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11/03/2020

Eventual retirada ilegal da placa evocativa da Casa Ventura Terra - SOS à CML e DGPC *


Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Eng. Bernardo Alabaça
Exmo. Senhor Director Municipal do Urbanismo
Eng. Ricardo Veludo


C.C. PCML, AML, Associação Ventura Terra e media

Confrontados com a colocação ontem, dia 10 de Março, de um andaime junto à fachada do edifício de Ventura Terra, na Rua Alexandre Herculano, nº 57-57-C, em Lisboa, tememos que isso signifique que o novo proprietário do imóvel se prepare para retirar a placa evocativa da doação feita por aquele Arquitecto às Belas-Artes (foto em anexo).

Considerando que a referida placa faz parte integrante da fachada deste edifício Prémio Valmor (1903), Imóvel de Interesse Municipal (1983) e Imóvel de Interesse Público (2006), solicitamos a V. Exas. as melhores diligências para, urgentemente, averiguarem no local a situação que relatamos e agirem em conformidade se se verificar que a placa vai ser retirada.

Acrescente-se que sobre a hasta pública realizada no passado mês de Janeiro, pesa uma providência cautelar com vista à sua impugnação, de que se aguarda decisão do tribunal respectivo.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Inês Beleza Barreiros, Fátima Castanheira, Júlio Amorim, Pedro Henrique Aparício, Virgílio Marques, Fernando Jorge, Ana Celeste Glória, Helena Espvall, Maria do Rosário Reiche, Jorge Pinto

Fotos de VM e FC
* Já foi feita participação à Polícia Municipal

21/08/2017

Moradia Prémio Valmor dos irmãos Rebelo de Andrade a ser demolida por dentro...


«Tenho a "ligeira" impressão que o nº 52 da Avenida Columbano Bordalo Pinheiro (Prémio Valmor de 1932) está a ser espatifado no seu interior, na sequência da sua transformação em colégio.
O jardim já era, o resto está a caminho... :-/
Oxalá esteja enganada!» (por R da Gama in Facebook)

17/11/2016

Edifício-sede do DN vai para apartamentos e comércio - alerta/pedido à DGPC e à TTombo


​Exma. Senhora Directora-Geral do Património Cultural
Arq. Paula Silva,
Exmo. Senhor Director-Geral do Arquivo Nacional Torre do Tombo
Dr. Silvestre Lacerda


C.C. Gab.PM, AR/Comissão de Cultura, Gab.MC, Gab.PCML, AML e media

No seguimento do nosso alerta de 29 de Fevereiro ao Senhor Ministro e a Direcção-Geral do Património Cultural dando-lhes conta da venda, então iminente, do edifício-sede do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade, e considerando a já anunciada intenção dos seus novos proprietários em transformarem aquele edifício (Imóvel de Interesse Público e Prémio Valmor) em apartamentos e comércio;

Voltamos a alertar não só para a possibilidade do respectivo projecto de alterações vir a implicar obras profundas no edifício que acarretem modificações na estrutura e na concepção de engenharia do mesmo, ou destruição ou remoção dos ​espaços e dos ​elementos figurativos exteriores e interiores, nomeadamente ​o átrio e ​os painéis e letreiros publicitários alusivos ao Diário de Notícias, mas também a existência evidente de risco de pe​rd​​​a do valioso espólio ainda existente naquelas instalações – em que se inclui variadíssimo mobiliário (algum dele desenhado por Daciano Costa) e um conjunto de quadros e esculturas de autores de nomeada, uma grande colecção de fotografias (muitas delas ainda em placa, e um arquivo fotográfico que vai da Monarquia até aos nossos tempos), escritos originais de escritores, dezenas de desenhos de Stuart (muitos inéditos), uma caneta de diamantes da Administração, e colecções completas de jornais e revistas (documentando 150 anos da História de Portugal);

· Solicitando à Direcção-Geral do Património Cultural que garanta a integridade física do edifício-sede do Diário de Notícias, concebido por Porfírio Pardal Monteiro e um dos maiores símbolos do Movimento Modernista na cidade de Lisboa e no próprio país, em sede de licenciamento;
· E ao Arquivo Nacional Torre do Tombo que garanta a salvaguarda do espólio do mesmo, designadamente por via da sua inventariação, arquivamento e posterior musealização em local público.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Rita Matias, Miguel de Sepúlveda Velloso, Inês Beleza Barreiros, Nuno Vasco Franco, Miguel Atanásio Carvalho, Luís Rêgo, Jorge Pinto, Ana Cristina Figueiredo, Maria João Pinto, Rui Martins, Vítor Vieira, José Maria Amador, Fernando Silva Grade, Fernando Jorge, Paulo Lopes, Alexandra de Carvalho Antunes e Filipe Lopes

04/11/2016

Severamente comprometida a autenticidade do edifício IIP da Avenida Almirante Reis, 2


Exma. Senhora Directora-Geral
Arq. Paula Silva

CC. PCML, JF Arroios e AML


Vimos pelo presente solicitar a V. Exa. esclarecimento se as novas caixilharias colocadas no nº 2 da Avenida Almirante Reis, edifício da autoria do arquitecto Adães Bermudes e classificado Imóvel de Interesse Público e Prémio Valmor, foram ou não autorizadas pela DGPC.

