20/12/2019

Largo do Regedor/Travessa do Forno - pedido de proibição de automóveis


Exmo. Sr. Presidente
Dr. Fernando Medina
Exmo. Sr. Vereador
Dr. Miguel Gaspar


CC. AML, JF e media

Vimos por este meio solicitar a V. Exas. que façam aprovar a proibição de circulação e estacionamento automóvel no Largo do Regedor/ Travessa do Forno, a fim de libertar uma das mais bonitas praças de Lisboa - cfr. foto em anexo.

Com efeito, decorridos que estão mais de 20 anos sobre a "pedonalização" de toda a zona, continuamos a aguardar que os automóveis desapareçam daquele lugar e a zona seja apenas para peões.

Facto que é mais inexplicável dada a profusão de estabelecimentos de restauração e hotelaria, actuais e com abertura prevista a curto prazo, que têm as suas traseiras sobre aquele largo, e que assim se vêem impedidos de ali abrir as suas esplanadas (o seu eventual licenciamento deverá ser disciplinado e proporcional à capacidade de cada um daqueles estabelecimentos, por forma a que o peão possa circular convenientemente e a leitura da praça não seja prejudicada).

Na expectativa, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Virgílio Marques, Pedro Machado, Vítor Vieira, Helena Espvall, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, João Oliveira Leonardo, Jean Teixeira, Miguel de Sepúlveda Velloso, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis

Foto: Passeio Livre

19/12/2019

Obras paradas no Palácio Almada-Carvalhais - pedido de esclarecimentos


À Sete Colinas/Silvip
Ao Sr. Arq. Pedro Reis


C.C PCML e DGPC

Exmos. Senhores

Na sequência de uma visita ao local, não nos é claro se as obras que decorriam no Palácio Almada-Carvalhais continuam ou estão paradas.

Estando em presença de um Monumento Nacional, um raríssimo palácio que resistiu ao Terramoto, é de extrema importância saber se:

- as obras estão ou não paradas?
- qual o calendário previsto para o seu recomeço ou continuação?
- para além da arqueologia, que outras disciplinas são chamadas a intervir no acompanhamento técnico da intervenção urbanística (azulejaria, entalhadores, especialistas em tectos de masseira, etc.)?
- que medidas de segurança existem para o espaço, numa altura em que parece nada nele estar a acontecer?

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Júlio Amorim, Miguel Jorge, Virgílio Marques, Inês Beleza Barreiros, Maria João Pinto, Helena Espvall, Pedro de Souza, João Oliveira Leonardo, Jorge Pinto, Ana Celeste Glória, Guilherme Pereira, Maria do Rosário Reiche, Fátima Castanheira

Foto: Trienal

“É uma violência sobre os cidadãos ver a morte de árvores”

Um dos muitos belos trabalhos com que Lisboa tem sido acariciada. Aqui em 2017 no Palacete Mendonça.


"Falta menos de um mês para Lisboa se tornar Capital Verde Europeia e para a Plataforma em Defesa das Árvores chegou o momento de a câmara voltar a assumir total responsabilidade sobre o arvoredo da cidade. Fernando Medina não concorda, mas admite que o muito polémico Regulamento Municipal do Arvoredo seja revisto.

Em nome da Plataforma, Inês Beleza Barreiros foi esta quarta-feira à reunião pública da autarquia expor os “três problemas fundamentais do arvoredo que não têm melhoras” e que, no seu entender, até foram agravados com a entrada em vigor do regulamento: podas, abates e plantações.

“Continuam a ser agendadas pelas juntas de freguesia grandes empreitadas de podas em ruas inteiras, destruindo árvores muitas vezes com 50 e 60 anos, como se uma poda anual fosse uma operação de rotina”, denunciou. “As diferentes empresas contratadas não actuam de uma forma concertada e o resultado, para além de muitas vezes ser danoso para o arvoredo, que fica mutilado, espelha descoordenação.”

A munícipe foi dando vários exemplos, como os lódãos na Av. Luís Bívar “podados de forma completamente irracional” ou o grande choupo na Escola Básica Teixeira de Pascoaes, que a junta de Alvalade quer podar, o que considerou “chocante”. “É uma violência sobre os cidadãos ver constantemente a morte de árvores no espaço público ou a sua mutilação”, afirmou.

Com o novo regulamento, aprovado pela assembleia municipal em 2017, as juntas de freguesia passaram a poder gerir todo o arvoredo dos seus territórios, a menos que ele esteja classificado como estruturante (caso em que a competência continua a ser da câmara municipal).

Ora, o regulamento que saíra dos Paços do Concelho em 2015 previa que podas e abates estavam sujeitos “a parecer vinculativo da câmara municipal, de forma a determinar os estudos a realizar, medidas cautelares e modo de execução dos trabalhos”. Dois anos depois, quando finalmente saiu da assembleia, o parecer da autarquia já não era vinculativo e as juntas também estavam autorizadas a dá-los.

