18/04/2008

Sociedade Frente Tejo foi ontem criada e terá Júdice à frente

In Público (18/4/2008)

«Diploma devolvido por Cavaco não interfere na reabilitação ribeirinha de Lisboa, garante Governo


A sociedade que terá José Miguel Júdice como líder foi ontem formalmente aprovada pelo Conselho de Ministros
a O Governo aprovou ontem a criação da sociedade Frente Tejo, assim como o documento que define as linhas de orientação da requalificação da frente ribeirinha, que terá de estar pronta em 2010.
De acordo com a resolução aprovada em Conselho de Ministros, estão previstas intervenções urbanísticas na zona da Baixa, na área entre o Cais do Sodré e Santa Apolónia, e ainda no espaço público da zona Ajuda-Belém. O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, reafirmou a intenção do Governo de ter à frente desta sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos o advogado José Miguel Júdice. O capital social da Frente Tejo, SA é de cinco milhões de euros, integralmente subscritos pelo Estado.
O ministro da Presidência negou que as intervenções previstas estejam condicionadas à aprovação do decreto que visa entregar competências às câmaras na gestão das frentes ribeirinhas- que o Presidente da República devolveu ao Governo, pedindo esclarecimentos adicionais. "A viabilidade das intervenções não está prejudicada", assegurou, explicando que o diploma que foi devolvido por Belém apenas se refere ao destino a dar às áreas desafectadas das administrações portuárias. "A deliberação do Conselho de Ministros não tem que ver com o diploma que ainda se encontra em apreciação", reforçou. Além disso, acrescentou, as intervenções previstas em Lisboa "transcendem em muito a faixa portuária". Quanto ao decreto devolvido por Cavaco Silva, Silva Pereira declarou que "está ainda em apreciação no Conselho de Ministros, para dar respostas aos esclarecimentos pedidos" pelo Presidente da República.
Opresidente da Câmara de Lisboa anunciou ontem, por seu lado, que vai promover uma discussão pública sobre toda a frente ribeirinha do concelho entre Algés e a foz do Trancão. PÚBLICO/Lusa»

Agora já se sabe a quem defender causas, protestar e propor. Há uma empresa e um rosto. A partir de hoje entra em discussão a Frente Ribeirinha. Atentos.

1 comentário:

Anónimo disse...

É fantástico! Inacreditável.
O nosso país tinha mesmo de ser inventado se não exitisse!
Ainda há pouco tempo, o Porto de Lisboa dizia que não "entregava" os seus terrenos ribeirinhos á Câmara,porque esta iria especular neles;
Vem agora o porta-voz-Pereira(da governança PS), dizer que a Câmara-PS pode e vai especular neles-com um punhado de Júdices-independentemente do Porto de Lisboa e do Presidente da República(das Bananas?).
Leram bem este artigo?

18-408 Lobo Villa