«Muito bom dia!
Sou moradora na Vila Berta e embebida no espírito da festa nunca tinha visto este lado de um problema que entre outros pode vir a acontecer.
Amigos meus que me vieram visitar no dia 12 de Junho chamaram-me à razão do que aqui pode acontecer nesta rua. Estreita, com mesas de um lado assadores de outro e as portas dos moradores encurraladas em grades que para entrarmos ou saírmos temos de retirar uma grade. Faz-se lume, fogo de artifício tudo isto e nem uma licença paga à autarquia (esta sai gratuita).
Olhem para isto.
É património de utilidade pública a Vila Berta e é assim que a tratam. Eu também gosto de festa mas tem razão quem me alerta para estes factos. O que aqui se faz pode transformar-se numa grande desgraça. E dia 12 foi por muito pouco que aqui não houve pancada a sério com tanta injustiça e prepotência que aqui se verifica. Sai tudo bonito sem dúvida mas os alicerces têm muita podridão e injustiça na sua origem. Venham analisar o que aqui se passa que de certo não é a favor nem dos morados, proprietários, vizinhança e da preservação do património muito menos.
Nem tudo o que luz é ouro. E acreditem que injustiça aqui não falta.
Eu sei que sou minoria mas também sei que a razão muitas vezes ou quase sempre não está nas maiorias...
Agradeço a vossa atenção para o que aqui se passa e vos exponho.
Maria José Soares»
9 comentários:
Claramente já conhecemos a peça. Este comentário vindo de uma pessoa que desde o primeiro dia que chegou a este simpática Vila onde nunca tinha acontecido conflitos nenhuns, foi esse o seu primeiro objectivo. Criar conflitos entre vizinhos. Pelo que se conta o seu passado é vivido nesse drama. COnflitos com todos os que a rodeiam. É infeliz mas há sempre essas pessoas. Preservação do património é coisa notável nestes ultimos 9 anos desde que começou o arraial.
O arraial veio trazer notoriedade `Vila e alavancou uma obra de recuperação grande que valorizou e muitos todos os imóveis aqui presentes e até os na envolvente. Incluido o seu, valorizou muito. Faço o melhor para todos. Venda a sua casa e pare com conflitos. Lá por querer aquilo que os outros criaram, não lhe dá o direito de destruir o que resulta. Está em minoria sim. Há uma queixosa e milhares de apoiantes. Algo está mal... Viva a vida e não perca tempo em prejudicar os outros.
A Vila Berta está classificada como Imóvel de Interesse Público, não a "tratam como património de utilidade pública"...
Corre o risco de perder a classificação se não for conservada e cuidada, e se a homogeneidade do conjunto for corrompida. Todos os moradores respeitam as condicionantes da classificação, excepto a moradora "embebida no espírito da festa".
Temos todo o prazer em que, como apela na sua mensagem, "venham analisar o que aqui se passa".
É mesmo um motivo de orgulho para nós "o que aqui se passa", a forma exemplar como decorre a festa, e a aplicação dos fundos angariados na conservação da Vila Berta.
Rosa Tojal
Presidente da Associação para a Defesa do Património da Vila Berta
Vila Berta, ou bandalheira sem nome?
Uma cidade sem ordem, sem qualidade.
Pelo que se sabe é uma moradora que tem histórico de conflitos. Temos o azar de ter escolhido este local para morar.
Pelo que se sabe fez uma associação de moradores, mas sem moradores, no qual os moradores até estão contra e com o objectivo de organizar o arraial. Um fundamento vazio e ressabiado. Ficar com um trabalho bem feito por outros e sempre na procura de conflitos e instabilidade. Enfim...
Pancada? Só se fosse em sua casa porque na rua estava um ambiente muito divertido e saudável.
Pelo que se conta estes infelizes comentários vem de uma pessoa que desde que se mudou para esta rua só entra em conflitos com todos à sua volta. Fez até uma associação de moradores sem autorização dos mesmos e os quais reprovaram a dinâmica. Em que o principal objectivo seria a organização do arraial. Ridículo, querer ficar com o trabalho de quem o faz bem. É que ao menos, com este arraial é notável a recuperação que a Vila tem tido. Para quê dar voz a estas pessoa que procura conflito... enfim...
Lisboa pirosa, Chico do caixoné tem toda a Vila do mundo, mas desqualifica o comentário de quem terá pensado se um incêndio for necessário atacar rapidamente talvez façam pensar essa gentrificação que não vivenciou Lisboa de há oitenta anos.
Lá vai água, não está assim tão distante.
Em vez destes comentários para isolar moradores, que não são somente uma pessoa, mas silenciosos, que como vizinhos não elogiam a forma de arranjar receitas e de comemorar os Santos desta forma.
Porque não exigem à CML de em vez de uma praça em cada bairro, ter a imaginação de negociar espaços e deixá-los livres para se fazerem festas.
O que se assiste no Castelo e em Alfama é sobrevivência de arranjar uns cobres ocupando a esmo tudo, nesta invasão de turismo pé descalço como se evocava há uns anos.
Peçam antes à CML gestão do espaço público para se organizar festas e arraiais e já agora algumas retretes em plástico.
Os Canídeos agradecem e os visitantes escusam de se encostarem às paredes.
Estão preocupados os da Vila com a descaracterização de Lisboa, da Graça e com a invasão de automóveis e do betão?
Nos vos vimos nas Assembleia Municipais, nem nas da Freguesia.
De qualquer forma obrigado ao Blogue pela cobertura.
Não falem em nome dos moradores. Os moradores estamos fartos. Não tem nada de populares estas festas, é um negócio familiar cheio de injustiça para os que aqui moramos. E que ano trás ano temos de aceitar o barulho e o som repetitivo de esa canção oioaaa.
esta festa nao tem ninhuma calidade, é um negocio. Há montes de vizinhos que não concordam com a organização e sofrem o barulho e a falta de respeito pelo sua tranquilidade.
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