30/08/2012

Envolvente Praça de Touros Campo Pequeno...






Uma  pequena amostra do estado das coisas.

3 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

Enviei fotos correspondentes às caleiras partidas para a SIC (programa «Nós por cá»), que as mostrou, depois de contactar os "responsáveis" e obter a previsível resposta-da-treta.

Entretanto, o mais que aquela gentinha fez foi tirar as placas de calcário quebradas, juntar as boas, e meter inúmeras em ferro.
Mas a incompetência é tão grande (mas TÃO GRANDE!) que as placas sobreviventes continuam a partir-se!

Pedro Homem de Gouveia disse...

Excelentes exemplos do seguinte:

A manutenção tem as costas muito largas, e é uma pena que na hora da queixa e da "denúncia blogueira" seja dada pouca atenção às más decisões de projecto e aos defeitos de construção.

Usar calçada de vidraço com traço de cimento junto a uma grelha de aço que vai, inevitavelmente, mexer-se muito (expandir e contrair) com as variações de temperatura, é estar a "pedi-las"...

Usar blocos de lioz como tampas é também estar mesmo a "pedi-las". O lioz NÃO é um material adequado para aquele tipo de solicitações. Ponto. Há soluções mais resistentes, igualmente aprazíveis e mais baratas de construir e de manter.

Por bancos sem encosto ao sol é condená-los a não servirem para nada. São só para enfeitar. Não ganham "clientes" nem afecto. Também estão mesmo a "pedir" para serem vandalizados.

Anónimo disse...

Parecem-me de muito bom senso as observações de P. Homem de Gouveia. As coisas não acontecem por acaso e há as que "estão mesmo a pedi-las", por leis da física ou por serem totalmente desinteressantes para os cidadãos. A moda dos bancos de jardim que até fazem lembrar pedras tumulares está a proliferar. Basta ver também o Rossio e a Praça do Comércio, pelo menos. De quem terá sido essa ideia peregrina? Em espaços datados, considerados monumentos ou de interesse nacional/municipal reconheçamos que seriam mais adequados os bancos tradicionais dos jardins de Lisboa. O mesmo se tem passado com a iluminação, ultra-moderna mas pouco eficaz, como sucede da Praça do Comércio, onde, à noite, não se distinguem as pessoas a pouco mais de 5 metros. Já agora, quando é que a CML resolverá realçar a tinta as letras da placa de mármore que dá o nome ao Jardim do Campo Pequeno, isto é, Jardim do Marquês de Marialva, junto à entrada do Parque na Av. da República? Não me digama que não há verba no orçamento...
J. Honorato Ferreira