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05/09/2019

Parques de estacionamento automóvel sem lugares para bicicletas - pedido à CML


Exmos. Senhores
Presidente da CML, Dr. Fernando Medina,
Vereador da Mobilidade, Dr. Miguel Gaspar,
Presidente da EMEL, Dr. Luís Natal Marques


CC. AML, JF e media

No seguimento da inauguração do parque de estacionamento automóvel junto à piscina de Campo de Ourique (http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/novo-parque-de-estacionamento-em-campo-de-ourique), constatamos que, mais uma vez e à semelhança dos parques de estacionamento construídos há poucos meses (nos Bombeiros da Graça e junto ao terminal de cruzeiros de Santa Apolónia, por exemplo), não existe nenhum local de parqueamento para bicicletas, o que, a nosso ver, estando na presença de um equipamento desportivo, não deixa de ser uma contradição com as orientações de política de mobilidade em boa hora incrementadas pela Câmara Municipal de Lisboa.

Não conseguimos compreender como é que, numa altura em que a CML promove, e bem, campanhas de sensibilização para a utilização de bicicletas pelos lisboetas e os que nela trabalham e a visitam, se investem verbas avultadas na construção de estacionamento automóvel, incentivando as pessoas a utilizaram-no, em vez de o fazerem de bicicleta.

Nesse sentido, e à luz do que já solicitámos ao senhor Vereador da Mobilidade em termos de criação de estacionamento para bicicletas junto a edifícios públicos (https://cidadanialx.blogspot.com/2019/07/criacao-de-bolsas-de-estacionamento.html), e de que ainda aguardamos uma resposta, pedimos a V. Exas. que nos esclareçam sobre eventuais especificações regulamentares quanto à obrigatoriedade de garantir uma certo número de lugares para estacionamento de bicicletas sempre que é licenciada a construção de parques de estacionamento automóvel junto a equipamentos públicos, como é o caso da piscina de Campo de Ourique.

Solicitamos ainda a V. Exas. que nos indiquem quais os parques de estacionamento automóvel na cidade de Lisboa em que se pode estacionar bicicletas e motociclos, e em que condições.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bruno Palma, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Eurico de Barros, Luís Serpa, Pedro Jordão, Rui Pedro Martins, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, Maria do Rosário Reiche, José Leiria-Ralha, Irina Gomes, Fernando Jorge, Maria Maria, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Jorgde D. Lopes

Foto: Time Out

04/07/2019

Criação de bolsas de estacionamento exclusivo para bicicletas e trotinetas eléctricas junto à CML e serviços públicos


Exmo. Senhor Vereador
Dr. Miguel Gaspar


CC. PCML, AML, JF

No seguimento do avolumar de situações de abandono de bicicletas e trotinetas eléctricas na via pública, um pouco por toda a cidade, e que esse estado de coisas se está a tornar, de facto, insustentável, pelo forte impacte negativo que daí decorre para a nossa cidade em termos de poluição visual mas também porque essas bicicletas e trotinetas (tal como, aliás, os automóveis e as motorizadas estacionadas em cima dos passeios…) se tornam um obstáculo real à mobilidade pedonal de todos, o que se nos afigura contraditório, aliás, com o objectivo primeiro que terá norteado o licenciamento das mesmas (facilitar aos cidadãos um meio de deslocação que promova uma mobilidade suave);

E dadas as notícias vindas a público recentemente dando conta da decisão da Junta de Freguesia da Santa Maria Maior em avançar unilateralmente na remoção das bicicletas e trotinetas eléctricas encontradas nessa situação e de autuar os respectivos responsáveis (?).

