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17/05/2017

Obra na loja Benetton Chiado/Ramiro Leão - Queixa à Provedoria de Justiça


Exmo. Senhor Provedor de Justiça
Prof. Doutor José Faria Costa


C.C. PCML, DGPC, AML

No seguimento da reabertura há dias da loja Benetton do Chiado, sita nas antigas instalações dos armazéns Ramiro Leão, na Rua Garrett, nº 83, Freguesia de Santa Maria Maior, edifício que ainda mantém um valor patrimonial relevante desde que foi alvo de obras em 2001, para além da sua fachada e do torreão tão característicos da zona, a saber, colunas, vitrais (autoria atribuída a Ricardo Leone), pinturas nos tectos do r/c e do 1º andar (autoria: João Vaz) e ascensor “Belle Époque” (autor: Arq. Manuel Norte Júnior, e até agora no rés-do-chão), constatou-se que as obras concluídas a semana passada, correspondentes ao Pedido de Alteração – Alterações de Interiores, Processo nº 1194/EDI/2014, não só não contemplaram a recuperação/restauro das pinturas acima referidas, como foi anunciado pelo promotor, como no seguimento das mesmas desapareceram as colunas de época que eram visíveis até agora e, mais grave, não foram cumpridos os pareceres de aprovação condicionada emitidos tanto pela CML e pela DGPC, cujo teor era claro: o ascensor referido não podia ser mudado de sítio, o que não aconteceu, uma vez que o mesmo foi colocado no 4º andar.

Assim, serve o presente para apresentarmos queixa a Vossa Excelência, Senhor Provedor, não só pelo incumprimento do promotor em relação à aprovação condicionada já referida, como pelo não sancionar do mesmo, até ao presente, seja pela CML seja pela DGPC, exigindo igualmente a reposição do ascensor no rés-do-chão.

Juntamos documentação sobre esta matéria, designadamente os pareceres da CML (incluindo a proposta de embargo) e da DGCP (Comissão de Apreciação).

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rita Filipe Silva, Rui Martins, Mariana Ferreira de Carvalho, Cristiana Rodrigues, Luís Marques da Silva, Martim Galamba, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, António Araújo, Maria de Morais Oliveira, Júlio Amorim, Jorge Santos Silva, Carlos Moura-Carvalho, José Arnaud, Maria do Rosário Reiche, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Beatriz Empis, Virgílio Marques, Fátima Castanheira, João Oliveira Leonardo, Maria Ramalho, Pedro Sanchez e Alexandra Maia Mendonça


Lisboa, 11.10.2015

...

Resposta da Provedoria de Justiça:

02/07/2015

Por favor, dignifiquem este ascensor:


Agora que a Benetton se prepara para reformular a sua loja na antiga Ramiro Leão, no Chiado, recuperando e dando maior valor às pinturas de João Vaz, aos vitrais e às colunas de ferro, convém que seja dada a devida relevância ao ascensor de antanho, lindo de morrer, de Norte Júnior, ok? (foto: Lisbonlux)

02/04/2012

Elevadores de Lisboa



Chegado por e-mail:


«Senhores,

Sou natural de Lisboa, embora viva no Porto desde 1999. Posso ir falar de algo que já foi tratado, mas que desconheço – o elevador dos antigos armazéns Ramiro Leão, no Chiado e do antigo Hotel Frankfort, no Rossio.

Relativamente ao primeiro, ele está ainda na loja Benetton. Fui há anos lá e, quase às escondidas, um funcionário (que logo foi repreendido) mostrou-me o dito elevador que ser de arrumação. O belo interior da cabine está em boas condições, mas possivelmente o mecanismo não. Porque a Câmara não toma conta deste caso, pois, até onde sei, não existe outro elevador tão belo no país.

O único artigo (com foto) deste elevador está em:

http://sub.maxima.xl.pt/1206/soc/200.shtml">

Relativamente ao segundo, e se as recordações de infância não me falham, era mais pobre que o do Ramiro Leão, mas também bonito. Aliás não vejo na Net nenhuma notícia sobre o que aconteceu ao Hotel Frankfort, fechado em 1974. Aliás, a única imagem que conheço deste hotel está no Livro de Marina Tavares Dias "O Rossio pelos Olisipógrafos" que junto envio.

05/11/2011

FALSA REABILITAÇÃO: a patética "nova" antiga Engomadoria Ramiro Leão

Na Travessa da Pena existia um interessante edifício industrial dos finais do séc. XIX: era a antiga engomadoria Ramiro Leão. O imóvel estava identificado no PDM na carta municipal do Património. Mas um dia o proprietário resolveu demolir o imóvel na sua totalidade - um acto da maior barbaridade, um exemplo de ilegalidade total. Mais tarde a CML "obrigou" à sua "reconstrução"... mas nos ridículos moldes em que foi feito - sem qualquer atenção a valores de autenticidade (vejam as pobres caixilharias de alumínio lacado)! Para "reconstruir"assim, à Disneilândia, mais valia estarem quietos e pensarem num edifício novo de qualidade que não fosse uma vergonha para as futuras gerações. Isto que lá está é uma ofensa ao património. Não tem valor patrimonial nenhum - é tudo 100% novo, nada resta da fábrica original do edifício. Falsa reabilitação no seu pior!