De facto, conforme V. Exa. poderá constatar pelas fotos que anexamos, nos vãos do gaveto curvo não houve o cuidado de fazer as caixilharias em curva e o resultado está à vista. As caixilharias foram aplicadas de forma descuidada, sem respeito pelo original. Deste modo, o nível de autenticidade deste imóvel classificado fica severamente comprometido.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Fernando Jorge e Bernardo Ferreira de Carvalho

14/05/2016

Casa Ventura Terra. Um tesouro da Arte Nova em Lisboa que ninguém quer deixar morrer


In Observador (14.5.2016)
Por João Pedro Pincha


«Assinalam-se em 2016 os 150 anos do nascimento de Ventura Terra, arquiteto marcante na paisagem lisboeta que legou uma casa às Belas Artes. Fomos conhecer as histórias de quem ainda lá vive.

Há uns anos, Francisco Silva Passos e a mulher Isabel andavam na Assembleia da República a ver uma exposição sobre o arquiteto Miguel Ventura Terra quando tiveram uma pequena surpresa. A visita ao Palácio de São Bento não tinha nada de surpreendente: Francisco é um apaixonado pela Lisboa desaparecida, por arquitetura em geral e por Ventura Terra em particular. A casa em que Francisco e Isabel moram há décadas foi desenhada por este arquiteto, que nasceu há precisamente 150 anos. Depois de tanto tempo passado entre aquelas paredes, o casal já não esperava ver algo inédito. Mas, numa das últimas salas da exposição, Francisco e Isabel são surpreendidos: “Às duas por três vemos uma fotografia dele na nossa varanda”. Ele, Ventura Terra, na varanda da casa que construiu no número 57 da Rua Alexandre Herculano, em Lisboa, no início do século XX. Ele, Ventura Terra, na varanda da casa que Francisco habita desde os três anos e onde criou filhos e netos.

No extenso e alto corredor do apartamento onde mora a família Silva Passos ainda cheira a Belle Époque e às soirées que há tanto já passaram de moda. “Havia três vivendas na rua” quando Francisco veio para aqui viver, em 1947, ainda criança. Quem olha hoje pela janela da casa para uma Alexandre Herculano onde o tráfego não abranda e os edifícios altos e envidraçados são a regra, dificilmente consegue imaginar esse cenário. “Havia muito pouco trânsito. Automóveis eram para gente rica”, continua a recordar Francisco, que muito brincou naqueles passeios, quando a rua estava quase na fronteira da cidade. Nem de propósito. Enquanto relata estas memórias, ouve-se um estrondo lá em baixo. Dois carros acabaram de bater.

A ideia de isolamento também se sente dentro do edifício, de quatro andares, uma casa por piso. Ao entrar em cada apartamento, foge-se do bulício da cidade e é-se recebido por uma espaçosa sala de estar, onde o sol ilumina os estuques do teto. Ao lado, na biblioteca, uma imponente lareira em mármore do tamanho de um homem garante aconchego nas noites de inverno. Na sala de jantar, tetos de rica madeira trabalhada. Ao fundo do corredor, escondidos atrás de uma porta discreta, os inúmeros quartos de dormir. Tudo aqui respira passado…

“Vi jeitos de isto tudo desaparecer”
…mas foi com custo que chegou ao presente. “Tudo quanto aqui vê é dinheiro que eu invisto”, dispara Maria Fernanda Carvalho, moradora noutro dos apartamentos do prédio. Por todo o lado se veem manchas de humidade e madeiras degradadas. No hall de entrada do edifício, a tinta está toda a estalar devido a infiltrações. No teto das escadas, entre o terceiro e o quarto andar, um buraco está por ser tapado há vários anos. Num dos apartamentos, a moradora tem de dormir com um buraco no telhado mesmo por cima da cama. E cá fora já desapareceram muitos azulejos do friso criado pela Fábrica de Cerâmica das Devesas, em Gaia. “A gente tem de passar aqui a vida a fazer obras”, confirma Francisco Silva Passos, cujo andar está em bom estado devido aos muitos investimentos que ali fez.
[...]»