Considerando as dificuldades que, objectivamente, se depararão à Câmara Municipal de Lisboa, à Polícia Municipal, à EMEL e às Juntas de Freguesia para que esta situação esteja controlada a lei cumprida, dado que o utilizador-tipo deste meio de locomoção o utiliza do ponto X para o Y, aleatoriamente, e não como se estivesse numa rede de pontos fixos,

E considerando que, salvo raríssimas excepções, os organismos públicos, sejam eles do Governo, autarquias ou administração pública, não possuem qualquer parque para bicicletas e trotinetas eléctricas junto às suas sedes e/ou delegações;

Serve o presente para propormos à Câmara Municipal de Lisboa (CML):

- A criação de zonas de estacionamento exclusivas a bicicletas e trotinetas eléctricas junto a todas as dependências da CML, e estender essa prática a todas as sedes e dependências das Juntas de Freguesia, da Administração Pública e grandes superfícies comerciais, por via, por exemplo, do estabelecimento de protocolos;
- Devendo essas zonas seguir, preferencialmente, o modelo de “ancoradouros” já utilizado pelas bicicletas da EMEL, e ser custeadas pelas operadoras, que deverão pagar igualmente taxas pela utilização do espaço público.
- A definição de quotas máximas de bicicletas e trotinetas eléctricas.

Cremos que a criação destas zonas de estacionamento exclusivas a bicicletas e trotinetas eléctricas, irá minorar os efeitos negativos acima mencionados e fará da prática da CML um exemplo a seguir pelas demais autarquias.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Palma, Luís Rêgo, Ana Celeste Glória, António Araújo, Irina Gomes, Virgílio Marques, Luís Mascarenhas Gaivão, Rui Martins, Pedro Jordão, Filipe Teixeira, Jorge D. Lopes, Henrique Chaves, Jorge Santos Silva, Fátima Castanheira, Rui Pedro Barbosa, Pedro Machado, Maria do Rosário Reiche

Lisboa, 4 de Julho de 2019

​Foto: Revista Sábado​

...

Resposta da CML (27.07.2019)

«Exmos. Senhores,
Fórum CidadaniaLx


Na sequência do V. e-mail de 5 de julho, remetido pelo gabinete do Sr. Vereador Miguel Gaspar, que mereceu a nossa melhor atenção, cumpre-nos informar que a criação de zonas de estacionamento exclusivo a bicicletas e trotinetas junto às instalações da Câmara Municipal de Lisboa já é uma prática em curso, que tem vindo a ser reforçada nos últimos meses e alargada a outros espaços para além dos sugeridos.

Informamos que a utilização de ancoradouros foi ponderada por esta Autarquia, no entanto foi afastada por não constituir uma solução viável e compatível com todos os operadores, além de que estes espaços devem também contemplar a possibilidade de parqueamento de trotinetes e bicicletas privadas.

Relativamente à definição de quotas máximas de bicicletas e trotinetes, informamos que não se insere nas competências da Câmara Municipal de Lisboa dado que o processo de licenciamento destes modos de transporte não é promovido junto desta Autarquia.

Com os melhores cumprimentos,

Câmara Municipal de Lisboa
Direção Municipal de Mobilidade
Divisão de Informação e Promoção da Mobilidade»

23/02/2017

Apelo à CML - É preciso mais estacionamento para residentes

Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Sr. Vereador
Arq. Manuel Salgado

Cc. AML, EMEL, JF e media

Tendo em conta que numerosos bairros​​ lisboetas ​se encontram já muito além do ponto de saturação no que respeita ao rácio n​º dísticos de estacionamento ​atribuídos vs. ​nº de ​​​lugares disponíveis, serve o presente para propormos à Câmara Municipal de Lisboa​ que inicie quanto antes os procedimentos necessários:​

1. ​Ao refor​ço da fiscalização por parte ​da EMEL e ​da ​Polícia Municipal​.​

2. ​À adopção pela EMEL e pela Polícia Municipal ​d​a aplicação https://towit.io (ou de uma aplicação própria semelhante, com geo-referenciação, fotografia e matrícula) como forma de aumentar a eficácia ​no controlo das situações​ ​mais graves ​de estacionamento ​reconhecidamente ​ilegal​.

3. ​Ao aumento considerável das zonas de estacionamento reservado a moradores já existentes, umas, e a criar de raiz, outras, nomeadamente nos bairros e nos arruamentos claramente deficitários em termos de lugares de estacionamento, por força da presença de grandes-superfícies ou serviços com elevado número de funcionários e utentes que continuam a utilizar o automóvel individual em vez dos transportes públicos e a partilha de automóvel.

