02/06/2022

Azulejos de proveniência duvidosa continuam à venda na Feira da Ladra - pedido à CML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Eng. Carlos Moedas,
Exmo. Sr. Vereador da Cultura
Dr. Diogo Moura


CC. AML e Agência Lusa

Sábado passado, constatámos que sete “bancas” da Feira da Ladra tinham azulejos antigos à venda a um euro!

Isto com elementos da Polícia Municipal e fiscais da CML a percorrer a pé toda a feira.

Há anos que esta prática existe e continua, apesar de toda a protecção legal, nacional e local, do património azulejar e apesar do S.O.S. Azulejo.

Acreditamos que a CML continua a ter um papel central no combate eficaz a esta chaga, agindo também por via indirecta.

Nesse sentido, solicitamos a V. Exas., para que a CML passe a proibir a venda de azulejos no espaço sob licenciamento camarário, recusando emitir licenças aos feirantes da Feira da Ladra se os azulejos em venda forem usados.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Rui Pedro Martins, Bernardo Ferreira de Carvalho, Miguel de Sepúlveda Velloso, Ana Celeste Glória, Miguel Atanásio Carvalho, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Odete Pinto, Miguel Jorge, Inês Beleza Barreiros, António Araújo, Helena Espvall, Carlos Boavida, Filipe Teixeira, Bruno Rocha Vieira, Rossella Ballabio, Maria Ramalho

1 comentário:

LuisY disse...

Creio que em primeiro lugar haveria que pensar em proteger os prédios antigos de Lisboa, que continuam a ser demolidos ou remodelados sem critério de qualidade e claro, os azulejos vão parar aos mercados de velharias. O comércio de velharias ou antiguidades não é ilegal. Mas a destruição ou descaracterização do património edificado em Lisboa deveria ser de facto ilegal