09/02/2018

Afinal em que ficamos?


A DGPC autorizou o projecto da foto de cima (via Nuno Paiva) ou autorizou os azulejos da foto de baixo?

16 comentários:

Isabel disse...

Na minha opinião são horríveis. Parecem azulejos de casa de banho. Uma pintura simples era muito mais bonito e mantinha a monumentalidade da Praça da Figueira.

Anónimo disse...


Não parecem, SÃO MESMO DE CASA DE BANHO, segundo o nosso gosto identitário.
Acabar com a ideia, antes que seja tarde.

Anónimo disse...


Outra que choca é o facto dos azulejos estarem colocados demasiado à face da cantaria. Pode-se tirar uma fotografia deste pormenor de um dos edifícios autênticos com revestimento de azulejos pombalinos. Facilmente se prova que nesta intervenção a DGPC e a CML fã!haram em em toda a linha. Tendo como resultado uma intervenção aberrante no Património Classificado. Certamente falhou também a falta de pormenores construtivos ou a falta de acompanhamento da obra.
Onde uns viram reforço das características pombalinas na realidade vê-se adulteração. É chocante. Já nem a baixa escapa à evidente falta de gosto e d
Outra aspecto que gostaria de acrescentar e que choca é o facto dos azulejos estarem colocados demasiado à face da cantaria. Pode tirar uma fotografia deste pormenor e outra semelhante de um dos edifícios originais com revestimento de azulejos. Facilmente se prova que nesta intervenção a DGPC e a CML fã!haram em em toda a linha. Tendo como resultado uma intervenção aberrante no Património classificado. Certamente falhou também a falta de pormenores construtivos ou a falta de acompanhamento da obra.
Onde uns viram reforço das características pombalinas vê-seg na realidade, adulteração. Grande falta de conhecimento dos valores da autenticidade.
Já nem a baixa escapa!

Anónimo disse...

As cantarias parecem ter sido simplesmente embutidas! Não me parece que este facto caiba na dita excecionalidade. O resultado é simplesmente desastroso. Atenção aos restantes edifícios, uma desgraça nunca vem só! Péssima execução de uma ideia que já não era grande coisa. Não me agrada, Lisboa fica a perder.

Anónimo disse...

Gostaria de acrescentar que sente-se que os azulejos foram colocados demasiado à face das cantarias, precisamente sem respeitar a expressão original, evidenciada pelo contributo do contraste luz/sombra. Essa enriquecedora presença da luz, variável ao longo do dia esvaneceu-se. A substituição que é dada pela moldura em massa, à volta dos vãos, fica muito aquem do original e deixa um enorme vazio, sem variações ao longo do dia.
Mais um motivo, para não se poder considerar esta intervenção como potenciadora das características pombalinas. Pois essa afirmação não é consensual, é forçada e soa a falso. Há uma evidente perca de valor.
Senhor Vereador Manuel Salgado, esta opção/imposição, está longe de agradar, foi dado um passo maior do que a perna...

Anónimo disse...

Que palhaçada, nem a baixa pombalina escapa...

Anónimo disse...

Sim mais uma intervenção urbanística com total perca de valor, desta feita em pleno coração da cidade. Até dá pena! Má ideia, péssima execução e resultado simplesmente medonho. Uma verdadeira atrocidade. Espero que a DGPC se orgulhe de mais uma vez ter esquecido as suas competências e ter simplesmente andado a reboque da CML e dos caprichos do Vereador Manuel Salgado.

Anónimo disse...

Numa palavra simplesmente era: escusado.

Anónimo disse...

É pena que o Pelouro de Urbanismo, não se preocupe antes, em cometer menos erros urbanísticos, cada vez mais visíveis, um pouco por toda a cidade de Lisboa.

Anónimo disse...

Estes senhores do Pelouro do Urbanísmo, o que têm para oferecer (impor) será sempre pouco para Lisboa. Lisboa merece mais, muito mais!

Anónimo disse...

Mera intervenção casuística, desfasada no tempo, desajustada da realidade e do enorme património em presença. Levanta mais dúvidas do que certezas, péssimo contributo para a cidade e de execução duvidosa. A Baixa Pombalina é antes de mais um todo, existindo como existe um plano de salvaguarda, não faz sentido esta ação de maquiagem, que nem sequer tem cabimento no plano eficaz. Esta intervenção nem respeita as prescrições técnicas e deixa muito a desejar. Vemos apenas o que podemos esperar, de quem decide no pelouro do Urbanismo da cidade de Lisboa. Quem intervem em património, antes de mais, deve respeitá-lo, e isso, todos sabemos que é algo que tem sido inexistente neste pelouro. A intervenção, não consensual, assume proporções ainda mais preocupantes, pelo facto, do revestimento em azulejos, ser algo durável e imutável, que ameaça perpetuar-se no tempo. Uma verdadeira lástima.

Anónimo disse...

Nada com este impacto e que afete a nossa memória coletiva, deveria ser simplesmente imposto. Considero esta operação como expoente màximo da violência urbana em prática por este pelouro do urbanismo.

Anónimo disse...

Tanta "parra" com tão pouca "uva". Uma verdadeira perca de tempo, de alguém que marca a cidade ao longo dos tempos, mas pelos piores motivos.

Anónimo disse...

Parece-me que fica bem claro para todos, que atua!mente a Direação Geral do Patrimódio Cultural, apenas faz coro com a Câmara Municipal de Lisboa, esquecendo quais são as suas verdadeiras competências.

Anónimo disse...

Esta Câmara só pensa no turismo, mas sistematicamente toma decisões contrárias ao que os turistas cá vêem ver. Ou será que só queremos daqueles turistas do género "viagem de finalistas" que não querem ver nada?

Filipe Melo Sousa disse...

Se tivessem utilizado os azulejos azuis que se vê no desenho, o valor comercial de cada apartamento descia uns 50.000€ cada. No mínimo. Em vez de edifício clássico teríamos algo ao estilo daqueles projectos estilo "casa de emigrante" que o Sócrates assinou lá pela Beira Interior quanto era "engenheiro" da câmara