São exemplos evidentes deste mal-estar, locais como, por exemplo:

* ​Praça do ​Princípe Real (​sugere-se a criação de estacionamento reservado a moradores, em volta da praça)
* Praça das Flores (idem​ e arruamentos limítrofes num raio de 100m​);
* Praça João do Rio​ (em redor da mesma)​;
* Praça Afrânio Peixoto​ (idem)​;
* Impasses (logradouros) do Areeiro; * Bairro do Arco do Cego​ (todo o bairro)​;
* em volta do Jardim Constantino; ​
* em volta do Jardim da Parada;
* em volta da Praça Paiva Couceiro;
* em volta da Praça do Alto de São João;
* nos passeios poente da Av. Ressano Garcia​, R​. Fialho de Al​m​eida e R​.​ Ramalho Ortigão​;
* nas transversais ​da R. Rodrigo da Fonseca (​Bairro do Liceu ​Maria Amália​);
* em redor do ​J​ardim das Amoreiras;
* em toda a extensão da ​Rua do Século;
* ​​Largo ​da ​Academia ​das ​Ciências​;
* Travessa da Pimenteira (Junqueira);
* Transversais ("T") da Rua Maria Amália Vaz de Carvalho;
* Calçada dos Mestres e Rua D. Carlos de Mascarenhas;
* Rua Silva e Albuquerque (troço paralelo ao estádio 1º de Maio);
* Rua e Travessa do Corpo Santo;
* Av. António José de Almeida (troço defronte à Casa da Moeda e impasses da Av. Defensores de Chaves e Rua D. Filipa de Vilhena)

​ Aproveitamos esta oportunidade para reclamar da CML a "pedonalização" da Rua Júlio Andrade e do Largo da Anunciada, medida que a nosso ver se justifica há muito e que uma vez realizada muito contribuirá para a valorização daquelas duas zonas nobres da cidade;

E para sugerir à CML que ponha termo ao licenciamento de garagens no R/C das habitações na zona histórica da cidade, designadamente em espaços que eram destinados ao comércio e, pior, que não tinham qualquer espaço aberto nas fachadas, como foram os casos recentes ocorridos na Estrela.


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Martins, Inês Beleza Barreiros, Miguel de Sepúlveda Velloso, José João Leiria, Ricardo Mendes Ferreira, Luís Mascarenhas Galvão, Fátima Mascarenhas, Pedro Janarra, Jorge D. Lopes, Nuno Franco, Gonçalo Cornélio da Silva, Júlio Amorim

02/12/2016

Empreitada de requalificação dos logradouros da Av. EUA (Ribeiro Telles e Miguel Jacobetty Rosa) / Aplauso e SOS à JF Alvalade


​Exmo. Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade
Dr. André Caldas


​C.c. PCML, AML, APAP, EMEL e media​

​No seguimento da recente colocação de estaleiro e afixação do cartaz em anexo nas portas de vários edifícios da Avenida dos Estados Unidos da América, anunciando o início iminente de obras de requalificação nos logradouros comuns aos edifícios daquela avenida, do nº 10 ao ​48; que resultam do projecto original dos arquitectos paisagistas Gonçalo Ribeiro Telles e Miguel Jacobetty Rosa e executado pela CML (http://arquivomunicipal2.cm-lisboa.pt/xarqdigitalizacaocontent/Documento.aspx?DocumentoID=1113608&AplicacaoID=1) no desbravar dos quarteirões do Plano de Alvalade, projecto aliás inserido no conjunto merecedor do Prémio Municipal de Arquitectura (1956);

Somos a felicitar essa Junta de Freguesia por, finalmente, dar início à recuperação daqueles baldios ​- ​causa que se revela urgente desde há pelo menos 10 anos a esta parte​ e que é comum ao conjunto de logradouros do mesmo lado da avenida, acima da Av. Rio de Janeiro, e que ​tem levado este Fórum a emitir sucessivos alertas e ​a ​enviar vários pedidos de esclarecimento, até hoje sem resposta.

Face à informação agora divulgada pela Junta de Freguesia de Alvalade, relevam alguns pontos que se nos afiguram poder vir a desvirtuar o projecto original de Ribeiro Telles e Jacobetty Rosa, o que certamente não será intenção de V. Exa., numa altura em que ​todos temos por seguro o reconhecimento público da obra de ambos no panorama do nosso urbanismo​-​paisagismo.