Como muitas juntas não têm equipas próprias para tratar do assunto, “as árvores estão na mão de empresas contratadas por outsoursing que muitas vezes não têm só essa especialização”, disse Inês Barreiros. “Ficam nas mãos de pessoas que têm muito pouco conhecimento sobre árvores.

“Nesta matéria a política da câmara não funcionava bem. O próprio facto de ser chamado à presidência da câmara o abate de árvores específicas é prova de que alguma coisa na estrutura da câmara não funcionava bem”, disse Medina, aludindo a um despacho de António Costa que colocava directamente nas mãos do presidente a decisão sobre abates.

O autarca reconheceu que tem havido “erros” recentes, mas disse igualmente que “durante anos” não houve podas na cidade. “Eu posso-lhe dar a listagem de todas as queixas, reclamações e indemnizações da câmara por falta de poda de árvores”, afirmou.

Medina prometeu “fazer um debate alargado e sem nenhum preconceito” já no “primeiro semestre” do próximo ano, envolvendo todos os interessados – incluindo munícipes, associações, juntas e assembleia municipal."

In Publico. 2019-12-19
................................................................

A profunda incompetência dos responsáveis vai continuando. O problema não se resolve....arrasta-se.
....e por favor deixem de chamar "podas" a mutilações executadas por absolutos incompetentes.

Farmácia do Antigo Hospital da Marinha/ pedido de esclarecimentos


À Stone Capital
Ao Sr. Arq. Samuel Torres de Carvalho


C.C PCML, AML, DGPC e media 

Exmos. Senhores, 

Dada a importância patrimonial do antigo Hospital da Marinha e considerando a extensão e profundidade das demolições já levadas a cabo, urge perguntar se: 

- foram tomadas medidas para a protecção integral do espaço da antiga farmácia?
 - é esse espaço, actualmente, usado como sala de reunião, como armazém?
 - está prevista a sua salvaguarda no contexto do novo condomínio?
 - qual ou quais as medidas de protecção da antiga capela? 
- poderão confirmar se houve um inventário feito antes das obras terem tido início?


 Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Inês Beleza Barreiros, Virgílio Marques, Beatriz Empis, Rui Pedro Martins, Maria do Rosário Reiche, Ana Celeste Glória, Helena Espvall, Irina Gomes, Júlio Amorim, Nuno Caiado, Miguel Jorge, Pedro de Souza, Jorge Pinto, António Araújo, Alexandre Marques da Cruz, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Bruno Palma

Foto: Site Idealista

...

Resposta da Stone Capital (27.12.2020) «Exmos. Senhores,

Espero que se encontrem bem.

Desde já pedimos desculpa pelo atraso na resposta. A quadra festiva atrasou um pouco o envio, mas abaixo poderão verificar as respostas às vossa questões.

- Foram tomadas medidas para a protecção integral do espaço da antiga farmácia?
SC - Sim. A Farmácia foi identificada logo em fase inicial como um dos espaços mais importantes, ainda com grande parte das suas características originais. Em sede de relatório prévio, fizeram-se registos fotográficos por profissionais e recomendou-se a conservação in loco a e restaurar. Procedeu-se à proteção dos pavimentos, efectuou-se o levantamento das fendas existentes no tecto, procedendo-se à injecção de argamassas de cal fluídas especificas para o restauro, com o intuito de colmatar as fendas.
É executada a monitorização do tecto, de forma a prevenir e antecipar qualquer destacamento que possa vir a ocorrer.
A par disso foi ainda colocada rede de nylon com quadrícula de cerca de 4mm, que permitirá em caso de destacamento de partes do tecto, especialmente a zona da tela decorativa o seu suporte, evitando-se a sua total fragmentação aquando da queda.
Todas as peças de carpintaria existentes foram alvo de levantamento dimensional e registo fotográfico.

- É esse espaço, actualmente, usado como sala de reunião, como armazém?
SC – A utilização do espaço, com as devidas preocupações da preservação do existente é a melhor forma de conservar o mesmo. Qualquer sala, ou edifício fechado, sem ventilação e sem monitorização, degrada-se muito mais rapidamente. Efectivamente a utilização do espaço em análise, embora esporadicamente , permite a sua monitorização, pelo que se vê como benéfica a sua utilização, desde que acautelada uma série de premissas que visem a salvaguarda e integridade do espaço, o que no caso ocorre.

- Está prevista a sua salvaguarda no contexto do novo condomínio?
SC - Sim. O espaço será integralmente recuperado com salvaguarda do seu tecto, móveis embutidos, azulejos. Todos os trabalhos associados serão trabalhos puros de conservação e restauro a executar por empresa especializada. Ser-lhe-á dado um novo uso que permita que passe a ser acessível a quem o queira visitar, o que não acontecia até à data.

- Qual ou quais as medidas de protecção da antiga capela?

