Mostrar mensagens com a etiqueta semana académica. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta semana académica. Mostrar todas as mensagens

15/02/2017

Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade ...


In Público (14.2.2017)
Por João Pedro Pincha

«Semana Académica sai de Monsanto, depois de quatro anos de críticas

Não foi revelado o novo local da festa estudantil, mas as obras do Plano de Drenagem afastaram o evento do Pólo Universitário da Ajuda. [...]»

27/05/2016

ADEUS SEMANA ACADÉMICA DE LISBOA, ATÉ PARA O ANO ...!


Estado em que ficou o terreno onde se realizou a Semana Académica de Lisboa 2016, em pleno Parque Florestal de Monsanto.

Queremos saudar a autarquia de Lisboa, nas pessoas do seu Presidente, Dr. Fernando Medina e do seu Vereador dos Espaços Verdes Dr. José Sá Fernandes, pelo desvelo e preocupação que dedicam ao Parque Florestal de Monsanto - O Pulmão Verde de Lisboa, traduzidas pela concessão das licenças que tornaram possível o quadro de horror que a foto documenta.

A falta de cultura da Natureza e a manutenção das políticas do "Quero Posso e Mando" e do "Compadrio", pouco ou nada se alteraram em Lisboa desde a época do "Estado-Novo".

Tais políticas, que contornando as leis vigentes e ignorando os pareceres dos técnicos, procuram satisfazer interesses particulares, continuam a abrir feridas em Lisboa e muito particularmente no Parque Florestal de Monsanto.

Neste caso, foi a Universidade de Lisboa, organismo que tem por obrigação ensinar aos seus alunos o respeito pela Natureza e pelas leis que a regem. Não é isso, infelizmente, o que acontece.

Veremos agora como o Ministério Público de Lisboa irá reagir aos atropelos da lei entretanto verificados.


João Pinto Soares

07/05/2016

ALGO NÃO ESTÁ BEM NA CIDADE DE LISBOA


A SEMANA ACADÉMICA VOLTA AO PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO,CONTRARIANDO A POSIÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA.

Contrariando e desrespeitando a Moção da Assembleia Municipal de Lisboa de 20 de Janeiro de 2009 que exige tolerância zero a intervenções que atentem contra a preservação de Monsanto, e desrespeitando igualmente a legislação vigente sobre o Regime Florestal Total que defende o Parque Florestal de Monsanto, contrariando ainda todos os pareceres técnicos que desaconselham a realização da Semana Académica de Lisboa naquele local protegido, a Câmara Municipal de Lisboa, uma vez mais, autorizou a realização, de 9 a 15 de Maio, no Alto da Ajuda, em pleno Parque Florestal de Monsanto, daquele "festival de massas" , pondo em causa aquilo que vezes sem conta tem vindo a apregoar e que é a defesa da biodiversidade na cidade. Lembramos que Maio é o mês de nidificação de muitas espécies de aves citadinas, entre as quais a Perdiz-vermelha, presente no local.


Pinto Soares

08/06/2015

PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO – Junho de 2015


Um mês após as festas da Semana Académica de Lisboa, o local no Alto da Ajuda, ainda apresenta este deplorável aspecto.

Queremos lembrar que estamos em presença de de um Parque Florestal, em regime florestal total, espaço não condizente, portanto, com os espetáculos de massas que todo os anoa, não obstante os pareceres negativos de técnicos e os protestos dos utilizadores daquele Parque Florestal, a Associação Académica de Lisboa, em conivência com a Câmara Municipal de Lisboa teimam em aí realizar.

Queremos perguntar quais as contrapartidas que a Câmara Municipal de Lisboa e o Parque Florestal de Monsanto receberam por parte da Associação Académica de Lisboa pelos efeitos negativos sobre os habitats em presença.

Terminamos fazendo votos para que o recém-empossado Presidente reveja a posição da Câmara Municipal de Lisboa, em relação à realização de espetáculos lesivos do ambiente naquele espaço, e antes promova a sua requalificação florística e faunística como parte integrante do parque Florestal de Monsanto.


João Pinto Soares

20/06/2014

A SEMANA ACADÉMICA DE LISBOA E O PARQUE FLORESTAL DE MONSANTO


Uma vez mais a Plataforma por Monsanto emitiu um Comunicado reprovando a realização das festas da Semana Académica de Lisboa no Parque florestal de Monsanto.

Embora este Comunicado tenha sido ignorado pelas entidades que têm a sue cargo a defesa daquele parque florestal, não abdicaremos do nosso dever de continuar a pugnar pela integridade e dignidade do Pulmão Verde da cidade de Lisboa.

