08/08/2008

Avenida, noves fora ... nada (5)


Rua Barata Salgueiro, Nº 21

Em apreciação, está o pedido de ampliação 261/EDI/2008, que, dado o exemplo da vizinhança, deverá ser 'lindinho'.

8 comentários:

Anónimo disse...

Este caso, como os demais aqui relatados, é uma perfeita aberração a acontecer numa cidade da europa, capital e que se promove como a cidade da tradição e da história.
Deixar a fachada de um prédio, construir um interior que em nada se coaduna com a fachada não é verdadeiramente um recuperação. Este técnica é, e deveria sempre ser uma solução para os prédio que, virtude das mais variadas vississitudes - dolosas e negligentes na maioria - não têm interiores recuperáveis ou mesmo existentes. Porque tomar esta medida que não é mais do que uma solução para remediar um mal existente com edifícios com estruturas internas perfeitamente recuperáveis?!!! Ainda que se substitua o miolo do edifício a CM deveria exigir a reprodução do interior o mais fiel ao que existia antes ainda que adaptado às exigências modernas. Se um edifício, irrecuperável, é demolido então o que lhe viesse substituir deveria enquadrar-se na envolvente se não for uma reprodução do anterior. Os edifícios que normalmente se constrói em substituição - veja-se o caso na Praça Saldanha - teriam lugar na EXPO ou outro de expansão urbana. Não o têm nas Av. Novas ou outros bairros tradicionais. Edifícios espelhados ou cheios de marquises não substituem nem mesmo o mais simples edificio de traça clássica, que funciona como um todo em relação à rua e à zona.
Pergunta aos organizadores e colaboradores deste forum:
O que fazer para salvar todos os edifícios que vieram neste sítio a ser descritos? o que fazer concretamente? como resposabilizar os autores destes atentados ao património que não lhes pertence em exclusivo, ainda que mandatados para dele cuidar? Quem tem legitimidade para pedir ao IPPAR a apreciação de uma potencial classificação. Como fazer esse pedido?
Srs responsáveis, as gerações que vêm têm o mesmo direito que vós em disfrutar do património que agora destroem!!
Muito obrigado.
Alexandre Marques da Cruz

Anónimo disse...

Boa Tarde,

Acabei de criar um novo o site, o "escritores de blogues" (para visualizar o site basta clickar no meu nome). Este site é uma rede social destinada a todos os escritores de blogues que o fazem em português. O objectivo é criar um espaço comum a todos para que seja facilitado o contacto e a visibilidade de novos projectos independentemente da ferramenta (blogspot, sapo, wordpress) que utilizam.

Neste sentido gostava de o convidar, e a todos os escritores de blogues que estiverem interessados. Para tal basta seguir o link e carregar onde diz "Join this network".

Muito obrigado pela atenção,

Melhores Cumprimentos,

Stran

Paulo Ferrero disse...

A/C. Alexandre Marques da Cruz
Qq cidadão pode pedir ao IGESPAR a classificação de um edifício. Basta seguir as indicações e preencher o formulário que aparece em Igespar

Anónimo disse...

Caro Paulo Ferrero,

muito obrigado pela informação.

Conheço o formulário mas a minha pergunta era sobre a legitimidade para pedir a apreciação; qualquer cidadão tem legitimidade para pedir a classificação? Caso não se saiba algumas das informações pedidas no formulário pode deixar-se em branco? existem custos para o proponente?
De novo obrigado
Alexandre Marques da Cruz

Paulo Ferrero disse...

Ajuda se tiver fotos das fachadas e dos interiores, claro, bem como um historial minimamente verosímil. Não tem qq custo.

Anónimo disse...

Caro Paulo,

muito obrigado!
Alexandre Marques da Cruz

Lesma Morta disse...

Também eu agradeço Paulo pela informação. desconhecia e penso ser uma ferramenta de muita utilidade.

Jorge Santos Silva

Anónimo disse...

Caro Alexandre M.C.

"Se um edifício, irrecuperável, é demolido.."

Um edifício que se mantém de pé por as suas próprias estruturas,
É SEMPRE RECUPERÁVEL. Até à data, ainda não encontrei prova do contrário. Os custos é que podem variar muito e, não existem "receitas" universais.


JA