Assim, apelamos à Junta de Freguesia de Alvalade para que, na sua qualidade de dono da obra, assegure desde já, a manutenção naqueles logradouros ​(e nos logradouros acima da Av. Rio de Janeiro) ​do que lá existe e existia do projecto original, a saber:

·​ ​A manutenção dos 2 parques infantis existentes (na realidade eram 1 parque infantil e 1 juvenil), com o desenho e os equipamentos então concebidos (o foguetão, o escorrega, etc.) e os que ainda existem (pedras da macaca, etc.) e a sua manutenção nos mesmos locais, e não a sua deslocação como é agora proposto;
· Os hexágonos de betão desenhados pelo Ribeiro Telles para garantirem a infiltração das águas;
· As várias centenas de arbustos (foram arrasados na última intervenção da CML, vai para 6 anos);
· A manutenção dos muretes em pedra e dos caminhos do projecto original;
· A existência de várias ​árvores ​monumentais (choupos, tipuana, ​bela-sombra, ​etc.)​, essencialmente​ ​nos logradouros entre a Av. Rio de Janeiro e a Av. Roma, ​que importa preservar a todo o custo;
· Finalmente, a necessidade de preservar, recuperando-as, obviamente, as colunas de iluminação de marmorite, da Cavan, que resistem desde o projecto original.

Solicitamos ainda a melhor atenção de V. Exa. para o seguinte:

​​·​ ​​O plátano transplantado do Areeiro já morreu, por falta de rega;
​​·​ A​s nogueiras transplantadas da Av. Rio de Janeiro Estão em vias de morrer, também por falta de rega;
·​​ ​O “recinto de mesas” agora proposto é perfeitamente possível no lote calcetado vago imediatamente ao lado do local agora proposto, o que resultaria numa muito mais adequada estética de conjunto;
​​· O péssimo estado da generalidade dos “relvados”, pelo que se aconselha que lavrem a terra e corrijam a acidez e a argila​;
​· A necessidade de se ponderar a​ ​remoção ​abrupta d​​​​o estacionamento ​automóvel existente nos impasses, ​uma vez que isso poderá acarretar sérios problemas ​junto aos prédios vizinhos, e ​não se vislumbra como será possível fazer desaparecer todos os automóveis ali estacionados, muitos deles pertencendo a moradores que se vêem sem alternativas para estacionar. Assim, sugere-se a criação de algumas bolsas de estacionamento reservadas aos moradores nesses impasses (eventualmente dedicados aos moradores com filhos ou dificuldades de locomoção), com solução paisagística adequada. Repare-se que as ruas limítrofes (Raul Brandão, Epifânio Dias, Francisco Lourenço da Fonseca), por não disporem de estacionamento pago e fiscalização da EMEL, que deveria ser alargado, já têm durante o dia (mas também à noite) dezenas de automóveis estacionados ilegalmente em cima de passeios, esquinas ou em segunda fila, situação que só se poderá agravar se o presente projecto for avante sem correcções. .

​ Contem V. Exa. e essa Junta sempre connosco para o bem do Bairro e da qualidade de vida dos seus moradores, no respeito integral da obra urbanística e paisagística que Alvalade tão bem ainda representa no nosso quotidiano.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José João Ralha, Fernando Jorge, Inês Beleza Barreiros, Martim Galamba, Jorge Pinto, Rui Martins, Miguel de Sepúlveda Velloso, João Filipe Guerreiro, João Leonardo, José Amador, Nuno Caiado, Fátima Castanheira e Maria Ramalho

24/05/2012

Bairro Azul - Estacionam​ento. Mais de 100 moradores e comerciant​es subscrevem novo e-mail

Chegado por e-mail: «Mais de 100 moradores e comerciantes subscrevem novo e-mail solicitando reunião com responsáveis. No Bairro Azul a falta de estacionamento não resultou de alterações no seu edificado mas sim da pressão gerada pelos equipamentos que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) aprovou e licenciou na sua periferia.

Mais de 100 moradores e comerciantes do Bairro Azul solicitaram aos senhores Presidente e Vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e Presidente da EMEL a marcação de uma reunião urgente para discussão e rápida implementação de medidas que permitam resolver o problema do estacionamento neste Bairro, conforme propostas insistentemente apresentadas e que constam, designadamente, de anterior e-mail enviado no dia 12 de Março, subscrito, na altura, por mais de meia centena de moradores e comerciantes.

