Dadas as obras em curso no claustro da mais importante igreja lisboeta,
Dada a crónica e grave falta de informação em relação ao projecto,
Dado impacto que a musealização dos achados arqueológicos terá no conjunto do único claustro gótica da cidade de Lisboa,
Dadas as dúvidas quanto ao financiamento obtido através do programa UE-2020,
Gostaríamos que o Cabido da Sé e os serviços afectos directamente ao apoio ao Senhor Cardeal, nos respondessem com carácter de urgência e por escrito, às seguintes perguntas:
- Como e em que trâmites foi escolhida a equipa projectista?
- Saberia o Cabido e o Senhor Cardeal que o autor é marido da Directora-Geral do Património e que a escusa que a mesma directora apresentou não põe de lado um eventual conflito de interesses?
- Quais foram os responsáveis pela apresentação da candidatura para obtenção dos fundos comunitários?
- Uma vez que as verbas europeias costumam financiar só 50% dos projectos, podem o Cabido e o Senhor Cardeal dizer de onde vêm os outros 50%?
- Quais foram os critérios de elegibilidade cumpridos?
- Por que razão no título da candidatura se faz referência a beneficiação geral da Sé, quando o que se passa na realidade é uma operação que diz respeito exclusivamente ao Claustro?
- Por que razão nenhuma das nossas perguntas foi respondida nenhum dos pedidos de audiência foi atendido?
Com os melhores cumprimentos,
Miguel de Sepúlveda Velloso, Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Rui Martins, Pedro de Souza, Miguel Jorge, Fernando Silva Grade, Eurico de Barros, Jean Teixeira, Pedro Formozinho Sanchez, Nuno Caiado, Alexandra de Carvalho Antunes, Miguel Lopes Oliveira, Maria do Rosário Reiche
CC. Nunciatura
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