06/03/2015

Mais aplauso, assim se concretize: "Câmara de Lisboa quer reduzir a sinalização vertical nos passeios"


In O Corvo (5.3.2015)
Por Samuel Alemão

«O vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Manuel Salgado, diz que as placas de sinalização vertical são em número exagerado na cidade e estão a tornar-se um problema para a locomoção dos peões, sobretudo os que têm mobilidade reduzida. “As nossas ruas estão pejadas de sinais”, critica. Um problema que se faz sentir em especial através da sua colocação nos passeios junto às passadeiras. Por isso, a autarquia está a preparar a adopção de novas regras para que tanto as juntas de freguesia, como os serviços da própria câmara, tenham uma prática diferente, evitando a sua proliferação e adoptando outras soluções.

“Nós temos um problema com a sinalização nas passadeiras. Ou a sinalização é apenas horizontal e temos o risco, de facto, de as pessoas argumentarem que não a vêem, ou então, se começamos a encher todas os passeios com sinalização vertical, criamos um problema sério às pessoas que têm dificuldades de locomoção. E portanto, como os passeios são estreitos, temos aqui um conflito”, disse Manuel Salgado, durante a última reunião descentralizada do executivo camarário, ocorrida ao início da noite de quarta-feira (4 de Março), realizada no auditório da Junta de Freguesia de Campolide. [...]»

2 comentários:

Vítor disse...

Mas mesmo assim os passeios estão cheios de placas de publicidade a marcas comerciais, das quais destaco agora a última grande enxurrada: ao LIDL, ao Pingo Doce, ao Continente.Quem as autorizou?
Imaginem agora se todas as marcas comerciais resolvessem colocar placas nos passeios,nós, os peões, já não conseguíamos andar, literalmente.....

Anónimo disse...

A CML trabalha muito bem. Hoje de novo voltei a ver um tuktuk na ponte 25 de Abril.

Legal? Caso seja, é uma absoluta inconsciência e um perigo de todo o tamanho. Um choque em cadeia envolvendo um tuktuk, na ponte ou seus acessos, seria CATASTRÓFICO, como qualquer inteligência média percebe.