Apesar de ter sido classificado pelo atual Executivo Camarário como um “Conjunto de Interesse Municipal que urge preservar e proteger” onde existem ainda cerca de 10% de fogos devolutos, os moradores reafirmam que uma efetiva proteção e revitalização deste Bairro Residencial passa pela resolução do problema do estacionamento através da implementação de algumas das medidas que têm vindo a propor à CML e à EMEL há mais de uma década:

- a atribuição aos residentes, a custo reduzido, de parte do estacionamento da Clínica dos SAMS;

- o estacionamento tarifado pela EMEL à noite e aos fins-de-semana;

- a correta marcação dos lugares de estacionamento tarifado aumentando assim o número de lugares disponíveis;

- mais fiscalização por parte da Polícia Municipal para evitar as situações de estacionamento irregular que ocorrem diariamente.

Apelando a uma intervenção urgente e eficaz, os moradores têm vindo a alertar a CML para o facto muito positivo de estarem a vir morar para o Bairro Azul muitos casais jovens com filhos pequenos. No entanto, se o problema da falta de estacionamento não for rapidamente resolvido, essa população jovem abandonará de novo o Bairro, perdendo-se, deste modo, o principal objetivo que levou o atual Executivo a classificar o Bairro e a investir em obras de requalificação na Rua Ramalho Ortigão e em toda a zona da frente da Rua Marquês de Fronteira: contrariar o despovoamento do centro da cidade e dar nova vida ao Bairro Azul!

Os mais de 100 subscritores do presente e-mail esperam, desta vez, uma rápida resposta por parte dos responsáveis.

Comissão de Moradores do Bairro Azul

...

Já agora acrescento: qual foi até agora o resultado prático daquela proposta aprovada em AML acerca do silo auto do SAMS e de que tanta propraganda nos saturaram? NICLES.

30/11/2011

Morador de São Sebastião da Pedreira






Chegado por e-mail:


«Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

ASSUNTO: S. SEBASTIÃO DA PEDREIRA


No seguimento de vários contactos que tenho dirigido à CML no sentido de resolver diversos problemas que afectam a zona onde vivo e melhorar a qualidade de vida, venho de novo pedir a sua melhor atenção para esta zona.

Envio em anexo imagens que ajudam a perceber o sentido das observações que apresento.

O parque de estacionamento em forma de meio círculo, gratuito para não moradores da zona, exclusivo dos funcionários do Ministério do Exército, situado nas traseiras do Quartel General na Rua Marquês de Fronteira continua em funcionamento apesar das recentes alterações à utilização do Quartel. Este parque privado devia ser suprimido.

Com efeito um parque de estacionamento na via pública para um ou dois carros oficiais do Ministério do Exército seria aceitável apesar dos lugares de estacionamento que existem no interior do Quartel.

A colocação de pilaretes ou blocos de cimento ou vasos de plantas nas quatro esquinas do cruzamento das ruas Marquês de Fronteira e Dr.Nicolau de Bettencourt seria aplaudida.

Aqui o estacionamento de automóveis em cima dos passeios não é uma excepção. É a regra que todos os dias nos impede de andar nos passeios e aceder às passadeiras.

Sugiro que zonas de acesso aos stands de automóveis ou para cargas e descargas só sejam válidas dentro de um horário restrito e muito limitado.

Estas zonas, que estão fora da alçada da E.M.E.L., são invariavelmente transformadas em estacionamentos privados, garantidos e gratuitos para os automóveis de gerentes e outros funcionários (não residentes) de supermercados, stands, etc..

Sugiro que essas zonas sejam revistas e que só venham a ser de novo atribuídas se tiverem horários limitados e afixados. Solicito que fora desses horários sejam lugares, como os outros, tarifados pela E.M.E.L..

Morador de São Sebastião da Pedreira»

30/06/2011

Está explicado o arco-íris dos lugares de estacionamento


Quanto às novas tarifas, por mim nada a opor, cores também não, mas talvez fosse mais estético pintá-las junto aos lancis dos passeios. Já quanto às zonas, acho que deviam ser consideradas vermelhas as Av. Ressano Garcia e a Rua Fialho de Almeida, do Bairro Azul...

