22/12/2004

A oeste nada de novo

Quanto ao outro dos delírios camarários desta nossa Lisboa, o "túnel do Marquês", ele continua sem se fechar e sem se abrir. Parece esquizofrenia mas não é, asseguro-vos. Até há já quem diga que muito do espalhafato a nível de pós, lamas, máquinas, etc. (que actualmente se verifica na Joaquim Antº de Aguiar, e que é alvo de protestos, justos, de moradores e comerciantes) se deve - advinhem - às obras de Keynesianismo puro (e a isso voltarei brevemente), periódico, i.e., as habituais obras de esventramento da responsabilidade das companhias dos telefones, tv-cabo, gás, electricidade, água e tudo o mais que por aí há. Porquê? Para aumentar exponencialmente os protestos, com vista a que as obras de construção do túnel avancem, e quem se levanta contra ele seja achincalhado e alvo de protestos. A ser verdade, estamos perante outro caso de "vale tudo".

Entretanto, os representantes da Plataforma entregaram na quinta-feira, na Assembleia Municipal (AM) de Lisboa, 5120 assinaturas para desencadear a consulta aos lisboetas sobre aquela obra. Hélas, no entanto, ...

Aguardam-se cenas do próximos capítulos...
PF

1 comentário:

Anónimo disse...

"É que, caso participem mais de metade dos eleitores inscritos e a maioria se pronuncie contra o túnel, a câmara será obrigada a repor a situação anterior à obra."....... "O referendo pode transitar para o próximo mandato autárquico, mas o túnel ficará pronto no final de 2005. Os lisboetas poderiam, assim, ser consultados sobre uma obra consumada."

Hehe, deixem-me rir!....se obra estiver "consumada"..
"a câmara será obrigada a repor a situação anterior à obra."?...... se os Lisboetas assim se pronunciarem!?
a probabilidade de se olhar para o céu e deparar com um
"bando" de porcos voadores, deve ser bem maior!

JA