Outro aspecto do último andar.
Em vésperas de jornadas do património, numa zona densamente histórica de Lisboa, várias igrejas, palácios, casas de espectáculos, estabelecimentos de tradição, cabe perguntar quem acompanha estas obras? O que é feito das cozinhas, biblioteca, oratório, madeiras, fogões de sala e suas molduras? Mexer numa casa destas, é mexer num universo de dependências e tipologias que documentam a história e o interior dos palácios. Tarefa reconhecidamente difícil.
Aqui, pelo menos, houve a preocupação de não destruir o corpo central, à excepção grave do último andar. Mas o risco de o envolver num ambiente em tudo estranho à sua urbanidade, é real. Será, assim, um palácio enxertado num hotel.
De futuro, mais acompanhamento, divulgação e acautelamento dos valores pré-existentes.
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