22/06/2012

Vinho a copo! é provocação à cerveja no Bairro Alto .




Por Carlos Filipe in Público


Divulgar a cultura do vinho e sensibilizar os jovens para consumos responsáveis são objectivos das acções nas noites de Lisboa e do Porto 


Poderá ser entendida como uma provocação à cerveja, ou como um desafio aos jovens que a consomem em ambiente de diversão nocturna de Lisboa e do Porto. Com as noites de hoje e amanhã, na Rua da Barroca, no Bairro Alto, e depois no Porto, na Rua da Galeria de Paris, nos dias 29 e 30, as Festas "a copo!" propõem celebração do consumo responsável de vinho português, de qualidade.
Sustenta a autora da iniciativa, a ViniPortugal, associação interprofissional do sector vitivinícola que tem como missão promover a imagem de Portugal, que esta é uma campanha de sensibilização, a preço acessível (1,5 euros por copo de 15 cl).
Mas porquê a copo? Jorge Monteiro, presidente daquela entidade, diz que também é uma atitude mais responsável. "Faz parte de uma campanha de sensibilização que temos vindo a desenvolver junto de empresários da restauração para que estes possam proporcionar aos seus clientes experiências de degustação de vinhos de qualidade média/superior. Ou, de outra forma, para que os clientes não se sintam obrigados a consumir a totalidade do conteúdo da garrafa, o que seria demasiado para um ou dois consumidores, para além de mais dispendioso."
Diz aquele dirigente associativo que, aos poucos, cada vez mais restaurantes e bares vão aderindo ao conceito. Até porque, salienta, estão cada vez mais generalizados os dispositivos que permitem conservar o vinho em garrafa aberta, não gerando perda para o comerciante.
Serão 12 os restaurantes e bares na Rua da Barroca que, a partir das 20h, darão corpo à iniciativa, e outros 14 no Porto, locais que paralelamente acolherão actuações imprevistas de teatro e música de rua, mas também equipas de medição da taxa de alcoolemia, no âmbito da campanha Wine in Moderation (vinho com moderação).
Garante a ViniPortugal que ninguém vai consumir zurrapa durante aquelas acções, disponibilizando 20 rótulos de diferentes regiões demarcadas portuguesas.

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