SC - Tratando-se de um espaço religioso, foi feito um contacto com a Marinha Portuguesa a propósito do destino do património integrado, nomeadamente, do altar da capela. Para esse efeito foi realizada uma reunião conjunta no local com o Sr. Comodoro Luís Ramos Borges, o antigo capelão do Hospital da Marinha e o Sr. Bispo das Forças Armadas, D. Manuel Lindo, em Outubro de 2016. Nessa ocasião foi entregue a pedra de ara da capela ao respectivo Capelão. Ficou assim completa a dessacralização do tempo religioso e tratado com quem de direito sobre o destino da Capela e do seu património. Esta foi igualmente objecto de registo fotográfico profissional em Março de 2017.

Foi feito levantamento tridimensional da CAPELA. O altar da Capela foi removido e entregue à Santa Casa da Misericórdia, para depois remontar. A parte por detrás do altar foi feito um molde em silicone para reprodução.
Todas as restantes paredes e tectos mantém-se no local. O processo de recolha do altar foi gerido pela Marinha e pela Santa Casa e que a decisão de o fazer não é uma decisão de projecto.
As paredes e tectos, com suas pinturas, carpintarias e azulejos serão alvo de uma operação de conservação e restauro, multidisciplinar, e o espaço em causa manterá a sua integridade.

- Poderão confirmar se houve um inventário feito antes das obras terem tido início?

SC - SIM. Existem vários levantamentos. Um primeiro levantamento com todo o enquadramento histórico do Arq.José Maria Lopo de Carvalho da Conservative Practice. No âmbito do relatório prévio foi feita uma rigorosa investigação histórica em todos os arquivos importantes (Ultramarino, Marinha, Fotográfico, Municipal, etc.), bem como um levantamento fotográfico de todos os espaços e elementos arquitectónicos ou decorativos importantes. Estes foram igualmente identificados e descritos no relatório e recomendada a sua conservação ao projectista e promotor. Foi igualmente recomendada a sua protecção preventiva durante os trabalhos de reabilitação do Hospital.

Depois, com a equipa de Arqueologia, liderado pelo Engº Nuno Neto da Néoepica, existe um levantamento com registo do estado de conservação, elaboração de medidas de proteção e conservação, e elaboração de CE para recuperação na fase de acabamentos da obra.
Foi realizado um relatório prévio de Conservação e Restauro que descreve todos os elementos patrimoniais relevantes que serão alvo de conservação e restauro, tendo-se procedido ao levantamento fotográfico dos mesmos. Em alguns casos específicos, nomeadamente a capela, foi realizado um levantamento em 3D de todo o espaço, incluindo o altar, paredes, tecto e pavimento. Para o caso especifico do altar, o mesmo foi desmontado por equipa especializada e todas as peças devidamente numeradas para posterior remontagem.

Caso tenham alguma dúvida, não hesitem contactar.

Com os nossos melhores cumprimentos e desejos de um excelente 2020!

Stone
Mariana Vozone»

...

Mail de 7.1.2020, com novo pedido de esclarecimentos:

Cara Mariana Vozone

Agradecemos a vossa resposta atempada e abrangente.

Contudo, face à riqueza patrimonial do antigo Colégio Jesuíta, São Francisco Xavier, dada a escala quase sem precedentes das demolições da pré-existência e a dificuldade em se perceber o projecto, gostaríamos ainda de fazer as seguintes perguntas:

- O que está previsto para o espaço da antiga portaria do Colégio? manter-se-ão as portas, os vidros e as abóbadas? o espaço mantém-se lá, ou foi já demolido?
- O mesmo se pergunta para a portaria nova - manter-se-ão os azulejos, a volumetria pré-existente? será desmembrado e recomposto, tal como sucedeu no Palácio Santa Helena, dos Condes de São Martinho em Alfama, da responsabilidade do mesmo gabinete de arquitectura?
- O que está contemplado no projecto para o espaço conhecido como “sala de distribuição”, 2º piso, sublinhando nós a existência de portas com bandeiras envidraçadas, panos de azulejos e o que, nas escadas, aparentam ser umas guardas de ferro-forjado muito interessantes. O projecto pretende mantê-las?
- Sabemos que a escadaria principal teria tectos em abóbadas e panos de azulejos polícromos. O projecto defende a existência desse extraordinário espaço?
- Irá ser integrada a porta do corredor lateral que dava acesso à sacristia, com uma notável moldura de pedra?
- O pátio interno será devolvido expurgado de todas as tubagens existentes? Irá ser entaipado/destruído?
- Por último, qual ou quais as empresas responsáveis pelo levantamento do património existente e onde se poderá consultar na íntegra o relatório?

Muito obrigado.

Melhores cumprimentos

17/12/2019

Estátua do Condestável


(Chegado por e-mail)

«Bom dia

Já por várias vezes falei que a estátua de D Nuno Álvares Pereira, que está junto do Mosteiro da Batalha, era para estar no alto do Parque Eduardo VII.
Essa estátua chegou a ser lá colocada, mas como alguns burros não gostaram de ver o Condestável a cavalo, retiraram-na e colocaram-na na Batalha.
Como agora já existe uma bela estátua do Condestável em Lisboa, no Restelo, tenho agora outra ideia: colocar no alto do Parque a estátua de D João I que está na Praça da Figueira, para assim se poder também reconstruir o antigo mercado.
Quanto ao mamarracho do Cutileiro, pode ser colocado noutro lugar; mas seria melhor fazer-se outro monumento ao 25 de Abril, mais digno que aquele.
Junto envio fotografias da estátua do Condestável, na Batalha e quando foi colocada no alto do Parque.