07/09/2010

Estacionamento de curta duração mais barato em Lisboa do que noutras cidades mundiais

In Público (7/9/2010)
Por Inês Boaventura

«Estudo da EMEL comparou os preços em 14 cidades e verificou que a capital portuguesa é a única em que custa o mesmo estacionar na periferia ou no centro

Lisboa é, entre mais de uma dezena de cidades europeias e uma canadiana, uma daquelas em que é mais caro estacionar na via pública. Isto acontece nas chamadas zonas de baixa rotação - onde o estacionamento é de longa duração -, porque nas zonas de alta rotação, onde a regra é estacionar por períodos mais curtos, a capital portuguesa acaba por ser a cidade mais barata.

A conclusão é da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), que comparou o seu tarifário com os praticados nas cidades espanholas de Sevilha, Madrid e Barcelona, nas cidades italianas de Roma, Milão e Turim, nas capitais francesa, inglesa, norueguesa, dinamarquesa e sueca e na cidade canadiana de Montreal. Em resumo, nesta comparação os parques da EMEL saem mais barato no estacionamento de curta duração, mas acaba por ficar mais cara do que qualquer uma daquelas cidades citadas a partir da terceira hora, mantendo-se esse cenário na quarta hora.

Ao contrário do que acontece nas restantes cidades analisadas, Lisboa é a única em que o preço é o mesmo em toda a cidade, independentemente de ser uma zona central ou periférica. Uma realidade que deverá mudar em breve, quando entrar em vigor o novo regime de estacionamento de duração limitada, que se encontra em consulta pública e ainda tem de ser aprovado pela Assembleia Municipal.

A EMEL admite que o novo tarifário vigore no início de 2011, estipulando diferentes tarifas e limites de permanência consoante a zona da cidade em que se pretenda estacionar. A proposta em cima da mesa prevê que passe a haver três áreas distintas.

No chamado eixo vermelho (onde estão três por cento dos lugares da cidade) será possível estacionar o carro apenas duas horas (em vez das quatro actuais) e os preços serão superiores aos actuais. Na coroa 1 (a interior, onde estão 35 por cento dos lugares) o preço será superior nas duas primeiras horas, igual na terceira e inferior na quarta. Finalmente na coroa 2 (a exterior, onde estão 62 por cento dos lugares) a primeira hora terá o mesmo custo de agora, mas a partir daí estacionar será mais barato.»

04/05/2009

CML quer 500 estacionamentos novos por ano para moradores

In Público (3/5/2009)
Inês Boaventura

«Executivo vai discutir proposta preliminar de revisão do PDM, com 15 metas na área da mobilidade

