07/05/2021

Sinalética informativa sobre Lisboa - Pedido à CML

Exmo. Sr. Presidente da CML
Dr. Fernando Medina


CC. AML e media

Considerando que continua a existir na cidade de Lisboa uma deficiente sinalética com informação pública sobre edifícios, arruamentos, bairros, jardins, arvoredo e locais do manifesto interesse do público, seja este residente ou visitante, nacional ou estrangeiro, a qual ou, simplesmente, é inexistente ou, quando existe, está incompleta e não poucas vezes errada ou com informação contraditória;

Considerando que, por outro lado, essa escassa informação se encontra implantada em suportes extraordinariamente díspares entre si, muitas vezes obsoletos e de difícil percepção, seja para quem percorre as ruas a pé ou em bicicleta, eléctrico, automóvel ou autocarro, e que, não poucas vezes, os referidos suportes dificultam sobremaneira a mobilidade pedonal, violando, inclusivamente, a regulamentação camarária sobre espaço público;

Considerando, ainda, que não existe uniformidade ou homogeneidade nas formas e grafias da informação publicitada, e que em variadíssimas zonas da cidade de Lisboa não existe nenhuma informação pública, muito menos existem mapas ou plantas da cidade, indicando os percursos monumentais e turísticos ou, simplesmente, os serviços públicos essenciais (hospitais, esquadras da polícia, etc.), e que essa informação apenas existe, ainda que bastante incompleta, nas estações do Metropolitano (!);

Propomos que a CML, enquanto gestora do espaço público da cidade de Lisboa, desenvolva e implemente, durante o próximo mandato autárquico:

Uma sinalética capaz e digna de uma capital europeia, que, assente em critérios estéticos e numa localização que não obstaculize nem coloque em perigo a circulação de quem se desloca na cidade, forneça a informação pertinente, credível, coerente, completa q.b. e de fácil leitura, em português e inglês, sobre os locais e edifícios, bairros e arruamentos, jardins e árvores monumentais, e serviços públicos essenciais.

Permita-nos, Senhor Presidente, apontar como boas-práticas a sinalética existente em Bruxelas (foto 1) e a própria sinalética da CML,ainda que produzida para circuitos específicos, quer seja a sinalética criada há 25 anos para identificar igrejas, palácios e outros locais de Lisboa (foto 2), e que foi inexplicavelmente abandonada desde então, seja a que foi recentemente implantada a propósito das muralhas da cidade (foto 3).

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Vítor Vieira, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Beatriz Empis, Miguel Jorge, Eurico de Barros, Júlio Amorim, Teresa Silva Carvalho, Maria Teresa Goulão, Carlos Boavida, Pedro Jordão, Paulo Lopes, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Jorge Pinto, Pedro Cassiano Neves, Pedro Machado, Gustavo da Cunha, Fátima Castanheira, Maria do Rosário Reiche,

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