Os meus melhores cumprimentos

Álvaro Pereira»

11/12/2019

Lisboa Capital Verde Europeia em 2020. O que mudará em Lisboa?


Eleita pela Comissão Europeia, Lisboa será a capital verde da Europa em 2020. Esperamos poder aproveitar este prémio para mudar o nosso comportamento em relação aos espaços verdes da nossa cidade, no que se refere aos jardins, praças e arruamentos, dando a devida atenção ao que já existe e aquilo que está previsto para um futuro próximo.

A título de exemplo, gostaríamos de ver concluído o Jardim do Largo do Rato e da Praça do Martim Moniz, ambos aspiração já antiga dos lisboetas.
Gostaríamos igualmente que a Câmara Municipal de Lisboa realizasse um estudo em conjunto com as Juntas de Freguesia no sentido de plantar árvores e colocar bancos em todas as artérias e praças onde for possível tal procedimento.

Largo do Rato. Para quando a concretização do jardim, notícia há muito esperada pelos lisboetas ?

Praça do Martim Moniz sem tapumes tal como foi prometido pela CML.
Ficamos aguardando pela concretização definitiva do jardim, correspondendo aos desejos dos lisboetas.


João Pinto Soares

O Chafariz da Esperança Requalificado


O Chafariz da Esperança é um dos sete chafarizes localizados na freguesia da Estrela, em Lisboa: Chafariz das Terras, Chafariz da Cova da Moura, Chafariz da Praça da Armada, Chafariz das Necessidades, Chafariz das Janelas Verdes e Chafariz da Fonte Santa.

No século XVIII. o Senado da Câmara de Lisboa adquiriu uma porção de terreno que pertencia ao convento franciscano de Nossa Senhora da Esperança, e aí construiu este chafariz. Era abastecido por meio de uma galeria do Aqueduto das águas Livres que vinha directamente do reservatório das Amoreiras.

Projectado por Carlos Mardel em 1752, a sua obra teve início no ano seguinte, sob orientação do mesmo, sendo terminada, em 1768 por Miguel Ângelo Blasco.

Localizado no antigo Largo da Esperança, viu alterada a sua envolvência em resultado da abertura da Av. D. Carlos I, em 1889, ficando encostado a um prédio, construído por essa altura, cuja fachada foi concebida como pano de fundo para o chafariz.Está classificado como Monumento Nacional desde 16 de Junho de 1910.

A estrutura tem dois pisos, cada um com um tanque, duas escadas laterais e é do estilo barroco. O tanque do piso inferior tinha como função servir de bebedouro para os animais e o superior servia para o povo. Cada tanque possuía duas bicas. Esta separação evidenciava preocupações relacionadas com a saúde pública. Possui um pórtico ao estilo pombalino.


Pinto Soares

10/12/2019

Uau, vem aí uma nova moda... replicar fachadas para cima:


A CML e a sempre expedita Comissão Técnica de Apreciação (de que fazem parte os arq. Flávio Lopes, em representação da DGPC, e Catarino, em representação da CML), aprovaram esta "sofisticação" em pleno praça histórica do Príncipe Real, que há muito devia ser classificada mas que nunca o foi, já se vê porquê. O Palacete do nº 19, o tal "palacete rosa", até aqui intacto e em bom estado, apesar da clarabóia partida e de ter infiltrações no 1ºandar, vai ter o seu 1º andar copy paste num novo 2º andar. Resultado: o palacete sobre 4,5 metros e ainda terá uma mansarda em zinco, e a nova "clarabóia" vai ser iluminada por dentro com Led.

Mas isto é possível nesta Praça? Ninguém tem coragem de extinguir a dita comissão? Pouca vergonha.

Enquanto isso, RIP Vila Raul:


Vêm aí mais modernidade e mais eleitores para Campolide. E a CML a dizer que tem um programa de salvaguarda dos antigos pátios e vilas operárias, bah!

09/12/2019

Arquivo Municipal de Lisboa sem solução à vista


Amanhã, dia 10 de Dezembro, às 15h, na sessão de Assembleia Municipal de Lisboa, os trabalhadores do Arquivo Municipal de Lisboa irão dizer de sua justiça sobre as condições deploráveis em que aquele serviço se encontra, faz anos e anos, e do qual as imagens postas a circular na net são elucidativas sobre este estado de coisas.

Sobre o destino definitivo para TODO o Arquivo, continuo a acreditar que só há dois locais compatíveis, por sinal dois antigos hospitais: Miguel Bombarda e Arroios, mas como o Governo já anunciou habitação acessível para o primeiro, que é público, restará comprar o segundo, que é privado, e investir na sua reabilitação e reconversão. Tudo o mais ou é caricato (um eventual regresso ao Alto da Eira) ou é negociata pela certa (uma nova construção de raiz).

