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31/03/2016

Hoje foi o último dia da DROGARIA S. PEREIRA LEÃO


20/05/2015

Protesto por licenciamento das alterações em loja da Rua dos Fanqueiros nº 136

Resposta da DGPC ao nosso protesto de dia 11.7.2014! :-)

...


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


Cc. PCML, AML, DGPC, Media

Vimos pelo presente apresentar o nosso protesto a V.Exa. pela continuada falta de atenção com que os serviços de Urbanismo da CML vão tratando do licenciamento urbanístico em matéria comercial na Baixa, i.e., no licenciamento de obras de alterações em espaços comerciais no conjunto classificado de Interesse Público, que é a Baixa Pombalina, e sobre a qual se encontra em vigor um Plano de Pormenor e de Salvaguarda.

Junto enviamos fotos de um caso recentíssimo em que a falta de critérios no licenciamento de alterações nas caixilharias resultou no que as fotos documentam.

Trata-se de um imóvel de génese pombalina, que ficou agora desqualificados com caixilharias e ferragens (puxadores em aluminio!) inadequadas a imóveis classificados como o presente. Mas trata-se de um caso paradigmático do que se está a passar em 90% da Baixa.

Com os melhores cumprimentos


Lisboa, 11 de Julho de 2014


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Miguel de Sepúlveda Velloso, Cristiana Rodrigues, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Rui Martins, Alexandre Marques da Cruz, Maria Ramalho, Gonçalo Cornélio da Silva, Jorge Pinto e Nuno Caiado

28/03/2014

Mais uma loja de bairro que fecha: Agência de Viagens TAGUS na Praça de Londres

Informamos que hoje, dia 28 de Março, encerra a agência de viagens TAGUS na Praça de Londres. Este estabelecimento fazia parte da vida do bairro há mais de meio século. Aniquilar uma loja assim é uma lamentável prova de falta de respeito por uma relação e lealdade que se construiu ao longo de muitas décadas com os clientes. Esta é claramente uma decisão tomada em "gabinetes" e por "chefias" sem conhecimento directo dos clientes. Esta direcção dada ao negócio denuncia uma perspectiva redutoramente teórica e mercantilista. Mas quando se ignoram as outras dimensões associadas a uma marca o resultado raramente é positivo. Esta loja era afinal já "histórica" porque perfeitamente integrada na vida do bairro do Areeiro. Se a mudança não é motivada por falta de clientes ou por falta de visibilidade, porque razão se encerra um estabelecimento que atende, cuida, ajuda e cria clientes há mais de meio século?

19/11/2013

LISBOA Capital do Azulejo: Rua dos Açores 27-29




Aqui vemos mais uma lamentável alteração de frente de loja (tudo indica que ilegal) na Rua dos Açores 27-29 e que incluiu a bárbara destruição de frisos verticais de azulejo Arte Nova entre os elementos arquitectónicos de composição da fachada. 

As imagens do antes (Agosto de 2008) e do depois (Fevereiro de 2012) são bem elucidativas do estado civilizacional em que a nossa capital se encontra...

De um modo geral, todo este "Bairro das Ilhas" continua a perder, por furto ou ignorância, azulejos de fachada. Por todo o lado vemos grandes lacunas sem tratamento suficiente (ou com novas zonas de furto logo após preenchimento rudimentar de algumas lacunas).

É muito deprimente ver um bairro tão rico em bons exemplos de revestimento azulejar assim tão fragilizado e em acelerada perda patrimonial. 

Porque não se cria no âmbito do PISAL um banco de voluntários para formar equipa que ajude a tapar lacunas? Porque demora a CML, o PISAL, em dar resposta a este problema?

18/11/2013

ADEGA DOS LOMBINHOS: «THE END»

Sim, encerrou as portas no último dia de Outubro. Sim, é outra loja de tradição, que não estava moribunda, mas que fechou graças a mais um "todo poderoso" projecto de hotelaria para a Baixa. Aconteceu com a Mercearia Açoreana na Rua da Prata (desapareceu para dar lugar à entrada de Hotel) e vai acontecer o mesmo com este edifício na Rua dos Correeiros / Rua dos Fanqueiros. Porque não poderia este estabelecimento - autenticamente lisboeta - ser integrado com sensibilidade no futuro Hotel  de 5 estrelas? Porque não houve vontade para o fazer. A Baixa já mostra sintomas preocupantes de se vir a tornar em bairro monofuncional, ou seja, meramente turístico, cada vez mais vazio de residentes e reduzida a negócios/lojas exclusivamente dedicados às necessidades (boas e más) dos turistas. Falta em Lisboa uma verdadeira gestão do Turismo. A lógica actual ainda é o elementar  «venham todos!» e depois logo se vê o que acontece à fábrica da cidade e aos lisboetas. O Turismo pode, se não for bem gerido, ser mais destrutivo  a médio/longo prazo do que benéfico para Lisboa. 

