03/11/2016

Enquanto isso, abriu mais uma loja de carácter e tradição em pleno Rossio!



Fotos de Manuel Costa Santos Santos no Facebook

22 comentários:

luis disse...

Exacto, porque o que nós precisamos mesmo é de lojas de carácter e tradição onde NÃO IR comprar nada, para fecharem, tal como as outras que não se actualizaram. Invista você numa numa loja dessas, já que as acha tão rentáveis.

Anónimo disse...

Só o cenário e a roupinha deles diz tudo.

João

JOÃO BARRETA disse...

O problema do Comércio (em Lisboa e nas restantes cidades do nosso país) reside, desde sempre, na ausência de planeamento/ordenamento, ou seja, não se sabendo o que realmente faz falta, será preferível (julgarão ELES!) abrir qualquer coisa (por muito má que até possa ser!!!) para que os espaços (lojas) não fiquem devolutos (e não dar um ar de abandonado, dizem ELES!).
Como se não bastasse, depois vem a "regra" do binómio oferta/procura, só que é o do comércio de ... imobiliário, e portanto, estará tudo dito!!!

António Silva disse...

Sim, o requisito mínimo para as lojas de "carácter" e "tradição" serem aprovadas aqui pelo estaminé é cheirarem mal, estarem meio vazias, terem gente mal educada e interesseira por trás do balcão, iluminação de néon mirrado e multibanco nem vê-lo. Ah, isso e terem uns 20 ou 30 anos. Esses Lisboetas tão genuínos e honestos a que se querem agarrar deixaram esta zona devoluta, suja e entregue aos bichos. Eles tiveram a sua oportunidade. Venha outra coisa para variar do mofo.

Manuel Caneças disse...

O autor das fotos é o típico utilizador do Facebook em Portugal - reformado, a escrever em maiúsculas e a repetir o apelido no perfil. Aposto que também comenta notícias de ciência com referências à "geringonça" e aos "gatunos".

Anónimo disse...

Mais piroso é impossível.

Julio Amorim disse...

Las Vegas LX (?)....ficava bem jeitoso na antiga Feira Popular.

Anónimo disse...

parece um carrosel!ainda assim,sempre é melhor que um espaço degradado e a cair...

Anónimo disse...

LOL censura a comentários é do melhor. Prática comum.

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

Mas não há maneira de impedir que este grupo (calculo que seja o mesmo das enguias e do queijo com bacalhau) continue a "operar" na Baixa.

E querem candidatar Lisboa a cidade património da Humanidade???????

Só se for na categoria de cidade parque temático versão disney no seu pior.


O reino do mau-gosto e da saloice nacional assentou arraiais na cidade.

Ao pé disto, qq loja de souvenirs é uma pérola rara de sofistacação

Miguel Palmela disse...

Pela 590ª vez - o que é que sugerem? Chamem os bois pelos nomes! Querem o quê? Que as lojas ditas "tradicionais" e "genuínas" se mantenham abertas a todo o custo, mesmo sem clientes nem ponta de visão estratégica por parte de quem as opera? Querem que o Estado (essa cornucópia inesgotável que só está bem quando pinga para o vosso lado) sustente retrosarias, fanqueiros, mercearias e outros negócios caducos cujo interesse se perdeu por existência de melhor oferta e onde nem lisboetas nem turistas põem os pés há anos? Querem que as lojas da baixa obedeçam a um código Cidadania LX de estética que condena lojas novas e que apoia estabelecimentos mal iluminados e a cheirar a bafio? Em que mundo vivem vocês? No fim, o Cidadania LX ladra, a caravana passa e os postos de trabalho continuam.

Anónimo disse...

Sinceramente que não sei como é que isto pode chatear assim tanto. Gostava que alguns autores do blogue se juntassem para abrir uma loja (viável) na baixa já que sabem todos muito bem o que fazer. Depois contem como foi

Julio Amorim disse...

A satisfação com o medíocre é sempre o espelho disso mesmo. É melhor fazer...do que fazer melhor. Mas talvez umas viagens de estudo a outras capitais da Europa possam esclarecer algumas mentes !?

Anónimo disse...