Foto: Site da TVI

05/12/2019

Há uma maldição especulativa na Av. Elias Garcia ...


Há uma maldição especulativa na Av. Elias Garcia, depois do prédio do lado, que era absolutamente lindo, e que foi demolido coercivamente depois do telhado (único em Lisboa) ter desabado, agora é o lado que vê o seu lado esquerdo cair, porque assente em nada? O prédio gémeo das "residências estudantis" foi desalojado. Do lado da lá da rua temos a dupla de prédios gémeos com estes dois, onde estava o restaurante Grand'Elias que está como está. No gaveto com a Av. República, no fabuloso nº 55-B desta última, o prédio da esfera-armilar em coma induzido para obrinha Val(a)sassina, ao lado, o que ardeu ao lado continua reduzido a uma fachada. Parece a comédia do Grande Elias, por acaso parece: Derrocada em prédio devoluto de Lisboa obriga a realojar dezenas de estudantes, in Público 5.12.2019.

É uma vergonha o que se passa (há bué) no Arquivo Municipal de Lisboa:


Expo Pardal Monteiro, até 23 de Fevereiro, no Museu do Dinheiro


28/11/2019

Praga e os bons exemplos a seguir



Pedro Machado

OPINIÃO

In Público (28 de Novembro de 2019)

Se fizermos uma comparação com a cidade de Lisboa existem alguns aspectos em Praga que revelam um funcionamento incomparavelmente melhor de alguns serviços e instituições.


«Em 2001, alguns dos meus colegas de faculdade pensaram em fazer a viagem de finalistas à República Dominicana. A opção não se afigurava muito satisfatória para mim e para outro amigo e decidimos ir para outra República, a Checa, da qual tínhamos ouvido falar muito bem mas não sabíamos propriamente o que iríamos encontrar pela frente. Chegámos a Praga em Abril desse ano. De repente um novo mundo se revelou diante dos nossos olhos. Umas vezes chovia e outras ainda nevava, mas fazia sempre muito frio. A arquitectura era bastante diferente da nossa, sobretudo com a quantidade interminável de edifícios Art Noveau e Art Déco e toda a atmosfera medieval que resultava do labirinto de ruas sinuosas do centro histórico e das torres góticas que pontuavam pela cidade. Deambulávamos incessantemente pela ponte Carlos entre Malá Strana e Staré Město. Com frequência, músicos talentosos tocavam na rua música clássica ou música jazz. A gastronomia, praticamente desprovida de peixe, não seria nada de nos fazer invejar mas ainda assim tinham uma série de sabores novos que nos eram dados a conhecer: o famoso goulash, as sopas bem mais condimentadas, o nakládaný hermelín - o queijo do tipo camembert servido com pimentos e cebola, os chlebíčky, as versões locais de canapés, o medovnik, o delicioso bolo de mel e nozes e ainda o vepřové koleno, o saboroso joelho de porco assado servido com mostarda e rábano ralado, tudo isto regado com cerveja de óptima qualidade sempre servida em doses de meio litro. A língua, à altura praticamente incompreensível mas também intrigante e fascinante, tornou-se numa espécie de desafio pessoal. As pessoas deste país da Europa Central tinham obviamente um aspecto bastante diferente de nós e isso acentuou ainda mais o exotismo de toda a experiência. O meu amigo acabou por ir viver para lá e aí constituiu família. Para mim, Praga tornou-se a partir desse momento um destino frequente, em 2004 vivi lá por um período de 5 meses, e voltei com bastante frequência. Por isso o que vos vou descrever a seguir resulta de uma observação repetida ao longo dos últimos 18 anos distribuída por diferentes épocas do ano.

O pavimento que é cada vez mais em calçada e também com padrões artísticos, apresenta um óptimo estado de conservação, é raro encontrar buracos, pedras soltas, altos ou depressões como se vê frequentemente por aqui, mesmo o pavimento que bordeja as caldeiras das árvores encontra-se em boas condições. Ao contrário de Lisboa, em Praga aposta-se na substituição do cimento e alcatrão por calçada, que eles consideram ser mais bonita e que mantém alguma permeabilidade dos solos. Falando sobre pavimentos permitam-me referir uma situação pessoal que considero elucidativa - no dia 13 de Fevereiro de 2019 fiz uma participação à CML a alertar para o mau estado da via na travessia de peões entre a Rua Augusta e o Rossio, as pedras estavam desalinhadas e nos dias de chuva formavam-se largas poças de água; fui notificado sobre a recepção e encaminhamento da reclamação mas a situação permanece inalterada passados 9 meses, ou seja, não só não se faz uma manutenção activa e regular da via pública (veja-se por exemplo o estado lastimável da Rua das Escolas Gerais e Rua dos Cavaleiros) como parece não existir capacidade de se responder em tempo razoável às justas reclamações dos munícipes.