17/11/2013

PUBLICIDADE, um bom exemplo na Baixa




Ainda ocorrem bons exemplos de publicidade como este acabado de inaugurar na Rua João das Regras (junto da Praça da Figueira). Os edifícios, a sua arquitectura, as frentes de lojas, têm locais lógicos para a publicidade. Como Lisboa poderia ser diferente, para melhor, se houvessem mais bons exemplos como este. Mas basta dar um passeio pela Baixa (ver o piso térreo das lojas no edifício do Hotel Avenida Palace, por exemplo) para observarmos verdadeiros atentados à inteligência, ao património da cidade...

15/07/2013

Se era para isto mais valia terem deixado as letras garrafais de Cristino da Silva!!!


«ANTIGA LIVRARIA DIÁRIO DE NOTÍCIAS DO ROSSIO FECHOU PORTAS

In O CORVO


As letras que lhe davam a imagem, justificavam o carisma e, mais que tudo, outorgavam o nome pelo qual ela foi conhecida já tinham sido retiradas, no início do ano passado. A designação oficial da loja já nem era a mesma de sempre, desde há sete anos. Mas agora as portas fecharam mesmo. A antiga livraria Diário de Notícias, uma das mais icónicas da Praça Dom Pedro IV, ou Rossio, e também da Baixa, encerrou no final da semana passada. A livraria, pertencente ao Grupo Leya, e o seu recheio foram transferidos para a outra loja do grupo, praticamente em frente, no número 23 do Rossio, ao lado do Café Nicola, e que amanhã reabre, após obras de reabilitação. Durante o fim-de-semana, era muita a azáfama, com funcionários a fazerem a mudança do acervo e de algum mobiliário para o renovado espaço. Morria mais uma livraria, por entre o muito movimento dos turistas indiferentes.

A livraria do jornal Diário de Notícias abriu em 1938, com o projecto da fachada a ser concebido pelo arquitecto modernista Cristino da Silva. Essa fachada de azulejos amarelos encimada por um néon azul com as letras estilizadas do Diário de Notícias foi, durante décadas, um farol para muitos dos que passavam pela Baixa. A loja que em 2006 se passou a chamar Oficina do Livro, após ter sido vendida aquela editora, havia conhecido obras de remodelação no seu interior, cinco anos antes. Mas o aspecto exterior manteve-se inalterado pelo seu simbolismo patrimonial. Tanto que o mesmo está catalogado no Inventário Municipal de Património anexo ao Plano Director Municipal. Tal classificação revelou-se, porém, insuficiente para evitar que o néon com as famosas e reluzentes letras do Diário de Notícias tivesse sido retirado, em Fevereiro do ano passado. Isto depois de a fachada ter sido já adulterada com a colocação por cima do néon de uma enorme placa dizendo Livraria Oficina do Livro.

Texto e fotografia: Samuel Alemão»

28/11/2012

POSTAIS DA BAIXA: Rua de Santa Justa/Rua da Prata



Ao cuidado do Senhor Vereador do Urbanismo, Arquitecto Manuel Salgado. Para quando o prometido "URBANISMO COMERCIAL" para o centro histórico da nossa cidade Sr. Vereador?

31/10/2012

É O VALE TUDO NA RUA DOS BACALHOEIROS







Esta obra ilegal na frente desta loja só pode ser uma provocação à candidatura da BAIXA a Património Mundial pela UNESCO... Não duvidamos que o propósito dos proprietários era bem intencionado, mas não podemos deixar de denunciar este tipo de intervenção como totalmente inadequada no contexto da identidade patrimonial da Baixa pombalina. Isto não é "embelezamento" mas apenas mais uma obra que desfigura a Baixa. Onde andam os fiscais da CML? E que diz o IGESPAR / DRCLVT? Este espectáculo bizarro pode ser observado na Rua dos Bacalhoeiros 117 a 119.