Um Terreno submetido ao regime florestal, não deve ser “limpo”, para que nele seja realizado, durante uma semana, um evento que põe em causa o equilíbrio de uma área que deveria constituir local de abrigo, alimentação e reprodução de uma riqueza biológica diversificada.

A Associação Lisboa Verde, que integra a Plataforma por Monsanto, volta a solicitar o fim da realização de eventos não condizentes com os estatutos do Parque Florestal e às entidades colaborantes na realização da Semana Académica: Associação Académica de Lisboa e Câmara Municipal de Lisboa, para que iniciem urgentemente os trabalhos de renaturalização da área do Parque Florestal de Monsanto que degradaram.


Pinto Soares

24/05/2013

Semana Académica vai manter-se em Monsanto, apesar das críticas


In Público (24/5/2013)
Por JOÃO PEDRO PINCHA

«Destruição de árvores no Alto da Ajuda motiva protestos. Estudantes querem manter Semana Académica naquele espaço.

"Proteja a floresta, Monsanto depende de si", lê-se numa placa da Câmara Municipal de Lisboa colocado à entrada do Parque Florestal, junto ao Pólo Universitário da Ajuda. Ao lado, uma outra placa destaca aquele local - uma clareira com cerca de dez hectares - como um ponto de interesse, onde se podem avistar coelhos, perdizes e fuinhas-dos-juncos.

Ontem de manhã, porém, o que se via naquele terreno, que foi o palco da Semana Académica de Lisboa (SAL), entre 13 e 18 de Maio, eram os despojos da festa. Papéis, garrafas, latas, maços de tabaco, seringas, preservativos, copos de plástico, cadernos, isqueiros, bocados de madeira, cápsulas de café, confetti e até um cão de loiça eram os adereços do cenário visível.

"Já não está como estava ontem [terça-feira], mas no dia seguinte [ao do fim da SAL] devia ter sido tudo limpo", diz Artur Lourenço, da Associação de Amigos e Utilizadores de Monsanto. "Este ano não vamos ver perdizes", garante. Este espaço costuma ser um local privilegiado para a nidificação desta espécie, mas a presença do evento estudantil naquela zona terá prejudicado os ninhos das aves.

Além do lixo acumulado, eram ainda visíveis na manhã de ontem diversas árvores com ramos danificados ou arrancados, bem como outras completamente secas. Ao longo de uma vala praticamente que atravessa o terreno de ponta a ponta, "havia árvores, mas todas elas praticamente desapareceram", explica Artur Lourenço, acusando a Associação Académica de Lisboa (AAL) - responsável pela organização da SAL - de ter faltado à palavra. "A AAL tinha dito que ia proteger essas árvores e protegeu mal."

Segundo o presidente da AAL, Marcelo Fonseca, "havia cinco árvores nesse local que estavam muito, muito secas e foram retiradas", pelo que considera que as denúncias de "atentado ambiental" que foram feitas pela Plataforma por Monsanto têm apenas como objectivo "denegrir a imagem da AAL".

A Plataforma, juntamente com o grupo municipal do Partido Ecologista Os Verdes, havia manifestado, no início de Maio, a sua oposição à escolha daquela zona do Parque Florestal de Monsanto para a realização da festa académica. Então, alegou que o evento poria em causa o trabalho ali desenvolvido por "milhares de voluntários".


Mais 4 anos de SAL na Ajuda

Segundo Miguel Teles, da Associação Plantar Uma Árvore, responsável por parte da reflorestação da zona, as máquinas da empresa contratada pela AAL para a desmatação "destruíram tudo sem a presença dos técnicos e da polícia florestal".

Para Artur Lourenço, "este evento não é sustentável: não se pode querer sustentabilidade com 20 mil pessoas ao mesmo tempo no mesmo sítio", justifica. Aponta a compactação do terreno, susceptível de causar inundações nos bairros situados mais abaixo, como uma das consequências da realização da SAL.

Marcelo Fonseca garante que a AAL "vai proceder ao revolvimento de terra", de modo a evitar essa compactação, e tratará de "replantar 25 árvores com dois metros de altura, condignas para aquele espaço".

Nos últimos anos, a SAL tem mudado várias vezes de local, mas Marcelo Fonseca acredita que este espaço no Alto da Ajuda "tem as condições necessárias" para acolher o evento e espera celebrar um protocolo com a câmara, para que a festa se mantenha ali por mais quatro anos. O PÚBLICO pediu esclarecimentos ao vereador dos Espaços Verdes, mas José Sá Fernandes não respondeu.»