tornar pedonal rua do Cais do Sodré apesar dos protestos


In Público Online (9.8.2013)
Por Marisa Soares

«A Câmara de Lisboa está a efectuar obras na Rua Nova do Carvalho, onde se situam os principais bares e discotecas do Cais do Sodré, para fazer desaparecer os passeios e nivelar a rua, alteando o pavimento, e tornando assim definitivo o carácter pedonal daquela artéria, que deverá ser novamente pintada de cor-de-rosa. Os moradores dizem que não foram informados, contestam a intervenção e prometem avançar para tribunal.

“Estamos completamente indignados com o que se está a passar”, diz Ana Andrade, do grupo de moradores “Nós Lisboetas”, que desde Dezembro de 2011, quando a rua foi encerrada ao trânsito, se tem oposto a esta decisão, argumentando que ela fez piorar a qualidade de vida naquela zona. “A câmara está a consagrar a rua aos bares, ao consumo de álcool, e ignora os moradores”, lamenta, criticando a “falta de gestão do espaço público”.

Segundo Ana Andrade, desde a semana passada que a rua está em obras. “Rebaixaram os passeios e estão a levantar as tampas de esgoto, depreendemos que vão subir o piso”, afirma, acrescentando que pediu esclarecimentos ao gabinete do vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes. “Disseram apenas que são obras de regularização do piso.”

No entanto, entre os moradores, diz-se que o piso vai ser pintado de cor-de-rosa pela segunda-vez (já tinha sido pintado em Dezembro de 2011 mas a tinta não resistiu mais do que dois meses) e que vão ser ali instalados mupis (painéis luminoso , em resultado de um apoio financeiro dado à autarquia por uma marca de bebidas.

Em Maio, o PÚBLICO noticiou que, no termo de um concurso de ideias lançado pela câmara para esta artéria, foi escolhido um projecto do atelier de arquitectura José Adrião, intitulado “Rua Rosa”. O projecto “tem como objectivo fortalecer o carácter estabelecido com a intervenção anterior, dando-lhe continuidade e ambição de maior permanência”, pode ler-se no site de José Adrião. Está prevista, segundo o projecto seleccionado, a colocação de oito mupis ao longo da rua, que podem ser utilizados para exposições de fotografia ou outras.

O PÚBLICO contactou o gabinete do vereador Sá Fernandes mas não obteve resposta. Ana Andrade reitera que os moradores nunca foram informados desta intenção da autarquia, nem mesmo nas reuniões do grupo de trabalho criado para discutir medidas de melhoria das condições de vida no Cais do Sodré e Bairro Alto. As conclusões deste grupo de trabalho foram apresentadas em Julho e o assunto não consta do relatório.

Também o movimento cívico Fórum Cidadania Lisboa dirigiu já uma carta de protesto ao vereador José Sá Fernandes criticando a nova “investida” na Rua Nova do Carvalho. Os signatários consideram que a autarquia está “apostada em fazer do Cais do Sodré, São Paulo e Corpo Santo uma réplica do Bairro Alto enquanto Meca II da animação nocturna (…) sem qualquer preocupação pela vida dos respectivos moradores”.

Já em Janeiro, o anterior Provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, tinha enviado uma carta à câmara questionando se os interesses dos moradores foram tidos em conta na decisão de cortar a Rua Nova do Carvalho ao trânsito.»