10/09/2012

IN MEMORIAM: DROGARIA OLIVEIRENSE











Imagens da famosa Drogaria Oliveirense na Rua da Lapa, 14-16-18. No Arquivo Municipal já aparece referência à 'drogaria' em documentos de 1895 mas a imagem Arte Nova do estabelecimento datava  dos primeiros anos do séc. XX.

Foi totalmente destruída (obras ilegais) faz agora exactamente 2 anos. A barbarie aconteceu após a morte do proprietário, o Sr. Fernando (neto do fundador) que se vê numa das fotos. Esta rara mercearia Arte Nova de Lisboa, intacta, estava registada na Carta Municipal do Património... e esperava classificação como Imóvel de Interesse Municipal (pedido do FCLX em 2008, aprovado em AML). 

23/07/2012

POSTAIS DO CHIADO: RUA GARRETT 37-39


Este conhecido estabelecimento histórico está assim há quase 2 meses... até quando? Lisboa, capital europeia do desleixo, e do desmazelo?

26/04/2012

O 50 da Rua da Boavista


Finalmente, parece que há vida no nº 50 da Rua da Boavista, célebre pela sua fachada, que é propriedade da CML mas que tem estado inexplicavelmente devoluto desde a sua reabilitação.

Finalmente, segundo artigo publicado na Agenda Cultural (Abril 2012), o prédio está habitado por criadores e experimentadores artísticos. Boa notícia, especialmente porque já a pedia há pelo menos 4 anos...

Mas peço, agora, aos seus novos moradores que ajudem a duas coisas:

1. Reposição da totalidade da fabulosa montra, arranjando forma de recriar os elementos em falta!
2. Conserto do relógio!

Fico à espera.

08/09/2011

Lojas abertas até às 23 horas em Lisboa

In Jornal de Notícias (8/9/2011)
Por Catarina Cruz
Foto DR

«Lisboa recebe a segunda edição da "Fashion Night Out" esta quinta-feira. A iniciativa à escala mundial, promovida pela revista Vogue, visa dinamizar o comércio. Lojas de quatro zonas da cidade estarão abertas até às 23 horas, com música, actividades e descontos.


Lisboa estreou-se há um ano na "Fashion Night Out", uma iniciativa pensada pela directora da Vogue norte-americana, Anna Wintour, em 2009, com o objectivo de dinamizar o comércio num período de recessão. A primeira edição portuguesa foi um sucesso, o que motivou o crescimento da iniciativa.

"No ano passado tivemos cerca de 80 lojas e este ano quase que se dobrou o número. Estamos com muito mais lojas aderentes e as pessoas estão muito mais motivadas, porque viram que no ano passado correu muito bem", diz Paula Mateus, directora da Vogue Portugal. Além disso, frisa, "vamos alargar a iniciativa ao Príncipe Real." Esta zona da cidade junta-se, assim, ao eixo Chiado, Avenida da Liberdade e Rua Castilho, que no ano passado foi circuito obrigatório para todos os "fashionistas".

As várias lojas que participam na "Fashion Night Out" oferecem uma programação variada, com concertos, actuações de DJs, cocktails, oferta de brindes ou descontos que vão dos 20 aos 60%. Nesta noite de festa, a própria Vogue dinamiza dois espaços distintos: o Lounge Vogue Avenida, reservado a convidados, e a exposição "Capas Icónicas da Vogue", patente nas Galerias Nº 60, na Rua Garret. Tudo a partir das 19 horas, horário a que o comércio de rua costuma fechar portas.

Quem não quiser perder pitada desta noite especial tem à disposição os "fashion bus", dois autocarros que fazem o circuito Avenida - Castilho e Chiado - Príncipe Real.

Numa altura em que a "crise" é palavra de ordem, esta é "uma noite para fomentar o comércio e é uma noite que faz rodar a economia. No fundo, é ter as pessoas despertas para o consumo numa situação complicada como a que estamos a viver", salienta Paula Mateus.

Esta celebração da moda, que acontece em 17 países, entusiasma os lojistas, que no ano passado deram feedback positivo à organização. "Variadíssimos espaços disseram-nos que venderam muito bem nessa noite e que, sobretudo, ganharam novos clientes", revela a responsável pela Vogue Portugal, que destaca o facto de muitas pessoas aproveitarem esta oportunidade para entrar em lojas nas quais não entrariam num dia normal.