O sistema de transportes em Praga, sob gestão integralmente pública, é de altíssima qualidade. Nunca presenciei uma única avaria do metropolitano, nem atrasos, e a frequência, mesmo a programada, é bastante superior à de Lisboa, em algumas linhas e em determinados horários chegam a ter 20 comboios por hora.

À superfície, a cidade é servida por mais de 20 linhas de eléctrico e por linhas de autocarro complementares. Além disso, a rede de eléctricos funciona durante toda a madrugada, de forma muito abrangente. Mesmo as paragens intermédias têm inscrito em papel os tempos exactos de passagem. Não só a frequência é muito elevada como a pontualidade é quase irrepreensível, dois indicadores que em Lisboa deixam muito a desejar.

Praga está atafulhada de turistas e é por vezes difícil circular em algumas ruas mesmo que exclusivamente pedonais. Também existem carteiristas, infelizmente, o que é muito pouco provável é que seja abordado e importunado no meio da rua para me venderem estupefacientes, falsos ou não.

É muito raro encontrar lixo acumulado nas ruas como infelizmente acontece amiúde em Lisboa.

Ao contrário do que acontece na nossa capital, os prédios devolutos e notoriamente em estado de abandono e degradação são em Praga uma raríssima excepção e não algo que se vê em abundância como na Baixa de Lisboa, ainda que nos últimos anos tenham sido aí recuperados, a acreditar nas fachadas, um número significativo de edifícios.

Por último é com agrado que vejo que em Praga souberam conservar as suas tabernas históricas - parte importante da sua cultura onde a produção e consumo de cerveja ocupa lugar relevante - praticamente iguais ao que eram há várias décadas atrás, das quais são exemplos U Zlateho Tygra, U Hrocha ou U Jelinku. Sobre U Zlateho Tygra conta-se aliás uma história curiosa, que no tempo entre guerras ali se terá sentado o primeiro-ministro de França, Herriot, de forma completamente incógnita e ali terá comido um pescoço de porco enquanto convivia com os demais clientes da taberna, algo impensável nos nossos dias. Em Lisboa infelizmente, temos vindo a perder todas as tabernas uma a uma e a trocá-las por wine bars, tapas, gin, hamburguerias e kebabs.

Praga também tem as suas chagas, claro, o centro está pejado de lojas de souvenirs muito acima do que seria necessário ou sequer razoável, existem muitas casas de câmbio que praticam taxas exacerbadas e os subúrbios são na sua maioria feios e demasiado uniformes.

E é tudo mau na gestão de Lisboa? Certamente que não e nem todos os problemas dependem da administração local. A ampliação de espaços pedonais, a criação de ciclovias e sistema de bicicletas partilhadas e a requalificação de alguns espaços públicos (veja-se o excelente restauro do miradouro de Santa Luzia) contam-se entre alguns passos muito positivos dos últimos anos, mas a comparação com outras cidades mostra-nos que ainda há muito caminho a percorrer.

Certamente que há diferenças de base nas duas cidades que justificam uma maior dificuldade da cidade de Lisboa em ultrapassar alguns problemas. Por exemplo grande parte da rede de eléctrico em Praga funciona em via segregada, algo difícil de implementar na malha urbana mais antiga de Lisboa, mas já a regulação do tráfego é algo em que se pode intervir e tem consequências directas sobre a fluidez do transporte público. A esse propósito convém lembrar o gigantesco investimento de recursos na sub-urbanização da área metropolitana quando o centro de Lisboa literalmente apodrecia dando origem a um movimento pendular diário de 400 mil viaturas entre Lisboa e as periferias, ou seja, uma política de ocupação mais racional do território e um maior investimento em transportes públicos poderiam ter minorado bastante esta tragédia permanente.

O Presidente da República gosta de dizer que somos tão bons como os melhores do mundo, algo que se pode interpretar benevolamente como um estímulo a uma maior auto-estima e capacidade de superação. Lamentavelmente existem ainda muitos domínios em que essas virtudes não se manifestam.»

Matemático; membro do Fórum Cidadania Lx; autor do livro "A Lisboa que eu imaginei"

Conferência 28 Novembro 19h: Júlio de Castilho


26/11/2019

Retirada de placa da SPA de prédio nos Restauradores - exposição ao PCML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina


Cc. AML, JF, Vereador do Urbanismo, Vereadora da Cultura, DGPC, SPA e media

Trazemos ao conhecimento de V. Exa. uma situação que nos parece estranha e que passamos a enunciar:

Logo após se ter verificado que, no seguimento das obras de reabilitação do edifício sito na Praça dos Restauradores, nº 13, havia sido retirada da fachada a placa evocativa (foto em anexo) que dá conta dali ter funcionado a primeira sede da Sociedade Portuguesa de Autores, foi contactado o Pelouro da Cultura da CML no sentido de localizar a mesma e instar o proprietário do edifício a recolocá-la no devido lugar.