Criar "pelo menos 500 lugares por ano" de estacionamento para residentes nas "zonas deficitárias" e diminuir em dez por cento, no mesmo horizonte temporal, a percentagem de estacionamento ilegal na cidade são alguns dos objectivos traçados no sumário da proposta preliminar de revisão do Plano Director Municipal (PDM) de Lisboa, que deverá ser apresentado quarta-feira em reunião camarária.
No capítulo da mobilidade, estabelece-se um conjunto de 15 metas quantificadas, entre as quais se inclui a diminuição em 15 por cento, até 2020, dos veículos que diariamente entram na capital. No que diz respeito aos transportes públicos, a ambição do executivo é aumentar em seis por cento, nos próximos cinco anos, as viagens com pelo menos um extremo em Lisboa. Para tal poderão contribuir outras metas elencadas no sumário da proposta mas cujo alcance ultrapassa claramente o âmbito de intervenção da Câmara de Lisboa, como o assegurar que a ligação em transportes públicos entre quaisquer dois pontos da cidade é feita com um máximo de dois transbordos, ou o garantir a integração tarifária total entre a Carris e o Metropolitano de Lisboa através de um "bilhete único por viagem".
Para a concretização destes objectivos é crítica a entrada em funcionamento da Autoridade Metropolitana de Transportes, cujo regime jurídico foi publicado em Diário da República em Janeiro de 2009, que acumulará atribuições "em matéria de planeamento, organização, operação, financiamento, fiscalização, divulgação e desenvolvimento do transporte público de passageiros". Mas depois de várias datas apontadas pelo actual Governo que ficaram por cumprir, não se sabe quando esta autoridade passará a ser uma realidade.
Quanto ao estacionamento, a ideia da Câmara de Lisboa é "tender para a universalidade do pagamento do estacionamento de acesso público nas zonas em que existe presença significativa de comércio, serviços ou outros pólos geradores". Nesse sentido, a necessidade de "consolidar a eficácia do sistema de cobrança" é ponto assente.
Para contornar os "casos de fortes défices da oferta de estacionamento público", a autarquia propõe-se criar "pelo menos" 500 lugares de estacionamento para residentes por ano, nomeadamente "em edifícios reconstruídos ou em bolsas de estacionamento". Já em áreas "muito bem servidas por transportes públicos no centro da cidade", a intenção é desincentivar a utilização do transporte individual, impondo um limite superior ao número de lugares (além do limite inferior já existente) a criar em cada lote.
O documento menciona ainda o fecho da CRIL e a construção da Terceira Travessia do Tejo como infra-estruturas que irão reforçar a rede rodoviária fundamental, mas avisa que "se não forem tomadas as medidas adequadas poderão contribuir para aumentar a pressão rodoviária sobre as entradas na cidade". Para tal, diz-se que o PDM deverá assumir como princípio orientador "conter os fluxos de tráfego nas entradas de Lisboa e no centro da cidade", embora não se explicite como. »

06/01/2009

Mais de 370 lugares exclusivos para residentes e comerciantes no Príncipe Real

Moradores e comerciantes da zona do Príncipe Real, em Lisboa, vão passar a ter mais de 370 lugares de estacionamento exclusivo, num projecto da EMEL que pretende criar quase 4.500 espaços destinados a residentes.

Outra novidade da empresa municipal de estacionamento para este ano é a instalação de novos parquímetros com um sistema de informação que envia dados para uma sala de controlo, permitindo saber em tempo real qual o estado dos equipamentos.

As bolsas para residentes, que começam a ser criadas hoje na zona do Príncipe Real, apenas poderão ser utilizadas por moradores e comerciantes que disponham do dístico atribuído pela EMEL, anunciou à Lusa o administrador da empresa municipal, Mário Lourenço.

Para já, as bolsas estão a ser instaladas nas ruas da Escola Politécnica, da Imprensa Nacional e eixos limítrofes, assim como no jardim do Príncipe Real, mas o objectivo é definir, nos próximos dois anos, 13 zonas de estacionamento exclusivo, num total de 4.479 lugares, conforme anunciou em Setembro do ano passado o vereador da autarquia lisboeta Marcos Perestrello.

"Trata-se de um novo paradigma para o estacionamento, a desenvolver em bairros fortemente residenciais, que permitirá introduzir uma melhoria na qualidade ambiental e uma significativa facilidade para residentes em Lisboa", sublinhou o administrador da EMEL.

Na envolvente destas bolsas de estacionamento, serão "reactivados" parquímetros para estacionamento de não residentes, distando, no máximo, 250 metros destes locais.

O objectivo desta medida "não é persecutório", referiu Mário Lourenço, esclarecendo que existirá uma primeira fase de informação à população, passando-se mais tarde a uma acção disciplinadora.

A EMEL já iniciou o processo para contratar "20 a 25 novos agentes de fiscalização", que vão circular na cidade em motociclos eléctricos, "um transporte não poluente", adiantou a mesma fonte.

A empresa municipal vai ainda lançar "nos próximos dias" um novo sistema tecnológico "que vai permitir estar em comunicação com os novos parquímetros via GPRS".

Com esta tecnologia, os parquímetros "enviam" informação sobre o seu estado para uma sala de controlo, garantindo uma "gestão centralizada" que vai permitir "ter uma visão mais rápida sobre os equipamentos, nomeadamente se estão avariados, encravados ou se foram vandalizados".

"A EMEL não adquire parquímetros há oito anos, tem um parque extremamente envelhecido", apontou o responsável, acrescentando que os novos parquímetros serão "uma aposta" na extensão das zonas controladas pela empresa de estacionamento na cidade.