Esta iniciativa, que coloca Lisboa no circuito das capitais da moda, é para continuar e até expandir a outras cidades, como já acontece em países como o Brasil, Alemanha, Itália ou os Estados Unidos da América.

"O Porto seria uma cidade a considerar", revela Paula Mateus.

Além de Lisboa, esta noite a "Fashion Night Out" realiza-se em Nova Iorque, Londres, Paris, Milão, Berlim e Cidade do México.

Madrid e Moscovo já tiveram a sua "Fashion Night Out" e as restantes cidades acolhem-na durante o mês de Setembro, com excepção de Tóquio, que celebra esta noite de moda e consumo a 5 de Novembro. »

12/01/2011

09/04/2010

Comércio de rua cresce apesar da crise

O comércio de rua em Lisboa não foi abalado pela crise económica e houve mesmo um maior número de transacções de arrendamento de lojas. A Avenida da Liberdade e as ruas Castilho e Garrett são as preferidas das grandes marcas internacionais de moda e luxo.

A procura de espaços no mercado comercial de rua manteve-se em alta e, apesar de haver registo de alguns encerramentos importantes - caso da Zara, nas Amoreiras, e da Cartier, no Chiado - as transacções subiram, segundo um estudo da consultora imobiliária Aguirre Newman, que analisou o comércio de rua, em termos de oferta, procura e evolução de preços durante todo o ano passado.

Eduardo Fonseca, director do Departamento de Retalho da Aguirre Newman, explica que os arrendamentos com valores mais elevados verificaram-se na ruas Garrett e Castilho, onde se atingiu os 90 euros por metro quadrado, ultrapassando a Avenida da Liberdade, onde os níveis das rendas praticados foram até aos 70 euros e para onde está prevista a abertura de uma loja da Prada.

As zonas mais atractivas e mais procuradas pelos turistas continuam a ser o Rossio, Rua Garrett, do Carmo, Avenida da Liberdade, a Rua Augusta, a Castilho, Praça Duque de Saldanha e Avenida António Augusto de Aguiar. No conjunto, compõem a zona Prime, dominada pela moda e acessórios, serviços e restauração. A zona Prime é tão cobiçada que a taxa de disponibilidade de lojas é de 5%.

Cidade Judiciária animou a zona

Com menos vigor está Campo de Ourique. Segundo Eduardo Fonseca, houve uma ligeira descida das rendas médias (30 euros/m2), ao contrário do que aconteceu no Parque das Nações (50 euros/m2), onde a procura de espaços comerciais disparou, muito por culpa da abertura da Cidade Judiciária.

Instado a comentar o desempenho da zona Prime, Vasco Mello, presidente da União das Associações do Comércio e Serviços, teme que a Avenida da Liberdade seja prejudicada com as mudanças previstas no plano de urbanização para esta artéria e área envolvente, entre as quais a supressão do trânsito nas vias laterais.

Sublinha, por outro lado, que a baixa taxa de lojas vazias na Avenida da Liberdade e na Rua Castilho poderá ser um estímulo para a reabilitação da zona envolvente, onde existem muitos edifícios degradados e devolutos.

in JN

F echou a Cartier, mas abriu a Fornarina, a Sacoor Brothers e a Óptica do Sacramento, a Lanidor. O Chiado, que já conseguiu apagar as mazelas causadas pelo incêndio de há mais de 20 anos, está novamente na moda, a palpitar de gente e, quem tem lojas abertas, não tem problemas em vender.

São mais de três mil as pessoas que sobem e descem por hora a Rua Garrett. Razão mais do que suficiente para ser cobiçada pelas cadeias de moda e grandes marcas internacionais. Acresce ainda o prestígio e o peso histórico e cultural da zona.

A Rua Augusta, na Baixa, tem também um índice de pedonalidade idêntico, mas Eduardo Fonseca, da Aguirre Newman, nota que o público-alvo da Rua Garrett tem mais poder de compra.

"Quando penso em compras, penso logo no Chiado. Há grande variedade de oferta e gosto desta atmosfera, das lojas mais modernas às mais tradicionais, que só fazem sentido aqui", explica Ana Marques, enquanto vai "namorando" as montras.

