Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Director-Geral do Património Cultural
Eng. Bernardo Alabaça
Exmo. Senhor Director Municipal do Urbanismo
Eng. Ricardo Veludo
C.C. Senhor Primeiro-Ministro, Ministra da Cultura, AML, AVT, Reitoria da UL e media
É lamentável que nem a CML nem a DGPC tenham dado atenção ao que vos solicitámos anteontem e ontem, e tentado impedir a destruição, a nosso ver completamente ilegal e criminosa, da placa evocativa do edifício Ventura Terra, conforme fotos em anexo.
É com profunda consternação que assistimos à total incapacidade da CML e da DGPC em assegurarem a integridade, que é disso que se trata, de um bem classificado (Interesse Concelhio e Interesse Público) e premiado (Prémio Valmor) por elas próprias, ignorando a profusa regulamentação camarária e nacional que "assegura" a protecção e salvaguarda destes bens.
Acresce que esta operação de destruição da placa teria que ter tido autorização da CML de outro teor, porque pôs em perigo os transeuntes e os carros estacionados no local e dada a completa ausência de medidas de segurança durante a mesma, por se tratar de uma placa de grande envergadura. Felizmente, não houve acidentes, o que agravaria toda esta situação, já de si lamentável e impensável na cidade de Lisboa, que se apregoa como moderna, culta e atractiva.
A destruição da placa em causa, ao ser promovida, ao que tudo indica, pela Reitoria da Universidade de Lisboa, torna ainda mais insuportável esta situação.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Alexandra de Carvalho Antunes, Pedro Gomes, Maria Carvalho, Júlio Amorim, Inês Beleza Barreiros, Filipe Teixeira, Virgílio Marques, Guilherme Pereira, Maria do Rosário Reiche, Pedro Malheiros Fonseca, Mafalda Magalhães de Barros, Alexandre Marques da Cruz, Fernando Jorge, Helena Espvall, Irina Gomes, Luís Mascarenhas Gaivão, Paulo Lopes, Beatriz Empis, Pedro Ribeiro, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bruno Palma e António Araújo
4 comentários:
Somos mesmo o rabo da europa
somos governados por mentecaptos e irresponsáveis...
infelizmente, não dá pra mais.
A cidadania tem de ser cada vez mais forte, falar mais alto e ter lugar na sinalização de situações como esta.
Como se pode justificar este atentado selvagem de destruição de uma placa que era apenas o testemunho secular de uma obra e da sua doação às Escolas de Belas Artes de Lisbo e do Porto, pelo Arquitecto Ventura Terra, autor do projecto e proprietário do edifício? Actualmente parece que estava na posse de Universidade de Lisboa que deverá ser a entidade responsável pela sua conservação e eventual rendimento destinado, pelo doador, a pensões para estudantes necessitados. Quem terá sido o responsável por esta decisão? Ficará impune? Quando começaremos achar normal que estes crimes de lesa património sejam aceites para outros edifícios e quiçá monumentos?
José Honorato Ferreira
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