Seguiu-se uma troca de correspondência, por vezes surreal, sendo agora confrontados com uma resposta definitiva da parte dos serviços da CML:

«1º ponto: referente à placa comemorativa alusiva à criação da primeira sede da Sociedade Portuguesa de Autores retirada da fachada do edifício (propriedade privada) sito na Praça dos Restauradores, 13, por motivos da reabilitação do imóvel. Após diligências efetuadas no local junto do responsável da obra, verificou-se que não tinham intenção de a recolocar após a conclusão dos trabalhos. Dado que a placa não é propriedade da Câmara Municipal de Lisboa, foi entregue em devido tempo à SPA encontrando-se nas suas instalações. Segundo o Sr. António Castro, a Sociedade Portuguesa de Autores está a preparar uma resposta por escrito endereçada aos Serviços da CML. sobre a possibilidade de encontrarem uma solução para a sua recolocação noutro local.
2º ponto: referente à questão levantada sobre a colocação de uma placa de homenagem à figura de Adelaide Cabete (1867-1935). De mencionar que se trata de uma das mais importantes mulheres do Século XX, médica obstetra e ginecologista, que teve um consultório médico exatamente no mesmo edifício da Praça dos Restauradores, 13. Somos da opinião que seria eventualmente oportuno e faria mais sentido a colocação de uma placa no edifício da sua residência em Lisboa, na Rua Frei Francisco Foreiro, nº 3, à Freguesia de Arroios.»

Ou seja:

1. Desde há muitos anos que existe determinada placa evocativa num prédio privado de Lisboa localizado no Conjunto de Interesse Público da Avenida da Liberdade (Portaria n.º 385/2013, DR, 2.ª série, n.º 115, de 18-06-2013).
2. Decorre desta classificação que, salvo parecer de especialista em contrário «não são admitidas alterações à volumetria, morfologia, alinhamento e cérceas, cromatismo e revestimento exterior dos edifícios…» (alínea a) do ponto 2), ou seja, não é permitida a abertura de novos vãos nem revestimentos novos como o que foi agora colocado na base da fachada.
3. Independentemente de ser um edifício privado, a placa foi colocada depois de devidamente autorizada, certamente com o empenho dos serviços da CML à época.
4. A placa em causa está ligada à história da cidade e do país.
5. Os serviços de Urbanismo e de Cultura da CML tiveram conhecimento da vontade do promotor e do projectista em abrirem novos vãos na fachada, colocarem outro tipo de revestimento na base da fachada e retirarem a placa referida, desde a submissão do Pedido de Informação Prévia respectivo e mesmo assim nada fizeram em contrário.
6. É apresentado o protesto à CML e esta responde que o prédio é privado, a placa pertence à SPA e esta já a tem com ela e quer colocá-la noutro local.

Mais se estranha a remoção da placa quando se reconhece que o edifício se valoriza com a todos reconhecemos que a existência da placa valorizava (valorizaria) o edifício em questão.

Colocamos à consideração de V. Exa., Senhor Presidente, esta história, que a História não merece.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Virgílio Marques, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rui Pedro Martins, Jorge Pinto, Júlio Amorim

Gaita


A estupidez, pelos vistos, continuará por mais anos, e não me parece que o vira lhe/nos valha. Gaita.

Publicidade ilegal no Teatro D. Maria II (MN)


À DGPC:

Exmos. Senhores

Vimos pelo presente solicitar o vosso esclarecimento sobre a legalidade desta publicidade, relativa a estabelecimento de restauração localizado no interior do Teatro D. Maria II, Monumento Nacional (Decreto n.º 16/2012, DR, 1.ª série, n.º 132, de 10-07-2012).

Na expectativa, apresentamos os nossos melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho e Nuno Caiado

24/11/2019

Redução de passeios (Rua da Imprensa)


«REDUÇÃO DOS PASSEIOS NA RUA DA IMPRENSA (À ESTRELA)», POR RICARDO BASTOS

24/11/2019, 12:24 (há 20 horas)

Chegado por e-mail:

«Bom dia,
Constatei hoje ao descer a Rua da Imprensa à Estrela que ou a CML ou a JF da Estrela estão a proceder a uma redução drástica do passeio que me parece francamente ilegal, para aumentar os lugares de estacionamento.
Creio que existe uma dimensão mínima legal que estas obras violam. Ademais, é visível que o passeio ficará tão pequeno que não passam cadeiras de roda ou carrinhos de bebé. Como é que um retrocesso destes é autorizado, numa zona consolidada e quando a CML anda a fazer precisamente o oposto no resto da cidade?
Nas fotos é perceptível a dimensão original do passeio e a dimensão que agora lhe vão dar... Uma vergonha.
Vejo muitas vezes obras das juntas de freguesia em direto contrassenso com o que tem sido a direção da CML.
Obrigado à Cidadania LX»

21/11/2019

Parque canino junto ao Aqueduto das Águas Livres / protesto e pedido de remoção


Exmos.Senhores
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Presidente da Junta de Freguesia de Santo António


 CC. AML, DGPC e media

Perante a implantação de um parque para cães em canteiro ajardinado mesmo junto ao Aqueduto das Águas Livres (Monumento Nacional), do lado da Rua das Amoreiras, tendo como cenário magníficos painéis de azulejos do século XVIII, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e, mais abaixo, o busto em honra de Tito de Morais, legitimamente, perguntamos se,

*  Haverá na CML e na Junta de Freguesia quem pense o espaço público?