Há lojas que já fazem parte do Chiado e que são património da cidade, autênticos museus-vivos. É o caso da ourivesaria Aliança, na Rua Garrett, onde entram mais lisboetas e turistas para fotografar do que para comprar. Ou, na Rua do Carmo, o caso da Luvaria Ulisses, a última loja em Portugal que vende apenas luvas, e que é da mesma geração da antiquíssima Joalharia do Carmo. O café A Brasileira, perto do Largo do Chiado, espaço intimamente ligado à figura de Fernando Pessoa, é outro local repleto de simbologia.

É toda esta herança que faz crescer o Chiado. Só nestes primeiros três meses do ano, a Aguirre Newman já arrendou mais de 650 metros quadrados, só para duas lojas, uma ligada à moda e para uma grande marca internacional, que prefere manter, para já, no anonimato. Outros mil metros quadrados estão já em obras.

Vítor Silva, presidente da Associação de Valorização do Chiado e também ele lojista na Garrett (Gardénia), não se mostra surpreendido com o aumento do prestígio do Chiado traduzido em mais euros por metro quadrado. "É uma tendência que tem vindo a acentuar-se e que é o reflexo da dinâmica criada pelos eventos que a associação tem criado, como é o caso do "Chiado after Work" ou o "Chiado Espectáculo", salienta. "O Chiado é um ícone desde sempre", remata.

In JN

26/03/2010

Relatório a infiltrações em lojas da Rua do Carmo iliba câmara de Lisboa

In Público (26/3/2010)
Por Inês Boaventura

«O relatório de peritagem sobre as infiltrações em lojas na Rua do Carmo está concluído e, segundo o vereador das Obras Municipais, demonstra, "sem qualquer margem para dúvidas", que o problema é anterior às obras que a Câmara de Lisboa está a realizar nos terraços do Carmo.

O vereador Nunes da Silva garante aliás que foram encontrados registos de lojistas queixando-se de infiltrações ainda nos anos 90, sendo que a empreitada a cargo da autarquia começou apenas em 2009.

"Há lojas que têm autênticas couves nas fachadas, o que não acontece num mês", disse ainda o autarca que, já em Janeiro, tinha atribuído o problema a obras que os inquilinos dos espaços comerciais teriam feito, danificando o sistema de drenagem dos edifícios.

Nunes da Silva adianta que o relatório agora concluído demonstra "claramente" essa tese, mas acrescenta que, ainda assim, a autarquia encarregar-se-á de algumas reparações nas duas lojas de que é proprietária. Essa intervenção, explica, deverá passar pela construção de "uma abóbada secundária", para evitar novas infiltrações.

As restantes quatro lojas da Rua do Carmo afectadas são propriedade da Direcção-Geral do Tesouro, entidade à qual a Câmara de Lisboa já entregou o relatório de peritagem, que deverá ser divulgado na próxima semana.

De qualquer forma, Nunes da Silva salienta que todos os lojistas estão já a beneficiar de duas obras entretanto realizadas pela Câmara de Lisboa: a impermeabilização dos terraços do Carmo e a instalação de um novo sistema de drenagem, que por enquanto é provisório e passa pela fachada.

Alguns dos comerciantes cujas lojas foram afectadas, ameaçaram avançar para tribunal com uma providência cautelar, responsabilizando a autarquia pelos problemas que teriam surgido em consequência das obras.»

...

Homessa. Costumo entrar na Luvaria Ulisses, na Joalharia do Carmo e na loja da Ana Salazar e, confesso, nunca vi infiltrações, muito menos estuque a soltar-se.

29/12/2009

Grupo Leya vai explorar Livraria Barata

O grupo editorial Leya vai passar a explorar a livraria Barata, na Avenida de Roma, em Lisboa, para revitalizar e dinamizar «um dos ícones do universo livreiro da capital», anunciou esta segunda-feira a empresa.

O acordo prevê «uma parceria económica que junta «know how» e experiências para dinamizar uma das mais emblemáticas livrarias de Lisboa», disse à Lusa fonte do gabinete de comunicação da Leya, sem adiantar mais pormenores concretos sobre a parceria.

«É também objectivo fundamental desta parceria a manutenção do excelente serviço pelo qual a Livraria Barata é conhecida entre os seus clientes», refere a empresa em comunicado
In Agência Financeira