Para mim satisfação com "medíocre" é o estado a que a baixa chegou. Capitais da Europa? Têm lojas de souvenirs a mato, lojas de grandes marcas, gift shops de várias formas e feitios, todas bem apresentadas, bem iluminadas e pensadas para convidar pessoas a entrar, aquilo que não havia nesta zona antes do incêndio e que começou a haver justamente por causa do mesmo. Resultado, milhares de pessoas na rua, a passear, a tirar fotos, a visitar, a gastar dinheiro. Infelizmente foi precisa uma desgraça dessa proporção para que se percebesse algo que era básico nessas tais capitais da Europa.

Anónimo disse...

Ora aí está uma bela intervenção em património classificado...e a DGPC/CML/JF andam a dormir ou permitiram expressamente esta manifestação pura de terrorismo visual??
Muito qualificador do ambiente urbano, sem dúvida...5 estrelas! Ah espera...pensei que vendessem guloseimas mas as sardinhas não são doces..

Miguel de Sepúlveda Velloso disse...

É sempre engraçado quando o mau-gosto gritante, a banalização do comércio, as lojas de queijos e bacalhaus são aplaudidas por tantos comentadores que afirmam sempre que o que se quer aqui é comércio caduco e bafiento.

nada mais longe da verdade. Quer-se comércio novo, de qualidade, a par do antigo. Em Bruxelas, por exemplo, lamenta-se largamente o fecho de quase todas as lojas de tradição. Olham para Lisboa com admiração positiva por ainda nos sobrarem algumas.

Que sejam os de fora a aplaudir o que os de dentro consideram obsoleto, anacrónico e bota-de-elástico.


Para esses a versão mirrada de um centro comercial é sempre uma coisa bem-vinda.

A esses digo que o que faz falta é mais Fóruns Cidadania e não o contrário.

Ou talvez não, é deixar abastardar toda a cidade, parece que há uma camada de lisboetas para quem o nivelar por baixo é uma mais-valia,

Cada um enfia o barrete que quiser.


O que é objectivo é que estas lojas dão uma imagem de caricatura dos produtos portugueses, são pretensiosas e a CML deveria promulgar normas que uniformizassem os disparates.

Anónimo disse...

Trabalho na Baixa e hoje durante hora de almoço calhou passar por aqui e realmente fiquei admirado com toda a decoração espalhafatosa. Por momentos cheguei a pensar que a Casa do Carnaval, que fica ali ao pé da Tv. Nova de São Domingos, tinha aberto uma nova loja ou então tinha-se deslocado para aqui.

Anónimo disse...

foi pena não terem aproveitado e fotografarem a vergonha que é a venda de droga ao lado desta loja. Isso sim deixa a léguas o mau gosto desta loja. No entanto o medo da denuncia impera, a policia nada faz e a impunidade aumenta. O produto é oferecido a novos, velhos, portugueses ou estrangeiros. Os vendedores também. Por vezes nem se distingue quem vende e quem está de passagem. Uma vergonha. No entanto o que chateia é a loja ser pirosa. Haja coragem

Anónimo disse...

Se a casa do Carnaval mudasse para aqui, já era aceitável. Afinal, é uma loja cheia de carácter e tradição. E o que vendem à porta nem droga é: é caldo knorr prensado, muito genuíno e um verdadeiro postal da baixa.

Anónimo disse...

Sempre a mesma lenga-lenga ò sr miguel velloso.
E fosse esta uma loja com 100 anos que as facas já estavam nos dentes, raivosos para defender a loja dos ataques destes novos mundanos parolos que tentar abrir negócios viáveis.
Não gostam das dos chineses, dos souvenirs, da comida rápida, dos copos,das decorações novas, dos hotéis,do bacalhau, em breve vamos ver a loja cidadanialx na baixa a vender pastilhas para a fanfarronice.

Miguel Paradela disse...

Há uns tempos vim a saber por este blog que o Elevador da Glória teve uma espécie de telheiro para o proteger das intempéries, que causou tanta contestação pelos profetas da desgraça de antanho que acabou por ser retirado do local. Segundo os arautos aqui do estaminé, tal nunca devia ter acontecido. Isso só me faz achar que daqui a 50 anos vai haver gente a defender marquises.

CIDADANIA LX disse...

Obrigado, Sr. Paradela, iremos ter em consideração o seu pedido para a sua marquise :-)