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16/04/2015
PUBLI-Cidade: Praça Luis de Camões (again!)
Já não bastava termos este edifício em área classificada como Monumento de Interesse Público tapado com publicidade, agora também temos o incentivo descarado ao consumo de alcool e a cristalização do par «Bairro Alto-Alcool». Tanto o Governo como a CML se têm portado muito mal neste assunto. Mas os custos para a sociedade não vão tardar - o Ministério da Saúde que se prepare para a avalanche de doenças ligadas ao consumo excessivo de alcool; e a CML que se prepare para a violência e sujidade crónica no espaço público com a consequente erosão progressiva da segurança e do perfil residencial dos bairro históricos.
25/06/2014
"É impossível saber quem pode remover amianto"....
Em declarações à TSF, Sílvia Menezes, responsável pelos estudos de ambiente na DECO Proteste, refere que falta informação aos consumidores e que há regras sobre como se remove, transporta e armazena o amianto, mas ninguém sabe quais são as empresas com capacidade para fazer o trabalho.
O Governo diz que a avaliação é feita caso a caso. A DECO explica que essa certificação está prevista em leis com alguns anos e num plano de 2008 da Autoridade para as Condições do Trabalho, mas nunca avançou.
Em maio a Quercus, associação ambientalista, dizia ao DN que todas as semanas recebe dezenas de pedidos de esclarecimento sobre amianto em casas particulares. É que, alertava na altura Carmen Lima, daquela associação, os particulares sabiam reconhecer o amianto, por exemplo em coberturas de fibrocimento, mas desconheciam o que fazer. Para facilitar a resposta a estas e outras questões, a associação criou um documento, que disponibilizou no site (www.quercus.pt).
Os médicos de saúde pública alertam que este é um problema social muito importante.
In DN, 2014-06-25
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Já por aqui demos um alerta sobre o assunto....que é grave !!
12/06/2014
FESTAS DE LISBOA: FESTA DO ALCOOL?
Nos
últimos anos os lisboetas têm assistido à degradação da identidade das Festas de Lisboa, em particular nos
espaços públicos dos bairros históricos. De ano para ano é notória a transformação
das Festas de Lisboa numa “Festa da
Cerveja”. As regras insuficientes por parte da CML levaram, em parte, ao actual
cenário de publicidade agressiva e omnipresente por parte das marcas de
cerveja. O incentivo ao consumo de alcool é livre e descarado um pouco por toda
a cidade histórica, e não só - e a CML/EGEAC tem responsabilidade directa pelas parcerias que tem assinado com uma marca de cerveja.
Concordamos
que cada cidadão é livre de consumir alcool – mas quando os impactos negativos
ultrapassam a esfera do individual, então há que intervir. E não estamos a
falar apenas das ruas e largos cobertos de copos, garrafas, vómito e urina;
estamos a falar do custo, a longo prazo, para a sociedade.
As
mortes devidas ao consumo de alcool triplicaram desde 1990. O consumo de alcool
passou de 6ª a 3ª causa de morte e de acidente em todo o mundo. Este impacto pesa
sobre toda a sociedade – e são todos os contribuintes que acabam por pagar a
conta. De facto, os problemas causados pelo consumo excessivo de alcool roubam
cerca de 1,5% do orçamento do Estado na Europa. Este problema está a piorar de
ano para ano e em países como Portugal, onde por tradição o consumo de alcool
ocorria essencialmente às refeições, assistimos ao aumento do consumo
irresponsável pelos jovens.
Na
nossa opinião, o actual modelo de gestão/organização das FESTAS DE LISBOA está
a contribuir activamente para o agravamento deste problema de saúde pública.
Está também a contribuir para a desqualificação do espaço público e dos
edifícios e monumentos históricos da nossa cidade.
Há
outras formas de organizar e desenvolver as FESTAS DE LISBOA sem conspurcar e prostituir
a cidade histórica nem agravar os problemas de saúde pública da capital e do
país. Há outras formas de celebrar as Festas de Lisboa sem ser de garrafa de cerveja na mão.
Fotos: Festas de Lisboa de 2013
Etiquetas:
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saúde pública
18/10/2013
Amianto em pleno Chiado....a saúde pública que se lixe !!
Numa das ruas transversais à Rua Garret podia-se observar este cenário nos primeiros dias de Outubro. Estas antigas coberturas de fibrocimento (conteúdo de amianto), todas elas quebradas e, em contentor aberto. O operário que se vê na imagem não era portador de qualquer protecção.
A legislação portuguesa é rigorosíssima em relação ao uso, remoção, transporte, aterros, etc. destes materiais e, respectiva segurança no trabalho, o que se pode verificar no Decreto-Lei n.º 266/2007
dre.pt/pdf1s/2007/07/14100/0468904696.pdf
..no qual se pode ler:
"Investigações posteriores concluíram que todas as fibras de amianto são cancerígenas, qualquer que seja o seu tipo ou origem geológica. O Programa sobre Segurança das Substâncias Químicas, da Organização Mundial de Saúde, concluiu que a exposição ao crisótilo envolve riscos acrescidos de asbestose, de cancro do pulmão e de mesotelioma, bem como que não se conhecem valores limite de exposição abaixo dos quais não haja riscos cancerígenos."
Foto retirada do site da Prosma, firma especializada na remoção destes materiais (repare-se na protecção dos operários).
Foto retirada do site da Recifemetal: Coberturas de fibrocimento devidamente embaladas e, operário com protecção total.
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