"Esperamos ganhar uns milhares de lugares para residentes e recuperar zonas abandonadas", nomeadamente onde os parquímetros, apesar de implementados, não funcionavam há anos.

In RTP.pt

18/09/2008

Estacionar em Lisboa no local de residência vai ficar mais fácil, fora dele mais difícil

In Público (18/9/2008)
Ana Henriques

«Autarquia vai criar a partir deste ano 4479 lugares de estacionamento exclusivos para os habitantes das diferentes zonas da cidade. Outros automobilistas vão ter de achar alternativas


Os automobilistas que circulam em Lisboa vão ter a vida facilitada se quiserem estacionar na zona onde moram, mas tudo será mais difícil caso queiram deixar o carro fora dela ou se não forem sequer habitantes da cidade.
A autarquia anunciou ontem a criação, entre este ano e o ano que vem, de 4479 lugares de estacionamento exclusivos para os residentes de várias zonas da cidade, e nos quais quem mora noutros bairros ou fora da cidade não pode parquear o automóvel, mesmo pagando. Parte destes lugares de estacionamento já existiam, mas neles tanto podiam estacionar residentes - de graça - como não-residentes - inserindo moedas no parquímetro. Noutros casos trata-se de lugares que não estavam integrados em zonas tarifadas.
Um habitante da freguesia de Alvalade, por exemplo, passa a poder contar, sem pagar, com 302 lugares onde só podem parquear residentes do bairro. Mas se se deslocar de carro ao vizinho bairro de S. João de Brito, só pode estacionar nos sítios destinados a não-residentes - o que poderá não ser fácil, dada a escassez deste tipo de lugares na zona em questão. Ou então recorrer aos parques subterrâneos, caso eles existam.
Está em pé de igualdade com quem não mora em Lisboa mas vem à cidade de carro para trabalhar ou para qualquer outro fim. O chamado bairro de Alvalade, que engloba mais duas freguesias além da que lhe dá nome - Campo Grande e S. João de Brito - vai ficar com um total de 1605 lugares exclusivos para residentes.
Fomentar a utilização dos transportes públicos de modo a aumentar a fluidez do tráfego e disciplinar o estacionamento é o objectivo das novas medidas. Está também previsto um aumento do número total de lugares de estacionamento rotativo pago, através da chegada dos parquímetros a zonas novas ou da sua reactivação em bairros onde tinham deixado de funcionar por avaria.
O Príncipe Real é um destes últimos casos. Dos 25.600 lugares de estacionamento tarifado na via pública que tinha no final de 2007 a Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL) quer chegar aos 30.111 em Dezembro de 2009.
O acesso aos lugares que serão só para residentes funcionará em moldes semelhantes aos que até aqui eram usados para os lugares onde tanto habitantes como todos os outros automobilistas podiam parar: através de dísticos para residentes, sendo que cada fogo tem direito a um máximo de quatro dísticos, o primeiro deles gratuito e os seguintes sujeitos ao pagamento de uma anuidade.
O novo sistema exige maior fiscalização, para impedir que os não-
-residentes ocupem lugares que não lhes estão destinados. Nesse sentido, a EMEL tenciona contratar até ao final do ano mais 50 fiscais, que andarão de motorizada nos bairros em questão, explicou um administrador da empresa, Mário Lourenço. Nesta operação a empresa de estacionamento vai gastar 2,5 milhões de euros. Desta verba, um milhão destina-se à compra de cerca de uma centena de parquímetros de nova geração, capazes de transmitir aos serviços centrais dados como o montante acumulado na máquina ou se o papel dos talões já se esgotou, e à montagem do respectivo sistema.
Segundo Mário Lourenço, não está posta de lado a hipótese de os novos parquímetros serem adquiridos em regime de leasing ou através de um aluguer de longa duração, como já aconteceu outras vezes na empresa.
Das novidades ontem anunciadas faz ainda parte a criação de dois parques de estacionamento periféricos com a finalidade de desincentivar a entrada de automóveis no centro da cidade. Os locais previstos são o Campo Grande Norte e junto ao Centro Comercial Fonte Nova, e abrirão em 2010. O parque existente junto à Loja do Cidadão da Estrada da Luz será ampliado no ano que vem.»