1. Nos índices de construção e os parâmetros urbanísticos pré-definidos pela unidade de projecto (na prática serão erguidos muros envidraçados de vários pisos, seja no terreno onde estava a feira do Martim Moniz, seja em todo o “U” exterior, desde a Santos Dumont-Praça de Espanha-Avenida de Berna, que esmagarão o centrão verde e, claro, a pobre da Embaixada de Espanha – perdeu-se aqui uma oportunidade em unir num contínuo verde a FCG à embaixada, por exemplo)
2. Na operação de permutas de terrenos, no mínimo altamente duvidosa, mas quem calou consentiu e agora o pelicano até patrocina o concurso do Parque Urbano, como se fosse um grande agente da cidade!!
3. O estrangulamento rodoviário, que seria o grande desafio a resolver (quiçá com mini-túneis cirúrgicos…) vai continuar e acentuar-se, com o fim do atravessamento automóvel da praça: no final da Av.Gulbenkian, para quem virar para a Av. AAAguiar ou para a Av. Combatentes; no final da Av. Berna, junto à Praça de Espanha; e, bastante pior, a quem vem da Av. Combatentes para ir para a Av. Gulbenkian, que passará a andar aos “s”, no interior da malha urbana.
Ou seja, este concurso (que devia ter sido devia ter sido internacional…) devia abranger os próprios termos de referência da unidade de projecto, a montante. Assim, é mais uma laracha para entreter o pessoal com uns patinhos e umas plantas.
Vão a Madrid ver a circular e talvez aprendam qualquer coisa sobre como se planeia uma cidade, não sei. Mas é apenas o que eu "axo" e por isso vale pouco. :-)
3 comentários:
O fim do atravessamento automóvel da praca vai contribuir para o estrangulamento do quê? Só quem lá nao passa é que não percebe que essa faixa raramente é usada e ainda menos desde a construção do eixo norte sul.
Em parte concordo em absoluto com o "estrangulamento", uma vez que a cidade de Lisboa tem carros a mais no seu interior, que se denota claramente na hora de ponta. Em falta está deslocação viável da periferia para o interior, claro está, mais vale esquecer a questão dos transportes públicos que são uma verdadeira anedota.
Provavelmente a flexibilidade de horário e a probabilidade de trabalhar remotamente, aumentaria a qualidade de vida e a produtividade das empresas, quer públicas quer privadas, deerivado da redução de stress e fadiga, mas isso, claro, ninguém quer saber.
O concurso foi internacional .
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