29/02/2016

Edifício-sede DN (Avenida Liberdade) vai ser hotel/ Espólio DN/ Apelo ao MC (DGPC/DGA/ANTT)


Exmo. Senhor Ministro da Cultura
Dr. João Soares


No seguimento das notícias recentes que dão conta da venda do edifício-sede do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade, a um grupo hoteleiro cujo interesse será o de transformar aquele edifício em unidade hoteleira (vide http://observador.pt/2016/02/25/edificios-do-diario-noticias-da-radio-renascenca-vao-hoteis-charme);

Considerando que a eventual transformação daquele edifício num hotel irá implicar a realização de obras profundas no mesmo, acarretando, eventualmente, a destruição dos elementos interiores estruturantes de origem ainda existentes, bem como a remoção dos dispositivos publicitários exteriores alusivos ao Diário de Notícias; Considerando que estamos perante um edifício que é da autoria de Porfírio Pardal Monteiro, é Prémio Valmor (1940), é Imóvel de Interesse Público (1986) e é considerado obra fundadora do Movimento Modernista em Portugal;

Considerando que o edifício em apreço foi concebido de raiz para acolher todas as funções de um jornal, desde a fase de produção até ao momento da sua distribuição; facto que fez dele também um prodígio de engenharia, desde logo as suas fundações em forma de esfera, de modo a suportar a carga adicional das áreas técnicas que, na origem e durante largos anos, acolheram maquinaria de impressão, e a contenção do ruído associado à actividade gráfica enquanto ela ali se desenvolveu;

Considerando que o actual edifício-sede alberga nas suas instalações, designadamente nas salas da Administração e da Direcção, e no seu cofre-forte, um vastíssimo e valiosíssimo espólio, no qual se incluem variadíssimo mobiliário (algum dele desenhado por Daciano Costa) e obras de arte (quadros e esculturas de autores de nomeada), uma grande colecção de fotografias (muitas delas ainda em placa, e um arquivo fotográfico que vai da Monarquia até aos nossos tempos), escritos originais de escritores, dezenas de desenhos de Stuart (muitos inéditos), uma caneta de diamantes da Administração, colecções completas de jornais e revistas ( documentando 150 anos da História de Portugal);

Considerando que já da última passagem de testemunho entre administrações desapareceram fotografias e faqueiros, entre outros artigos do espólio do Diário de Notícias;

Considerando que, previsivelmente, o novo edifício-local-destino do Diário de Notícias não terá capacidade para albergar todo este espólio;

Apelamos a Vossa Excelência, Senhor Ministro da Cultura, também enquanto titular da pasta da Comunicação Social, que previna com urgência este possível desfecho, e que a Direcção-Geral do Património Cultural, a Direcção-Geral das Artes e o Arquivo da Torre do Tombo garantam a salvaguarda do edifício, a inventariação atempada, arquivo e musealização do valioso espólio do Diário de Notícias.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, José Filipe Soares, Ana Alves de Sousa, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Luís Marques da Silva, Maria do Rosário Reiche, Jorge Santos Silva, Alexandre Marques da Cruz, Pedro de Souza, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Irene Santos, Pedro Henrique Aparício, Maria Ramalho, Fernando Jorge e Jorge Pinto

Cc. Media

26/02/2016

Edifício-sede DN (Avenida Liberdade) vai ser hotel/ Apelo à Ordem dos Arquitectos


​​Exmo. Senhor Presidente
Arq. João Santa Rita


​​ No seguimento das notícias recentes que dão conta da venda do edifício-sede do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade, a um grupo hoteleiro cujo interesse será o de transformar aquele edifício em unidade hoteleira (vide http://observador.pt/2016/02/25/edificios-do-diario-noticias-da-radio-renascenca-vao-hoteis-charme );

Considerando que a eventual transformação daquele edifício num hotel irá implicar a realização de obras profundas no mesmo, acarretando, eventualmente, a destruição dos elementos interiores estruturantes ​de origem ​ainda existentes, bem como a remoção dos dispositivos publicitários exteriores alusivos ao Diário de Notícias;

E considerando que estamos perante um edifício que é da autoria de Porfírio Pardal Monteiro, é Prémio Valmor (1940), é Imóvel de Interesse Público (1986) e é considerado pela generalidade dos historiadores e arquitectos como fundamental para o Movimento Modernista em Portugal;

Apelamos à Ordem dos Arquitectos para que não deixe de tomar uma posição forte junto do promotor, da Câmara Municipal de Lisboa e da Direcção-Geral do Património Cultural, no sentido de todos zelarem pela integridade ainda possível deste enorme Monumento arquitectónico da cidade e do país.​

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho,​ Miguel Atanásio Carvalho, Júlio Amorim, Rui Martins, Miguel de Sepúlveda Velloso, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Jorge Santos Silva, Jorge D. Lopes, Inês Beleza Barreiros, Paulo Lopes, Maria João Pinto, Nuno Caiado e Rita Filipe Silva

c.c Media

Texto corrigido.

24/02/2016

Nos 150 Anos do nascimento do Arq. Ventura Terra (1866-1919), eis o hall de entrada da Casa Ventura Terra...


Nos 150 Anos do nascimento do Arq. Ventura Terra (1866-1919), eis o hall de entrada da Casa Ventura Terra, na R. Alexandre Herculano, IIP e Prémio Valmor, pertença da Fac. Belas-Artes, a quem o arquitecto a doou. Estado lastimável por fora e por dentro, à frente e atrás, por cima e em baixo. Até quando?