 * O projecto foi submetido à DGPC e por ela autorizado?

Na verdade, é com enorme perplexidade que assistimos à violação da zona de protecção àquele monumento nacional, prejudicando notoriamente a grandiosidade e a beleza intrínseca do local e em nada contribuindo para a reabilitação daqueles talhões ajardinados, outrora bem agradáveis e bonitos à vista.

Não só o aspecto da construção – talvez admissível noutra zona que não ali - como o tipo de uso parecem-nos completamente incompatíveis com a dignidade do local, para não dizermos escandalosamente medíocres e à margem da excelência de espaço público que se pretende para a nossa cidade.

Compreende-se a ânsia de corresponder a faixas da população que têm cães de companhia, mas isso não pode levar a desrespeitar os locais que, com toda a segurança, não têm vocação para acolher iniciativas deste tipo.

 Não temos conhecimento que tal seja possível junto a monumentos desta importância em outras cidades e capitais europeias. Porque tem que ser possível em Lisboa?Assim, apela-se ao bom senso das autarquias pedindo a:

* Imediata reparação do dano com a retirada do parque.

* E a sua implantação noutro local que não fique na zona de protecção do Aqueduto e não prejudique o local.

Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Nuno Caiado, Bernardo Ferreira de Carvalho, Eurico de Barros, Júlio Amorim, António Araújo, Fernando Jorge, Virgílio Marques, Ana Alves de Sousa, Jorge Pinto, Maria do Rosário Reiche, Jorge D. Lopes, Fátima Castanheira

Foto: Ana Sousa Jardim, in Facebook

Arquivo Municipal de Lisboa está a morrer e com ele a história da cidade



Chegado por e-mail:

«Arquivo Municipal de Lisboa está a morrer e com ele a historia da cidade

Boa tarde
Apelamos à divulgação e a juntarem-se à concentração que se vai realizar dia 28 de Novembro de 2019 às 10 horas, junto às instalações do Arquivo Municipal de Lisboa no Bairro da Liberdade para protestar contra o estado do acervo documental da cidade que se está irremediavelmente a perder.
A concentração tem apoio do sindicato do município e dos funcionários do Arquivo que se irão concentrar oriundos dos vários polos junto a esta instalação.
O protesto é contra as condições totalmente inadequadas dos edificios onde o Arquivo de encontra instalado e que se trduz hoje em perda irreversivel do acervo da cidade.
Contamos com a presença de orgãos de comunicação social .
Divulguem também a petição pública lançada por um conjunto de funcionários I(!!!) que já foi entregue na Assembleia Municipal : "por um arquivo único e digno para o Arquivo.
Este é um acto de cidadania dos próprios funcionários do Arquivo Municipal de Lisboa.
Juntem-se á causa em defesa da memória e da história da cidade.

Um lisboeta e utilizador do Arquivo.»

Foto in site da CML

20/11/2019

Finalmente, a Casa da Pesca tem a cobertura que o MAMAOT prometeu em 2012 e nunca cumpriu. Obrigado à CMO e à DGTF.


E agora É PRECISO AVANÇAREM COM AS OBRAS DE RESTAURO!
Devidamente acompanhadas pela DGPC, claro.

Foto in site da Câmara Municipal de Oeiras

19/11/2019

Escola Agostinho da Silva - parabéns à CML e pedido de remoção de fibrocimento


Exmo. Sr. Vereador Manuel Grilo
CC. PCML, AML e JF Marvila


No seguimento da re-inauguração a 17 de Setembro de 2019, da escola básica Agostinho da Silva, em Marvila, apresentamos os nossos parabéns à Câmara Municipal de Lisboa pelas obras efectuadas, pois a escola ficou muito bonita (fotos em anexo).

Todavia, gostaríamos de saber qual o motivo porque, tendo a campanha de obras demorado vários anos (o concurso remonta à vereação do dr. Jorge Máximo), o edifício fronteiro daquele complexo não foi devidamente recuperado, não foram removidas as suas coberturas em fibrocimento e não foi finalizado o arranjo do espaço público envolvente, designadamente quanto à proibição de estacionamento na rua, caixotes do lixo e edifícios em ruína junto ao parque infantil (foto1 a foto14).

Pedimos que nos esclareçam também se irão proceder à colocação da placa com a barca e os corvos, que foi removida e se encontra abandonada, como a imagem em anexo documenta (foto 6), ou qual o seu destino se não for recolocada?

Juntamos três curiosas fotos de Amândio Maia Serôdio, dos anos 60 (fonte: Arquivo Municipal de Lisboa), por alturas da inauguração da mesma escola, vendo-se numa delas as crianças durante uma representação de uma peça de teatro.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Palma, Júlio Amorim, Ana Celeste Glória, Virgílio Marques, Fátima Castanheira, Pedro Henrique Aparício, António Araújo e Maria do Rosário Reiche